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TORÇÃO Prof. Esp. Antônio de F. M. Júnior. Antônio de Fátima Matos Júnior. Esp. ➢Possui graduação em Engenharia Civil pela ULBRA (2015); ➢MBA – Estruturas e fundações IPOG 2015 - 2017 ➢Sócio diretor da empresa de projetos Akx-Engenharia LTDA; ➢Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em projeto e execução de edifícios em Concreto Armado e Construção civil. ➢Calculista Concreto Armado e Estruturas Metálicas. ENCONTROS CONTEÚDOS E AULAS 1 8/03 Apresentação da disciplina, Importância dos conhecimentos de resistência dos materiais para a engenharia e especialmente o engenheiro de estruturas. Breve revisão dos conceitos de REMA I. 2 15/03 Conceito de torção e aplicações na engenharia. Torção simples. Torção em eixos maciços, torção e eixos vazados, 3 22/03 Torção em Prismas e seções de paredes finas. Flambagem em colunas. 4 29/03 Transformação de tensão, conceito e exemplos. 5 05/04 Círculo de morh, tensões principais e exemplos. 6 12/04 Resolução de exercícios extras e revisão para P1. 7 19/04 PROVA – P1 8 26/04 Entrega P1 e esclarecimentos de dúvidas. Introdução aos métodos de Energia. Energia de deformação em peças estruturais. 9 03/05 Teorema dos trabalhos virtuais e exemplos. 10 10/05 Teorema de Castigliano. Deflexão em vigas. Aplicação do teorema em estruturas usuais da engenharia civil. 11 17/05 Teorema de Castigliano outras aplicações. Introdução à teoria da Elasticidade e MEF, conceitos básicos. 12 24/05 PROVA – P2 13 31/05 Entrega e correção 14 07/05 PROVA FINAL C ro n o g ra m a PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Serão realizadas duas provas individuais no semestre. P1 e P2, cada componente representará 80% da nota. Os 20% (P0-1 e P0-2) restantes será composta de várias atividades individuais aplicadas diariamente. P1 = (0,8 x 1ª PE) + (0,2 x P0-1); P2 = (0,8 x 2ª PE) + (0,2 x P0-2); A média final será calculada como: MF = (P1 + P2) / 2 Onde: PE = Prova Escrita, OBSERVAÇÕES: Importância da Disciplina de Resistência dos Materiais Para o Projeto Estrutural. • Análise Estrutural • Base para o Cálculo Estrutural • Desenvolver a Sensibilidade Estrutural - Esforços em peças estruturais - Distribuição de tensões em peças estruturais • Avaliar deformações em peças estruturais. Revisão de REMA I • Tensões Normais; • Análise das Deformações Axiais. • Tensões Cisalhantes ou Cortantes; • Flexão Pura; • Lei de Hooke e Lei de hooke generalizada; • Flexão composta e Obliqua; Torção em peças • Tração • Compressão • Flexão • Torção • Flambagem Instabilidade Lateral • Cortante Torção em peças • Existe torção quando um momento é aplicado em torno de um eixo. Esse eixo é chamado eixo de torção. Torção em peças • Transmissão de potência Torque - Industria mecânica • Estruturas gerais. - Construção civil - Industrias Onde surge esforços de torção? Transmissão de torque Torção em peças • Motor de carro popular Transmissão de torque Torção em peças Transmissão de torque Transmissão de automóvel. Sistema de engrenagens conhecido como marchas Torção em peças Transmissão de torque Torção em peças • Tomada de força em máquinas pesadas. • Tratores, caminhões, bombas de grande porte. • Todos os motores possuem eixos submetidos a torção. Transmissão de torque Torção em peças Transmissão de torque Torção em peças Torção na construção civil Torção em peças Torção na construção civil Torção em peças • Cuidado com alteração na concepção estrutural do calculista. Torção na construção civil Torção em peças • Os conjugados são chamados de momentos de torção, momentos torcionais ou torque T , ' T , e que têm a mesma intensidade T e sentidos opostos (Nash,1982). Torção em peças • CENTRO DE TORÇÃO (o): É o ponto em torno do qual a seção transversal gira. Para seções simétricas, coincide como o centro de gravidade. • EIXO DE TORÇÃO: É o lugar geométrico dos centros de torção Torção em peças • DEFORMAÇÕES NOS EIXOS CIRCULARES: Um eixo circular está fixado a um suporte por uma de suas extremidades e aplicando-se à extremidade livre um momento de torção T , o eixo gira, e a seção transversal da extremidade apresenta uma rotação representada pelo ângulo φ , chamado ângulo de torção (Beer and Johnston, 1989). Torção em peças • O ângulo de torção, para uma certa faixa de variação de T, é proporcional tanto a T como ao comprimento do eixo L. Um prisma de seção circular, tendo uma de suas extremidades fixas, submetido a um momento de torção T. Torção em peças Torção em peças • A) As geratrizes deixam de ser retas e passam a ser arcos. • B) A malha distorce e passa a a ser formada por losangos. • C) As seções transversais permanecem planas e perpendiculares ao eixo de torção. • D) Para haver o equilíbrio surgem tensões de cisalhamento. Torção em peças • As tensões de cisalhamento ocorrem em seus valores máximos nas extremidades dos eixos. Torção em peças 𝜏 = 𝑇. 𝑝 𝐽 𝜏 = Tensão de cisalhamento no eixo. T = Torque interno resultante que atua na seção transversal. J = Momento de inércia polar da área da seção transversal c = Raio externo do eixo. ρ = Raio medido a partir do centro do eixo. Torção em peças Torção em peças J= 𝜋.𝑑4 32 Eixo maciço J= 𝜋.(𝐷𝑒4− 𝐷𝑖4) 32 Eixo Vazado Torção em peças 𝑡 ≪ 𝐷𝑖 J = 𝜋.𝐷3.𝑡 4 Dm 𝑡 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇. 𝑝 𝐽 Torção em peças 𝜃 𝑥 = 𝜃0 + 𝑀𝑡. 𝐿 𝐺. 𝐽 𝜏 = 𝑇.𝑝 𝐽 𝜏max ≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚 𝜃 ≤ 𝜃𝑎𝑑𝑚 𝐶𝑟𝑖𝑡é𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 Limites de deformações Ex-1 Ex-2 Ex-3 Você é o engenheiro residente de uma ETA, e uma das bombas sob sua responsabilidade apresentou ruptura do seu eixo de transmissão durante uma parada brusca. Como a bomba em questão trata-se de um modelo muito antigo, não há peças originais no mercado para reposição, seu eixo era maciço. Diante da situação, sua única solução é solicitar a confecção de uma peça semelhante à um torneiro mecânico. O mesmo informou que o aço disponível para o serviço é o ASTM-A36 (tensão de escoamento = 360Mpa). Adotando um fator de segurança de 15%, qual o diâmetro do eixo que você deve solicitar ao torneiro mecânico? Torque produzido pelo motor da bomba = 5000 Kgf.m Ex-4 – Faça você mesmo Ex-5 – Faça você mesmo Ex-6 – Faça você mesmo Torção em Prismas Torção em Prismas A seção transversal não simétrica após deformação Torção em Prismas T = Momento Torçor L = comprimento a e b = dimensões dos lados G = Modulo de elasticidade Transversal c1 e c2 = depende apenas da relação entre os lados. Torção em Prismas • Tensão max. sempre ocorrerá na face de maior dimensão • As tensões nas arestas do retângulo ou quadrado serão nulas. Torção em Prismas • a e b Faces do prisma. • a Maior face • b Menor face • c1 e c2 constantes oriundos da teoria da elasticidade. • OBS: Equações válidas apenas para o regime ELÁSTICO. Torção em Prismas • Tensão max. de cisalhamento que um momento de torção exerce pode ser calculada pelas expressões ao lado. Assim como o ângulo de torção. Torção em Prismas • 𝜏 = 𝑇 2.𝑡.𝐴𝑚 𝐴𝑚= Área média Ex-7 T = 6.4mm G= 80Gpa L = 2m Calcular o ângulo de torção para esse torque. 2m Ex-8 Ex-9 Ex-10 Respostas: a) 69,8Mpa b) AB = AC = 93,0Mpa BD = CD = 55,8Mpa Ex-11 Respostas: Ex-12– Faça você mesmo Ex-13 – Faça você mesmo Ex-14 – Faça você mesmo Calcular ângulo de torção no Ex-4 nos trechos AB, BC, CD. E o ângulo relativo entre A e D. G = 80Gpa Ex-15 – Faça você mesmo Ex-16 – Faça você mesmo BIBLIOGRAFIA • HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 • BEER, F.P. e JOHNSTON Jr., E.R. Resistência dos Materiais. Editora McGraw-Hill Ltda. 1982 • https://drive.google.com/drive/folders/0BwHtE7kCGtPPWk YySXRkUm1jUkE?usp=sharing MATERIAL DÍDÁTICO
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