Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GABARITO DA LISTA DE S � ERIE DE FOURIER 1: (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 1: -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 y x Figura 1 (b) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 2 Z 2 �2 f (x)dx =) a 0 = 1 2 Z 2 0 dx =) a 0 = 1 2 [x] 2 0 =) a 0 = 1: ((1)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 1 2 Z 2 �2 f (x) cos n�x 2 dx =) a n = 1 2 Z 2 0 cos n�x 2 dx =) a n = 1 n� h sin n�x 2 i 2 0 =) a n = 0: ((2)) � C�alculo de b n : Temos que: b n = 1 2 Z 2 �2 f (x) sin n�x 2 dx =) b n = 1 2 Z 2 0 sin n�x 2 dx =) b n = � 1 n� h cos n�x 2 i 2 0 : Logo: b n = 1 n� [1� (�1) n ] : ((3)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: 1 2 + 1 � 1 P n=1 [1� (�1) n ] n sin n�x 2 : ((4)) 1 (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((5)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [�2; 2] e T = 4: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = �2; x = 0 e x = 2: Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos que se: (i) x = �2 =) a s�erie de Fourier converge para f (�2+) + f (�2�) 2 = 0 + 1 2 = 1 2 ; (ii) x = 0 =) a s�erie de Fourier converge para f (0+) + f (0�) 2 = 1 + 0 2 = 1 2 ; (iii) x = 2 =) a s�erie de Fourier converge para f (2+) + f (2�) 2 = 0 + 1 2 = 1 2 : Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 2: -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 y x Figura 2 2: (a) O gr�a�co da f �e esbo�cado na Figura 3: 2 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 y x Figura 3 (b) A fun�c~ao f �e par. Portanto: b n = 0: ((6)) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 Z 1 0 f (x)dx =) a 0 = 2 Z 1 0 (1� x)dx =) a 0 = 2 � [x] 1 0 � 1 2 � x 2 � 1 0 ff =) a 0 = 1: ((7)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 Z 1 0 f (x) cosn�xdx =) a n = 2 Z 1 0 (1� x) cosn�xdx: ((8)) � C�alculo da R 1 0 (1� x) cosn�xdx: Sejam: � � � � � u = 1� x =) du = �dx; dv = cosn�xdx =) v = 1 n� sinn�x: Logo: Z 1 0 (1� x) cosn�xdx = 1 n� [(1� x) sinn�x] 1 0 + 1 n� Z 1 0 sinn�xdx; ou equivalentemente, Z 1 0 (1 + x) cosn�xdx = � 1 n 2 � 2 [cosn�x] 1 0 = 1 n 2 � 2 [1� (�1) n ] ((9)) Substituindo (9) em (8) resulta que: 3 a n = 2 n 2 � 2 [1� (�1) n ] : ((10)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: 1 2 + 2 � 2 1 P n=1 [1� (�1) n ] n 2 cosn�x: ((11)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((12)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f �e cont��nua e f 0 �e cont��nua por partes no intervalo [�1; 1] e T = 2: Como f em �e cont��nua [�1; 1] segue pelo Terema de Fourier que a s�erie converge para f (x); ou seja: f (x) = 3 2 + 2 � 2 1 P n=1 [1� (�1) n ] n 2 cosn�x: ((13)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 4. -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 y x Figura 4 3: (a) O gr�a�co da f �e esbo�cado na Figura 5: 4 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 5 (b) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 � Z � �� f (x)dx =) a 0 = 1 � Z �=2 0 dx =) a 0 = 1 � [x] �=2 0 =) a 0 = 1 2 : ((14)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 1 � Z � �� f (x) cosnxdx =) a n = 1 � Z �=2 0 cosnxdx =) a n = 1 n� [sinnx] �=2 0 =) a n = 1 n� sin n� 2 : Logo: a 2n�1 = (�1) n+1 (2n� 1)� : ((15)) � C�alculo de b n : Temos que: b n = 1 � Z � �� f (x) sinnxdx =) b n = 1 � Z �=2 0 sinnxdx =) b n = � 1 n� [cosnx] �=2 0 : Logo: b n = [1� cosn�=2] n� ((16)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: 1 4 + 1 � 1 P n=1 (�1) n+1 (2n� 1) cosnx+ 1 � 1 P n=1 [1� cosn�=2] n sinnx: ((17)) 5 (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((18)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��; �] e T = 2�: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = 0 e x = � 2 : Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos que se: (i) x = 0 =) a s�erie de Fourier converge para f (0+) + f (0�) 2 = 1 + 0 2 = 1 2 ; (ii) x = � 2 =) a s�erie de Fourier converge para f (�=2+) + f (�=2�) 2 = 0 + 1 2 = 1 2 : Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 6: -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 6 4: (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 7. 6 -3 -2 -1 0 1 2 3 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 7 (b) A fun�c~ao f �e ��mpar a menos da origem. Portanto: a 0 = a n = 0: ((19)) � C�alculo de b n : Temos que: b n = 2 � Z � 0 f (x) sinnxdx =) b n = 1 2 Z � 0 sinnxdx =) b n = � 1 2n [cosnx] � 0 ; ou equivalentemente, b n = [1� (�1) n ] 2n : ((20)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: 1 2 1 P n=1 [1� (�1) n ] n sinnx: ((21)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((22)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��; �] e T = 2�: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = 0; x = �� e x = �: Ent~ao, pelo Terema de Fourier 7 temos que se: (i) x = �� =) a s�erie de Fourier converge para f (��+) + f (���) 2 = ��=4 + �=4 2 = 0; (ii) x = 0 =) a s�erie de Fourier converge para f (0+) + f (0�) 2 = �=4� �=4 2 = 0; (iii) x = � =) a s�erie de Fourier converge para f (�+) + f (��) 2 = ��=4 + �=4 2 = 0: Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 8: -3 -2 -1 0 1 2 3 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 8 5: (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 9: -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 9 (b) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 � Z � �� f (x)dx =) a 0 = 1 � � �� Z 0 �� dx+ Z � 0 xdx ff ; ou equivalentemente,8 a 0 = 1 � � �� [x] 0 �� + 1 2 � x 2 � � 0 ff =) a 0 = � � 2 : ((23)) � C�alculo de a n : a n = 1 � Z � �� f (x) cosnxdx =) a n = 1 � � �� Z 0 �� cosnxdx+ Z � 0 x cosnxdx ff ; ou equivalentemente, a n = 1 � � � � n [sinnx] 0 �� + Z � 0 x cosnxdx ff =) a n = 1 � Z � 0 x cosnxdx: ((24)) � C�alculo da R � 0 x cosnxdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z � 0 x cosnxdx = 1 n [x sinnx] � 0 + 1 n Z � 0 sinnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 x cosnxdx = � 1 n 2 [cosnx] � 0 = 1 n 2 [1� (�1) n ] ((25)) Substituindo (25) em (24) resulta que: a n = 1 n 2 � [1� (�1) n ] : ((26)) � C�alculo de b n : Temos que: b n = 1 � Z � �� f (x) sinnxdx =) b n = 1 � � �� Z 0 �� sinnxdx+ Z � 0 x sinnxdx ff ; ou equivalentemente, b n = 1 � � � n [cosnx] 0 �� + Z � 0 x sinnxdx ff =) b n = 1 � � � [1� (�1) n ] n + Z � 0 x sinnxdx: ff ((27)) 9 � C�alculo da R � 0 x sinnxdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = sinnxdx =) v = � 1 n cosnx: Logo: Z � 0 x sinnxdx = � 1 n [x cosnx] � 0 + 1 n Z � 0 cosnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 x sinnxdx = �(�1) n+1 n + 1 n 2 [sinnx] � 0 = �(�1) n+1 n ((28)) Substituindo (28) em (27) resulta que: b n = [1� (�1) n ] + (�1) n+1 n : ((29)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: � � 4 + 1 � 1 P n=1 [1� (�1) n ] n 2 cosnx+ 1 P n=1 � [1� (�1) n ] + (�1) n+1 n ff sinnx: ((30)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((31)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��; �] e T = 2�: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = ��; x = 0 e x = �: Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos que se: (i) x = �� =) a s�erie de Fourier converge para f (��+) + f (���) 2 = �� + � 2 = 0; 10 (ii) x = 0 =) a s�erie de Fourier converge para f (0+) + f (0�) 2 = 0� � 2 = � � 2 ; (iii) x = � =) a s�erie de Fourier converge para f (�+) + f (��) 2 = �� + � 2 = 0: Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 10. -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 10 6: (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 11. 0 2 4 6 8 10 12 14 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 11 (b) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 � Z � �� f (x)dx =) a 0 = 1 � Z � 0 x 2 dx; ou equivalentemente, a 0 = 1 3� � x 3 � � 0 =) a 0 = � 2 3 : ((32)) 11 � C�alculo de a n : a n = 1 � Z � �� f (x) cosnxdx =) a n = 1 � Z � 0 x 2 cosnxdx: ((33)) � C�alculo da R � 0 x 2 cosnxdx: Sejam: � � � � � u = x 2 =) du = 2xdx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z � 0 x 2 cosnxdx = 1 n � x 2 sinnx � � 0 � 2 n Z � 0 x sinnxdx =) Z � 0 x 2 cosnxdx = � 2 n Z � 0 x sinnxdx ((34)) � C�alculo da R � 0 x sinnxdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = sinnxdx =) v = � 1 n cosnx: Portanto: Z � 0 x sinnxdx = � 1 n [x cosnx] � 0 + 1 n Z � 0 cosnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 x sinnxdx = �(�1) n+1 n + 1 n 2 [sinnx] � 0 = �(�1) n+1 n : ((35)) Substituindo (35) em (34) resulta que: Z � 0 x 2 cosnxdx = 2�(�1) n+2 n 2 : ((36)) Substituindo (36) em (33) resulta que: a n = 2(�1) n+2 n 2 : ((37)) � C�alculo de b n : Temos que: 12 b n = 1 � Z � �� f (x) sinnxdx =) b n = 1 � Z � 0 x 2 sinnxdx: ((38)) � C�alculo da R � 0 x 2 sinnxdx: Sejam: � � � � � u = x 2 =) du = 2xdx; dv = sinnxdx =) v = � 1 n cosnx: Logo: Z � 0 x 2 sinnxdx = � 1 n � x 2 cosnx � � 0 + 2 n Z � 0 x cosnxdx = � 2 (�1) n+1 n + 2 n Z � 0 x cosnxdx: ((39)) � C�alculo da R � 0 x cosnxdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z � 0 x cosnxdx = 1 n [x sinnx] � 0 � 1 n Z � 0 sinnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 x cosnxdx = 1 n 2 [cosnx] � 0 = [(�1) n � 1] n 2 ((40)) Substituindo (40) em (39) resulta que: Z � 0 x 2 sinnxdx = � 2 (�1) n+1 n + 2 [(�1) n � 1] n 3 : ((41)) Portanto: b n = �(�1) n+1 n + 2 [(�1) n � 1] �n 3 : ((42)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: � 2 6 + 2 1 P n=1 (�1) n+2 n 2 cosnx+ 1 P n=1 � �(�1) n+1 n + 2 [(�1) n � 1] �n 3 ff sinnx: ((43)) 13 (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((44)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��; �] e T = 2�: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = �� e x = �: Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos que se: (i) x = �� =) a s�erie de Fourier converge para f (��+) + f (���) 2 = 0 + � 2 2 = � 2 2 ; (ii) x = � =) a s�erie de Fourier converge para f (�+) + f (��) 2 = 0 + � 2 2 = � 2 2 : Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 12. 0 2 4 6 8 10 12 14 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 12 7: (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 13. 14 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 y x Figura 13 (b) A fun�c~ao f �e par. Portanto: b n = 0: ((45)) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 3 � Z �=3 ��=3 f (x)dx =) a 0 = 6 � Z �=3 0 cos 2xdx; ou equivalentemente, a 0 = 3 � [sin 2x] �=3 0 =) a 0 = 3 p 3 2� : ((46)) � C�alculo de a n : a n = 3 � Z �=3 ��=3 f (x) cos n�x �=3 dx =) a n = 6 � Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx: ((47)) � C�alculo da R �=3 0 cos 2x cos 3nxdx: Sejam: � � � � � u = cos 2x =) du = �2 sin 2xdx; dv = cos 3nxdx =) v = 1 3n sin 3nx: Logo: Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx = 1 3n [cos 2x sin 3nx] �=3 0 + 2 3n Z �=3 0 sin 2x sin 3nxdx; ou equivalentemente, 15 Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx = 2 3n Z �=3 0 sin 2x sin 3nxdxdx: ((48)) � C�alculo da R �=3 0 sin 2x sin 3nxdxdx: Sejam: � � � � � u = sin 2x =) du = 2 cos 2xdx; dv = sin 3nxdx =) v = � 1 3n cos 3nx: Logo: Z �=3 0 sin 2x sin 3nxdxdx = � 1 3n [sin 2x cos 3nx] �=3 0 + 2 3n Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx; ou equivalentemente, Z �=3 0 sin 2x sin 3nxdxdx = (�1) n+1 p 3 6n + 2 3n Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx: ((49)) Substituindo (49) em (48) resulta que: Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx = 2 3n ( (�1) n+1 p 3 6n + 2 3n Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx ) ; ou equivalentemente, Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx� 2 3n Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx = (�1) n+1 p 3 9n 2 ; ou equivalentemente, Z �=3 0 cos 2x cos 3nxdx = (�1) n+1 p 3 3n(3n� 2) : ((50)) Substituindo (50) em (47) resulta que: a n = 2(�1) n+1 p 3 n�(3n� 2) : ((51)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma:3 p 3 4� + 2 p 3 � 1 P n=1 (�1) n+1 n(3n� 2) cos 3nx: ((52)) 16 (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((53)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��=3; �=3] e T = 2�=3: A fun�c~ao f �e cont��nua em todos os pontos. Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos: cos 2x = 3 p 3 4� + 2 p 3 � 1 P n=1 (�1) n+1 n(3n� 2) cos 3nx: ((54)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 14. -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 y x Figura 14 8. (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 15. -0.5 0 0.5 1 1.5 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 15 17 (b) A fun�c~ao f �e par. Portanto: b n = 0: ((55)) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 � Z � �� f (x)dx =) a 0 = 2 � ( Z �=2 0 cosxdx� Z � �=2 cosxdx ) ; ou equivalentemente, a 0 = 2 � [sinx] �=2 0 � 2 � [sinx] � �=2 =) a 0 = 4 � : ((56)) � C�alculo de a n ; para n 6= 1: Temos que: a n = 1 � Z � �� f (x) cosnxdx =) a n = 2 � ( Z �=2 0 cosx cosnxdx� Z � �=2 cosx cosnxdx ) : ((57)) � C�alculo da R �=2 0 cosx cosnxdx; para n 6= 1: Sejam: � � � � � u = cosx =) du = � sinxdx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z �=2 0 cosx cosnxdx = 1 n [cosx sinnx] �=2 0 + 1 n Z �=2 0 sinx sinnxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx cosnxdx = 1 n Z �=2 0 sinx sinnxdx: ((58)) � C�alculo da R �=2 0 sinx sinnxdx: Sejam: � � � � � u = sinx =) du = cosxdx; dv = sinnxdx =) v = � 1 n cosnx: 18 Logo: Z �=2 0 sinx sinnxdx = � 1 n [sinx cosnx] �=2 0 + 1 n Z �=2 0 cosx cosnxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 sinx sinnxdx = � 1 n cos n� 2 + 1 n Z �=2 0 cosx cosnxdx: ((59)) Substituindo (59) em (58) resulta que: Z �=2 0 cosx cosnxdx = � 1 n 2 cos n� 2 + 1 n 2 Z �=2 0 cosx cosnxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx cosnxdx� 1 n 2 Z �=2 0 cosx cosnxdx = � 1 n 2 cos n� 2 ; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx cosnxdx = n 2 (n 2 � 1) � � 1 n 2 cos n� 2 � ; ou equivalentemente, R �=2 0 cosx cosnxdx = � 1 (n 2 � 1) cos n� 2 : ((60)) � C�alculo da R � �=2 cosx cosnxdx; para n 6= 1: Do que foi exposto obtemos: Z � �=2 cosx cosnxdx = 1 n [cosx sinnx] � �=2 + 1 n Z � �=2 sinx sinnxdx; ou equivalentemente, Z � �=2 cosx cosnxdx = 1 n Z � �=2 sinx sinnxdx: ((61)) � C�alculo da R � �=2 sinx sinnxdx: Do que foi exposto resulta que: Z � �=2 sinx sinnxdx = � 1 n [sinx cosnx] � �=2 + 1 n Z � �=2 cosx cosnxdx; 19 ou equivalentemente, Z � �=2 sinx sinnxdx = 1 n cos n� 2 + 1 n Z � �=2 cosx cosnxdx: ((62)) Substituindo (62) em (61) resulta que: Z � �=2 cosx cosnxdx = 1 n 2 cos n� 2 + 1 n 2 Z � �=2 cosx cosnxdx; ou equivalentemente, Z � �=2 cosx cosnxdx� 1 n 2 Z � �=2 cosx cosnxdx = 1 n 2 cos n� 2 ; ou equivalentemente, R � �=2 cosx cosnxdx = 1 (n 2 � 1) cos n� 2 : ((63)) Substituindo (60) e (63) em (57) resulta que: a n = 2 � � � 1 (n 2 � 1) cos n� 2 � 1 (n 2 � 1) cos n� 2 ff ; ou equivalentemente, a n = � 4 �(n 2 � 1) cos n� 2 ; n = 2; 3; ::: ((64)) � C�alculo de a 1 : Temos que: a 1 = Z �=2 0 cos 2 xdx� Z � �=2 cos 2 xdx: ((65)) � C�alculo da R �=2 0 cos 2 xdx: Temos que: Z �=2 0 cos 2 xdx = 1 2 ( Z �=2 0 dx+ Z �=2 0 cos 2xdx ) ; ou equivalentemente, Z �=2 0 cos 2 xdx = 1 2 � [x] �=2 0 + 1 2 [sin 2x] �=2 0 ff ; 20 ou equivalentemente, Z �=2 0 cos 2 xdx = � 4 : ((66)) � C�alculo da R � �=2 cos 2 xdx: Temos que: Z � �=2 cos 2 xdx = 1 2 � [x] � �=2 + 1 2 [sin 2x] � �=2 ff ; ou equivalentemente, Z � �=2 cos 2 xdx = � 4 : ((67)) Substituindo (66) e (67) em (65) resulta que: a 1 = � 4 � � 4 = 0: ((68)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: 2 � + 4 � 1 P n=1 (�1) n+1 4n 2 � 1 cos 2nx: ((69)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((70)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [��; �] e T = 2�: A fun�c~ao f �e cont��nua em todos os pontos. Ent~ao, pelo Teorema de Fourier temos: jcosxj = 2 � + 4 � 1 P n=1 (�1) n+1 4n 2 � 1 cos 2nx: ((71)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 16. 21 -0.5 0 0.5 1 1.5 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 16 9. (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 17. 0 5 10 15 20 25 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 17 (b) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 1 3 Z 3 �3 f (x)dx =) a 0 = 1 3 Z 3 �3 e x dx; ou equivalentemente, a 0 = 1 3 [e x ] 3 �3 =) a 0 = e 3 � e �3 3 : ((72)) � C�alculo de a n : a n = 1 3 Z 3 �3 f (x) cos n�x 3 dx; ou equivalentemente, a n = 1 3 Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx ((73)) 22 � C�alculo da R 3 �3 e x cos n�x 3 dx: Sejam: � � � � � u = e x =) du = e x dx; dv = cos n�x 3 dx =) v = 3 n� sin n�x 3 : Logo: Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = 3 n� h e x sin n�x 3 i 3 �3 � 3 n� Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = � 3 n� Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx: ((74)) � C�alculo da R 3 �3 e x sin n�x 3 dx: Sejam: � � � � � u = e x =) du = e x dx; dv = sin n�x 3 dx =) v = � 3 n� cos n�x 3 : Logo: Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = � 3 n� h e x cos n�x 3 i 3 �3 + 3 n� Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = 3(�1) n n� � e �3 � e 3 � + 3 n� Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx: ((75)) Substituindo (75) em (74) resulta que: Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = � 3 n� � 3(�1) n n� � e �3 � e 3 � + 3 n� Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx ff ; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx+ 9 n 2 � 2 Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = 9(�1) n+1 n 2 � 2 � e �3 � e 3 � ; ou equivalentemente, 23 Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = 9(�1) n+1 (n 2 � 2 + 9) � e �3 � e 3 � : ((76)) Substituindo (76) em (73) resulta que: a n = 3(�1) n+1 (n 2 � 2 + 9) � e �3 � e 3 � : ((77)) � C�alculo de b n : b n = 1 3 Z 3 �3 f (x) sin n�x 3 dx; ou equivalentemente, b n = 1 3 Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx ((78)) � C�alculo da R 3 �3 e x sin n�x 3 dx: Sejam: � � � � � u = e x =) du = e x dx; dv = sin n�x 3 dx =) v = � 3 n� cos n�x 3 : Logo: Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = � 3 n� h e x cos n�x 3 i 3 �3 + 3 n� Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = 3(�1) n n� � e �3 � e 3 � + 3 n� Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx ((79)) � C�alculo da R 3 �3 e x cos n�x 3 dx: Sejam: � � � � � u = e x =) du = e x dx; dv = cos n�x 3 dx =) v = 3 n� sin n�x 3 : Logo: 24Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = 3 n� h e x sin n�x 3 i 3 �3 � 3 n� Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x cos n�x 3 dx = � 3 n� Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx: ((80)) Substituindo (80) em (79) resulta que: Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = 3(�1) n n� � e �3 � e 3 � � 9 n 2 � 2 Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx+ 9 n 2 � 2 Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = 3(�1) n n� � e �3 � e 3 � ; ou equivalentemente, Z 3 �3 e x sin n�x 3 dx = 3n�(�1) n (n 2 � 2 + 9) � e �3 � e 3 � : ((81)) Substituindo (81) em (78) resulta que: b n = n�(�1) n+1 (n 2 � 2 + 9) � e �3 � e 3 � : ((82)) Portanto, a s�erie de Fourier da fun�c~ao f �e da forma: e 3 � e �3 � 1 6 � 3 1 P n=1 (�1) n+1 (n 2 � 2 + 9) cos n� 3 x� � 1 P n=1 n(�1) n+1 (n 2 � 2 + 9) sin n� 3 x ff : ((83)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f 0 s~ao cont��nuas por partes no intervalo [�L;L] : Suponha tamb�em que f est�a de�nida fora do intervalo [�L;L] ; de modo a ser peri�odica com per��odo T = 2L: Ent~ao, f tem uma s�erie de Fourier a 0 2 + 1 X n=1 a n cos n�x L + 1 X n=1 b n sin n�x L : ((84)) Al�em disso, a s�erie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f �e cont��nua e converge para f (x+) + f (x�) 2 em todos os pontos onde f �e descont��nua. 25 No nosso caso f e f 0 satisfazem as hip�oteses do teorema no intervalo [�3; 3] e T = 6: A fun�c~ao f �e descont��nua em x = �3 e x = 3: Ent~ao, pelo Terema de Fourier temos que se: (i) x = �3 =) a s�erie de Fourier converge para f (�3+) + f (�3�) 2 = e �3 + e 3 2 ; (ii) x = 3 =) a s�erie de Fourier converge para f (3+) + f (3�) 2 = e �3 + e 3 2 : Por outro lado, nos pontos onde f �e cont��nua pelo Terema de Fourier temos que a s�erie converge para f (x): O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 18. 0 5 10 15 20 25 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 18 10. (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 19. -10 -5 0 5 10 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 19 (b) A fun�c~ao f �e ��mpar. Portanto: a 0 = a n = 0: ((85)) � C�alculo de b n : Temos que: 26 b n = 1 � Z � �� f(x) sinnxdx; ou equivalentemente, b n = � 7 � Z � �� sin 15x sinnxdx: ((86)) Temos o seguinte resultado (ver Boyce-Diprima - se�c~ao 10:2): Z L �L sin m�x L sin n�x L dx = � � � � 0; se m 6= n; L; se m = n: ((87)) No nosso caso m = n = 15 e L = �: Disto e de (87) resulta que: b 15 = �7 e b 1 = b 2 = ::: = b 14 = b 16 = ::: = 0 ((88)) Portanto, s�o o termo b 15 �e diferente de zero. A s�erie �e igual a pr�opria fun�c~ao. 11. (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 20. -4 -2 0 2 4 -1 0 1 2 3 4 y x Figura 20 (b) A fun�c~ao f �e par. Portanto: b n = 0: ((89)) � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 � Z �=2 ��=2 f(x)dx; ou equivalentemente, 27 a 0 = 8 � Z �=2 0 cos 2xdx; ((90)) ou equivalentemente , a 0 = 4 � [sin 2x] �=2 0 =) a 0 = 0: ((91)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 � Z �=2 ��=2 f(x) cos 2nxdx; ou equivalentemente, a n = 4 � Z �=2 ��=2 cos 2x cos 2nxdx: ((92)) Temos o seguinte resultado (ver Boyce-Diprima - se�c~ao 10:2): Z L �L cos m�x L cos n�x L dx = � � � � 0; se m 6= n; L; se m = n: ((93)) No nosso caso m = n = 1 e L = �=2: Disto e de (93) resulta que: a 1 = 4 e a 2 = a 3 = a 4 = ::: = a n = ::: = 0 ((94)) Portanto, s�o o termo a 1 �e diferente de zero. A s�erie �e igual a pr�opria fun�c~ao. 12. (a) O gr�a�co de f �e esbo�cado na Figura 21. -0.5 0 0.5 1 1.5 -1 0 1 2 3 4 y x Figura 21 28 (b) Os coe�cientes de Fourier de uma fun�c~ao de�nida em um intervalo [a; b] s~ao dados por: a 0 = 2 b� a Z b a f(x)dx; ((95)) a n = 2 b� a Z b a f(x) cos 2n�x b� a dx; ((96)) b n = 2 b� a Z b a f(x) sin 2n�x b� a dx ((97)) No nosso caso o per��odo T = b� a = � =) L = � 2 : A seguir calcularemos cada coe�ciente de Fourier utilizando as f�ormulas (95); (96) e (97): � C�alculo de a 0 : De (95) temos que: a 0 = 2 � Z � 0 sin 2 xdx; ou equivalentemente, a 0 = 1 � � Z � 0 dx� Z � 0 cos 2xdx ff ; ou equivalentemente, a 0 = 1 � � [x] � 0 � 1 2 [sin 2x] � 0 ff =) a 0 = 1: ((98)) � C�alculo de a n ; para n 6= 1: De (96) temos que: a n = 2 � Z � 0 sin 2 x cos 2nxdx; ou equivalentemente, a n = 1 � � Z � 0 cos 2nxdx� Z � 0 cos 2x cos 2nxdx ff ; ou equivalentemente, 29 a n = 1 � � 1 2n [sin 2nx] � 0 � Z � 0 cos 2x cos 2nxdx ff ; ou equivalentemente, a n = � 1 � Z � 0 cos 2x cos 2nxdx: ((99)) � C�alculo da R � 0 cos 2x cos 2nxdx; para n 6= 1: Sejam: � � � � � u = cos 2x =) du = �2 sin 2xdx; dv = cos 2nxdx =) v = 1 2n sin 2nx: Logo: Z � 0 cos 2x cos 2nxdx = 1 2n [cos 2x sin 2nx] � 0 + 1 n Z � 0 sin 2x sin 2nxdx; ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x cos 2nxdx = 1 n Z � 0 sin 2x sin 2nxdx: ((100)) � C�alculo da R � 0 sin 2x sin 2nxdx: Sejam: � � � � � u = sin 2x =) du = 2 cos 2xdx; dv = sin 2nxdx =) v = � 1 2n cos 2nx: Logo: Z � 0 sin 2x sin 2nxdx = � 1 2n [sin 2x cos 2nx] � 0 + 1 n Z � 0 cos 2x cos 2nxdx; ou equivalentemente, Z � 0 sin 2x sin 2nxdx = 1 n Z � 0 cos 2x cos 2nxdx: ((101)) Substituindo (101) em (100) resulta que: Z � 0 cos 2x cos 2nxdx = 1 n 2 Z � 0 cos 2x cos 2nxdx; 30 ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x cos 2nxdx� 1 n 2 Z � 0 cos 2x cos 2nxdx = 0; ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x cos 2nxdx = 0: ((102)) Substituindo (102) em (99) resulta que: a n = 0; para n 6= 1: ((103)) � C�alculo de a 1 : Temos que: a 1 = 2 � Z � 0 sin 2 x cos 2xdx; ou equivalentemente, a 1 = 1 � � Z � 0 cos 2xdx� Z � 0 cos 2 2xdx ff ; ou equivalentemente, a 1 = 1 � � 1 2 [sin 2x] � 0 � 1 2 Z � 0 [1 + cos 4x] dx ff ; ou equivalentemente, a 1 = � 1 2� � [x] � 0 + 1 4 [sin 4x] � 0 ff ; ou equivalentemente, a 1 = � 1 2 : ((104)) � C�alculo de b n ; para n 6= 1: De (97) temos que: b n = 2 � Z � 0 sin 2 x sin 2nxdx; ou equivalentemente, 31 b n = 1 � � Z � 0 sin 2nxdx� Z � 0 cos 2x sin 2nxdx ff ; ou equivalentemente, b n = 1 � � � 1 2n [cos 2nx] � 0 � Z � 0 cos 2x sin 2nxdx: ff ; ((105)) ou equivalentemente, b n = � 1 � Z � 0 cos 2x sin 2nxdx:; ((106)) � C�alculo da R � 0 cos 2x sin 2nxdx; para n 6= 1: Sejam: � � � � � u = cos 2x =) du = �2 sin 2xdx; dv = sin 2nxdx =) v = � 1 2n cos 2nx: Logo: Z � 0 cos 2x sin 2nxdx = � 1 2n [cos 2x cos 2nx] � 0 + 1 n Z � 0 sin 2x cos 2nxdx; ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x sin 2nxdx = 1 n Z � 0 sin 2x cos 2nxdx: ((107)) � C�alculo da R � 0 sin 2x cos 2nxdx: Sejam: � � � � � u = sin 2x =) du = 2 cos 2xdx; dv = cos 2nxdx =) v = 1 2n sin 2nx sin 2nx: Logo: Z � 0 sin 2x cos 2nxdx = 1 2n [sin 2x sin 2nx] � 0 � 1 n Z � 0 cos 2x sin 2nxdx; ou equivalentemente, Z � 0 sin 2x cos 2nxdx = � 1 n Z � 0 cos 2x sin 2nxdx: ((108)) 32 Substituindo (108) em (107) resulta que: Z � 0 cos 2x sin 2nxdx = � 1 n 2 Z � 0 cos 2x sin 2nxdx; ((109)) ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x sin 2nxdx� 1 n 2 Z � 0 cos 2x sin 2nxdx = 0; ou equivalentemente, Z � 0 cos 2x sin 2nxdx = 0: ((110)) Substituindo (110) em (106) resulta que: b n = 0; para n 6= 1: ((111)) � C�alculo de b 1 : Temos que: b 1 = 2 � Z � 0 sin 2 x sin 2xdx; ou equivalentemente, b 1 = 1 � � Z � 0 sin 2xdx� Z � 0 cos 2x sin 2xdx ff ; ou equivalentemente, b 1 = 1 � � � 1 2 [cos 2x] � 0 + 1 2 � sin 2 2x � � 0 ff ; ouequivalentemente, b 1 = 0: Portanto, o gr�a�co da s�erie �e igual a pr�opria fun�c~ao, ou seja: sin 2 x = 1 2 � 1 2 cos 2x: ((112)) 13. 33 (a) Temos pelo problema 4 que a s�erie de Fourier �e da forma: 1 2 1 X n=1 � 1� (�1) n n � sinnx: ((113)) � Considere x = � 2 : Ent~ao pelo teorema de Fourier e de (113) obtemos que: � 4 = 1 2 1 X n=1 � 1� (�1) n n � sin n� 2 ; ou equivalentemente, � 4 = 1 2 1 X n=1 2(�1) n (2n� 1) ; ou equivalentemente, � 4 = 1 X n=1 (�1) n (2n� 1) = 1� 1 3 + 1 5 � 1 7 + 1 9 � 1 11 :::+ (�1) n+1 (2n� 1) : ((114)) (b) � Considere x = � 6 : Ent~ao pelo teorema de Fourier e de (113) obtemos que: � 4 = 1 2 1 X n=1 � 1� (�1) n n � sin n� 6 ; ou equivalentemente, � 4 = 1 2 1 X n=1 2 (2n� 1) sin (2n� 1)� 6 ou equivalentemente, � 4 = sin � 6 + 1 3 sin 3� 6 + 1 5 sin 5� 6 + 1 7 sin 7� 6 + 1 9 sin 9� 6 + 1 11 sin 11� 6 :::; ou equivalentemente, � 4 = 1 2 + 1 3 + 1 2:5 � 1 2:7 � 1 9 � 1 2:11 + ::: ((115)) Adicionando (115) �a (114) resulta que: 34 2� 4 = 3 2 + 3 2:5 � 3 2:11 + 3 2:13 + 3 2:17 � :::; ou equivalentemente, � = 3 � 1 + 1 5 � 1 11 + 1 13 + 1 17 � :::; � ou equivalentemente, � 3 = � 1 + 1 5 � 1 11 + 1 13 + 1 17 � ::: � ((116)) (c) � Considere x = � 3 : Ent~ao pelo teorema de Fourier e de (113) obtemos que: � 4 = 1 2 1 X n=1 � 1� (�1) n n � sin n� 3 ; ou equivalentemente, � 4 = 1 2 1 X n=1 2 (2n� 1) sin (2n� 1)� 3 ; ou equivalentemente, � 4 = sin � 3 + 1 3 sin 3� 3 + 1 5 sin 5� 3 + 1 7 sin 7� 3 + 1 9 sin 9� 3 + 1 11 sin 11� 3 :::; ou equivalentemente, � 4 = p 3 2 � p 3 2:5 + p 3 2:7 � p 3 2:11 + p 3 2:13 � p 3 2:17 :::; ((117)) ou equivalentemente, � 2 p 3 = 1� 1 5 + 1 7 � 1 11 + 1 13 � 1 17 :::; ou equivalentemente, � p 3 6 = 1� 1 5 + 1 7 � 1 11 + 1 13 � 1 17 ::: ((118)) 14. 35 Temos pelo problema 5 que a s�erie de Fourier �e da forma: � � 4 + 1 � 1 X n=1 [1� (�1) n ] n 2 cosnx+ 1 X n=1 � [1� (�1) n ] + (�1) n+1 n ff sinnx: ((119)) � Considere x = 0: Ent~ao pelo teorema de Fourier e de (119) obtemos que: 0 = � � 4 + 1 � 1 X n=1 [1� (�1) n ] n 2 ; ou equivalentemente, � 4 = 1 � 1 X n=1 2 (2n� 1) 2 ; ou equivalentemente, � 2 8 = 1 X n=1 1 (2n� 1) 2 : ((120)) 15. Temos pelo problema 6 que a s�erie de Fourier �e da forma: � 2 6 + 2 1 X n=1 (�1) n+2 n 2 cosnx+ 1 X n=1 � �(�1) n+1 n + 2 [(�1) n � 1] n 3 � ff sinnx: ((121)) � Considere x = �: Ent~ao pelo teorema de Fourier e de (121) obtemos que: � 2 2 = � 2 6 + 2 1 X n=1 (�1) n+2 (�1) n n 2 ; ou equivalentemente, � 2 2 � � 2 6 = 2 1 X n=1 (�1) 2n+2 n 2 ; ou equivalentemente, � 2 6 = 1 X n=1 1 n 2 : ((122)) 36 16. A fun�c~ao g(x) = x 2 �e par e a fun�c~ao h(x) = sinx �e ��mpar. Logo, por um resultado conhecido a fun�c~ao f(x) = g(x)h(x) = x 2 sinx �e ��mpar. 17. A fun�c~ao g(x) = sin 2 x �e par e a fun�c~ao h(x) = sinx �e ��mpar. Logo, por um resultado conhecido a fun�c~ao f(x) = g(x)h(x) = (sinx) 3 �e ��mpar. 18. Seja f(x) = x+ x 2 + x 3 =) f(�x) = �x+ (�x) 2 + (�x) 3 =) f(�x) = �x+ x 2 � x 3 : Por outro lado temos que �f(�x) = x� x 2 + x 3 : Como, f(x) 6= f(�x) e f(x) 6= �f(�x); ent~ao a fun�c~ao f n~ao �e par e nem ��mpar. 19. Seja f(x) = sinx 2 =) f(�x) = sin(�x) 2 = sinx 2 : Como, f(x) = f(�x) a fun�c~ao f �e par. 20. Seja f(x) = ln 1 + x 1� x =) f(x) = ln(1 + x)� ln(1� x) =) f(�x) = ln(1� x)� ln(1 + x) =) =) f(x) = �f(�x): Logo, a fun�c~ao f �e ��mpar. 21. Seja f(x) = e x =) f(�x) = e �x : Como, f(x) 6= f(�x) e f(x) 6= �f(�x); ent~ao a fun�c~ao f n~ao �e par e nem ��mpar. 22. Denotemos por g(x) a extens~ao par e peri�odica de�nida por: g(x) = � � � � f(x); 0 < x 6 2; f(�x); � 2 < x < 0: ; g(x+ 4) = g(x) Logo : g(x) = � � � � � � � � 2; 0 < x 6 1; 0; 1 < x 6 2; 2; � 1 6 x < 0; 0; � 2 < x < �1: ; g(x+ 4) = g(x) ((123)) O gr�a�co de g(x) �e esbo�cado na Figura 22. 37 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 -6 -4 -2 0 2 4 6 y x Figura 22 Denotemos por h(x) a extens~ao ��mpar e peri�odica de�nida por: h(x) = � � � � � � f(x); 0 < x < 2; 0; x = 0 e x = 2; � f(�x); � 2 < x < 0: ; h(x+ 4) = h(x) Logo : h(x) = � � � � � � � � � � 2; 0 < x 6 1; 0; 1 < x < 2; 0; x = 0 e x = 2; �2; � 1 < x < 0; 0; � 2 < x < �1: ; h(x+ 4) = h(x) ((124)) O gr�a�co de h(x) �e esbo�cado na Figura 23. -3 -2 -1 0 1 2 3 -6 -4 -2 0 2 4 6 y x Figura 23 23. Denotemos por g(x) a extens~ao par e peri�odica de�nida por: g(x) = � � � � f(x); 0 6 x 6 1; f(�x); � 1 < x < 0: ; g(x+ 2) = g(x) Logo : 38 g(x) = � � � � � � � � �x+ 1=4; 0 < x < 1=2; x� 3=4; 1=2 6 x 6 1; x+ 1=4; � 1=2 < x < 0 �x� 3=4; � 1 < x 6 �1=2: ; g(x+ 2) = g(x): ((125)) O gr�a�co de g(x) �e esbo�cado na Figura 24. -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 24 24. Denotemos por h(x) a extens~ao ��mpar e peri�odica de�nida por: h(x) = � � � � � � f(x); 0 < x < �; 0; x = 0 e x = �; � f(�x); � � < x < 0: ; h(x+ 2�) = h(x) Logo : h(x) = � � � � � � e x ; 0 < x < �; 0; x = 0 e x = �; �e �x ; � � < x < 0: ;h(x+ 2�) = g(x): ((128)) O gr�a�co de h(x) �e esbo�cado na Figura 25. -20 -10 0 10 20 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 25 25. 39 Denotemos por g(x) a extens~ao par e peri�odica de�nida por: g(x) = � � � � f(x); 0 6 x 6 1; f(�x); � 1 < x < 0: ; g(x+ 2) = g(x) Logo: g(x) = � � � � x 2 � x+ 1=6; 0 6 x 6 1; x 2 + x+ 1=6; � 1 < x < 0: ; g(x+ 2) = g(x) ((129)) O gr�a�co de g(x) �e esbo�cado na Figura 26. -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 26 26. Denotemos por g(x) a extens~ao par e peri�odica de�nida por: g(x) = � � � � f(x); 0 < x < �; f(�x); � � < x < 0: ; g(x+ 2�) = g(x) Logo: g(x) = � � � � � � � � x; 0 < x 6 �=2; � � x; �=2 < x < �; �x; � �=2 6 x < 0; � + x; � � < x < ��=2: ; g(x+ 2�) = g(x) ((131)) O gr�a�co de g(x) �e esbo�cado na Figura 27. 0 0.5 1 1.5 2 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 27 40 Denotemos por h(x) a extens~ao ��mpar e peri�odica de�nida por: h(x) = � � � � � � f(x); 0 < x < �; 0; x = 0 e x = �; � f(�x); � � < x < 0: ; h(x+ 2�) = h(x) Logo: h(x) = � � � � � � � � � � x; 0 < x 6 �=2; � � x; �=2 < x < �; 0; x = 0 e x = �; x; � �=2 6 x < 0; �� � x; � � < x < ��=2: ; h(x+ 2�) = h(x) ((132)) O gr�a�co de h(x) �e esbo�cado na Figura 28. -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 28 27. � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = Z 2 0 f(x)dx =) a 0 = 2 Z 1 0 dx =) a 0 = 2 [x] 1 0 =) a 0 = 2: ((133)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = Z 2 0 f(x) cos n�x 2 dx =) a n = 2 Z 1 0 cos n�x 2 dx; ou equivalentemente, a n = 4 n� h sin n�x 2 i 1 0 =) a n = 4 n� sin n� 2 ((134)) 41 De (133) e (134) resulta que a s�erie de cossenos da fun�c~ao f �e da forma: 1 + 4 � 1 P n=1 sin n� 2 n : ((135)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 29. -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 -6 -4 -2 0 2 4 6 y x Figura 29 28. � C�alculo de b n : Temos que: b n = 2 Z 1 0 f(x) sinn�xdx =) b n = 2 ( Z 1=2 0 � 1 4 � x � sinn�xdx+ Z 1 1=2 � x� 3 4 � sinn�xdx ) : ((136)) � C�alculo da R 1=2 0 � 1 4 � x � sinn�xdx: Sejam: � � � � � � � u = 1 4 � x =) du = �dx; dv = sinn�xdx =) v = � 1 n� cosn�x: Logo: Z 1=2 0 � 1 4 � x � sinn�xdx = � 1 n� �� 1 4 � x � cosn�x � 1=2 0 � 1 n� Z 1=2 0 cosn�xdx; ou equivalentemente,42 Z 1=2 0 � 1 4 � x � sinn�xdx = 1 4n cos n� 2 + 1 4n� � 1 n 2 � 2 [sinn�x] 1=2 0 ; ou equivalentemente, Z 1=2 0 � 1 4 � x � sinn�xdx = 1 4n� cos n� 2 + 1 4n� � 1 n 2 � 2 sin n� 2 : ((137)) � C�alculo da R 1 1=2 � x� 3 4 � sinn�xdx: Sejam: � � � � � � � u = x� 3 4 =) du = dx; dv = sinn�xdx =) v = � 1 n� cosn�x: Logo: Z 1 1=2 � x� 3 4 � sinn�xdx = � 1 n� �� x� 3 4 � cosn�x � 1 1=2 + 1 n� Z 1 1=2 cosn�xdx; ou equivalentemente, Z 1 1=2 � x� 3 4 � sinn�xdx = 1 4n� (�1) n+1 � 1 4n� cos n� 2 + 1 n 2 � 2 [sinn�x] 1 1=2 ; ou equivalentemente, Z 1 1=2 � x� 3 4 � sinn�xdx = 1 4n� (�1) n+1 � 1 4n� cos n� 2 � 1 n 2 � 2 sin n� 2 : ((138)) Substituindo (137) e (138) em (136) resulta que: b n = 2 � 1 4n� cos n� 2 + 1 4n� � 1 n 2 � 2 sin n� 2 + 1 4n� (�1) n+1 � 1 4n� cos n� 2 � 1 n 2 � 2 sin n� 2 ff ; ou equivalentemente, b n = � 1 + (�1) n+1 � 2n� � 4 n 2 � 2 sin n� 2 : ((139)) De (139) resulta que a s�erie de senos da fun�c~ao f �e da forma: 43 1 P n=1 ( � 1 + (�1) n+1 � 2n� � 4 n 2 � 2 sin n� 2 ) sinn�x: ((140)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 30. -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 30 29. � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 Z 1 0 f(x)dx =) a 0 = 2 ( Z 1=2 0 � 1 4 � x � dx+ Z 1 1=2 � x� 3 4 � dx; ) ou equivalentemente, a 0 = 2 8 < : � 1 2 " � 1 4 � x � 2 # 1=2 0 + 1 2 " � x� 3 4 � 2 # 1 1=2 9 = ; =) a 0 = 0: ((141)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 Z 1 0 f(x) cosn�xdx =) a n = 2 ( Z 1=2 0 � 1 4 � x � cosn�xdx+ Z 1 1=2 � x� 3 4 � cosn�xdx ) : ((142)) � C�alculo da R 1=2 0 � 1 4 � x � cosn�xdx: Sejam: � � � � � � � u = 1 4 � x =) du = �dx; dv = cosn�xdx =) v = 1 n� sinn�x: 44 Logo: Z 1=2 0 � 1 4 � x � cosn�xdx = 1 n� �� 1 4 � x � sinn�x � 1=2 0 + 1 n� Z 1=2 0 sinn�xdx; ou equivalentemente, Z 1=2 0 � 1 4 � x � cosn�xdx = � 1 4n� sin n� 2 � 1 n 2 � 2 [cosn�x] 1=2 0 ; ou equivalentemente, Z 1=2 0 � 1 4 � x � cosn�xdx = � 1 4n� sin n� 2 � 1 n 2 � 2 cos n� 2 + 1 n 2 � 2 : ((143)) � C�alculo da R 1 1=2 � x� 3 4 � cosn�xdx: Sejam: � � � � � � � u = x� 3 4 =) du = dx; dv = cosn�xdx =) v = 1 n� sinn�x: Logo: Z 1 1=2 � x� 3 4 � cosn�xdx = 1 n� �� x� 3 4 � sinn�x � 1 1=2 � 1 n� Z 1 1=2 sinn�xdx; ou equivalentemente, Z 1 1=2 � x� 3 4 � cosn�xdx = 1 4n� sin n� 2 + 1 n 2 � 2 [cosn�x] 1 1=2 ; ou equivalentemente, Z 1 1=2 � x� 3 4 � cosn�xdx = 1 4n� sin n� 2 + (�1) n n 2 � 2 � 1 n 2 � 2 cos n� 2 : ((144)) Substituindo (143) e (144) em (142) resulta que: a n = 2 � � 1 4n� sin n� 2 � 1 n 2 � 2 cos n� 2 + 1 n 2 � 2 + 1 4n� sin n� 2 + (�1) n n 2 � 2 � 1 n 2 � 2 cos n� 2 ff ; ou equivalentemente, 45 a n = � � 4 n 2 � 2 cos n� 2 + 2 [1 + (�1) n ] n 2 � 2 � : ((145)) De (141) e (145) resulta que a s�erie de cossenos da fun�c~ao f �e da forma: 1 P n=1 �� � 4 n 2 � 2 cos n� 2 + 2 [1 + (�1) n ] n 2 � 2 �ff cosn�x: ((146)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 31. -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 31 30. � C�alculo de b n : Temos que: b n = 4 � Z �=2 0 cosx sin 2nxdx: ((147)) � C�alculo da R �=2 0 cosx sin 2nxdx: Sejam: � � � � � u = cosx =) du = � sinxdx; dv = sin 2nxdx =) v = � 1 2n cos 2nx: Logo: Z �=2 0 cosx sin 2nxdx = � 1 2n [cosx cos 2nx] �=2 0 � 1 2n Z �=2 0 sinx cos 2nxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx sin 2nxdx = 1 2n � 1 2n Z �=2 0 sinx cos 2nxdx: ((148)) 46 � C�alculo da R �=2 0 sinx cos 2nxdx: Sejam: � � � � � u = sinx =) du = cosxdx; dv = cos 2nxdx =) v = 1 2n sin 2nx: Logo: Z �=2 0 sinx cos 2nxdx = 1 2n [sinx sin 2nx] �=2 0 � 1 2n Z �=2 0 cosx sin 2nxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 sinx cos 2nxdx = � 1 2n Z �=2 0 cosx sin 2nxdx: ((149)) Substituindo (149) em (148) resulta que: Z �=2 0 cosx sin 2nxdx = 1 2n + 1 4n 2 Z �=2 0 cosx sin 2nxdx; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx sin 2nxdx� 1 4n 2 Z �=2 0 cosx sin 2nxdx = 1 2n ; ou equivalentemente, Z �=2 0 cosx sin 2nxdx = 2n 4n 2 � 1 : ((150)) Substituindo (150) em (147) resulta que: b n = 8n �(4n 2 � 1) : ((151)) De (151) resulta que a s�erie de senos da fun�c~ao f �e da forma: 8 � 1 P n=1 n (4n 2 � 1) sin 2nx: ((152)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 32. 47 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 y x Figura 32 31. � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 Z � 0 f(x)dx =) a 0 = 2 ( Z �=2 0 xdx+ Z � �=2 (� � x)dx; ) ou equivalentemente, a 0 = � x 2 � �=2 0 � � (� � x) 2 � � �=2 ou equivalentemente, a 0 = � 2 2 : ((153)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 Z � 0 f(x) cosnxdx =) a n = 2 ( Z �=2 0 x cosnxdx+ Z 1 1=2 (� � x) cosnxdx ) : ((154)) � C�alculo da R �=2 0 x cosnxdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z �=2 0 x cosnxdx = 1 n [x sinnx] �=2 0 � 1 n Z �=2 0 sinnxdx; 48 ou equivalentemente, Z �=2 0 x cosnxdx = � 2n sin n� 2 + 1 n 2 [cosnx] �=2 0 ; ou equivalentemente, Z �=2 0 x cosnxdx = � 2n sin n� 2 + 1 n 2 h cos n� 2 � 1 i : ((155)) � C�alculo da R � �=2 (� � x) cosnxdx: Sejam: � � � � � u = � � x =) du = �dx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z � �=2 (� � x) cosnxdx = 1 n [(� � x) sinnx] � �=2 + 1 n Z � �=2 sinnxdx; ou equivalentemente, Z � �=2 (� � x) cosnxdx = � � 2n sin n� 2 � 1 n 2 [cosnx] � �=2 ; ou equivalentemente, Z � �=2 (� � x) cosnxdx = � � 2n sin n� 2 � 1 n 2 h (�1) n � cos n� 2 i : ((156)) Substituindo (155) e (156) em (154) resulta que: a n = 2 Z � 0 f(x) cosnxdx =) a n = 4 n 2 cos n� 2 � 2 [1� (�1) n ] n 2 : ((157)) De (153) e (157) resulta que a s�erie de cossenos da fun�c~ao f �e da forma: 1 P n=1 � 4 n 2 cos n� 2 � 2 [1� (�1) n ] n 2 � cosnx: ((158)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 33. 49 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 33 32. � C�alculo de b n : Temos que: b n = 2 Z 1 0 f(x) sinn�xdx =) b n = 2 Z 1 0 x sinn�xdx: ((159)) � C�alculo da R 1 0 x sinn�xdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = sinn�xdx =) v = � 1 n� cosn�x: Logo: Z 1 0 x sinn�xdx = � 1 n� [x cosn�x] 1 0 + 1 n� Z 1 0 cosn�xdx; ou equivalentemente, Z 1 0 x sinn�xdx = (�1) n+1 n� + 1 n 2 � 2 [sinn�x] 1 0 ; ou equivalentemente, Z 1 0 x sinn�xdx = (�1) n+1 n� : ((160)) Substituindo (160) em (159) resulta que: b n = 2(�1) n+1 n� : ((161)) 50 De (161) resulta que a s�erie de senos da fun�c~ao f �e da forma: 2 � 1 P n=1 (�1) n+1 n sinn�x: ((162)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 34. -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 34 33. � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 Z 1 0 f(x)dx =) a 0 = 2 Z 1 0 xdx =) a 0 = � x 2 � 1 0 =) a 0 = 1: ((163)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 Z 1 0 f(x) cosn�xdx =) a n = 2 Z 1 0 x cosn�xdx: ((164)) � C�alculo da R 1 0 x cosn�xdx: Sejam: � � � � � u = x =) du = dx; dv = cosn�xdx =) v = 1 n� sinn�x: Logo: Z 1 0 x cosn�xdx = 1 n� [x sinn�x] 1 0 � 1 n� Z 1 0 sinn�xdx; ou equivalentemente,51 Z 1 0 x cosn�xdx = � 1 n 2 � 2 [cosn�x] 1 0 ; ou equivalentemente, Z 1 0 x cosn�xdx = [1� (�1) n ] n 2 � 2 : ((165)) Substituindo (165) em (164) resulta que: a n = 2 [1� (�1) n ] n 2 � 2 : ((166)) De (163) e (166) resulta que a s�erie de cossenos da fun�c~ao f �e da forma: 1 2 + 2 � 2 1 P n=1 [1� (�1) n ] n 2 cosn�x: ((167)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 35. -0.5 0 0.5 1 1.5 -3 -2 -1 0 1 2 3 y x Figura 35 34. � C�alculo de b n : Temos que: b n = 2 � Z � 0 f(x) sinnxdx =) b n = 2 � Z � 0 (2x+ 1) sinnxdx: ((168)) � C�alculo da R � 0 (2x+ 1) sinnxdx: Sejam: � � � � � u = (2x+ 1) =) du = 2dx; dv = sinnxdx =) v = � 1 n cosnx: 52 Logo: Z � 0 (2x+ 1) sinnxdx = � 1 n [(2x+ 1) cosnx] � 0 + 2 n Z 1 0 cosnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 (2x+ 1) sinnxdx = 1� (2� + 1)(�1) n n + 2 n 2 [sinnx] � 0 ; ou equivalentemente, Z � 0 (2x+ 1) sinnxdx = 1� (2� + 1)(�1) n n ((169)) Substituindo (169) em (168) resulta que: b n = 2 [1� (2� + 1)(�1) n ] n� : ((170)) De (170) resulta que a s�erie de senos da fun�c~ao f �e da forma: 2 � 1 P n=1 [1� (2� + 1)(�1) n ] n sinnx: ((171)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 36. -10 -5 0 5 10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 36 35. � C�alculo de a 0 : Temos que: a 0 = 2 � Z � 0 f(x)dx =) a 0 = 2 � Z � 0 (2x+ 1)dx; 53 ou equivalentemente, a 0 = 1 2� � (2x+ 1) 2 � � 0 =) a 0 = 2� + 2: ((172)) � C�alculo de a n : Temos que: a n = 2 � Z � 0 f(x) cosnxdx =) a n = 2 � Z � 0 (2x+ 1) cosnxdx: ((173)) � C�alculo da R � 0 (2x+ 1) cosnxdx: Sejam: � � � � � u = (2x+ 1) =) du = 2dx; dv = cosnxdx =) v = 1 n sinnx: Logo: Z � 0 (2x+ 1) cosnxdx = 1 n [(2x+ 1) sinnx] � 0 � 2 n Z 1 0 sinnxdx; ou equivalentemente, Z � 0 (2x+ 1) cosnxdx = 2 n 2 [cosnx] � 0 ; ou equivalentemente, Z � 0 (2x+ 1) cosnxdx = 2 [(�1) n � 1] n 2 : ((174)) Substituindo (174) em (173) resulta que: a n = 4 [(�1) n � 1] �n 2 : ((175)) De (172) e (175) resulta que a s�erie de cossenos da fun�c~ao f �e da forma: � + 1 + 4 � 1 P n=1 [(�1) n � 1] n 2 cosnx: ((176)) O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 37. 54 0 2 4 6 8 10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 37 36.: A express~ao para a S�erie de Fourier em senos de uma fun�c~ao peri�odica com per��odo 2� �e dada por P 1 n=1 b n sinnx. Como sinx �e uma fun�c~ao cont��nua com derivada cont��nua temos, pelo Teorema de Fourier, que a sua S�erie de Fourier coincide com a fun�c~ao em todos os pontos. Comparando sinx com a sua representa�c~ao como S�erie de Fourier em senos obtemos que c 1 = 1 e c n = 0 para todo n > 1. Portanto, a S�erie de Fourier em senos de sinx �e a pr�opria fun�c~ao. O gr�a�co da soma da s�erie �e esbo�cado na Figura 38: -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 y x Figura 38 Observe que se a fun�c~ao fosse, por exemplo, sin x 2 a argumenta�c~ao acima n~ao se aplica e dever��amos calcular os coe�cientes de Fourier realizando integra�c~oes similares �as dos exerc��os anteriores. 55
Compartilhar