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Peça 6 Contestação Caso Concreto 8

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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 15ª VARA TRABALHISTA DO RECIFE/PE
Processo Nº...
TRANSPORTE RÁPIDO LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., endereço eletrônico..., com sede sito à rua ..., nº..., bairro ..., cidade..., estado ..., CEP ..., assistida por seu advogado infra-assinado, procuração anexa, endereço eletrônico..., com escritório na rua..., nº..., bairro..., cidade..., estado..., CEP..., onde recebe intimações, com fulcro no art. 840, § 1º, da CLT c/c art. 319 do CPC/15, vem perante Vossa Excelência, tempestivamente, propor a presente
CONTESTAÇÃO
às alegações formuladas por GILSON REIS, devidamente qualificado na Reclamação Trabalhista 1234, nos autos do processo em epígrafe, pelas relevantes razões de fato e de direito, abaixo, que passa a expor:
1.0	DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
 DO NÃO CABIMENTO DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
	O Reclamante foi contratado pela reclamada para exercer a função de auxiliar de serviços gerais em 13/05/2010. Em 09/01/2016 foi comunicado de sua dispensa, tendo que trabalhar no período do aviso prévio.
	Como teve um período de aviso prévio acrescido de 18 (dezoito) dias, pelos 6 (seis) anos trabalhados, seu contrato de trabalho terminou em 27/12/2016. O Reclamante ingressou no judiciário em 25/01/207 dentro do prazo legal de 2(dois) anos, previsto no art. 11, I da CLT.
	No entanto, somente terá direito a cobrar os créditos referentes aos 5 (cinco) anos anteriores a partir da data de ingresso no judiciário. Desta forma, todas as verbas anteriores a 25/01/2010 estão prescritas, devendo o processo ser extinto, em relação a tais verbas, com resolução de mérito, na forma do art. 487, II do CPC.
2.0 	DO MÉRITO
2.1 	DO NÃO CABIMENTO DA REINTEGRAÇÃO
		
	O Reclamante foi comunicado de sua dispensa em 09/01/2016, cumprindo o aviso prévio trabalhado até 27/12/201. Vale ressaltar que apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical em 23/11/2016, durante o período em que ainda cumpria o aviso prévio, informando o fato ao empregador por e-mail. Requer, portanto, a integração pó entender que possui estabilidade em razão de sua candidatura.
	Entretanto, conforme dispõe a Súmula 369 do TST, em seu inciso V, o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º doa RT. 543 da CLT.
	Logo, o pedido deve ser julgado improcedente, já que não se configurou a estabilidade sindical tão somente pela sua candidatura e não pela eleição.
	
2.2	 DO NÃO CABIMENTO DE HORAS EXTRAS EM RAZÃO DO INTERVALO DE REFEIÇÃO E DESCANSO
O Reclamante informava que laborava de 05 (cinco) às 15 (quinze) horas com intervalo de 2 (duas) horas para refeição e descanso, jamais tendo recebido horas extras e adicional noturno, razões pelos quais postula seus direitos.
Não assiste razão à Reclamante, porque embora trabalhasse das 05 (cinco) às 15 (quinze) horas, o horário de almoço, a saber, não é computado na jornada de trabalho, conforme determina o art. 71, § 2º da CLT. Infere-se, pois que sua jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias, jornada normal a todos os trabalhadores, de acordo com o art. 58 da CLT.
Não cabe, portanto, pretensão ao pedido do Reclamante.
2.3	 DO NÃO CABIMENTO DO ADICIONAL NOTURNO
	Como dito anteriormente, a Reclamante alega que trabalhava das 05 (cinco) às 15 (quinze) horas e postula o requerimento do pagamento do adicional noturno.
	Não assiste razão ao Reclamante, no entanto,em relação ao pagamento desse adicional, uma vez que a jornada noturna corresponde ao período labora entre às 22(vinte e duas) horas e 05 (cinco) horas, como determina o art. 73, § 2º da CLT, período este em que na há prestação de serviço por parte do Reclamante.
Por conseguinte, não cabe pretensão ao seu pedido.
2.4	 DO NÃO CABIMENTO DAS HORAS EXTRAS EM RAZÃO DO INTERVALO INTERJORNADA
	O Reclamante alega que o intervalo interjornada não era observado, razão pela qual requer que seja remunerado como hora extra.
	O intervalo mencionado deve ter a duração mínima, segundo o art. 66 da CLT, de 11 (onze) horas. Entre as 15 (quinze) e às 05 (cinco) horas, horário de início de sua jornada, existe um intervalo de 14 (catorze) horas. Portanto, não há que se falar em inobservância da duração legal, já que o Reclamante tem im intervalo maior do que o estipulado por lei.
	Sendo assim, seu pedido não deve prosperar.
.
3.0– DOS PEDIDOS 
Em razão de tudo o que foi exposto, requer à Vossa Excelência:
O acolhimento da prejudicial da prescrição parcial das verbas anteriores a 25/01/2012, com a extinção do processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, II do NCPC;
A improcedência do pedido de reintegração, uma vez que a simples candidatura para dirigente sindical, mesmo no período do aviso prévio, não garante a estabilidade, conforme Súmula 369, V do TST;
O não cabimento do pagamento das horas extras em razão do intervalo de refeição e descanso, visto que o cômputo desse intervalo não integra a jornada de trabalho, como preceitua o art. 71, § 2º da CLT ;
O indeferimento do pagamento do adicional noturno, uma vez que o horário laborado (de 05 às 15 hs) pelo Reclamante está fora do período da jornada noturna (de 22 às 05 hs) que configura o direito ao adicional noturno, conforme prevê o art. 73, 3º da CLT;
A não assitência ao pedido de horas extras em razão do intervalo de interjornada, uma vez que o intervalo da reclamante (de 14 hs) era superior ao estipulado pelo ar. 66 da CLT (de 11 horas no mínimo);
Impugnados os fatos invocados pelo Reclamante, que no mérito sejam julgados improcedentes todos os pedidos autorais e extinto o processo com base no art. 487, I, do NCPC.
3.0	 DAS PROVAS 
Requer, ainda, que sejam admitidas todas as provas de direito, testemunhal, documental e depoimento pessoal na amplitude do art. 369 do NCPC.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local ... e data ...
Nome do advogado ...
OAB / UF... nº...

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