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Nervo acessório, XI par Nervo acessório, XI par É formado por 2 raízes Raiz craniana Raiz espinhal Possuem origem, trajeto e fibras diferentes; Raiz craniana Origem: núcleo ambíguo; Função: componente do sistema vagal: Classificação das fibras: Eferentes viscerais especiais: nervo laríngeo recorrente Eferentes viscerais gerais: vísceras torácicas Raiz craniana Raiz espinal Origem: coluna celular na parte ventrolateral do corno anterior de C2 a C5 ou C6; Classificação das fibras: Eferentes viscerais especiais Função: inervação dos músculos esternocleidomastoideo e trapézio; Raiz espinal As fibras sobem pelo funículo lateral e saem na medula óssea, entre a raiz anterior e a posterior; O tronco penetra no crânio pelo forame magno Sobem pelo espaço subaracnoide, se unindo e formando um tronco comum Origem real do nervo acessório Origem aparente no encéfalo Sulco lateral posterior do bulbo Origem aparente no crânio Forame jugular Nervo acessório, XI par Após entrar na cavidade pelo forame magno, a raiz espinal se une à craniana, saindo como um tronco comum pelo forame jugular. Ao emergir, se separam novamente em ramo interno e externo Aplicação clínica Causa mais comum de paralisia periférica extracraniana do n. acessório: lesão iatrogênica Complicação de procedimentos cirúrgicos no triângulo lateral do pescoço Ex.: biópsia de linfonodos Aplicação clínica Lesões intramedulares: raramente são extensas o bastante para destruir a substância cinzenta do corno anterior de um lado de C1 a C4 Paralisia extracraniana central do nervo acessório Siringomielia, esclerose lateral amiotrófica, poliomileite, e tc. Aplicação clínica EXAME CLÍNICO Inspeção estática: Pede-se para o paciente relaxar a musculatura para que seja possível observar se há simetria entre os ombros, além de avaliar o tônus e o volume muscular; Nas paralisias bilaterais dos músculos inervados pelo XI NC, há diminuição, porém não ausência, de rotação do pescoço, e a cabeça pode cair ou até mesmo pender para trás, dependendo de estarem relacionados com os ECOM ou os trapézios mais envolvidos. EXAME CLÍNICO Inspeção dinâmica: Teste da força do músculo ECMO: 1. Faça o paciente virar a cabeça totalmente para um lado e mantê-la aí. Em seguida, tente levar a cabeça de volta para a linha média, evitando qualquer movimento de inclinação ou de dobrar o pescoço. 2. Os dois músculos ECMO podem ser examinados simultaneamente fazendo o paciente flexionar o pescoço enquanto o examinador faz pressão sobre a testa ou fazendo o paciente virar a cabeça de um lado para o outro. EXAME CLÍNICO Fraqueza unilateral do m. ECOM Paciente com dificuldade para virar a cabeça para o lado oposto; - Não há contração muscular ao fletir anteriormente a cabeça; Fraqueza bilateral do m. ECOM - Torna difícil manter a cabeça ereta ou erguê-la quando em decúbito dorsal; - Há dificuldade para erguer a cabeça do travesseiro, o pescoço afina-se, destacando as estruturas da linha média do pescoço EXAME CLÍNICO Fraqueza do músculo trapézio Queda do ombro, com deslocamento da escápula para baixo e para fora. Alteração no levantamento lateral do braço além de 90 graus. Teste da força do músculo trapézio: O músculo é testado colocando-se as mãos sobre os ombros do paciente e pedindo ao mesmo que eleve os ombros contra a resistência; Um teste preferível do trapézio superior é resistir à tentativa do paciente de aproximar a região occipital do acrômio. O movimento pode ser observado e a contração vista e palpada. Referências Duus - Diagnóstico Topográfico Em Neurologia - Anatomia, Fisiologia, Sinais, Sintomas - 4ª Ed. 2012; Neuroanatomia Funcional - 3ª Ed. 2013 - Angelo Machado, Lucia Machado Haertel; Neuroanatomia aplicada – 3ª ED. 2011 – Murilo S. Meneses; DeJong – O exame neurológico – 6ª edição
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