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Tutela & Curatela&Adoção - Aula Prof Tania Kale

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A proteção aos incapazes
Prof.ª Fernanda Pimentel 
"Quem ama cuida; cuida de si mesmo, da família, da comunidade, do País - pode ser difícil, mas é de uma assustadora simplicidade e não vejo outro caminho." 
(Lya Luft)
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TUTELA 
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Previsão normativa - ECA
 Art. 36.  A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos. 
 Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda. 
   Art. 37.  O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei.  
        Parágrafo único.  Na apreciação do pedido, serão observados os requisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-la. 
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Previsão normativa - CCB
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.
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Tentativa conceitual 
Inexistindo a “assistência e a representação dos menores que não estejam sob a autoridade dos pais, a lei organiza a tutela, pela qual alguém é investido nos poderes necessários à proteção que a família não lhe pode dispensar, seja porque perdeu os pais, seja porque não os conhece, seja porque foram destituídos do poder familiar. ( ... ) sendo um instituto de caráter jurídico-familiar”. 
Orlando Gomes 
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Natureza jurídica 
 É um “munus” público, sendo imposição do Poder Público, à qual só poderá ser recusada nas hipóteses previstas na Lei, devendo ser exercida no prazo mínimo de 2 anos.
	É uma delegação do Estado. 
A nomeação do tutor é um negócio jurídico unilateral. 
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Espécies 
1 – TESTAMENTÁRIA – Instituída pelos pais através de testamento ou instrumento público. Prevista no artigo 1729, § único do Código Civil. 
2 – LEGÍTIMA – Decorre da ordem legal, elencada no artigo 1731 do Código Civil, sendo estabelecida pelo juiz. 
3 – DATIVA – Prevista no artigo 1732 do Código Civil, o tutor é nomeado pelo juiz na falta de tutor testamentário ou legítimo, ou ainda, se estes oferecerem escusa legítima ou sejam impedidos de exercer a tutela, na forma do artigo 1735 da Lei. 
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Estão sujeitos ao exercício da tutela 
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;
II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.
Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.
§ 1o No caso de ser nomeado mais de um tutor por disposição testamentária sem indicação de precedência, entende-se que a tutela foi cometida ao primeiro, e que os outros lhe sucederão pela ordem de nomeação, se ocorrer morte, incapacidade, escusa ou qualquer outro impedimento.
§ 2o Quem institui um menor herdeiro, ou legatário seu, poderá nomear-lhe curador especial para os bens deixados, ainda que o beneficiário se encontre sob o poder familiar, ou tutela.
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Protutor 
 
	Art. 1.742. Para fiscalização dos atos do tutor, pode o juiz nomear um protutor:
	Natureza: órgão fiscalizatório da atividade do tutor. 
	Finalidade: Zelar pelo regular exercício da tutela, de molde a evitar quaisquer prejuízos a pessoa do tutelado.
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Não podem exercer a tutela: 
Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;
III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;
V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
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Escusa do exercício da tutela 
Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:
I - mulheres casadas;
II - maiores de sessenta anos;
III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;
IV - os impossibilitados por enfermidade;
V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;
VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;
VII - militares em serviço.
Art. 1.737. Quem não for parente do menor não poderá ser obrigado a aceitar a tutela, se houver no lugar parente idôneo, consangüíneo ou afim, em condições de exercê-la.
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Responsabilidade do tutor: hipoteca legal 
 Art. 1.188. Prestado o compromisso por termo em livro próprio rubricado pelo juiz, o tutor ou curador, antes de entrar em exercício, requererá, dentro em 10 (dez) dias, a especialização em hipoteca legal de imóveis necessários para acautelar os bens que serão confiados à sua administração.
 Parágrafo único. Incumbe ao órgão do Ministério Público promover a especialização de hipoteca legal, se o tutor ou curador não a tiver requerido no prazo assinado neste artigo.
				 X
 Art. 1.745. Os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo especificado deles e seus valores, ainda que os pais o tenham dispensado.
 Parágrafo único. Se o patrimônio do menor for de valor considerável, poderá o juiz condicionar o exercício da tutela à prestação de caução bastante, podendo dispensá-la se o tutor for de reconhecida idoneidade.
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CURATELA
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Tentativa conceitual 
		A curatela é instituto protetivo de pessoas maiores de idade, mas incapazes, que não estejam em condições de zelar por seus próprios interesses, reger sua vida e nem administrar seu patrimônio. Sujeitam-se, igualmente, à curatela os nascituros, os ausentes, os enfermos e os deficientes físicos.
Maria Berenice Dias
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Curatela x Curadoria 
	
	Curatela: é encargo imposto a uma pessoa de gerir os interesses de pessoa portadora de incapacidade subjetiva. É um instituto protetivo do Direito de Família. 
	Curadoria: nomeação de pessoa para gerir os interesses de outra dentro de uma determinada situação jurídica específica. Ex.: Artigo 22 do Código Civil 
CPC,   Art. 72.  O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único.  A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
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Há curatela sem interdição? 
 Curatela é encargo imposto a alguém para regência de uma pessoa incapaz e dos seus bens, conforme os limites fixados em sentença. É um instituto protetivo do Direito de Família. 
	
	Já a curadoria é a nomeação de
uma pessoa para gerir os interesses de outra dentro de uma determinada situação específica. Exemplo: Artigo 22 do Código Civil, artigo 9º do CPC. 
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Sujeitos passivos – EPD (Lei 13.146/15) 
	
	“Todos aqueles, que, em virtude, de doença ou deficiência mental estejam impossibilitados para cuidar dos próprios interesses. Tais seres sujeitam-se, pois, à curatela, que constitui medida de amparo e proteção, e não penalidade” 
					Washington de Barros Monteiro
Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 
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Sujeitos passivos – EPD (Lei 13.146/15) 
	 Esta Convenção considera pessoas com deficiência (e não “portadoras de deficiência”) as que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. O artigo 12 da Convenção estabelece que as pessoas com deficiência “gozam de capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas em todos os aspectos da vida”; essa capacidade legal é mais ampla que capacidade civil em geral. A Convenção explicita, sem configurar enumeração taxativa, que a pessoa com deficiência pode possuir ou herdar bens, controlar as próprias finanças e ter igual acesso a empréstimos bancários, hipotecas e outras formas de crédito financeiro. 
(Paulo Luiz Netto Lobo)
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Sujeitos passivos – EPD (Lei 13.146/15) 
Essa específica curatela apenas afetará os negócios jurídicos relacionados aos direitos de natureza patrimonial. A curatela não alcança nem restringe os direitos de família (inclusive de se casar, de ter filhos e exercer os direitos da parentalidade), do trabalho, eleitoral (de votar e ser votado), de ser testemunha e de obter documentos oficiais de interesse da pessoa com deficiência. O caráter de excepcionalidade impõe ao juiz a obrigatoriedade de fazer constar da sentença as razões e motivações para a curatela específica e seu tempo de duração.
Assim, não há que se falar mais de “interdição”, que, em nosso direito, sempre teve por finalidade vedar o exercício, pela pessoa com deficiência mental ou intelectual, de todos os atos da vida civil, impondo-se a mediação de seu curador. Cuidar-se-á, apenas, de curatela específica, para determinados atos.
(Paulo Luiz Netto Lobo)
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade das partes –Lei 13.146/15 
(Estatuto da Pessoa com Deficiência- EPD)
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Art. 84.  A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1o  Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei.
§ 2o  É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada.
§ 3o  A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível.
§ 4o  Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao juiz, apresentando o balanço do respectivo ano.
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade das partes –Lei 13.146/15
(Estatuto da Pessoa com Deficiência- EPD)
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Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
§ 1o  A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.
§ 2o  A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado.
§ 3o  No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade das partes – Alteração do CCB em razão da Lei 13.146/15 (EPD) - Da Tomada de Decisão Apoiada
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Art. 1.783-A.  A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. 
§ 1o  Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência e os apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar. 
§ 2o  O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada, com indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caput deste artigo. 
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade das partes – Alteração do CCB em razão da Lei 13.146/15 (EPD) - Da Tomada de Decisão Apoiada
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§ 3o  Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assistido por equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.
§ 4o  A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem restrições, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.
 § 5o  Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado. § 6o  Em caso de negócio jurídico que possa trazer risco ou prejuízo relevante, havendo divergência de opiniões entre a pessoa apoiada e um dos apoiadores, deverá o juiz, ouvido o Ministério Público, decidir sobre a questão. 
§ 7o  Se o apoiador agir com negligência, exercer pressão indevida ou não adimplir as obrigações assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denúncia ao Ministério Público ou ao juiz. 
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade das partes – Alteração do CCB em razão da Lei 13.146/15 (EPD) - Da Tomada de Decisão Apoiada
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§ 8o  Se procedente a denúncia, o juiz destituirá o apoiador e nomeará, ouvida a pessoa apoiada e se for de seu interesse, outra pessoa para prestação de apoio. 
§ 9o  A pessoa apoiada pode, a qualquer tempo, solicitar o término de acordo firmado em processo de tomada de decisão apoiada. 
§ 10.  O apoiador pode solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de tomada de decisão apoiada, sendo seu desligamento condicionado à manifestação do juiz sobre a matéria. 
§ 11.  Aplicam-se à tomada de decisão apoiada, no que couber, as disposições referentes à prestação de contas na curatela. 
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade processual das partes – NCPC
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DA CAPACIDADE PROCESSUAL
Art. 70.  Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Art. 71.  O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
Art. 72.  O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem
com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único.  A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
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Coordenação de Comunicação e Marketing - Rel. Jan/2014
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Capacidade processual das partes – NCPC
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DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana
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Destinatários 
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
II - aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade;
III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos;
IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;
V - os pródigos.
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela 
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;  
II - (Revogado);  
III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
 IV - (Revogado); 
V - os pródigos.
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Destinatários 
		
		
	Na interdição, há um processo de supressão ou minimização da capacidade de fato ou negocial, pois ao reconhecer-se a incapacidade absoluta ou relativa há o reconhecimento judicial de que a pessoa é portadora de deficiência física ou mental que lhe reduz o discernimento. 
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Processo de Interdição 
Art. 1.768. A interdição deve ser promovida:
I - pelos pais ou tutores;
II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente;
III - pelo Ministério Público.
Art. 1.768.  O processo que define os termos da curatela deve ser promovido: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)
I - pelos pais ou tutores;
II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente;
III - pelo Ministério Público.
 IV - pela própria pessoa. 
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Processo de Interdição 
Art. 1.768.  O processo que define os termos da curatela deve ser promovido: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  
I - pelos pais ou tutores;
II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente;
III - pelo Ministério Público.
 IV - pela própria pessoa. 
NCPC: 
Art. 747.  A interdição pode ser promovida:
I - pelo cônjuge ou companheiro;
II - pelos parentes ou tutores;
III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
IV - pelo Ministério Público.
Parágrafo único.  A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição inicial.
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Processo de Interdição 
Art. 1.769. O Ministério Público só promoverá interdição:
I - em caso de doença mental grave;
II - se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente;
III - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas no inciso antecedente.
Art. 1.770. Nos casos em que a interdição for promovida pelo Ministério Público, o juiz nomeará defensor ao suposto incapaz; nos demais casos o Ministério Público será o defensor..
Art. 1.769.  O Ministério Público somente promoverá o processo que define os termos da curatela: 
 I - nos casos de deficiência mental ou intelectual; 
II - se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente;
III - se, existindo, forem menores ou incapazes as pessoas mencionadas no inciso II.
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Processo de Interdição 
Art. 1.769. O Ministério Público só promoverá interdição:
I - em caso de doença mental grave;
II - se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente;
III - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas no inciso antecedente.
Art. 1.770. Nos casos em que a interdição for promovida pelo Ministério Público, o juiz nomeará defensor ao suposto incapaz; nos demais casos o Ministério Público será o defensor..
Art. 1.769.  O Ministério Público somente promoverá o processo que define os termos da curatela: 
 I - nos casos de deficiência mental ou intelectual; 
II - se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente;
III - se, existindo, forem menores ou incapazes as pessoas mencionadas no inciso II.
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Procedimento da Ação de Interdição
O processo de interdição é de jurisdição voluntária, pois não há a caracterização da lide. 
Ressalte-se que não há lide em abstrato, porque se trata de processo instituído por lei unicamente para fins de tutela do interesse único do incapaz. 
No plano concreto: Ocorre o conflito de interesses em várias hipóteses em que o incapaz se recusa ao processo de interdição. 
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Eficácia da sentença de interdição
Efeitos ex nunc, salvo se provada a incapacidade natural. 
REQUISITOS:
1. Haverá o ônus de se demonstrar a efetiva ausência de discernimento a época do ato. Esse ônus não haverá em relação a atos posteriores.
2. Efetivo prejuízo.
3. Majoritariamente: Falta de diligência do terceiro (violação do princípio da confiança/ boa-fé objetiva) . 
Min.: Má-fé do Terceiro 
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ADOÇÃO 
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Tentativa de conceituação
“A  adoção cria um vínculo fictício de paternidade-maternidade-filiação entre pessoas estranhas, análogo ao que resulta da filiação biológica”, e complementa: “constitui um parentesco eletivo, pois decorre exclusivamente de um ato de vontade (…) funda-se no desejo de amar e ser amado, sendo um ato jurídico em sentido estrito, cuja eficácia está condicionada à chancela judicial.”   (Mª Berenice Dias)
É uma “modalidade de filiação constituída no amor” (Fachin)
Vínculo jurídico, hoje necessariamente constituído através de procedimento judicial, que constitui forma de parentesco socioafetivo (art. 1.593 do CC). É regulamentado pela Lei 8.069/90 (ECA). 
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Fundamento norteador 
		Acolhimento: inserção da pessoa humana em um núcleo familiar para propiciar seu pleno desenvolvimento. 
	“Art. 39. § 1o  A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. 
 § 2o  É vedada a adoção por procuração.” 
     § 3o  Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
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Adoção e direito civil 
A Lei nº 12.010/09 alterou os arts. 1.618 e 1.619 do CCB e revogou os dispositivos de nº 1.620 a 1.629 do mesmo diploma legal: 
Art. 1.618.  A adoção de crianças e adolescentes será deferida na forma prevista pela Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 1.619.  A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Base legal: Lei 12010/09
Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre o aperfeiçoamento da sistemática prevista para garantia do direito à convivência familiar a todas as crianças e adolescentes, na forma prevista pela Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
§ 1o  A intervenção estatal, em observância ao disposto no caput do art. 226 da Constituição Federal, será prioritariamente voltada à orientação, apoio e promoção social da família natural, junto à qual a criança e o adolescente devem permanecer, ressalvada absoluta impossibilidade, demonstrada por decisão judicial fundamentada. 
§ 2o  Na impossibilidade
de permanência na família natural, a criança e o adolescente serão colocados sob adoção, tutela ou guarda, observadas as regras e princípios contidos na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e na Constituição Federal 
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Procedimento judicial – ECA – Lei 13.509/17 
Art. 19-A.  A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.           
§ 1o  A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.            
§ 2o  De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado.            
§ 3o  A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.   
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Procedimento judicial – ECA – Lei 13.509/17 
§ 4o  Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.         
§ 5o  Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1o do a
§ 7o  Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. rt. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega.         
 § 8o  Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.   
§ 9o  É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. 
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Procedimento judicial – ECA – Lei 13.509/17 
Art. 19-B.  A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.             
§ 1o  O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.             
§ 3o  Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento.            
§ 4o  O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.    
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Procedimento judicial – ECA – Lei 13.509/17 
         
§ 5o  Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil.             
§ 6o  Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente.           
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Procedimento judicial – ECA 
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
§ 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.
§ 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado.
§ 3o  A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência.     
§ 4o  Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro.           
 § 5o  A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.      (....)
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Procedimento judicial - ECA 
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
(...)    
 6o  Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.       
§ 7o  A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito.         
  § 8o  O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo.         
§ 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. 
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Sujeitos no processo de adoção: adotantes
Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
  § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando..
§ 2º  Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
 § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
§ 4o  Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão. 
§ 5o  Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. 
§ 6o  A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
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Sujeitos no processo de adoção: adotantes
As famílias monoparentais, formadas por um dos genitores e sua prole, tendem a reconstituir-se, formal ou informalmente, gerando ou não descendentes comuns. Assim, estabelece-se uma biparentalidade fática do filho com o parceiro do pai biológico. Formando-se um novo núcleo familiar, é natural que se busque consolidar os laços familiares não só entre o par, mas também com relação aos respectivos filhos. Por isso, admite a lei que o cônjuge ou companheiro adote a prole do outro, o que não interfere no vínculo de filiação com relação ao pai ou mãe biológica (1.626 § único e ECA 41 § 1 °). 			(Mª Berenice Dias)
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Sujeitos no processo de adoção: adotantes
Direito Civil. Família. Adoção de menores por casal homossexual. Situação já consolidada. Estabilidade da família. Presença de fortes vínculos afetivos entre os menores e a requerente. Imprescindibilidade da prevalência dos interesses dos menores. Relatório da assistente social favorável ao pedido. Reais vantagens para os adotandos. ARTIGOS 1º DA LEI 12.010/09 e 43 do estatuto da criança e do adolescente. Deferimento da medida. 
Resp 889852 /RS, j. 25/04/2010
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Processo de convivência 
  Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência
com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.
        § 1o  O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo.       
        § 2o  A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência.               
        § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta) dias
        § 4o  O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.  
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Adoção dirigida ou intuito personae
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR C/C ACOLHIMENTO DA CRIANÇA C/C MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO. INFÂNCIA E JUVENTUDE. CRIANÇA SOB A GUARDA DO CASAL ADOTANTE DESDE O NASCIMENTO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DO MENOR. 1. Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra a decisão do Juízo da Primeira Vara de Família da Infância, Juventude e Idoso da Comarca de Cabo Frio que, em ação de Destituição do Poder Familiar c/c Acolhimento do Infante c/c Mandado de Busca e Apreensão, acolhendo o parecer ministerial, determinou a suspensão do poder familiar da ré Eliane da Silva Aguiar, em relação ao seu filho, determinando a busca e apreensão do menor, que deverá ser encaminhado ao abrigo municipal. 2. A mãe biológica do menor, desde o nascimento da criança, em 28.04.2015, entregou seu filho aos cuidados do casal de pretensos adotantes, os quais possuem relação pretérita com a mesma, para exercer a guarda de fato, verificando-se a intenção de promover uma adoção intuito personae, declarando se encontrar inteiramente impossibilitada de satisfazer as condições essenciais à subsistência, saúde e criação do filho, sendo certo que tal modalidade não é vedada pelo ordenamento jurídico. 
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Adoção dirigida ou intuito personae
	...3. Não se pode desconsiderar por completo a vontade da mãe biológica do adotando, a fim de que se obedeça a letra fria e ferrenha da lei, negando-se vigência a ordem constitucional que assegura à criança o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 4. Não há dúvidas de que a ordem prevista no cadastro de adoção deva ser rigorosamente respeitada em relação às crianças incluídas na lista de adoção, contudo, o menor, não se encontrava inserido em tal cadastro e já se está acolhido por uma família desde o seu nascimento, não havendo indícios de que a motivação da agravante tenha se dado por outra razão que não a intenção de proteger o filho e a confiança exercida entre as partes, não se vislumbrando, nesse momento, as hipóteses previstas no art.237 e 238, do ECA. 5. A higidez do processo de adoção é um dos objetivos primordiais a ser perseguido pelo Estado, contudo, deve ser observado o prejuízo psicológico para o objeto primário da proteção estatal que é a própria criança. 6. Hipótese em que a recorrente, mãe biológica da criança, teve a intenção de dar em adoção seu filho a um casal de pessoas de seu convívio, manifestando seu consentimento em relação à adoção, cumprindo o escopo do art. 45 da Lei nº 8.069/1990. (...)
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Adoção dirigida ou intuito personae
7. O ato da mãe biológica de entregar seu filho para os cuidados e criação por outra pessoa, em nenhuma hipótese pode ser interpretado como comportamento de abandono, mas sim uma manifestação de amor incondicional e extrema preocupação com a impossibilidade do exercício da função materna, em todas as vertentes, buscando, dessa forma extrema, garantir ao seu filho uma vida digna e o desenvolvimento sadio. 8. Cotejo probatório que evidencia que a criança conta com todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento sadio, sendo provida de afeto, assistência material e moral, razão pela qual se constitui dever do Poder Público e da sociedade assegurar-lhe o direito à convivência familiar e à dignidade, na forma dos arts. 1º III e 227 da CF/88. 9. Tendo em vista que o acolhimento institucional é medida excepcional, estando o menor já está inserido no seio da família adotante, deve ser reformada a decisão que suspendeu o poder familiar da genitora e determinou a busca e apreensão da criança, com encaminhamento ao abrigo municipal. 10. Finalmente, deve ser ressaltado que, conforme decidido no agravo de instrumento nº 0066888-24.2015.8.19.0000, a guarda provisória do menor deve permanecer com os pretensos adotantes 11. Recurso parcialmente provido.
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Adoção e falecimento dos adotantes
Art. 42, § 6o  A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. 
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Adoção e falecimento dos adotantes
Art. 42, § 6o  A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. 
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