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PROJETO DE ENSINO REVISADO

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
história
maria da guia silva meira
PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA
O PROCESSO DO TRABALHO ESCRAVO NA HISTÓRIA
	
 Jequié
 2018
	
MARIA DA GUIA SILVA MEIRA
Projeto de ensino de apresentado ao curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná requisito parcial para graduação de Habilitação e Licenciatura em História 6º semestre flex.
	Tutora a distância: Erica Ramos Moimaz
	Tutora presencial: Sandra Aragão Brito
 PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA
O PROCESSO DO TRABALHO ESCRAVO NA HISTÓRIA
 
	
 Jequié
	 2018
RESUMO
2018
Este Projeto de Ensino contextualiza temas sobre” O Processo do Trabalho Escravo na História”, ponderando sobre a história do trabalho e suas modificações no decorrer do tempo. Como a finalidade de desenvolvimento do tema aponta problematizar a realidade atual e afeiçoar os problemas com o estudo em extensões históricas, por meio dos teores da História brasileira, a sugestão tende permitir que o aluno apresente a capacidade de interrogar, aprofundar, conferir e pensar sobre as magnitudes históricas da realidade atual. Para o desenvolvimento do trabalho serão utilizados alguns subtemas, com a intenção de contextualizar as analogias do trabalho da sociedade antiga até a sociedade contemporânea, onde serão expostos as passagens históricas pontuais e problematização gerais que favorecerão os estudos das afinidades no tempo. O projeto de ensino é expandido através de pesquisas bibliográficas em periódicos, artigos e documentos online sobre o tema, alguns autores mencionados no referencial teórico são: Del Priori e Venâncio Libanêo Mendes; Pereira; Segall; Sousa dentre outros. Sendo em concordância com o que manda o PCN de História com o desenvolver do tema que é justificado levando em conta que pode contribuir para o desenvolvimento dos alunos nos últimos anos do ensino básico, tornando-os cidadãos que possam ser críticos com a realidade e os preparando para a inclusão e compreensão do mundo do trabalho. 
Palavras-chave: Divisão do Trabalho; Processo Histórico; PCN. 
SUMÁRIO
1	introdução	4
2	justificativa	5
3 REFERENCIAL TEÓRICO	5
3.1	A EVOLUÇÃO DO TRABALHO escravo	5
3.1.1	A Escravidão na antiguidade	6
3.1.2	Trabalho escravo	Erro! Indicador não definido.
3.1.3	Trabalho Escravo no Sistema Feudal	8
3.1.4	Trabalho comunista e capitalista	9
4	Série/ano para o qual o projeto se destina	10
5	Objetivos	11
6	Problematização	12
7	O processo de desenvolvimento	13
8	tempo para realização do projeto	15
9	Recursos humanos e materiais	16
10	Avaliação	16
11	Referência bibliográfica	16
Anexos	17
1-introdução
A apresentação deste Projeto de Ensino para a educação básica é pré requisito para a conclusão de curso de graduação com Habilitação em Licenciatura em História que tende falar sobre o tema “O Processo do trabalho escravo na história” apontando a visão do trabalho e suas transformações no tempo. O tema poderá ser apresentado através de pesquisas bibliográficas e no desenrolar do projeto contará com uso de fontes históricas de imagens; gravuras; textos;. filmes e músicas.
E os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de História apontam como objetivo principal o ensino fundamental para a formação do aluno crítico e consciente. Diferência-se como uma sugestão inovadora do ensino por meio de eixos temáticos, escolha que se fundamenta no fato de que alguns temas, domina em si o contexto social. Estas indicações expressam alterações fundamentais na metodológia pedagógica. 
Ponderando as condições sobre o encontro temático para o terceiro ciclo do ensino fundamental, os estudos das afinidades entre os fatos históricos brasileiros e de outras partes do mundo de modo a garantir o conhecimento de tempos históricos em suas singularidades beneficia os estudos de processos e relações de afinidades, diferenças, continuações e modificações entre os períodos.
 Desta forma, a escolha deste tema para o Projeto de Ensino propõe-se utilizar de questões atuais para sensibilizar os alunos no estudo do passado. Partindo da proposta de que, ao conhecer as outras realidades temporais os alunos poderão adquirir conhecimento suficiente para dimensionar a sua inserção em grupos sociais diversificados.
Sendo objetivo geral de problematizar a realidade atual identificando os problemas com o estudo em dimensões históricas, através dos conteúdos da História brasileira, a proposta visa permitir que o aluno tenha a capacidade de questionar, aprofundar, confrontar e refletir sobre as amplitudes históricas da realidade atual. 
Para o desenvolvimento do trabalho com o tema “O processo do trabalho escravo na história” foram utilizados alguns subtemas, com a finalidade de contextualizar as relações de trabalho desde a sociedade antiga até a contemporâneidade onde são apresentados os acontecimentos históricos pontuais e problemáticas gerais que favorecerão os estudos das relações no tempo.
 2 – JUSTIFICATIVA 
Justificando a escolha do tema “O processo do trabalho escravo na história” para o atual Projeto de Ensino e sua contribuição para a formação no preparo dos alunos dos últimos anos do ensino básico para a compreensão e entrosamento no mercado de trabalho.
Além disto, a temática escolhida está em conformidade com o que propõe os PCN de História, pois abrange a “divisão do trabalho e sua mudança no tempo” por meio dos subtemas que envolve ao quesito essencial no ensino de História, e que:
(...) estabeleça relações entre identidades individuais, sociais e coletivas, entre as quais as que se constituem como nacionais. (...)desempenhar um papel mais relevante na formação da cidadania, envolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades e sua participação no coletivo (BRASIL, 1999, p.26).
Ao seguir a evolução da história do trabalho escravo é possível ao aluno adquirir conhecimento para a expansão do senso crítico. O teor trabalhado terá subtemas em conjunto a realidade dos alunos e através do uso de fontes históricas que beneficiarão o entrosamento dos fatos históricos estimulando o imaginário dos alunos no exercício da História. Entendemos como fontes históricas:
As fontes históricas assumem um papel fundamental na prática do ensino de história, uma vez que são capazes de ajudar o aluno a fazer diferenciações, abstrações que entre outros aspectos é uma dificuldade quando tratamos de crianças e jovens em desenvolvimento cognitivo. No entanto, diversificar as fontes utilizadas em sala de aula tem sido o maior desafio dos professores na atualidade (FONSECA, 2005, p.56)
3- REFERENCIAL TEÓRICO
 mais dramáticas de ser estudada. O trabalho escravo sempre esteve presente na história e 3.1 A Revolução do Trabalho Escravo
 A história do trabalho escravo é uma das vida do ser humano, sendo que nos mais diversos tempos da história, desde a antiguidade, o ser humano com ele se relacionou sob as mais diferentes condições: ora foi escravo, ora servo.
Por ser tão abrangente, a história do trabalho escravo pode ser vista sob os mais diferentes aspectos, tais como: a escravidão, a evolução do trabalho escravo, a industrialização escravizada, o sindicalismo, entre tantos outros. No entanto, mostrará a história do trabalho escravo, voltada as questões que dizem respeito a saúde e ao bem-estar do trabalhador. 
 E muito importante lembrar que o trabalho é um processo entre o homem a natureza um procedimento integrado no qual o homem cria, regula e controla o seu formato material com a natureza por meio de sua atividade...Ao agir sobre a natureza externa a si, transformando-a, o ser humano modifica simultaneamente sua própria natureza [...] (MARX, 1979 apud PEREIRA, 2009, p. 02).
Historicamente o único fato que diferencia uma época da outra era o tipo de trabalho executado, pois, no primeiro período discorremos de um trabalho escravo, já no segundo período discorremos do trabalho servil. 
A história do trabalho escravo pode ser dividida em etapas, através do modo de produção que o homem estabeleceu, usando os seguintes regimes de trabalho: 
3.1.1 Escravidão na antiguidade 
3.1.2 Trabalho Escravo;
3.1.3 Trabalho escravo no sistema Feudal; 
3.1.4 Trabalho escravo no sistemas Capitalista e comunista
 
 3.1.1 Trabalho escravo na antiguidade 
 Na antiguidade podemos citar o exemplo mais claro, o Império Romano, que chegou a ter mais escravos do que cidadãos Romanos. Nos tempos modernos podemos citar nosso colonizador, Portugal, que desenvolveu o maior e mais lucrativo empreendimento escravista da época. O sistema econômico implantado no Brasil e em outras colônias portuguesas, fez do comércio de negros africanos, homens e mulheres, um meio eficaz de atingir o lucro rápido e fácil. Mas, após a libertação dos escravos no Brasil (último local a manter esse tipo de mão-de-obra), pode-se que dizer acabou a escravidão?
 3.1.2 Trabalho Escravo
 Apenas a partir da iniciação da criação do gado foi que nasceu a primeira grande divisão da sociedade em duas classes: senhores e escravos, exploradores e explorados.
 (...) Quem plantava, colhia, botava a cana para moer, acondicionava e transportava o açúcar até o mar? O escravo: de início o indígena e depois o africano. Deve-se lembrar de que desde o século XV, no Sul de Portugal e posteriormente nas ilhas do Norte da África, a escravidão de negros em associação com engenhos de açúcar era comum. Intensificou-se ao longo dos séculos XVI e XVII, graças ao tráfico para o Brasil. A importação de africanos cobria a falta de mão de obra, uma vez que as epidemias e a mortalidade ligadas ao trabalho forçado, associadas à fuga de tribos inteiras para o interior, acabaram por inviabilizar o trabalho cativo dos índios. Dizia o padre Anchieta que “os portugueses não têm índios amigos que os ajudem porque os destruíram todos” (p.35).
 Del Priori; Venâncio (2010) distingue ainda que se, por um lado, a escravidão indígena durou até o século XVIII, a percentagem de escravos índios envoltos na cultura foi diminuído à medida que os senhores enriqueciam e podiam importar africanos. A maior utilização do negro como mão de obra escrava na economia colonial, ocorreu principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole. Isso começou a acontecer, principalmente na Bahia e em Pernambuco, a partir da segunda metade do século XVI. 
(...) Nas áreas rurais, as plantações drenavam escravos sem cessar. Submetidos a senhores e administradores, os cativos tinham que se integrar a uma divisão de trabalho bastante sofisticada. Na lista do engenho baiano Freguesia, encontramos escravos exercendo as funções de oficiais da casa de caldeira, purgadores, no serviço de enxada, como trabalhadores da casa de caldeira, do serviço de moenda ou da horta, como carreiros, carapinas, pedreiros, condutores de saveiros, costureiras, bordadeiras, lavadeiras, entre outros. Tratá-los como “coisa” era natural, regra, aliás, seguida pela Igreja Católica, que os possuía as centenas em seus conventos e propriedades. O castigo físico exagerado era, contudo, condenado (DEL PRIORI; VENÂNCIO, 2010, p. 36);.
 Assim resumindo a escravidão pode ser determinada como um sistema de trabalho no qual o individuo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado (OLIVEIRA, 2016).
No início do século XIX começou as modificações que aos poucos transformavam a condição da colônia e o mundo a sua volta. 
Resumidamente vamos assinalar os principais fatores que contribuíram para a abolição na tabela abaixo:
	1850
	Promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que acabou definitivamente
 com o tráfico negreiro intercontinental. Com isso, caiu a oferta de escravos, já que eles não podiam mais ser trazidos da África para o Brasil.
	1865
	Cresciam as pressões internacionais sobre o Brasil, que era a única nação americana a manter a escravidão.
	1871
	Promulgação da Lei Rio Branco, mais conhecida como Lei do Ventre Livre, que estabeleceu a liberdade para os filhos de escravas nascidos depois desta data. Os senhores passaram a enfrentar o problema do progressivo envelhecimento da população escrava, que não poderia mais ser renovada.
	1872
	O Recenseamento Geral do Império, primeiro censo demográfico do Brasil, mostrou que os escravos, que um dia foram maioria, agora constituíam apenas 15% do total da população brasileira. O Brasil contou uma população de 9.930.478 pessoas, sendo 1.510.806 escravos e 8.419.672 homens livres.
	1880
	O declínio da escravidão se acentuou nos anos 80, quando aumentou o número de alforrias (documentos que concediam a liberdade aos negros), ao lado das fugas em massa e das revoltas dos escravos, desorganizando a produção nas fazendas.
	1885
	Assinatura da Lei Saraiva-Cotegipe ou, popularmente, a Lei dos Sexagenários, pela Princesa Isabel, tornando livres os escravos com mais de 60 anos.
	1885-1888
	O movimento abolicionista ganhou grande impulso nas áreas cafeeiras, nas quais se concentravam quase dois terços da população escrava do Império.
	13 de maio de 1888
	Assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel.
Tabela 1: Medidas que levaram a abolição (FONTE: OLIVEIRA, 2016)
 A escravidão é um capítulo da História do Brasil que ainda que tenha sido abolida há 130 anos, ocasiona suas consequencias até a nossa atualidade. E assim, planejamento do futuro. 
 3.1.2 Trabalho Escravo feudal
 O feudalismo foi um conjunto de práticas que envolvia questões de ordem econômica, social e política. As características do feudalismo foram fundamentadas pela economia agrária da Baixa Idade Média, pelo poder dos senhores feudais e pela utilização do trabalho dos servos (AGUIAR, 2017).
Diferente dos escravos que poderiam ser comprados ou vendidos em qualquer tempo, o servo do trabalho feidal possuia um status legal de homem livre, porém, seus senhores os mantiam presos às suas terras por meio de obrigações feudais. Assim sendo, os servos não eram escravos, nem trabalhadores livres. A servidão era tida como uma relação de trabalho no qual uma pessoa (servo) devia obrigações a outra (senhor) (SOUSA, 2017).
No entendimento de Caio Prado Jr (1947 apud MENDES, 2013, p. 7) em seu texto ‘Fundamentos’, o autor aponta que o feudalismo era “[...] um tipo de organização social [...]” que se diferenciava da econômia brasileira no que diz respeito ao seu caráter mercantil:
 [...] a economia brasileira, desde seu início (isto é, desde que se organizou a colonização do Brasil) foi essencialmente mercantil, isto é, fundada na produção para o mercado, o que é mais, para o mercado internacional. E é este traço que precisamente caracteriza a economia colonial brasileira. É o reverso, portanto do que ocorre na economia feudal, cuja decadência e desintegração começam justamente quando nela se insinua o comércio, precursor do futuro capitalismo (PRADO JR., 1947, p. 4 apud MENDES, 2013, p. 7). 
O Brasil, desde o início da sua formação, se estabeleceu como uma organização econômica designada ao abastecimento do comércio internacional. Ainda de acordo com o Prado (1947 apud Mendes, 2013) sobre este caráter da econômia brasileira:
[...] O Brasil não é assim uma economia feudal, nem “relações feudais de produção” que representam a primeira etapa da evolução histórica brasileira. É uma organização econômica que poderíamos designar por
 ‘colonial caracterizadapela produção de gêneros alimentares e matérias primas destinados ao comércio internacional e fundada (em seu setor agrícola que é o principal) no sistema de plantação (PRADO JR., 1947, p. 4 apud MENDES, 2013, p. 7).
Mendes (2013) aponta que em 1966, no livro “A revolução brasileira” de Caio Prado a caracterização do feudalismo surge a partir de outra ótica: 
[...] o que caracteriza esse feudalismo é a ocorrência na base do sistema econômico social, de uma economia camponesa, isto é, da exploração parcelaria da terra pela massa trabalhadora rural. Economia camponesa essa a que se sobrepõe uma classe nitidamente diferenciada e privilegiada, de origem aristocrática, ou substituindo-se a essa aristocracia. Essa classe privilegiada e dominante explora a massa camponesa e se apropria do sobre produto do seu trabalho, através dos privilégios que lhe são assegurados pelo regime social e político vigente, e que se configuram e realizam sob a forma de relações de dependência e subordinação pessoal do camponês (PRADO JR., 1966, p. 43 apud MENDES, 2013, p. 8),
Neste contexto, Martinez (2010, p. 35) ressalta esta evolução como: 	
 A ressignificação da expressão “trabalho”, como atributo de dignidade e de valor, decorreu de um novo sentido que lhe foi outorgado por aqueles que, sendo submissos (escravos e servos), encontravam nele a chave para a liberdade e por aqueles que, sendo livres, atribuíam a ele o valor de lazer e de aperfeiçoamento do espírito. Nessa ordem de coisas, o trabalho humano evoluiu “do sombrio ermo moral da escravidão para a aspereza relativa da servidão (à pessoa ou à gleba), que imperou na Idade Média, e desta para o remanso do humanismo renascentista e do iluminismo da Idade Moderna, até chegar ao contrato de trabalho concebido no ventre da Revolução Industrial.”.
3.1.4 O Trabalho no sistema Comunista e Capitalista 
 A Revolução Industrial foi fruto das alterações substanciais operadas sobre os elementos de produção e especialmente sobre os trabalhadores. Estes, até então dispersos, e baseados na cooperação individual (MARTINEZ, 2010).
De acordo com Moraes (1999), a regulação das relações sociais e de trabalho buscam responder às novas exigências do mercado, evidenciadas com a globalização, com as mudanças de produção e com a redefinição do conceito “produtividade do trabalho”. O comunismo é definido através das ideias básicas de Karl Marx expressas principalmente nos livros “O Capital” e “O Manifesto Comunista”. Marx acreditava que a única forma de alcançar uma sociedade feliz e harmoniosa seria com os trabalhadores no poder (MORAES, 1999).
O capitalismo teve inicio na Europa e as suas características aparecem desde idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida economica social e política dos feudos para a cidade. O capitalismo é um sistema que passou diversas evoluções gerando que mais gerou distintas formas e meios de trabalho para os homens. 
A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo continuado de produção coletiva em massa, geração de lucro de capital. Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde eram definidos as tarefas e a remuneracão devida (MARTINEZ, 2010).
Posteriormente no século XX, com o advento do contrato de trabalho, contendo regras para os direitos e deveres entre patrões e empregados foi possivel a criação das primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em cargos, funções, atribuições e salários. 
No governo de Getúlio Vargas no Brasil foi instituida a maior legislação trabalhista do País, a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas, representada pela popular carteira de trabalho, onde o trabalhador brasileiro passou a ser reconhecido pelos seus direitos, além de receber benefícios como férias, décimo-terceiro salário, FGTS, aposentadoria, entre outros. Demonstrou um grande avanço na história do trabalho que garantiu o sustento mínimo para as necessidades do trabalhador e de sua família, frente ao capitalismo selvagem do mundo globalizado balizado pelo consumo desenfreado (FERREIRA, 2013).
4-SERIE E ANO PARA O QUAL O PROJETO DE DESTINA
	
projeto é direcionado para o ensino da História na Educação Básica para as séries finais do Ensino Fundamental – 4º ciclo – 8º e 9º ano, atendendo o que orienta os Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN (1998) que indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletiva
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; 
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; 
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Ampliar o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas competências afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
Utilizar as diferentes linguagens verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação (p.7-8).
5-OBJETIVO
A Finalidade geral do Projeto de Ensino é problematizar a realidade atual do trabalho escravo, identificando os problemas indicados com o estudo das dimensões históricas da evolução do estilo de produção que o homem desenvolveu.
Os objetivos específicos são desenvolvidos através dos conteúdos da História do trabalho escravo no Brasil que descrevem os regimes de trabalho Primitivo; Escravo; Feudal e Capitalista, dirigindo a promoção do aluno visando:
 Desenvolver a capacidade de questionar; analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens;
 Aprofundar o assunto através do contexto de evolução histórica através da investigação utilizando as fontes propostas;
 Afrontar e refletir sobre as amplitudes históricas do passado com a realidade atual no campo do trabalho.
 O desenrolar do tema sobre o contexto histórico do trabalho e as relações de trabalho na sociedade contemporânea é importante no ensino de História pois agrupa em seu conteúdo metodologias que implantam em sala de aula o cotidiano dos alunos, evidenciando a importância que o conhecimento da história do trabalho pode causar para a construção da vida contemporânea.
 Os autores citados no referencial teórico reforçam a valorização que esse tema pode beneficiar essa compreensão histórica na construção das identidades coletivas e individuais. Considerandoque o ensino de História tem como fundamental pressuposto formar cidadãos que possam ser críticos com a realidade na qual estão inseridos, o debate dos conceitos e conteúdos relacionados ao tema podem estimular nos alunos a reflexão sobre o que está ocorrendo no presente através do conhecimento dos fatos históricos que envolvem o desenvolvimento do trabalho.
 Elevar a questão do trabalho no ambiente escolar pode fornecer condições para que os professores desenvolvam novas metodologias que agrupem os conteúdos de história no dia a dia do aluno? 
 Esses são os propositos que o desenvolvimento deste assunto no Projeto de Ensino,que visa responder levando em conta que o ensino de História cumpre o seu papel na construção da identidade, ao promover a superação da passividade dos alunos frente à realidade social e ao próprio conhecimento compreendendo a noção da pluralidade da experiência humana ao longo do tempo.
 6- PROBLEMATIZAÇÃO 
Elevar a questão do trabalho no ambiente escolar pode fornecer condições para que os professores desenvolvam novas metodologias que agrupem os conteúdos de história no dia a dia do aluno? 
Esses são os propósitos que o desenvolvimento deste assunto no Projeto de Ensino, que visa responder levando em conta que o ensino de História cumpre o seu papel na construção da identidade, ao promover a superação da passividade dos alunos frente à realidade social e ao próprio conhecimento compreendendo a noção da pluralidade da experiência humana ao longo do tempo
.
 7-O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
 Quanto à metodologia, o projeto de ensino busca desenvolver o tema com aulas dinâmicas, utilizando fontes históricas tradicionais e fontes que fazem parte do cotidiano das sociedades atuais. Desenvolvendo trabalhos com questionamentos, apresentando dados complementares que estimulam as pesquisas, gerando momentos de socialização e debates, empregando práticas com explicações, opiniões e argumentos caracterizados e sugerindo resumos em grupo com exibição das ideias. 
Tendo o conceito que os recursos didáticos ou objetos intercessores possuem um papel importante no processo ensino-aprendizagem faremos uso de uma grade diversificada de fontes, tais como: livro didático; vídeos; filme; imagens e fotografias e música. 
Com o uso deste material diversificado o objetivo é levar à reflexão, despertar interesses, motivar, sistematizar conhecimentos, introduzir problemáticas, proporcionar vivências culturais, literárias e científicas.
 Nas metodologias de ensino, a escolha e utilização nas conjunturas didáticas específicas Libâneo (1994) aponta que sua utilização é mais que simplesmente dominar metodologias e técnicas de aprendizagem, os alunos precisam:
(...) expressar, também, uma compreensão global do processo educativo na sociedade: os fins sociais e pedagógicos do ensino, as exigências e desafios que a realidade social coloca, as expectativas de formação dos alunos para que possam atuar na sociedade de forma crítica e criadora, as implicações da origem de classe dos alunos no processo de aprendizagem, a relevância social dos conteúdos do ensino etc. (...) os métodos de ensino são ações, passos e procedimentos vinculados ao método de reflexão, compreensão e transformação da realidade, que, sob condições concretas de cada situação didática, asseguram o encontro formativo entre o aluno e as matérias de ensino (LIBÂNEO, 1994.p.150-152). 
As aulas serão expositivas e dialogadas, usando a análise de fontes históricas, textos, imagens, letras de música, filmes; com atividades de pesquisa bem como apresentação, e com atividades de registro escrito e de imagens. A sugestão é desenvolver o Projeto de Ensino em 8 aulas consecutivas.Assim apresentamos a baixo o resumo das aulas, assinalando as atividades que serão propostas e os métodos utilizados.
A primeira aula será introdutória sobre o conteúdo utilizando o laboratório de informátca para atividade de pesquisa na internet sobre as práticas de produção e regimes de trabalho.
 A segunda aula será uma aula expositiva e dialogada sobre a sociedade primitiva e trabalho escravo. Utilizando o material bibliográfico e o livro didático, quando seus conteúdos estiverem em sintonia com o conteúdo trabalhado e atividades de leitura e interpretação e atividades de registro do conteúdo exposto
 A terceira aula será com a apreciação de fontes históricas; fotos e gravuras sobre os regimes de trabalho escrito e de imagens (anexo l) exibidas através do uso do equipamento de datashow em sala de aula; também contará com atividades de leitura e interpretação. 
 Na quarta aula a temática irá se desenvolver através de aula expositiva e dialogadas usando o referencial teórico sobre o trabalho feudal, com atividades de leitura e interpretação de registro do conteúdo exposto.
 A quinta aula se iniciará com uma dinâmica a audição da música “Pão de Cada Dia”de Gabriel O Pensador (letra anexa) disponivel em:< https://www.letras.mus.br/gabriel-pensador/84179/ >. Após a audição será sugerido uma roda de debate e análise da letra, mostrando a importância do trabalho para o ser humano e as tendencias contemporâneas do assunto. As atividades desta aula são de interpretação e leitura.
 A sexta aula será dialogada e explosiva sobre o tema “trabalho comunista e capitalista”. Será realizados atividades de leitura e interpretação de registro do conteúdo exposto.
 Na sétima aula será usadoo datashow em sala de aula para a amostra do filme “Tempos modernos” (“Modern times”), disponivel em: < https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E >. Filme de Charles de 1936, filme em que o diretor mostra com maestria as consequências que o desenvolvimento capitalista e seu processo de industrialização acarretaram à classe trabalhadora. Como diz o texto de introdução do filme, “’Tempos modernos’ é uma história sobre a indústria escravisada, a iniciativa privada e a humanidade em busca da felicidade”.
 A oitava aula será iniciada com atividades de registro escrito da análise do filme, onde será expostos os argumentos e ideias apresentadas pelos alunos de forma breve, em seguida será devenvolvida a avaliação do conteúdo. 
Tema:	 O processo do trabalho escravo na história
(X) Ensino Fundamental () Ensino Médio Ano Escolar: 8º/9º ano
Data da aula:	Atividades:
03-07-2018	Introdução do tema - Pesquisa na internet sobre os modos de produção e regimes de trabalho utilizando o laboratório de informática. 
05-07-2018	Aula expositiva e dialogada sobre A Escravidão na Antiguidade e trabalho escravo.
10-07-2018	Apreciação de fontes históricas; fotos e gravuras sobre os regimes de trabalho escravo.
12-07-2018	Aula expositiva e dialogada utilizando o referencial teórico sobre o trabalho escravo no sistema feudal.
17-07-2018	Audição da música “Pão de Cada Dia” (Gabriel O Pensador) Discussão e análise da letra sobre a importância do trabalho. Atividades de leitura e interpretação.
19-07-2018	Aula expositiva e dialogada sobre O Sistema de trabalho comunista e capitalista. Atividades de leitura e interpretação de registro do conteúdo exposto.
24-07-2018	Apresentação do filme “Os tempos modernos”.
26-07-2018	Atividades de discussão e registro escrito da análise do filme e avaliação.
9-RECURSOS HUMANOS
Os recursos necessários para o completo desenvolvimento do plano de Ensino são: 
Data show;
Laboratório de informática;
Livro didático;
Gravuras/fotos impressas;
Notebook;
“Música Pão de Cada Dia” (Gabriel O Pensador);
Filme “Os tempos modernos” (Charles Chaplin).
10-AVALIAÇÃO
 A proposta deste Projeto de Ensino aponta para que seja desenvolvido uma avaliação contínua durante todo processo. Executando uma avaliação que englobe o conhecimento prévio, contemplando as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem após o desenvolvimento das aulas. Desta forma poderá ser feita umaavaliação diagnóstica na primeira aula, apenas com solicitação de uma redação sobre o tema, para avaliar o grau de conhecimento pré existente. 
 Durante o desenvolvimento das aulas poderá ser realizado o registro da interação e participação dos alunos com as atividades propostas e com os trabalhos em grupo. 
Ao final, após terem vivenciado as diversas situações de aprendizagem, poderá ser aplicada uma avaliação geral visando mensurar o aproveitamento e a compreensão do tema, o que possibilitará também ao educador avaliar o seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos. 
11-REFERENCIAS BILIOGRAGICAS
AGUIAR, Lilian Maria Martins de.	Características do Feudalismo; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/caracteristicas-feudalismo.htm>. Acesso em 26 de abril de 2018
BRASIL. Ministério da Educação. PCN -. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf> Acesso em: 24 Abr. 2018.
CARVALHO, L. Transformações no mundo do trabalho em Revolução Industrial Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/transformacoes-no-mundo-trabalho.htm> Acesso em: 24 Abr. 2018.
DEL PRIORI, Mary; VENANCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010. Disponível em: < http://portalconservador.com/livros/Renato-Venancio-Uma-Breve-Historia-do-Brasil.pdf > Acesso em 22 Abr. 2018.
FERREIRA, B.P.A História do Trabalho. Disponível em: <http://historiabruno.blogspot.com.br/2013/04/a-historia-do-trabalho.html>. Acesso em: 24 Abr. 2018.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História. Campinas SP: Papirus, 2005.
FREITAS, O. Equipamentos e materiais didáticos. - Brasília: Universidade de Brasília, 2007. 132 p. 
GELEDES. Instituto da mulher negra. A História da escravidão negra no Brasil. Publicado em: 13/07/2012 in: Esquecer? Jamais, Planos de Aula. Disponível em: < http://www.geledes.org.br/historiadaescravidaonegrabrasil/?gclid=CO0mdfJs9MCFYSAkQodofQMtw#gs.bw3cb1w> Acesso em 22 Abr. 2018.
http://www.ibamendes.com/2011/06/evolucao-historica-do-trabalho.html
GABRIEL O PENSADOR. Pão de Cada Dia. Faixa 02 do Álbum "Ainda É Só o Começo" de 1995 do Gabriel o Pensador. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5QGSZgY9cGg> Acesso em 22 Abr. 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Saraiva. 2010. 
MENDES, Claudinei Magno Magre. A questão do Feudalismo no Brasil: um debate político. Disponível em: <Notandum 32 maio-ago 2013 CEMOrOC-Feusp / IJI-Universidade do Porto. http://www.hottopos.com/notand32/12claudinei.pdf>
 Acesso em 22 Abr. 2018.
MORAES, C.  Educação, Trabalho e Formação  Profissional. Texto publicado em Prado, M.L.C. e Vidal, D.G. (org.) A Margem dos 500 anos: reflexões irreverentes. São Paulo: EDUSP, 1999, p. 4261.
OLIVEIRA, Eder Afonso. Escravidão de negros no Brasil. Publicado em: 30 de Janeiro de 2016. Disponível em: <https://prezi.com/6iph-_j8uuvs/escravidao-de-negros-no-brasil/> Acesso em: 24 Abr. 2018.
PEREIRA, Andrea Renê. Evolução do trabalho e o trabalho em tempos globalizados. Anais 6 seminário do trabalho. 2009. Disponível em:< http://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/andrearenepereira.pdf > Acesso em: 24 Abr. 2018.
SEGAL, L R. Pequenos ensaios polêmicos sobre Marxismo e a crítica da economia: Do Comunismo Primitivo à Divisão da Sociedade em Classes.oncepção e Reconfiguração, Tradução e Organização. Emil Asturig von München, Março de 2009. Disponível em: < http://www.scientific-socialism.de/PEEcoPolCAP4.htm > Acesso em 22 Abr. 2018.
SILVA, Marcos Antônio da; FONSECA, Selva Guimarães. Ensino de História hoje: arrancais, conquistas e perdas. Rev. Bras. Hist., 2010, vol.30, no.60, p.13- 33.
SOUSA, Rainer Gonçalves. A Sociedade Feudal. Mundo Educação. História Geral Idade Média. ONLINE. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-sociedade-feudal.htm> Acesso em: 24 Abr. 2018.
___________. Comunismo; Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/comunismo.htm>. Acesso em 26 de abril de 2017.
__________. Economia Feudal; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/economia-feudal.htm>. Acesso em 26 de abril de 2018..
__________. Escravidão Indígena x Escravidão Africana. Publicado em Mundo Educação História do Brasil. Colônia. Online. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/escravidao-indigena-xescravidao-africana.htm> Acesso em: 24 Abr. 2018.
TEMPOS MODERNOS. Modern Times, EUA 1936. Direção: Charles Chaplin. 87 min. preto e branco, Continental: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E> A cesso em 25 Abr. 2018.
Anexos
Anexo I: Fotos e gravuras:
Imagem 01: Arte rupestre (fonte: FERREIRA, 2013).
Imagem 02: Arte rupestre (fonte: FERREIRA, 2013).
Imagem 03: A escravidão indígena e africana esteve presente ao longo da colonização do Brasil. (fonte: SOUZA, 2017).
 Imagem 04: Clero, nobreza e campesinato: a tríade fundamental da sociedade feudal. (FONTE: SOUSA, 2017)
Imagem 05: Sociedade Feudal (fonte: SOUZA, 2017).
Anexo lI: Musica: Pão de Cada Dia - Gabriel O Pensador
Mais um dia de trabalho querido diário 
Eu ralo feito otário e ganho menos do que eu valho, mas necessito de salário que é bem menos que o necessário. 
Hoje os rodoviários tão em greve por melhores honorários e eu procuro um que me leve 
Eu tenho horário 
Não posso chegar atrasado não posso ser descontado 
Se eu falar que foi greve meu chefe pode ficar desconfiado 
E se o desgraçado quiser me dar um pé na bunda eu vou pro olho da rua e rapidinho ele arruma outro pobre coitado 
Desempregado desesperado é que mais tem (olha o ônibus!!) Hein? 
Já vem lotado gente pra cacete vidro quebrado (Foi piquete) motorista com um porrete do lado 
Ele furou a greve porque também teme ficar desempregado 
Deixar seu filho desamparado 
Quem sabe ser despejado do barraco 
(E o aluguel lá no morro também já ta puxado 
Eu nem sei se eu tô sendo otário ou esperto 
Eu tô aqui mas também tô torcendo pra greve dar certo) 
Eu fico calado porque eu também tô preocupado 
O meu salário até o fim do mês já ta contado e o meu moleque tá todo gripado 
Se eu tiver um imprevisto eu vou ter que comprar remédio 
Num sei como é que eu faço 
Eu num sô médico 
Se precisar eu vou ter que pedir um vale na batalha 
Como um esfomeado pede uma migalha 
E o canalha lá pode até negar e aí vai ser pior 
Porque o meu único ganha-pão é esse meu suor 
Preciso do pão de cada dia e num sô filho do padeiro 
Então preciso do dinheiro 
Eu tô no meu carro 
Me olho no espelho... 
Eu acho hilário 
Eles acham que eu não trabalho só porque eu sou um "empresário" 
Meus funcionários devem achar que eu sou um porco mercenário 
Mas eu não sô nenhum milionário 
Pra ser mais claro eu tô num mato sem cachorro 
Se eu corro o bicho pega 
Se eu fico o bicho come 
Pra quem vou pedir socorro? 
Chapolim? Super-homem? 
As despesas me consomem 
Os lucros são poucos e ainda tenho que pagar meus homens e zelar pelo meu nome 
Que Sufoco! O governo num ajuda 
Empréstimo de banco nem pensar! 
Sem contar faculdade dos filhos pra pagar 
Eles pensam que eu sou marajá!! (Num dá?) 
Não vai dar "Insensível você diz" mas é impossível eu te aumentar "impossível te fazer feliz" 
Eu nunca quis ver meus empregados cansados com fome 
Mas o aumento tá negado 
Agora some que eu tô ocupado no telefone 
Eu não sou Raul Pelegrini 
Essas coisas me deprimem e tal "Mas é que eu tenho que manter a minha fama de mau" 
Durão afinal eu sou o patrão 
Não posso ser sentimental
Porque eu não tenho dinheiro de sobra 
Talvez tenha que demitir mão de obra com urgência 
Eu não consigo dormir 
Não consigo superar a concorrênciaNão sei se eu vou infartar ou se eu vou à falência 
Refrão
(Melhor do que dar um peixe a um homem é ensiná-lo a pescar) 
Então em ensina onde eu pesco grana porque peixe só tem se comprar 
Tem que pagar pra comer 
Tem que pagar pra dormir 
Tem que pagar pra beber pra esquecer e até pra morrer tem que ter pois vão te pedir (dinheiro) pro enterro (dinheiro) pro caixão (dinheiro) pro velório (dinheiro) pro sermão 
Também é caro parir 
Pagaram pr'eu entrar e eu rezo pra num sair daqui 
E eu tenho que me cuidar porque o dinheiro mesmo pode interferir no nosso destino 
Fazer o sino tocar 
Influenciar qualquer menino a nos matar 
Você não sabe o que é capaz de fazer por dinheiro alguém que não tem nada a perder e vê a TV do mundo inteiro mostrar tudo o que há pra se ganhar pra quem está no fundo do poço 
O único caminho é pro alto nem que seja por cima do seu cadáver 
Moço 
Eu vejo isso o tempo inteiro 
Eu sou coveiro (sério?) 
Sem mistério 
No cemitério é onde eu cavo o meu pouco dinheiro 
Eu sou importante Deus ta de prova 
A todo instante ele me manda gente e eu sempre abrindo as covas 
Até hoje eu não sei se ele me perdoou do dia em que eu mexi naquele defunto cheio de dente de ouro 
Dei uma de dentista e deixei o rosto do corpo todo torto 
Mas é que eu ganho muito pouco 
Aliás eu num tenho nem onde cair morto 
Refrão
Eu sou PM 
Não pense que é fácil 
Tem que ser malandro pra viver se arriscando rondando pra cima e pra baixo 
Na corda bamba 
Posso tombar na próxima curva e minha mullher em casa estraga as unhas com medo de ser viúva 
E os meus nervos também não são de aço 
Meu caráter muito menos por isso eu sempre faço meus cambalachos 
Com o tráfico eu já tô mancomunado 
Quando eu não tô dormindo ou tô trincando ou extorquindo os viciados 
Eu fico rindo e o bolso do uniforme fica inchado 
Hí!Hí! Um cafezinho aqui! 
Uma cervejinha ali (tô ligado) 
Rá! Eu sei que eu não presto! 
Meu colega diz (cê tá exagerando...) Ah você que é muito honesto! 
Detesto lição de moral cê devia fazer igual e abusar da autoridade 
Esse é o único poder que essa droga de sociedade me dá o prazer de sentir o gostinho 
Não tô nem aí se você prefere bancar o policial bonzinho 
Perfeito 
Mas vou continuar do meu jeito 
Não sou super herói 
E pimenta nos olhos dos outros não dói 
E assim como o rato rói a roupa do rei de Roma eu vou roendo grana 
O poder me corrói 
Tá me corrompendo e a soma vai crescendo (Manda!) 
Morrer é o que num posso mas quanto aos negócios fica frio... 
Enquanto houver crime no Rio eu num volto pra casa de bolso vazio 
Refrão
E eu sou o dinheiro 
Todos me amam todos me querem todos adoram sentir meu cheiro 
Mas eu não sou democrático 
Eu sou ingrato 
Quem mais produz riqueza é quem tem menos na mesa 
Que chato 
Pra quem me controla a carne sobra no prato 
Enquanto outros não me conhecem e comem rato 
É fato real 
Rato sem sal 
Saiu no jornal 
Eu sou imundo 
Que tal? 
Eu sou o grande culpado nesse mundo tão desigual 
E gero o preconceito social: Quem me tem vive bem quem num tem passa mal (sera?) 
Loto 
Jogo do bicho 
Cês sonham comigo o tempo inteiro 
O capitalismo é que nem Silvio Santos (Oi Tudo por dinheiro!) 
É que vocês pensam pequeno 
Vocês são um bicho muito ingênuo
O que parece ser o antídoto pode ser o próprio veneno
E o que parece essencial talvez seja supérfulo 
E o que cês sonham encontra lá longe tão perto! 
A felicidade é uma muleta e vocês são todos mancos 
Ela não cabe numa maleta 
Não cabe no cofre 
Não cabe em bancos 
Qualquer que seja a profissão que você exerça 
Não deixe que a sua (fixação) por Tio Patinhas lhe suba a cabeça 
Vocês humanos estão cegos 
Me supervalorizam demais 
Cada vez mais 
A cada segundo que passa 
Deixam seu mundo em constante ameaça me pondo acima de Deus e o diabo 
Desse jeito eu acabo com a sua raça.

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