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24/05/2018 1 Tratamento dietético para pacientes com distúrbios intestinais Profa. Dra. Ticihana R. Oliveira Centro Universitário Estácio do Ceará Curso de Nutrição Disciplina: Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I � Os intestinos completam a digestão, absorvem seletivamente os produtos da hidrólise e excretam o que não é necessário ao organismo Intestinos - revisão Duodeno: Duodeno: Duodeno: Duodeno: Aminoácidos, ácidos graxos, monossacarídeos, dissacarídeos (lactose), Vit A e B, glicerol e cálcio Duodeno: Duodeno: Duodeno: Duodeno: Aminoácidos, ácidos graxos, monoacilgliceróis, monossacarídeos, dissacarídeos (lactose), Vit A e B, glicerol e cálcio Jejuno:Jejuno:Jejuno:Jejuno: Proximal – Vit A e B, ácido fólico, ácido fólico, biotina, ácido pantotênico, zinco, potássio e cobre Jejuno:Jejuno:Jejuno:Jejuno: Proximal – Vit A e B, ácido fólico, ferro, lactose Distal – dipeptídeos, isomaltose, maltose, trealose e sacarose Jejuno inteiro – glicose, galactose, ác. ascórbico, aminoácidos, glicerol, ácidos graxos, monoacilgliceróis, ácido fólico, biotina, ácido pantotênico, zinco, potássio e cobre Íleo:Íleo:Íleo:Íleo: Inteiro – cloreto, sódio Distal – B12 (fator intríseco), sais biliares Íleo:Íleo:Íleo:Íleo: Inteiro – cloreto, sódio K+, dissacarídeos, isomaltose, maltose, trealose e sacarose Distal – B12 (fator intríseco), sais biliares Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo: Vit B1, B2, B3, B6, D, E, K, iodo, cálcio, magnésio e fósforo Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo:Todo jejuno e íleo: Vit B1, B2, B3, B6, D, E, K, iodo, cálcio, magnésio e fósforo Ceco: Ceco: Ceco: Ceco: Água e eletrólitos Ceco: Ceco: Ceco: Ceco: Água e eletrólitos Cólon transverso:Cólon transverso:Cólon transverso:Cólon transverso: Água e biotina Cólon transverso:Cólon transverso:Cólon transverso:Cólon transverso: Água e biotina 24/05/2018 2 � Os fatores que regulam a função motora no intestino são: Intestinos - revisão Volume do conteúdo intestinal Temperatura Composição química dos alimentos Atividade somática Objetivos da dietoterapia Normalizar o estado nutricional do indivíduo Regularizar a função intestinal Evitar e/ou minimizar os efeitos colaterais e as interações entre os nutrientes e os fármacos em uso MICROBIOTA MICROBIOTA MICROBIOTA MICROBIOTA INTESTINAL INTESTINAL INTESTINAL INTESTINAL NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL Eficiência na mobilidade, função, digestão e absorção Síntese de AGCC (butirato, propionato, acetato) Síntese de vitaminas B e K Biotransformação de esteroides e de ácidos biliares Auxilia na absorção de nutrientes Auxilia no efeito terapêutico: fitoterápicos e medicamentos Mantém a integridade da mucosa FUNÇÃO METABÓLICA E NUTRICIONAL FERREIRA, 2003 24/05/2018 3 HIPERMEABILIDADE INTESTINAL Estado de mudanças da qualidade e da quantidade da microbiota intestinal, da sua atividade metabólica e do seu local de distribuição, ou seja, aumento das bactérias patogênicas no intestino GALLAND, 2008 DISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINAL 24/05/2018 4 DISBIOSE Idade PUJOL, 2011 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DIAGNÓSTICO EXAMES LABORATORIAISEXAMES FÍSICO 24/05/2018 5 TRATAMENTO • Açúcar, alimentos alergênicos, aveia, carnes vermelha e frango, doces, enlatados, farinha refinada, frituras, frutas cítricas, glúten, gorduras hidrogenadas (trans), laticínios, leguminosas, manteiga e margarina, mel, oleaginosas, ovos, produtos de padaria, refrigerantes, trigo, sementes, vísceras • Automedicação Durante 7 dias, no mínimo, NÃO serão permitidos os seguintes alimentos: • Aditivos alimentares e produtos industrializados, cafeína, gorduras hidrogenadas, corantes, embutidos (nitrato de potássio, glutamato monossódico) adoçantes artificiais Não devem ser consumidos: • Arroz, milho, quinoa, raízes, frutas não ácidas, peixe, tapioca, cereal de arroz, chás prescritos Alimentos permitidos PROBIÓTICO No mínimo de 108/g RDC 398/89 (ANVISA,BRASIL, 1989) 24/05/2018 6 PROBIÓTICO No mínimo de 108/g PREBIÓTICO INULINA Alho; Alho Poró; Cebola; chicória; Aspargo; Inhame; Alcachofra; tomate; batata yacon; Banana; Trigo; cevada; centeio 6 a 12g 24/05/2018 7 Glutamina � Repara a mucosa intestinal. � Prepara o intestino para a ação do probiótico. � 5 a 10g/dia, por no mínimo 30 dias Ômega - 3 � Fortalece sistema imunológico � 1 a 3g/dia, por no mínimo 30 dias FERRAZ, 2017 1. REMOVER - Patógenos - Alérgenos alimentares - Xenobióticos 3. RECOLOCAR - Ácido clorídrico (HCl) - Enzimas digestivas 2. REINOCULAR - REINOCULARMOS + RECOLOCARMOS - Probióticos e Prebióticos 4. REPARAR - Nutrientes essenciais à saúde dos tecidos epiteliais e mucosos ↓ Auxiliam na restauração da função celular (dieta pouco irritativa, hipoalergênica). 4R Remover: otimizar a função gastrintestinal Recolocar: otimizar a função de digestão Restabelecer: equilibrar a microbiota Reparar: recuperar a mucosa gastrintestinal Insitute for Functional Medicine; Centro Brasileiro de Nutrição Clínica Funcional, 2008 24/05/2018 8 Doença CelíacaDoença CelíacaDoença CelíacaDoença Celíaca Espru não tropical, espru celíaco, enteropatia induzida por glúten Síndrome de má absorção Resposta de hipersensibilidade à gliadina (porção ptn do glúten) � Doença celíaca ou enteropatia sensível ao glúten � Doença imunológica intestinal Resposta imune inadequada – células T Peptídeos do TRIGO, CENTEIO e CEVADA CITOCINAS Pró-inflamatórias RESPOSTA INFLAMATÓRIA (Síntese de anticorpos antigliadina, transglutaminase e endomísio) ATROFIA DA MUCOSA INTESTINAL (achatamento das vilosidades e hipertrofia das criptas, com menor superfície de absorção Doença Celíaca - Fisiopatologia Cascata 24/05/2018 9 ATROFIA DA MUCOSA INTESTINAL proximal e média do intestino delgado DISSACARIDASES PEPTIDASES CARREADORES NECESSÁRIOS PARA TRANSPORTE DE NUTRIENTES SECREÇÕES REDUZIDAS DAS VESÍCULAS BILIARES Doença Celíaca - Fisiopatologia ATROFIA DA MUCOSA ENTERAL MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES Doença Celíaca - Fisiopatologia 24/05/2018 10 Obrigatório (lei federal nº 10.674, de 16/05/2003) nos rótulos de todos os alimentos industrial – “presença ou não de glúten?” – resguardar o direito à saúde dos celíacos Doença Celíaca – Informação nutricional Doença hereditária (desenvolvimento fortemente associado – 90 a 95% dos casos – ao haplótipo DQw2 do HLA no cromossomo 6) + Fatores ambientais (exposição ao glúten) Ex: prolaminas (frações de glúten - nocivas); gliadinas α, β, γ e Ω (trigo); hordeínas (cevada), secalinas (centeio), avidinas (aveia) • Errôneo – sintomatologia confusa com Síndrome do Intestino Irritável ou outros distúrbios do TGI • Associada com dermatite herpetiforme e outras doenças autoimunes (tireoidite e diabetes tipo 1) • Pesquisa IgA – pesquisadas primeiramente no teste sorológico • PadrãoPadrãoPadrãoPadrão----ouro ouro ouro ouro – Biópsia da mucosa intestinal (biópsia jejunal) Doença Celíaca – Diagnóstico A Dermatite Herpetiforme , ou doença de Duhring-Brocq, é uma doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira. Uma dieta sem glúten pode ajudar a controlar a presença de erupções cutâneas presentes na Dermatite Herpetiforme As pernas, as nádegas, os joelhos e os ombros. 24/05/2018 11 Osteomalácia OsteopeniaArtrite Parestesias Cãimbras musculares Fraqueza Náuseas Esteatose hepática Dermatite herpetiforme Ulcerações aftosas orais recorrentes Anemia ferropriva Alterações na menstruação Sintomas neurológicos Doença Celíaca – Sinais e sintomas Diarreia Perda de peso Astenia (fraqueza orgânica/debilidade) A doença celíaca é, talvez, a única doença entre transtornos GI em que a DIETADIETADIETADIETA constitui o elemento essencial do tratamentoelemento essencial do tratamentoelemento essencial do tratamentoelemento essencial do tratamento PRIMÁRIO Exclusão de trigo, centeio, cevada, aveia e derivados para o resto da vida (dieta isenta de glúten) Contaminação de aveia e derivados com grãos (difícil de controlar) Substituição: Milho, batata, arroz, soja, tapioca, araruta, mandioca, quinoa, amaranto e trigo sarraceno Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico Remoção do glúten da dieta é a prevenção do desenvolvimento tardio de neoplasias malignas (linfoma de cél T do intestino delgado, ca de esôfago e orofaringe) 24/05/2018 12 Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico Alimentos proibidos Alimentos proibidos Alimentos proibidos Alimentos proibidos (obviamente contém glúten)(obviamente contém glúten)(obviamente contém glúten)(obviamente contém glúten) Alimentos permitidos Alimentos permitidos Alimentos permitidos Alimentos permitidos (obviamente isentos de glúten)(obviamente isentos de glúten)(obviamente isentos de glúten)(obviamente isentos de glúten) Alimentos que precisam explicitar Alimentos que precisam explicitar Alimentos que precisam explicitar Alimentos que precisam explicitar que são isentos de glúten no rótuloque são isentos de glúten no rótuloque são isentos de glúten no rótuloque são isentos de glúten no rótulo Pão e farinha de trigo, centeio, cevada e aveia Leite e outros laticínios Salsichas, patês, pasta de queijo, carnes para lanche, carnes e aves enlatadas Bolos, doces, biscoitos, tortas ou outros alimentos feitos com essas farinhas Arroz, milho, painço, trigo sarraceno e qualquer alimentos feito com essas farinhas Alimentos industrializados que podem conter farinhas de cereais como aditivos, espessantes ou aromatizantes Massas italianas (espaguete, macarrão...), sêmola de trigo Qualquer tipo de carne fresca, peixes ou frutos do mar e ovos Bebidas alcoólicas derivadas de cereais (uísque, vodka) Produtos industrializados com essas farinhas (flan, creme, sorvete, geleia...) Tapioca, soja Molhos para carne (molho de soja) Molhos para saladas, mostarda, catchup, molho de tomate... Alimentos maltados (ex: leite maltado) Frutas, vegetais, batatas Nenhum produto com vestígio de glúten Bebidas contendo cereais (cerveja, cerveja sem álcool) Manteiga, margarina, óleos e outras gorduras Sopas instantâneas ou enlatadas e caldos em cubos Sal, pimenta, vinagre Café ou chá instantâneo Café com grãos moídos, chá e infusões de ervas Balas e achocolatados Bolos e doces sem as farinhas proibidas Em geral, todo alimento enlatado Óstia de comunhão SECUNDÁRIO NA PRESENÇA DE SINTOMAS: •Restrição também de lactose/polióis (retorno gradual) – sacarose talvez útil •Reposição de líquidos e eletrólitos - diarreia grave Na má-absorção persistente: •Suplementação de vitaminas e minerais •TCM Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico 24/05/2018 13 Melhora histológica e clínica após a retirada do glúten da dieta Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico Melhora clínica evidente: depois de 1 ou 2 semanas Recuperação completa: vários meses Causa do fracasso do tratamento: Remoção incompleta do glúten na dieta VCTVCTVCTVCT: necessidades p/equilíbrio do EN PTN: PTN: PTN: PTN: Hiperprotéica Suplementação (micro): Suplementação (micro): Suplementação (micro): Suplementação (micro): complementar principalmente com Mg, Ca, Vit lipossolúveis, Fe, Ác Fólico, Tiamina, B12 e outras do complexo B Monitorar tempo de protrombina: prolongado – vitamina K ↓ ^ibra insolúvel e caldos _ricos em purina`, fontes de enxofre, fermentadores, extremos de T°C Fracionamento ↑Fracionamento ↑Fracionamento ↑Fracionamento ↑ Volume Volume Volume Volume ↓ Vitaminas A e E e TCM - esteatorréia Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico Líquidos: Líquidos: Líquidos: Líquidos: prevenir a desidratação 24/05/2018 14 Intolerância a LACTOSE e a FRUTOSE? Dieta baixo teor de LACTOSE e FRUTOSE REINTRODUÇÃO LACTOSE E SACAROSE: na ausência de diarreia Doença Celíaca – Tratamento Dietoterápico Ler RÓTULOSLer RÓTULOSLer RÓTULOSLer RÓTULOS Doença Celíaca – Informações Nutricionais 24/05/2018 15 Doenças Inflamatórias Intestinais Doenças Inflamatórias Intestinais Doenças Inflamatórias Intestinais Doenças Inflamatórias Intestinais ---- DIIDIIDIIDII Duas formas mais comuns: 1)Retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) 2)Doença de Crohn (DC) Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn Definição:Definição:Definição:Definição: São doenças crônicas (TGI) multifatorial São doenças crônicas (TGI) multifatorial São doenças crônicas (TGI) multifatorial São doenças crônicas (TGI) multifatorial ---- origem desconhecidaorigem desconhecidaorigem desconhecidaorigem desconhecida Predisposição genética + resposta imune anormal/auto-imune na parede intestinal + microflora + desencadeamento ambiental/infeccioso Grau de severidade: duração, gravidade e localização são importantes para o tratamento 24/05/2018 16 –––– RCUIRCUIRCUIRCUI –––– DCDCDCDC – Complicação grave (DII)- estenose (estreitamento da estrutura tubular) Localizada no cólon descendente, no sigmóide e no reto Contínua; mucosa + submucosa Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: diarréia mucossanguinolenta, dor e cólica, mal estar, fraqueza, febre, perda de peso, alterações hemoeletrolíticas e desnutrição Pode atingir qualquer parte do TGI (boca ao ânus) sendo mais comum no íleo distal e cólon Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: Sintomas + comuns: diarréia episódica, dor abdominal pós- prandial e periumbilical, febre baixa, perda de peso, anorexia RCUI e DC - Características Doença de Doença de Doença de Doença de CrohnCrohnCrohnCrohn • Ferro • Folato • Vitamina B12 RCUIRCUIRCUIRCUI • Ferro RCUI e DC – Deficiências Nutricionais 24/05/2018 17 APÓS VÁRIOS ANOS COM EXACERBAÇÕES CÍCLICAS HÁ PERDA SIGNIFICATIVA DA FUNÇÃO DO TGI IMPORTÂNCIA DA DIETOTERAPIA - PREVENÇÃO RCUI e DC - Prevenção DIIDIIDIIDII Intolerâncias alimentares Diarréia e dor abdominal Febre Perda de peso, desnutrição Deficiência de crescimento Manifestações extra-intestinais MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 24/05/2018 18 • Corticosteróides (Ca e PTN) • Sulfassalazina (folato) • Coletiramina (gorduras e vitaminas) Interações drogas-nutrientes • Sepse, febre, fístula • Aumento do turnover celular • Repleção das reservas orgânicas • Terapia com esteróides (catabolismo proteico) Aumento nas necessidades nutricionais DII - Fatores relacionados à deficiência nutricional • Anorexia, náuseas, vômitos – dietas restritas • Dor abdominal e diarreias Diminuição da ingestão alimentar • Diminuição da área absortiva (doença, ressecções) • Supercrescimento bacteriano • Deficiência de sais biliares Má absorção • Enteropatia perdedora de proteínas • Fístulas: perda de eletrólitos, minerais e traços • Sangramento GI Aumento das perdas intestinais Imunossupressão Osteopenia Comprometimento da cicatrização Risco cirúrgico aumentado Transporte deficiente das drogas Redução do trofismo da mucosaintestinal DII – Consequências da nutrição insuficiente 24/05/2018 19 Recuperar e/ou manter o estado nutricional Adequação da ingestão de nutrientes Manter o crescimento em crianças Diminuir a atividade e aumentar o tempo de remissão da doença DII – Objetivos da dietoterapia Aplicar as recomendações nutricionais adequadas de acordo com o tipo de doença e grau de atividade – Perda de peso? (Corticosteróides – edema → retenção hídrica) – Hipoalbuminemia (processo inflamatório) – Anemia? (níveis de Fe, Ác. Fólico, B12), Ca – Taxa de crescimento de crianças DII – Avaliação Nutricional 24/05/2018 20 Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014) 25 a 30 kcal/kg/dia 1-1,5g (até 2g para desnutridos)/Kg PIPIPIPI/dia Hipolipídica < 20% VCT (↓ sais biliares → diarreia) VCTVCTVCTVCT PTNPTNPTNPTN LIPLIPLIPLIP DII – Recomendações Nutricionais Fase agudaFase agudaFase agudaFase aguda – Ø lactose; Ø mono/dissacarídeos (↑osmolaridade) ↑^ibra solúvel (AGCC – colonócitos), ↓insolúvel (diarreia) CHOCHOCHOCHO NE NP Fase remissãoFase remissãoFase remissãoFase remissão – alimentação anti- fermentativa Evoluir progressiva- mente o teor de fibras CHOCHOCHOCHO DII – Recomendações Nutricionais VO 24/05/2018 21 Tratamento Nutricional (LAMEU, 2005) F. solúvel: F. solúvel: F. solúvel: F. solúvel: AGCC – substrato p/colonócitos; absorção de Na e H2O; estímulo enzimas de reparo; ++ butirato → inibe f. nuclear kappa- β (++RCUI) Probióticos: Probióticos: Probióticos: Probióticos: inflamação x microflora “Bifidobacterium”/“Lactobacillus” (competição MO patogênicos); ↓permeabilidade; ↓atividade da doença; evita recidivas DII – Recomendações Nutricionais Nutrientes específicosNutrientes específicosNutrientes específicosNutrientes específicos ativador ++ de linfócitos T 3 – 5g/dia - ↓RI - ++ na RCUI Vias de administração: Vias de administração: Vias de administração: Vias de administração: TNE TNE TNE TNE –––– dieta elementar/semidieta elementar/semidieta elementar/semidieta elementar/semi----elementarelementarelementarelementar– absorção nos 100cm de delgado; sem translocação bacteriana TNP TNP TNP TNP ---- enteral = secreção hormonalenteral = secreção hormonalenteral = secreção hormonalenteral = secreção hormonal ARGININA AG ω3 DII – Recomendações Nutricionais Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014) 24/05/2018 22 Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014)Tratamento Nutricional (CUPPARI, 2014) –––– Vias de administração: Vias de administração: Vias de administração: Vias de administração: TNE TNE TNE TNE –––– dieta elementar/semidieta elementar/semidieta elementar/semidieta elementar/semi----elementar elementar elementar elementar – < oferta de alérgenos; custo, atividades normais NPTNPTNPTNPT � ↓palatabilidade (sonda necessário → complicações: RGE, osmolalidade) � ++ coadjuvante na fase aguda (se ↓ tolerância/contra-indicação de TNE: > 500ml) � complicações mecânicas, metabólicas, infecciosas DII – Recomendações Nutricionais Tratamento Nutricional (LAMEU, 2005) VCT manutenção: VCT manutenção: VCT manutenção: VCT manutenção: 25 - 35 kcal/kg de PI VCT ganho ponderal : VCT ganho ponderal : VCT ganho ponderal : VCT ganho ponderal : 45 Kcal/kg de PI Proteína: Proteína: Proteína: Proteína: 1,2 a 1,5 g/kg de PI Micronutrientes: Micronutrientes: Micronutrientes: Micronutrientes: suplementação medicamentosa – B12B12B12B12 (acometido ressecamento de íleo distal) CaCaCaCa - 1,5-2g (corticóide) VitVitVitVit DDDD medir e suplementar (2500-5000 UI/dia se SIC) DII – COMPLICAÇÕES SÍNDROME DO INTESTINO CURTO A síndrome do intestino curto (SIC) é um estado clínico de má-absorção intestinal secundário à perda da superfície mucosa funcionante, em consequência de ressecção cirúrgica (ex. doença de Crohn), derivações do trânsito intestinal, como no caso de fístulas e cirurgia bariátrica, ou por perda das células mucosas (enterócitos) devido a infecção, isquemia, quimio e/ou radioterapia. 24/05/2018 23 Obrigada! � V.M.B., sexo masculino, 2 anos completos de idade, Peso = 10 kg e Comprimento = 82 cm e bastante ativo. � A mãe percebeu manchas na pele e esteatorréia, sendo estas cada vez mais frequentes. Dermatologista prescreveu tratamento para dermatite, mas sem solução do problema. � O pediatra prescreveu alguns exames bioquímicos confirmando a doença celíaca após biopsia intestinal. � Você como nutricionista da criança, prescreve um tratamento dietoterápico para doença baseado no seu recordatório. Estudo de caso - DC 24/05/2018 24 � Recordatório Alimentar 24h:Recordatório Alimentar 24h:Recordatório Alimentar 24h:Recordatório Alimentar 24h: Café da manhã: Pão carioca com margarina + Vitamina de fruta com Farinha Láctea e açúcar. Lanche da Manhã: Salada de frutas com leite condensado. Almoço: Arroz, Feijão, Macarrão, Frango cozido e Brócolis. Sobremesa: Flan de baunilha Lanche da Tarde: Bolo de chocolate com brigadeiro Jantar: Arroz de leite + frango assado + Sorvete de chocolate Ceia: Iogurte com mel e biscoitos recheados Estudo de caso - DC 1. Quais orientações nutricionais educativas você faria quanto a alimentação para a mãe da criança? 2. Faça a avaliação nutricional da criança. 3. Planeje a dieta por equivalentes 4. Planeje a suplementação (se necessária) de acordo com o quadro evolutivo da doença. Estudo de caso - DC
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