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Himenolepíase Agente etiológico = Hymenolepis nana O homem se infecta com o parasito após ingerir ovos através de alimentos ou mãos contaminadas, sendo as crianças ou mais afetadas em razão de o sistema imunológico estar em desenvolvimento. O ciclo biológico do parasito pode ser monoxênico (em um único hospedeiro) ou heteroxênico (hospedeiro intermediário e definitivo). Os sintomas relatados são: dores abdominais, diarreia, estado de inquietação e irritabilidade. Desta forma curam-se doenças de forma espontânea por causa de mecanismos de defesa do mecanismo. Diagnóstico: Laboratorial (por meio de pesquisa de ovos nas fezes pelo método de sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janer) e o método de centrifugação – flutuação (faust e colaboradores). Profilaxia: lavar bens às mãos, uso sanitários adequados e combate aos insetos em ambiente doméstico. O tratamento é feito com drogas anti-helmínticas, e no caso da doença é recomendado o praziquantel de 10 em 10 dias é o mais recomendado. Teníase (solitárias) Agente etiológico = Taenia solium Convive no I.D. São altamente competitivas pelo habitat e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos. O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozoides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal. OBS: - HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO = PORCO - HOSPEDEIRO DEFINITIVO = HOMEM Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos (lasvas de tênia). No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta. Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas despremdem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações. No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 mm de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário. No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e cae no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração. Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora. Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sanguínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando umas doenças - a cisticercose que pode ser fatal. Sintomas: Ela é assintomática, pode obter transtornos dispépticos: alterações de apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôos, diarreias frequentes, perturbações nervosas, irritações, fadigas e insônia. Profilaxia e tratamento: A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (linguiça, salame, chouriço,etc.) Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes. Esquistossomose (barriga d’água) Agente etiológico = Schistosoma mansoni O principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem, sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza. Possui ainda um hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma. Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte. Sintomas: No momento da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta reação ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8 semanas surge quadro de febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca. O médico ao examinar o portador da parasitose nesta fase pode encontrar o fígado e baço aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias). Estes sinais e sintomas normalmente desaparecerem em poucas semanas. Dependendo da quantidade de vermes a pessoa pode se tornar portadora do parasita sem nenhum sintoma, ou ao longo dos meses apresentar os sintomas da forma crônica da doença: fadiga, dor abdominal em cólica com diarreia intermitente ou disenteria. Outros sintomas são decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado com consequente aumento destes órgãos e desvio do fluxo de sangue que podem causar desde desconforto ou dor no quadrante superior esquerdo do abdômen até vômitos com sangue por varizes que se formam no esôfago. Diagnóstico: - Método de Hoffman, Pons e Janer, mais especificamente, o método mais utilizado é o Kato-Katz. Tratamento: - É feito com drogas anti-helmínticas. Profilaxia: - Educação sanitária das pessoas. - Combate aos caramujos transmissores.
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