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O Supremo Tribunal Federal

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O Supremo Tribunal Federal 
O STF (Supremo Tribunal Federal), desde sua criação pelo decreto nº 848, de 
11 de outubro de 1890, em substituição ao Supremo Tribunal da Justiça, 
passou por transformações que iam desde a quantidade de ministros que 
compunha, até as diversas atribuições que se “adaptam” de acordo com 
os caminhos seguidos pelo país e seus representantes. 
Titulado como o mais alto órgão de justiça do país e, atualmente 
guardião da Constituição (onde não cabe recurso a suas decisões), 
todavia nem sempre foi assim. A guarda da constituição só foi concebida 
ao STF em 1988, com o fim da ditadura militar e a volta da democracia, 
onde foram retiradas algumas atribuições concedidas nos períodos 
passados, tais como: julgamento dos membros dos tribunais da justiça e 
dos ministros do Tribunal de Conta da União (TCU). Manteve-se assim a 
competência do STF apenas no âmbito estritamente constitucional. 
Na década de 65, com o Ato Institucional nº 2, obteve-se o maior número 
de componentes de sua história, com um time de 16 ministros e 
manteve-se assim até o 6º Ato Institucional em 1969, onde voltou a ser 
composto por 11 ministros, que é a sua formação atual: 2 turmas de 5 
ministros cada e o Presidente do Supremo. Os ministros devem ser 
brasileiros natos com idade entre 35-65 anos, nomeados pelo Presidente 
da República, possuir notório saber jurídico e reputação ilibada. 
Atualmente recebem o melhor salário bruto do funcionalismo público, 
cerca de R$33.763 e aposentam-se aos 70 anos. 
Os atuais ministros (2018) são: José de Celton de Mello Filho, Marco 
Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia 
(Presidente do Supremo), Dias Tollofi, Luiz Fux, Rosa Weber, Roberto 
Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Morais. 
O STF funciona como uma “quarta instância” pois dentro da esfera dos 
tribunais superiores, é o que mais julga ações judiciais. Antes de chegar 
até ela o cidadão deve sair perdedor de uma ação judicial e enfrentar os 
próximos três degraus: o primeiro é o comarca, o segundo é formado 
pelos Tribunais de Justiça estaduais e Tribunais regionais federais e por 
fim temos os tribunais superiores (STF,STJ,TST e TSE). Não obstante, 
incorporado ao Supremo existe outras “instâncias”. Temos os relatores 
dos processos, cada processo tem 1 que acompanha e descreve seus 
passos aos demais ministros; logo depois duas turmas que reúnem 5 
ministros, votam e a maioria “ganha”; o plenário, que é a reunião dos 11 
ministros, caso a votação empate, o presidente da corte tem o voto final ou 
decide-se em favor do réu. 
O Supremo julga casos como, por exemplo: ações diretas de 
inconstitucionalidade ( é a ação que tem por finalidade declarar que uma lei ou 
parte dela é inconstitucional, ou seja, contraria a Constituição Federal), ações 
declaratórias de constitucionalidade( pretende garantir que a 
constitucionalidade da lei não seja questionada por outras ações) e arguição de 
descumprimento de preceito fundamental e extradição solicitada por Estado 
estrangeiro. 
Em 1890, era permitido ao Supremo Tribunal Federal conceder ordem de 
habeas-corpus nos processos criminais em que houvesse sentença 
condenatória definitiva, esse direito foi suspenso para casos de crimes 
políticos contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e 
economia popular, com a promulgação do Ato Institucional nº 5 de 1968. 
Quebrou-se também a ideia do principio da vitaliciedade da magistratura 
mas com a Emenda Constitucional nº11, de 1979, foi reafirmado os 
princípios da Constituição de 1967 no tocante a competência do STF, 
além de devolver à magistratura seus direitos especiais.

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