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1WF Profa Dra Carolina Viana 2WF 3WF Triacilgliceróis (triglicerídeos) – constituem a principal fonte de lipídeos da dieta (>90%) e são a principal forma de armazenamento de energia metabólica dos humanos. -Oxidação 4WF Armazenamento de energia Triacilgliceróis Vantagens Desvantagens •Longas cadeias de alquila – estruturas com alta energia de oxidação; •Extremamente insolúveis em água – não aumentam a osmolaridade do citosol; •Inércia química •Longas cadeias de alquila – necessidade de ativação através da ligação da coenzima A; •Extremamente insolúveis em água – necessidade de emulsificação antes de serem digeridos pelas enzimas intestinais; 5WF Fontes de Ácidos Graxos Alimentação Gorduras armazenadas nas células Gorduras sintetizadas em órgãos 6WF Os ácidos graxos são oxidados durante: • O jejum alimentar • A inanição • O exercício físico • O diabete não tratado Momento Metabólico da Oxidação de Ácidos Graxos 7WF Digestão e Absorção dos Lipídeos 8WF Digestão, Absorção, Mobilização 9WF Mobilização dos Lipídeos A liberação de ácidos graxos a partir dos triacilglicerídeos presentes nos adipócitos é controlada por hormônios (adrenalina e glucagon). Glicerol + Ácidos Graxos 10WF 11WF Mobilização dos Lipídeos Ácidos graxos saem dos adipócitos e vão para o sangue onde se ligam à albumina ou soroalbumina para serem transportados. Tecidos onde servirão como combustível 12WF Glicerol (5%) + Ácidos Graxos (95%) 95%5% ENERGIA DISPONÍVEL Glicerol Triose fosfato isomerase Glicólise CH2OH CH2OH HO C H ATP ADP Glicerol quinase NAD+ NADH Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase + H + Dihidroxiaceto na fosfato CH2OH CH2 O P O O C O O L-glicerol 3-fosfato CH2 O P O CH2OH HO C H O O Gliceraldeído 3-fosfatoHO – C H CH2 O P O C OH O O Jejum ou exercício 14WF Ácidos graxos com menos que 10 carbonos atravessam a membrana mitocondrial interna como ácidos graxos livres. São ativados na matriz mitocondrial formando ésteres de acil-CoA. Existem, nas membranas mitocondriais, dois tipos de transporte para ácidos graxos. Um saturável (ligado a transporte de sódio) dependente de ATP e um outro não saturável. Ácidos graxos com mais que 10 carbonos atravessam a membrana mitocondrial interna com o auxílio de um sistema de transporte especial. Ativação dos ácidos graxos Face interna da membrana mitocondrial externa, retículo endoplamático e peroxissomos Existem diferentes isosimas da acil-CoA sintase: cadeia curta, média e longa O – P – O – P – O – P – O – Adenosina ATP O O O O O O Acil-CoA sintase R - C O O R - C O O O O O P Adenosina CoA - SH .. AMP R - C O SCoA O – P – O – P – O O O O O Acil-adenilato ligado à enzima Acil-CoA sintase pirofosfato inorgânico Pirofosfato 2Pi Acil-CoA Pirofosfatase Go’= - 19kJ/mol Go’= - 15kJ/mol 17WF Ativação e transporte para a mitocôndria dos ácidos graxos 1 – Passagem do acil-CoA do espaço intermembrana para a matriz. 18WF Ativação e transporte para a mitocôndria dos ácidos graxos 2 – Na matriz o grupo acil-graxo é transferido enzimaticamente da carnitina para a CoA- SH mitocondrial A degradação do acil-CoA graxo pela -oxidação ocorre em quatro reações 1. Formação de uma dupla ligação trans - por meio da desidrogenação, pela flavoenzima acil-CoA desidrogenase 2. Hidratação da ligação dupla pela enoil- CoA hidratase 3. Desidrogenação dependente de NAD+ do -hidroxiacil CoA pela 3-L-hidroxiacil CoA desidrogenase, formando -cetoacil CoA correspondente 4. Clivagem da ligação C-C em reação de tiólise com CoA, catalisada pela -ceto acil-CoA tiolase, formando acetil-CoA e um novo acil-CoA com 2 carbonos a menos A MAIOR PARTE DA ENERGIA PRODUZIDA É TRANSPORTADA PELOS EQUIVALENTES DE REDUÇÃO 21WF Reações -Oxidação (C16) R CH2 CH2 CH2 C O S CoA (C16) R CH2 C C C O S CoA H H FAD FADH2 H2O (C16) R CH2 C CH2 C O S CoA H OH NAD+ NADH + H+ (C16) R CH2 C CH2 C O S CoA O acil-CoA desidrogenase Palmitoil-CoA enoil-CoA hidratase trans-2-enoil-CoA -hidroxiacil-CoA desidrogenase L--hidroxiacil-CoA -cetoacil-CoA 22WF Reações -Oxidação CoA-SH (C16) R CH2 C CH2 C O S CoA O acil-CoA acetiltransferase -cetoacil-CoA (C14) Acil-CoA miristoil-CoA Acetil-CoA (C14) R CH2 C O S CoA + CH3 C O S CoA C14 C12 C10 C8 C6 C4 Acetil-CoA Acetil-CoA Acetil-CoA Acetil-CoA Acetil-CoA Acetil-CoA Acetil-CoA 23WF Outras Rotas -Oxidação Destinos da Acetil-CoA Acetil-CoA Ciclo de Krebs Corpos Cetônicos O destino metabólico da acetil-CoA originada da oxidação de ácidos graxos depende do momento metabólico e do tecido. 24WF Oxidação dos Ácidos Graxos Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 O acetil-CoA formado em cada volta entra no ciclo de Krebs para ser oxidado ou acumula na mitocôndria, levando à formação de corpos cetônicos. 25WF Conservação de energia -Oxidação Palmitoil-CoA+7CoA+7FAD+7NAD+7H2O 8 Acetil-CoA + 7FADH2 + 7NADH + 7H+ 8 x 10 ATP 7 x 1,5 ATP 7 x 2,5 ATP 28 ATP 80 ATP TOTAL: 108 ATP 26WF 27WF -Oxidação Os eritrócitos não possuem mitocôndria, logo não podem oxidar ácidos graxos via oxidação O cérebro não utiliza os ácidos graxos como combustível energético, pois estes não passam com eficiência a barreira hemato-encefálica Tecidos que Não Utilizam a -Oxidação Os adipócitos não oxidam ácidos graxos para obtenção de energia 28WF Insaturados -Oxidação 1 C O S CoA 18 9 CoAS O C HH C O S CoA H H C O S CoA OH -oxid. (3 ciclos) Oleoil-CoA 3 Acetil-CoA enoil-CoA isomerase enoil-CoA hidratase (-oxid.) -oxid. (5 ciclos) cis-3-dodecenoil-CoA L--hidroxidecanoil-CoA trans-2-dodecenoil-CoA 29WF Insaturados -Oxidação -oxid. (3 ciclos) Linoleoil-CoA cis-9, cis12 3 Acetil-CoA enoil-CoA isomerase -oxid (1 ciclo+1 oxid. do segundo) -oxid. (4 ciclos) cis-3, cis-6 -enoil-CoA 1 18 9 CoAS O C12 3 C O S CoA 6 C O S CoA 1 2 3 4 5 trans-2, cis-6 -enoil-CoA 4 3 C O S CoA 2 1 5 trans-2, cis-4 -enoil-CoA Acetil-CoA NADP+ NADPH + H+ 5 4 3 1 2 C O S CoA trans-3-enoil-CoA C O S CoA2 13 4 5 enoil CoA isomerase trans-2-enoil-CoA 2,4 dienoil CoA redutase 30WF Oxidação de ácidos graxos com número ímpar de carbonos Geram no final da oxidação ao invés de acetil- CoA, uma molécula de propionil-CoA. 31WF Regulação da Oxidação dos Ácidos Graxos Acil-CoA graxo (citosol) -oxidação na mitocôndria Triacilgliceróis e fosfolipídeos Transporte de carnitina Principal ponto de controle 32WF Regulação da Oxidação dos Ácidos Graxos Inibida pelo malonil-CoA (via de biossíntese dos ácidos graxos) 33WF A β-oxidação ocorre também nos peroxissomos e glioxissomos. Dieta rica em gorduras β-oxidação nos peroxissomos Catabolismo até moléculas menores e exportação para mitocôndrias Oxidação completa 34WF A β-oxidação também ocorre nos peroxissomos e glioxissomos. Peroxissomos e glioxissomos Utilizam a β-oxidação para obtenção de intermediáriosbiossintéticos e não energia 35WF Corpos Cetônicos Corpos cetônicos – São ácidos produzidos a partir do acetil-CoA quando este encontra-se em excesso. Moléculas relacionadas a acetona. Fo rm aç ão d e co rp os c et ôn ic o s 37WF Corpos Cetônicos Primeira reação do ciclo de Krebs 38WF Corpos Cetônicos Quando ocorre deficiência de oxaloacetato haverá excesso de acetil-CoA devido a β-oxidação. •Alimentação rica em gordura •Estado de inanição •Diabete β-oxidação Acetil-CoA 39WF Corpos Cetônicos Estado de jejum 40WF Onde ocorre a síntese de corpos cetônicos? Nas mitocôndrias presentes no fígado Coração Rins Cérebro 41WF Conseqüências da produção excessiva de corpos cetônicos Cetose CETOACIDOSE Perda excessiva de H+ na urina e excreção de Na+, K+ e H2O. Coma Desidratação 42WF Resumo oxidação dos ácidos-graxos •Os triglicerídeos obtidos através da dieta são emulsificados pelos sais biliares no intestino antes de serem absorvidos e transportados no sangue como quilomícrons. •Os triacilgliceróis armazenados são mobilizados através da ação de hormônios e os ácidos graxos obtidos são transportados no sangue através da albumina sérica. •Ácidos-graxos são ativados a acil-CoA e carreados para a mitocôndria pela carnitina através da ajuda das isoenzimas carnitina acil-transferases (I e II) localizadas na membrana mitocondrial. 43WF • O acil-CoA é convertido em acetil-CoA através de várias etapas (desidrogenação, hidratação, desidrogenação e tiólise) que constituem a -oxidação. •A oxidação de ácidos graxos insaturados requer duas enzimas extras: uma isomerase e uma redutase. •O propionil-CoA gerado a partir de ácidos graxos de cadeia ímpar é convertido em succinil-CoA através de uma série de reações. O succinil-CoA pode seguir para o ciclo de Krebs Resumo oxidação dos ácidos-graxos 44WF • A -oxidação é regulada pela taxa em que o acil-CoA é transportado para a mitocôndria (carnitina aciltransferase I). •A -oxidação também ocorre nos peroxissomos utilizando isoenzimas similares mas gera H2O2. •O excesso de acetil-CoA (metabolismo da glicose diminuído) pode ser convertido a corpos cetônicos no fígado e reconvertido em acetil-CoA nas células extra- hepáticas. Resumo oxidação dos ácidos-graxos 1. Degradação de proteínas rende aminoácidos gliconeogênicos Proteínas Amino ácidos Uréia NH3 Glicose Glicose 6-fosfato Fosfoenolpiruvato AcetilCoA Acidos graxos 3. Intermediários do ciclo do ácidos cítrico são desviados para a gliconeogênese 2. Uréia é exportada p/ os rins e excretada na urina 4. Glicose é exportada para o cérebro via corrente sangüínea 5. Ácidos graxos (importados do tecido adiposo) são oxidados como combustível produzindo acetil-CoA 8. Corpos cetônicos são exportados via corrente sagüínea p/ o cérebro onde são usados como combustível 7. Acúmulo de acetil- CoA favorece a formação de corpos cetônicos AcetoacetilCoA Corpos cetônicos 6. Falta de oxaloacetato previne a entrada de acetil-CoA no ciclo do ácido cítrico Hepatócito Pi Oxaloacetato Citrato Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45
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