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___________________________________________________________________ CURSO DO PROF. DAMÁSIO A DISTÂNCIA MÓDULO XX DIREITO PROCESSUAL CIVIL Procedimentos Especiais __________________________________________________________________ Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010 Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX DIREITO PROCESSUAL CIVIL Procedimentos Especiais 1. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 1.1. Finalidade e Objeto A ação de consignação em pagamento tem por finalidade obter a liberação judicial de uma obrigação. Busca, dessa forma, duas situações jurídicas: cumprir a obrigação e receber a quitação pelo cumprimento. Somente pode ser objeto da consignação em pagamento a obrigação de pagar determinada quantia e a obrigação de entregar, excluindo-se a obrigação de fazer. Quando se fala em obrigação de pagar uma quantia, deve-se destacar duas situações distintas: quando esta quantia se relaciona a uma verba locatícia: a ação de consignação de pagamento será aquela da Lei de Locação; quando esta quantia se relaciona a qualquer outra verba: a ação de consignação em pagamento será aquela regida pelo Código de Processo Civil. O requisito específico da consignatória em pagamento é a mora do credor somente poderá ser proposta a ação de consignação em pagamento quando o credor estiver em mora. Considera-se o credor em mora quando sua 1/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX ação ou omissão for considerada ilícita. Estando o devedor em mora, dependendo do tipo da obrigação, o credor pode se recusar ao cumprimento da obrigação. A doutrina, por muito tempo, considerou a consignação em pagamento como sendo uma execução às avessas, impondo à consignatária os requisitos da execução. O Superior Tribunal de Justiça e a doutrina atual, entretanto, consolidaram entendimento em sentido diverso. Para que haja a consignação em pagamento basta que o autor delimite a sua obrigação. A ação de consignação em pagamento é um procedimento especial,inserido no processo de conhecimento, havendo cognição exauriente; portanto, admite discussão de toda matéria de fato e de direito. 1.2. Hipóteses de Cabimento Pode-se dividir as ações de consignação em pagamento em dois grandes grupos: Casos em que existe impossibilidade real de pagamento: situações em que o devedor quer cumprir sua obrigação, mas este cumprimento está obstaculizado, como, por exemplo, o credor se recusa a receber; inércia do credor em obrigação querable; ausência do credor; credor desconhecido; credor inacessível (essa inacessibilidade pode ser material ou jurídica) etc. Insegurança no cumprimento da obrigação: são hipóteses em que o devedor, em tese, pode cumprir a obrigação; entretanto, existe o fundado risco de que este cumprimento seja questionado no futuro, como, por exemplo, se o credor se recusa a dar a quitação. Há o risco 2/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX de o credor, no futuro, alegar que a dívida não foi quitada; fundado receio de incapacidade do credor etc. 1.3. Condições da Ação de Consignação em Pagamento 1.3.1. Legitimidade A legitimidade ativa, em regra, pertence ao devedor. Entretanto, o Código de Processo Civil dispõe que pode propor a consignatória o devedor ou um terceiro. Este terceiro somente pode propor a consignatória se tiver um interesse jurídico no cumprimento da obrigação, por exemplo, o cessionário de uma obrigação. Com relação à legitimidade passiva, a ação será proposta em face do credor. Muitas vezes pode se ter um credor-réu não individualizado ou, ainda, ser o fundamento da consignatória a dúvida a respeito de quem seja o credor. 1.4. Competência para Julgamento A regra do sistema processual é de que a consignatória deverá ser proposta no local do cumprimento da obrigação, excepcionando a regra geral do Processo Civil (domicílio do réu). A posição dominante da doutrina é de que essa regra excepciona, até mesmo, a eleição do foro, ou seja, ainda que as partes tenham elegido um foro para dirimir as dúvidas, a consignatória deverá ser proposta no local do cumprimento da obrigação. Isto se deve ao fato de a consignatória ter por objeto o depósito judicial da obrigação. 3/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX 1.5. Procedimentos 1.5.1. Consignatória extrajudicial O Código de Processo Civil prevê (art. 890, § 1.º) que o devedor pode depositar, perante uma instituição financeira oficial, o valor devido, caso em que o credor será notificado por carta com aviso de recebimento para, no prazo de 10 dias, levantar o dinheiro ou impugnar o depósito. Se levantar o dinheiro ou permanecer inerte, considera-se quitada a obrigação. Caso ocorra impugnação, o devedor deverá propor a ação de consignação em pagamento no prazo de 30 dias (art. 890, § 3.º). A consignação extrajudicial tem caráter optativo, ou seja, se o devedor quiser poderá propor diretamente a ação de consignação em pagamento. Essa consignação extrajudicial somente é admitida quando houver uma obrigação de pagar, ficando excluída a obrigação de entrega. E, ainda, apenas é admissível quando se tratar de credor certo; não se admite, a título de exemplo, a consignação extrajudicial quando o devedor tem dúvidas quanto à pessoa do credor. Embora se trate de dispositivo do Código de Processo Civil, a consignação extrajudicial é de direito material, ou seja, o Código está regulando uma forma alternativa de cumprimento de obrigação. Obs.: admite-se a consignação extrajudicial para pagamento de aluguel, visto ser uma norma puramente de direito material. 4/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX 1.5.2. Ação de consignação em pagamento Como qualquer demanda, o primeiro ato será a petição inicial, que irá submeter-se às regras dos arts. 282 e 283 do Código de Processo Civil. O autor, na petição inicial, deve justificar porque está propondo a ação de consignação em pagamento e, ainda, deve individualizar o bem a ser consignado. Por força de lei, admite-se a consignatória judicial de obrigações alternativas. Neste caso, o autor está se colocando à disposição para cumprir a obrigação, podendo o réu optar pela obrigação, não havendo a necessidade da individualização do bem. Proposta a demanda, o juiz, admitindo a inicial, deve determinar que o bem seja depositado. Há duas exceções a este depósito prévio: quando o devedor tiver proposto a consignação extrajudicial (neste caso, o depósito já ocorreu); quando se tratar de obrigação alternativa (há necessidade de que o réu escolha o bem a ser depositado). Depositado o bem, o réu é citado para responder, salvo no caso de obrigação alternativa, onde o réu é citado para escolher. O prazo para esta escolha é de cinco dias, desde que o contrato não disponha em sentido diverso. Se o réu não indicar o bem, o direito de indicação passa a ser do autor. Admite-se, em ação de consignação em pagamento, a reconvenção, visto que, embora sendo um procedimento especial, a partir da defesa segue-se o procedimento ordinário. Ao contestar, o réu poderá alegar uma das matérias dispostas no próprio Código. Este elenco é meramente exemplificativo, ou seja, o réu poderá alegar toda matéria de fato e de direito, seja processual ou 5/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX material. A única restrição que o Código de Processo Civil faz é que,se o réu alegar insuficiência do depósito, ele deve informar qual o valor devido. Caso haja alegação de insuficiência do depósito, o réu poderá levantar o valor já depositado e o autor terá 10 dias para complementar. Nas obrigações em que a mora do devedor produz rescisão contratual o autor não poderá complementar o depósito. A partir daqui seguem-se as regras do procedimento ordinário, com exceção da sentença. Se a demanda versar sobre insuficiência do depósito, caso o juiz entenda que o depósito não foi integral, sempre que possível, ele condenará o autor ao pagamento da diferença. O Código autoriza a consignação de prestações periódicas, ou seja, o autor poderá propor uma única ação e, no decorrer da demanda, poderá depositar as parcelas em juízo no prazo de cinco dias do vencimento da parcela. Poderá inclusive consignar até a sentença, visto que, tecnicamente, os depósitos posteriores serão analisados somente pelo tribunal. No caso de dúvida quanto aos credores, o juiz profere uma decisão declarando que o devedor cumpriu a obrigação, seguindo o processo entre os sujeitos que, teoricamente, seriam os pretensos credores. 1.5.3. Diferenças entre a consignação em pagamento no Código de Processo Civil e na Lei de Locação A consignação em pagamento, na Lei de Locação, deve ser proposta no local do imóvel ou do foro eleito no contrato. No Código de Processo Civil, o autor é intimado para depósito no prazo de cinco dias, e na Lei de Locação este prazo é de 24 horas. 6/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX No Código de Processo Civil a complementação, no caso de insuficiência, se dá em 10 dias, e na Lei de Locação este prazo é de cincodias. No Código de Processo Civil, se o réu alega insuficiência de depósito e o autor não complementa, o juiz, entendendo que o depósito é realmente insuficiente, condena o autor na diferença, e na Lei de Locação o réu deverá ingressar com reconvenção. No caso de prestações periódicas, na Lei de Locação, os depósitos deverão ser efetuados no dia do vencimento da parcela, e no Código de Processo Civil os depósitos podem ser efetuados em até cinco dias após o vencimento das parcelas. A apelação, na Lei de Locação, não tem efeito suspensivo. 2. AÇÃO DE DEPÓSITO 2.1. Introdução A matéria vem regulada pelos arts. 901 a 906 do Código de Processo Civil. A palavra "depósito" advém do Latim depositum, que significa confiança. O depósito é o contrato por meio do qual um dos contraentes (depositário) recebe do outro (depositante) um bem móvel, obrigando-se a guardá-lo, temporária e gratuitamente, para restitui-lo quando lhe for exigido. Temos cinco modalidades de depósito: Depósito voluntário ou convencional: resulta da vontades das partes; 7/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX Depósito necessário: se divide em depósito legal (que decorre de lei) ; depósito miserável (calamidade pública); e depósito do hoteleiro; Depósito irregular: é aquele que incide sobre bens fungíveis; Depósito judicial: realizado pelo juiz; Depósito mercantil. 2.2. Legitimação O legitimado ativo é o que entregou a coisa para depósito, independentemente de ser o proprietário. O legitimado passivo é o que tem dever legal e convencional de devolver a coisa depositada. A ação pode ser proposta contra pessoa física ou jurídica. Se proposta contra pessoa jurídica, a prisão recai sobre o gerente que se coloca na posição de depositário. 2.3. Procedimento Petição inicial: além dos requisitos do art. 282 do Código de Processo Civil, deve a petição inicial descrever minuciosamente a coisa depositada, indicando o local onde se encontra depositada e sua estimativa de valor. Aliás, este último requisito é fundamental para que o réu possa depositar o valor. O art. 902 exige que a petição inicial contenha a prova literal do depósito, isto é, o documento que comprove o depósito. Caso não exista a prova documental do 8/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX depósito, o procedimento especial não poderá ocorrer, devendo a parte ingressar com uma ação sob o rito ordinário. A petição inicial já pode conter o pedido de prisão. Defesa: uma vez citado, o réu pode: Entregar a coisa ao depositante e ser condenado nas verbas de sucumbência. Consignar a coisa em juízo; nesse caso, pode contestar e discutir o mérito sem a possibilidade de prisão. Depositar o equivalente da coisa em dinheiro; aqui também o réu pode discutir o mérito e contestar, sem o risco da prisão. Simplesmente contestar; o réu pode alegar nulidade ou falsidade do título e a extinção da obrigação correndo, porém, o risco de prisão. Reconvir e excepcionar. Por fim, o réu pode permanecer inerte e sofrer os efeitos da revelia. Sentença: a sentença tem um caráter condenatório e executivo. O juiz determina que o réu, em 24 horas, entregue a coisa ou o equivalente em dinheiro. O juiz, na sentença, deve fixar o valor correto, quando há dúvida sobre o mesmo. Prisão civil: é uma forma de impor ao réu o cumprimento da obrigação. O Texto Constitucional, no art. 5.º, inc. LXVII, autoriza tal prisão. Portanto, não cumprindo o réu a ordem de entregar a coisa, o juiz aguarda o pedido expresso do autor, para, depois, decretar a prisão. O prazo máximo de prisão é 9/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX de um ano, mas cessa imediatamente se a coisa for encontrada. A ordem de prisão pode ser suspensa durante a fase recursal. 3. AÇÃO DE ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULO AO PORTADOR 3.1. Introdução A matéria vem tratada nos arts. 1.505 a 1.511 do Código Civil e arts. 907 a 913 do Código de Processo Civil. Diz o art. 1.505: "O detentor de um título ao portador, quando dele autorizado a dispor, pode reclamar do respectivo subscritor, ou emissor, a prestação devida. O subscritor, ou emissor, porém, exonera-se, pagando a qualquer detentor, que esteja ou não a dispor do título". O art. 1.506 dispõe que a obrigação subsiste ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do próprio emissor. Por conseguinte, torna-se importante o remédio da anulação e substituição do título ao portador, para evitar o enriquecimento indevido. 3.2. Legitimidade e Tutela O credor é o legitimado ativo, por ter perdido, ou por ter sido injustamente desapossado do título. Pode ter ocorrido, ainda, a destruição parcial do título. Entre as pretensões dedutíveis temos: Anulação e substituição do título: o próprio art. 1.509 do Código Civil menciona que o credor pode impedir que o pagamento ocorra 10/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX ao ilegítimo detentor. A ação visa anular o título primitivo. Como dispõe o art. 908 do Código de Processo Civil, o autor exporá, na petição inicial, a quantidade, a espécie, o valor nominal do título e os atributos que o individualizem, a época e o lugar em que o adquiriu, as circunstâncias em que o perdeu e quando recebeu os últimos juros e dividendos, requerendo: I – a citação do detentor e, por edital, de terceiros interessados para contestarem o pedido; II – a intimação do devedor para que deposite em juízo o capital, bem como os juros ou dividendos, e para que não pague a terceiros enquanto não for resolvida a ação; III – a intimação da Bolsa de Valores, para conhecimento de seus membros, a fim de que estes não negociem os títulos. Reivindicação do título: o título pode estarna posse de terceiro por perda por parte do credor, ou por injusto desapossamento. É uma ação reivindicatória. Qualquer um pode ser legitimado passivo. Substituição de título parcialmente destruído: como a presença física do título é fundamental, se o título foi parcialmente destruído precisa ser substituído por um íntegro, para gerar eficácia. Aqui o legitimado passivo é o devedor, porque pode ser necessária a emissão de novo título. 4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4.1. Introdução 11/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX A obrigação de prestar contas surge toda a vez que alguém tem ingerência sobre bens de terceiros, visando demonstrar lisura na interferência do patrimônio de outro para que não haja enriquecimento indevido. A ação de prestação de contas tem por objetivo extinguir a obrigação de prestar contas, verificando saldo existente. Pode ter iniciativa tanto por parte daquele a quem cabe prestar como de quem tem o direito de exigir a prestação. Tais contas devem seguir sempre a forma de escrituração contábil, acompanhada de documentos justificativos. 4.2. Ação de Exigir Contas Determina o art. 914, inc. I, do Código de Processo Civil, "a ação de prestação de contas competirá a quem tiver: I o direito de exigi-las”. Ocorre na hipótese de não-prestação voluntária por parte do obrigado, impondo ao titular o direito de exigir. Ocorre, por exemplo, no caso de tutela. 4.2.1. Procedimento Na primeira fase o juiz deve verificar a obrigação de prestar contas. Por conseguinte, a petição inicial deve conter, além dos requisitos do art. 282, menção à origem da obrigação, se legal ou contratual. Deve também conter prova de que o réu teve bens do auto em administração. Respostas do réu: o réu tem cinco dias para responder: O réu pode permanecer inerte: nesse caso, o juiz julga procedente o dever e manda o réu prestar as contas em 48 horas, sob pena de o autor fazê-lo em 10 dias. 12/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX Apresentação das contas: o réu pode apresentar as contas e encerra- se a primeira fase. O autor será intimado para, em cinco dias, manifestar-se; caso o autor se mantenha inerte ou concorde, as contas serão aprovadas. Caso o autor impugne as contas, pode desenvolver- se a dilação probatória, inclusive com perícia e audiência, decidindo o juiz sobre as contas. Apresentação das contas e contestação: o réu pode, simultaneamente, apresentar as contas e contestar, alegando, por exemplo, que as contas não foram exigidas previamente. Contestação com negativa da obrigação de prestar contas: caso o réu não apresente as contas, mas conteste, negando sua obrigação de prestá-las, teremos o rito ordinário para que a sentença reconheça ou não a obrigação. O juiz, julgando procedente, reconhece que o réu tem obrigação de prestar contas, devendo a sentença condenar o réu a prestá-las no prazo legal. Cumprindo o réu a determinação de apresentar contas, deverá o autor se manifestar em cinco dias. Não apresentando o réu as contas, poderá o autor fazê-lo em 10 dias. 4.3. Ação de Prestar Contas Visa liberar o obrigado, garantindo-lhe a quitação e declaração, por sentença, de que não lhe remanesce nenhuma obrigação. 4.3.1. Procedimento Além dos requisitos do art. 282 do Código de Processo Civil, o autor precisa demonstrar a sua obrigação de prestar contas; aliás, sua causa de pedir 13/14 ___________________________________________________________________________ MÓDULO XX para prestar contas, juntando, inclusive, os documentos do contrato ou do ato jurídico que criou a obrigação. Deve, ainda, esclarecer o porquê da propositura da ação, já que as contas não lhe foram exigidas. Respostas do réu: Aceitar as contas: reconhece a procedência do pedido e a lide é antecipadamente julgada, extinguindo-se o processo com julgamento do mérito (art. 269, inc. II, do CPC). Revelia: o juiz julga as contas, muito embora o juiz não esteja vinculado a fazê-lo, seguindo o rito ordinário. Contestação: caso o réu conteste, quer na questão principal das contas, quer em quaisquer outras questões, o procedimento é o ordinário, com julgamento antecipado da lide, ou com a produção de provas. Sentença: o saldo credor deverá ser declarado na sentença, conforme expressa determinação do art. 918: "O saldo credor declarado na sentença poderá ser cobrado em execução forçada”. 14/14 CURSO DO PROF. DAMÁSIO A DISTÂNCIA MÓDULO XX DIREITO PROCESSUAL CIVIL Procedimentos Especiais Procedimentos Especiais
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