Buscar

Jurisprudência STF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TUCTORJURIS
Jurisprudência dos Tribunais 
Superiores Sintetizada
e Sistematizada - 2010
Supremo Tribunal Federal
http://novo.tuctor.com/
Reunião Organizada de Textos Publicados
no Blog do Prof. Rogério Neiva
NNovo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
Cara leitora, caro leitor, 
 
Este trabalho consiste numa modesta e tímida 
tentativa de colaborar com o seu processo de preparação 
para o concurso público. 
 
Trata-se da reunião de forma ordenada e sistematizada dos textos que abordam a síntese 
da jurisprudência dos Tribunais Superiores, publicados no Blog ao longo do ano de 2010, 
organizados por matérias e temas. A importância do estudo do presente conteúdo 
decorre da efetiva possibilidade de que seja objeto de cobrança em provas de 
concursos públicos, sendo também relevante para facilitar a fixação e compreensão de 
conceitos jurídicos, bem como da legislação constitucional e infraconstitucional. 
 
Venho produzindo os mencionados textos periodicamente, conforme as publicações dos 
informativos do STF e STJ, bem como das notícias do TST. Esta produção intelectual 
conta com uma técnica própria e específica que desenvolvi, exatamente para facilitar 
a compreensão, de forma pragmática e didática. A referida técnica envolve a extração 
dos seguintes elementos, em relação às decisões constantes nos informativos e eleitas 
como relevantes: Tema, Extrato da Tese e Síntese da Fundamentação. 
 
Muitas vezes a compreensão dos referidos elementos, constantes num precedente 
jurisprudencialmente importante, na forma veiculada nos acórdãos ou textos dos 
informativos, impõe razoável custo cognitivo e de tempo. 
 
Com o formato de texto adotado, observando a mencionada técnica própria que desenvolvi, 
busca-se minimizar os mencionados custos, facilitando a compreensão de maneira mais 
ágil. 
 
Esclareço ainda que se trata de um trabalho individual e solitário, de caráter não 
profissional e não comercial, impulsionado pela necessidade de constante atualização, 
bem como pela intenção colaborativa, o que implica em duplo benefício. 
 
Espero que este material alcance o objetivo de contribuição com seu processo de 
preparação para o concurso público. 
 
Agradeço à Dra Tânia Faga, responsável por relevante e obrigatória obra para o estudo da 
jurisprudência, que proporcionou grande colaboração na organização deste PDF. 
 
Boa leitura e bons estudos! 
 
Rogério Neiva 
Tuctorjuris
Acesse: http://novo.tuctor.com/
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
Tuctorjuris
ÍNDICE: 
 
1-Controle de Constitucionalidade e Competência Legislativa.....................01 
 
2- Direitos Fundamentais..................................................................................07 
 
3- Administração Pública..................................................................................07 
 
4- Processo Legislativo ......................................................................................10 
 
5- Matéria Constitucional-Tributária..............................................................11 
 
6- Matéria Penal e Processual Penal.................... ............................................13 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
01
Tuctorjuris
1- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE e COMPETENCIA 
LEGISLATIVA: 
 
Tema: CONSTITUCIONALIDADE DE LEI ESTADUAL. PRISÃO PREVENTIVA 
DE GOVERNADOR 
Tese: É inconstitucional lei estadual que impede a prisão preventiva do 
Governador, diante da acusação da prática de crimes comuns. 
Fundamentação: Adotando os fundamentos estabelecidos na ADI 978-PB, 
entendeu-se que os Estados e o Distrito Federal não contam com competência 
legislativa para tratar da mitigação de prisão de natureza cautelar de 
Governador, pois se trata de matéria afeta à competência privativa da União. 
Órgão: Plenário 
Processo: HC 102732 
 
Tema: COMPETÊNCIA LEGISLATIVA. CRIMES PRATICADOS POR 
CONSELHEIROS DE TCEs 
Tese: É inconstitucional norma estadual que estabelece sanções, bem como 
regra de competência, para o julgamento de membro de Tribunal de Constas 
Estadual, diante da acusação de crime comum ou de responsabilidade. 
Fundamentação: Adotou-se a tese da Súmula 722 (“São da competência 
legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o 
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento”). Também 
foi considerado o entendimento de que, por definição constitucional, compete 
ao STJ (art. 105, I,a, da CF) o julgamento dos membros do TCEs, por crimes 
comuns e de responsabilidade. 
Órgão: Plenário 
Processo: ADI 4190 
Relator: Min Celso de Mello 
 
Tema: COMPETENCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO. ATIVIDADES NUCLEARES 
Tese: é inconstitucional lei estadual que prevê medidas de polícia sanitária 
para o setor de energia nuclear no território da referida unidade federada. 
Fundamentação: trata-se de invasão à competência legislativa da União, 
envolvendo atividades nucleares (CF, art. 22, XXVI), na qual também se insere 
a competência para fiscalizar a execução das referidas atividades, bem como 
legislar sobre tal fiscalização. Considerou-se ainda competir à União explorar 
os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio 
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, sendo 
que toda a atividade nuclear desenvolvida no país está exclusivamente 
centralizada na União, excetuados os radioisótopos, cuja produção, 
comercialização e utilização poderão ser autorizadas, sob o regime de 
permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 da CF. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Joaquim Barbosa 
Processo: ADI 1575/SP 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
02
Tuctorjuris
Tema: COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. NORMA PROCESSUAL x 
NORMA ADMINISTRATIVA 
Tese: é constitucional lei estadual que trata da competência do Procurador-
Geral de Justiça para a propositura de ação civil pública, em face de 
determinadas autoridades estaduais especificadas na norma. 
Fundamentação: considerou-se que no caso não se trata de matéria 
processual — a qual seria da competência legislativa privativa da União , pois 
não envolve norma que disciplinaria questão atinente à legitimidade ativa ad 
causam do Ministério Público. Entendeu-se que se trata de legislação sobre 
organização, divisão e distribuição de atribuições internas no âmbito do 
parquet, matéria reservada à lei complementar estadual de organização dessa 
instituição, conforme previsto no art. 128, § 5º, da CF. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min. Eros Grau 
Processo: ADI 1916/MS 
 
 
 
Tema: LEI DISTRITAL OU ESTADUAL. INICIATIVA. DESPESA PÚBLICA 
Tese: É inconstitucional norma estadual ou distrital, de iniciativa de 
parlamentar, que estabelece a obrigação do Poder Executivo dirigir recursos 
para evento cultural. 
Fundamentação: Entendeu-se ocorrer violação aos artigos 61, § 1º, II, b, e 
165, III, da CF, vez que envolve usurpação de competência exclusiva do Chefe 
do Poder Executivo, quanto à iniciativa de projetos de lei orçamentária e 
organização administrativa. 
Órgão: Plenário 
Processo: ADI 4180 
Relator: Min Cézar Peluso 
 
 
Tema: ATOS DISCRIMINATÓRIOS. NORMA ESTADUAL. 
INCONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é inconstitucional norma estadual que, a pretexto de assegurar a 
igualdade entre homens e mulheres, estabelece a ilicitude de atos 
discriminatórios praticados em virtude do sexo, raça ou credo, bem como 
impondo penas administrativas. 
Fundamentação: entendeu-se que norma com o referido conteúdo usurpa a 
competênciada União para legislar sobre relações de trabalho e sua inspeção, 
prevista nos arts 21, XXIV e 22, I da CF. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Cezar Peluso 
Processo: ADI 3166/SP 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
03
Tuctorjuris
Tema: NORMA DO DF. PRATICIPAÇÃO POPULAR NA ESCOLHA DE 
ADMINISTRADORES. CONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é constitucional legislação do Distrito Federal que determina a previsão 
de lei ordinária para dispor a participação popular no processo de escolha de 
administrador regional. 
Fundamentação: não há ofensa ao art. 32 da CF, pois nenhuma das regiões 
administrativas do DF constitui entidade estatal integrante da Federação, como 
entidade político-administrativa, dotada de autonomia política, administrativa e 
financeira, sendo que não passaria a existir tal condição pelo simples fato da 
previsão de participação popular na escolha dos administradores. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Cezar Peluso 
Processo: ADI 2588/DF 
 
Tema: LEI DE ANISTIA. ADPF. CONSTITUCIONALIDADE. 
Tese: a Lei 6.683/79 (Lei da Anistia) é compatível com a Constituição Federal 
de 1988 e a anistia por ela concedida foi ampla e geral, alcançando os crimes 
de qualquer natureza praticados pelos agentes da repressão no período 
compreendido entre 2.9.61 e 15.8.79. 
Fundamentação: (1) quanto à alegação de afronta ao art. 5º, caput, da CF 
(isonomia), por não distinguir a prática de crimes políticos e crimes conexos a 
estes, considerou-se que a isonomia consiste em tratar desigualmente os 
desiguais; (2) quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, XXXIII, da CF, 
decorrente da concessão de anistia a pessoas indeterminadas, entendeu-se 
que a anistia teria como característica a objetividade, porque ligada a fatos; (3) 
em relação à tese de desrespeito à dignidade da pessoa humana e do povo 
brasileiro, por conta de suposto acordo político que teria negociado tais bens 
jurídicos, entendeu-se que não se poderia ignorar o momento político-histórico 
da luta pela redemocratização do país, sendo o texto da Lei 6.683/79 resultante 
do referido acordo político. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Eros Grau 
Processo: ADPF 153/DF 
 
Tema: NORMA ESTADUAL. LIMITAÇÃO DE SUBSÍDIO. 
INCONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é inconstitucional emenda à Constituição Estadual, de iniciativa da 
Assembléia legislativa, que fixa o subsídio mensal dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça do Estado como limite único de subsídio no âmbito de 
qualquer dos Poderes locais. 
Fundamentação: (1) usurpação de competência reservada ao Chefe do 
Executivo estadual para instauração do processo legislativo em matéria de 
regime jurídico dos servidores públicos (CF, art. 61, § 1º, II, c); (2) afronta ao 
art. 37, XIII, da CF, o qual proíbe a vinculação de quaisquer espécies 
remuneratórias. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Ricardo Lewandowski 
Processo: ADI 4154/MT 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
04
Tuctorjuris
Tema: LEI ESTADUAL. REVISTA EM FUNCIONÁRIOS. 
INCONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é inconstitucional lei estadual que dispõe sobre proibição de revistas 
íntimas em funcionários pelas empresas. 
Fundamentação: configurada violação aos arts. artigos 21, XXIV e 22, I da CF, 
ante a usurpação da competência legislativa privativa da União, envolvendo 
matéria atinente a relações de trabalho. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Cezar Peluso 
Processo: ADI 2947/RJ 
 
 
Tema: ISENÇÃO DE ICMS. TEMPLOS RELIGIOSOS. 
CONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é constitucional lei estadual que “proíbe a cobrança de ICMS nas contas 
de serviços públicos estaduais a igrejas e templos de qualquer culto”, desde 
que o imóvel esteja comprovadamente na propriedade ou posse destes e 
sejam usados para a prática religiosa. 
Fundamentação: a proibição de instituição de benefício fiscal sem o 
assentimento dos demais Estados tem como objeto impedir competição entre 
as unidades da Federação, o que não se confunde com a presente situação. 
Entendeu-se ainda tratar de opção político-normativa possível, sendo 
irrelevante a falta de observância da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem 
como o enquadramento na previsão da primeira parte do § 6º do art. 150 da 
CF, o qual remete isenção a lei específica. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Marco Aurélio 
Processo: ADI 3421/PR 
 
 
Tema: GESTÃO DE EMPRESAS ESTATAIS ESTADUAIS E COMPETENCIA 
LEGISLATIVA DA UNIÃO 
Tese: é inconstitucional norma estadual que conta com previsão de 
obrigatoriedade da participação de empregados em órgãos de direção de 
empresas públicas e sociedades de economia mista 
Fundamentação: a referida regra é inconstitucional, pois tem natureza de 
norma de direito comercial, o que é da competência privativa da União, 
restrição não aplicável às fundações, por serem regidas por normas de direito 
administrativo e não comercial. 
Órgão: Plenário 
Processo: ADI 238/RJ 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
05
Tuctorjuris
Tema: ADI POR OMISSÃO E ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO: 
Tese: não há configuração de inércia do Presidente da República no combate 
ao analfabetismo, inexistindo violação aos artigos 6º, 23, V, 208, I, e 214, I, da 
Constituição Federal. 
Fundamentação: com base nos dados do IBGE acerca dos avanços na 
redução do analfabetismo, bem como considerando a existência de várias 
normas infraconstitucionais e políticas públicas voltadas à referida finalidade, 
entendeu-se pela inexistência da omissão sustentada 
Órgão: Plenário 
Processo: ADI 1698/DF 
 
Tema: NOMEAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA. 
MANIFESTAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO 
Tese: é inconstitucional norma estadual que exige, para a nomeação do chefe 
do Ministério Público Estadual, a aprovação pela maioria absoluta dos 
membros da Assembléia Legislativa. 
Fundamentação: (1) a referida norma viola o art. 128, § 3º, da CF, que dispõe 
que os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal e Territórios 
formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, 
para escolha de seu Procurador-Geral, o qual é nomeado pelo Chefe do Poder 
Executivo; (2) a Constituição Federal não previu a participação do Poder 
Legislativo estadual no processo de escolha do Chefe do Ministério Público 
local, não podendo a Constituição estadual exigir tal participação parlamentar, 
a menos que se trate do Tema de destituição do Procurador-Geral de Justiça. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Ayres Britto 
Processo: ADI 3727/RN e ADI 3888/RO 
 
Tema: NORMA ESTADUAL INCONSTITUCIONAL. CARGO EM COMISSÃO. 
ASSESSORAMENTO JURÍDICO 
Tese: é inconstitucional lei estadual que cria cargos em comissão para a 
atividade de assessoria jurídica em órgão da Administração Pública, voltado à 
realização de compras e licitações. 
Fundamentação: (1) conforme a Constituição Federal, as atividades de 
consultoria e assessoramento jurídico na Administração Pública Estadual são 
de atribuição exclusiva dos Procuradores de Estado, organizados em carreira, 
sendo o ingresso mediante concurso público de provas e títulos; (2) esta 
sistemática é fundamental para a configuração da necessária independência 
dos referidos agentes públicos. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min. Ayres Britto 
Processo: ADI 4261/RO 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
06
Tuctorjuris
Tema: ÓRGÃO DE SEGURANÇA. SIMETRIA 
Tese: é inconstitucional norma constitucional estadual que cria instituto de 
perícias, conferindo a este a condição de órgão de segurança pública. 
Fundamentação: o rol de órgãos encarregados do exercício da segurança 
pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo, sendo que esse modelo 
federal deve ser observado pelos Estados-membros epelo Distrito Federal. 
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Gilmar Mendes 
Processo: ADI-2827 
 
Tema: MEDIDA PROVISÓRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Tese: é inconstitucional o art. 9º da Medida Provisória 2.164-41/2001, a qual 
criou o art. 29-C à Lei 8.036/90, suprimindo a condenação em honorários 
advocatícios nas ações propostas pelos titulares de contas vinculadas do 
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, bem como nos casos de 
representação ou substituição processual. 
Fundamentação: (1) cabe ao Poder Judiciário, em caráter excepcional, a 
análise dos requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas 
provisórias (relevância e urgência); (2) a matéria tratada na referida norma, ou 
seja, honorários advocatícios de sucumbência, conta com caráter tipicamente 
processual, sendo incompatível a utilização de medida provisória, nos termos 
do art. 62, § 1º, I, b, da CF. 
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Cezar Peluso 
Processo: ADI 2736/DF 
 
Tema: DIRETOR DA POLÍCIA CIVIL. MEMBRO DE CARREIRA 
Tese: é constitucional norma estadual que exige a condição de Delegado de 
Polícia para a ocupação do cargo de Diretor-Geral da Polícia Civil 
Fundamentação: (1) a referida regra é compatível com o texto constitucional, 
nos seus aspectos gerais e possuindo racionalidade, pois o modelo federal 
exige que o cargo mencionado não fosse provido por pessoa estranha à 
carreira, sendo admissível que o Estado-membro, ao organizar a aludida 
carreira, adote o que a Constituição prescreve; (2) a Constituição não poderia 
deixar de pressupor que a carreira significaria experiência e profissionalização 
do serviço público; (3) o reconhecimento da constitucionalidade envolve o 
reconhecimento da autonomia político-institucional da federação. 
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Gilmar Mendes 
Processo: ADI 3062/GO 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
07
Tuctorjuris
2 DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
Tema: DECISÃO JUDICIAL QUE DETERMINA O FORNECIMENTO DE 
MEDICAMENTOS. CONSTITUCIONALIDADE. SEPARAÇÃO DE PODERES 
Tese: é legítima a decisão judicial que determina à União e demais entes 
federados o fornecimento de medicamento passível de aumentar a sobrevida e 
melhora da qualidade de vida do paciente, na hipótese em que este não conta 
com condições financeiras para custear a aquisição. Considerou-se que o 
referido ato não viola o princípio da separação de poderes, não afronta as 
normas e regulamentos do SisTema Único de Saúde – SUS, bem como não 
configura interferência indevida do Poder Judiciário nas diretrizes de políticas 
públicas. 
Fundamentação: considerou-se possível que, em determinados casos, o 
Poder Judiciário venha a garantir o direito à saúde, por meio de determinação 
para fornecimento de medicamento ou de tratamento imprescindível para o 
aumento de sobrevida e a melhoria da qualidade de vida da paciente. Quanto à 
possibilidade de intervenção do Poder Judiciário, entendeu-se que, nos termos 
da tese adotada na ADPF 45 MC/DF, tal intervenção judicial seria cabível no 
âmbito da implementação de políticas públicas, quando configurada hipótese 
de injustificável inércia estatal ou abusividade governamental. No tocante ao 
Tema da invasão de papéis federativos, considerou-se que a jurisprudência do 
STF conta com precedentes no sentido da responsabilidade solidária dos entes 
federados em matéria de saúde. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Gilmar Mendes 
Processo: STA 175 AgR/CE 
 
3- ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Tema: CRIAÇÃO DE EXIGÊNCIA EM REGULAMENTO ADMINISTRATIVO. 
REQUISITOS PARA PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. EXTRAPOLAÇÃO DO 
PODER REGULAMENTAR 
Tese: Não é válida norma estabelecida no âmbito do poder regulamentar da 
Administração Pública, a qual exige, para a participação em procedimento 
licitatório voltado à contratação do fornecimento de medicamentos, a 
necessidade de declaração de credenciamento do licitante como distribuidora 
junto à empresa detentora do registro dos produtos e termo de 
responsabilidade (emitido pela distribuidora), garantindo a entrega nos prazos e 
quantidades estabelecidas no edital. 
Fundamentação: A referida exigência configura extrapolação do poder 
regulamentar da Administração Pública, criando obrigação não prevista na Lei 
de Licitações, bem como limitando a concorrência no certame, o que 
caracteriza, portanto, violação ao art. 37, XXI da CF. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Marco Aurélio 
Processo: ADI 4105 MC/DF 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
08
Tuctorjuris
Tema: MUDANÇA DE REGIME JURÍDICO. AUSÊNCIA DE DIREITO 
ADQUIRIDO 
Tese: Ao ocorrer a mudança de regime jurídico no âmbito da Administração 
Pública, por meio da titularização por parte de Membro do Ministério Público 
em cargos destinados ao quinto constitucional dos Tribunais, não é assegurada 
a manutenção de vantagens do regime anterior. 
Fundamentação: Entendeu-se que, na conformidade da jurisprudência do 
STF, inexiste direito adquirido a regime jurídico. Assim, ao assumir cargo da 
Magistratura destinado ao quinto constitucional, passa-se a ser regido por novo 
regime jurídico, diverso do inerente à carreira do Ministério Público. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Ellen Gracie 
Processo: AI 410946 AgR/DF 
 
 
Tema: PRERROGATIVAS DE PROCURADORIAS ESTADUAIS. NORMA 
ESTADUAL. INCONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é inconstitucional norma prevista em Constituição Estadual, prevendo 
para as Procuradorias de Estados as seguintes regras e condições 
institucionais: procedimento de escolha de Procurador Geral mediante lista 
tríplice encaminhada pela instituição e limitada aos membros de carreira; 
tipificação de crime de responsabilidade por parte do Procurador Geral; 
princípios institucionais de unidade, a indivisibilidade, a autonomia funcional e a 
administrativa. 
Fundamentação: quanto ao procedimento de nomeação do Procurador Geral, 
entendeu-se configurar restrição indevida às prerrogativas do Chefe do Poder 
Executivo. Em relação aos crimes de responsabilidade, considerou-se, na 
forma do art. 67 da CF, consistir em usurpação de competência privativa da 
União. No tocante aos princípios institucionais, entendeu-se caracterizada 
afronta ao art. 127, §§ 1º e 2º, da CF, ante a repetição de normas federais 
aplicáveis ao Ministério Público e à Defensoria Pública, sendo que as 
atribuições dos Procuradores do Estado não guardam pertinência com as dos 
membros das referidas instituições, os quais contam com deveres e atribuições 
próprias. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Joaquim Barbosa 
Processo: ADI 291/MT 
 
Tema: MEMBROS DO MP. EXERCÍCIO DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA. 
LIMITAÇÕES 
Tese: os membros do Ministério Público ingressos na instituição após a CF/88 
estão impedidos de exercer cargos ou funções públicas em órgãos estranhos à 
organização do próprio MP, somente podendo ocupar de cargos em comissão 
ou funções de confiança no âmbito da instituição. 
Fundamentação: o art. 128, § 5º, II, d, da CF estabelece a vedação do 
exercício, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo 
uma de magistério. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Cármen Lúcia 
Processo: MS 26595/DF 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
09
Tuctorjuris
Tema: REGIME DE PREVIDÊNCIA DE SERVIDORES. LIMITES. 
INCONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é inconstitucional norma estadual que, ao tratar de regime de 
previdência de servidores públicos, adota as seguintes disposições: (1) 
instituição de contribuição e inserção de ocupantes de cargo em comissão no 
regime de previdência dos servidores efetivos; (2) instituição de contribuição 
compulsória e criação de sisTema próprio de saúdevoltado aos servidores. 
Fundamentação: foram adotados os seguintes fundamentos: (1) ofensa ao art. 
149, § 1º, da CF (“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, 
do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à 
da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.”); (2) os 
servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão estão submetidos 
ao regime geral da previdência, conforme o art. 40, § 13, da CF; (3) partindo 
do conceito de seguridade social, o qual contempla três áreas de atuação — 
previdência social, saúde e assistência social, a CF excluiu a instituição de 
contribuições voltadas ao sisTema de saúde; (4) os Estados-membros não 
contam com competência para criar como benefícios, de modo obrigatório em 
relação aos seus servidores, os serviços de assistência médica, hospitalar, 
odontológica, social e farmacêutica, podendo, porém, tais serviços serem 
prestados por entidade ligada ao Estado-membro, desde que o benefício seja 
custeado mediante pagamento de contribuição facultativa. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Eros Grau 
Processo: ADI 3106/MG 
 
Tema: FUNDO DE APARELHAMENTO DO MP. NORMA ESTADUAL. 
CONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é constitucional lei complementar estadual com determinação para que 
recursos provenientes de cobranças realizadas em procedimentos 
extrajudiciais, serviços notariais e de registro, constituirão recursos financeiros 
de fundo voltado ao aparelhamento do Ministério Público Estadual. 
Fundamentação: (1) entendeu-se inexistir ofensa ao art. 167, IV, da CF, pois a 
norma atacada não teria instituído exação que se amoldasse à definição de 
imposto, mas de taxa, gerada em razão do exercício do poder de polícia que 
assiste aos Estados-membros, mediante atuação pelos órgãos diretivos do 
Poder Judiciário, no plano da vigilância, orientação e correição da atividade 
notarial e de registro, nos termos do art. 236, § 1º, da CF; (2) o produto da 
arrecadação da taxa decorrente do exercício do poder de polícia não estaria 
limitado ao contínuo aparelhamento do Poder Judiciário, mas admitiria 
expansão para incluir o aperfeiçoamento da jurisdição, não havendo, dessa 
forma, impedimento quanto à destinação da taxa ao Ministério Público, já que 
vinculada à estrutura e ao funcionamento de órgão estatal essencial à função 
jurisdicional (CF, art. 127), o qual estaria autorizado a promover todas as 
medidas necessárias à efetivação dos direitos assegurados na Constituição, 
conforme o art. 129 da CF; (3) aparelhar adequadamente o Ministério Público 
seria servir ao desígnio constitucional de 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
10
Tuctorjuris
aperfeiçoar a própria jurisdição como atividade básica do Estado e função 
específica do Poder Judiciário. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Ayres Britto 
Processo: ADI 3028/RN 
 
 
 
 
 
 
4-PROCESSO LEGISLATIVO 
 
 
Tema: VÍCIO DE INICIATIVA E POLÍTICA EDUCACIONAL 
Tese: é inconstitucional norma estadual, de origem parlamentar, que cria, no 
âmbito da rede escolar e particular de ensino de 1º e 2º graus do Estado-
membro, programa de “Leitura de Jornais e/ou periódicos em sala de aula”, 
estabelecendo atribuições à Secretaria de Educação do Estado, voltadas à 
adoção de providências necessárias à implementação do programa. 
Fundamentação: entendeu-se configurada violação à regra da reserva de 
iniciativa do Chefe do Poder Executivo para iniciar projeto de lei que disponha 
sobre criação, estruturação e atribuições das Secretarias e de órgãos da 
Administração Pública (CF, art. 61, § 1º, II, e) , bem como afronta aos artigos 
167, I, da CF, que veda o início de programas ou projetos não incluídos na lei 
orçamentária anual, e 165, III, da CF, o qual determina que os orçamentos 
anuais sejam estabelecidos por lei de iniciativa do Poder Executivo. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Cármen Lúcia 
Processo: ADI 2329/AL 
 
 
Tema: VÍCIO DE INICIATIVA. MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA 
Tese: é inconstitucional dispositivo de Constituição estadual que estabelece 
destinação percentual da receita corrente do Estado, por dotação orçamentária 
específica, a programas de desenvolvimento da agricultura, pecuária e 
abastecimento. 
Fundamentação: entendeu-se configurada afronta ao art. 61, § 1º, II, b, da CF, 
o qual confere ao Poder Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre 
matéria tributária e orçamentária, e ao art. 167, IV, da CF, que veda a 
vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 
Órgão: Plenário 
Relator: Min Gilmar Mendes 
Processo: ADI 1759/SC 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
11
Tuctorjuris
Tema: LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONSTITUCIONALIDADE. 
VÍCIO DE FORMA 
Tese: a Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) não é inconstitucional, 
inexistindo vício de forma. 
Fundamentação: apesar da ocorrência, no âmbito do processo legislativo, de 
alteração no Senado do texto aprovado na Câmara dos Deputados – casa 
legislativa onde iniciou a tramitação, a referida modificação envolveu 
basicamente a pormenorização, com a adoção de determinada técnica 
legislativa, no âmbito da qual o conteúdo se alterara muito mais no sentido 
formal do que material. 
Órgão: Plenário 
Relator : Min. Cármen Lúcia 
Processo: ADI 2182/DF 
 
5 – MATÉRIA CONSTITUCIONAL-TRIBUTÁRIA 
 
Tema: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. CSLL. ALCANCE 
Tese: não há imunidade tributária sobre as receitas decorrentes de exportação, 
previstas no art. 149, § 2º,I da CF, em relação à Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido – CSLL e à Contribuição Provisória sobre Movimentação 
Financeira – CPMF . 
Fundamentação: (1) o vocábulo receita, previsto no art. 149, § 2º,I da CF, não 
engloba o conceito de lucro, pois se assim fosse acabaria implicando em 
benefício para o contribuinte, além de deixar comprometido o sistema 
constitucional, em relação à distinção entre receita e lucro, considerando a 
incidência da contribuição social para as pessoas jurídicas em geral (CF, art. 
195) e, de forma incongruente, ignorar a referida distinção quanto a certo 
segmento de contribuintes, ou seja, os exportadores; (2) a EC 33/2001 foi 
editada à luz do texto original da Constituição, não cabendo interpretação 
ampliativa, para conferir alcance gerador de conflito; (3) o princípio do terceiro 
excluído afasta a visão de que estando o principal — a receita — imune à 
incidência da contribuição, também o estaria o acessório — o lucro, sendo que 
o legislador poderia ter estendido ainda mais a imunidade, mas, mediante 
opção político-legislativa constitucional, não o fez, não cabendo ao Judiciário 
esta tarefa. 
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Marco Aurélio 
Processo: RE 564413/SC 
 
Tema: ANISTIA E REMISSÃO TRIBUTÁRIA. ATO REGULAMENTAR 
Tese: é inconstitucional lei estadual que autoriza o Governador a conceder, por 
meio de ato regulamentar, remissão, anistia, transação, moratória e dação em 
pagamento de bem imóvel em matéria tributária. 
Fundamentação: a referida norma afrontas os princípios da separação de 
Poderes e da reserva absoluta de lei em sentido formal em matéria tributária, 
para anistia e remissão; (2) trata-se de medida por meio da qual o Poder 
Legislativo estaria conferindo, ao Chefe do Executivo, a prerrogativa de dispor 
sobre Tema para o qual a Constituição exige lei específica, nos termos do art. 
150, § 6º. 
Órgão: STF-Plenário 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
12
Tuctorjuris
Relator: Min. Cármen Lúcia 
Processo: ADI 3462/PA 
 
Tema: ISENÇÃO PARA MICROEMPRESAS. CONSTITUCIONALIDADE 
Tese: é constitucional dispositivo da Lei Complementar 123/2006(Estatuto da 
Microempresa), que concede isenção às microempresas e empresas de 
pequeno porte optantes do Simples Nacional – Supersimples, quanto ao 
pagamento das contribuições instituídas pela União, inclusive as devidas às 
entidades do SisTema “S”. 
Fundamentação: (1) o fomento da atividade das empresas de pequeno porte e 
das microempresas é objetivo que deve ser alcançado, nos termos da 
Constituição, na maior medida possível diante do quadro fático e jurídico a que 
estiverem submetidas, sendo que, dentre as medidas passíveis de adoção pelo 
Estado, estaria a elaboração de regime tributário diferenciado, que tomasse por 
premissa a circunstância de as empresas com menor receita não terem 
potencial competitivo tão desenvolvido como as empresas de maior porte; (2) 
de modo a alcançar os referidos objetivos e atender ao princípio da capacidade 
contributiva, não seria adequado afirmar que o regime tributário diferenciado 
deveria se limitar a certos tributos, de modo que o texto do art. 146, III, d, da 
CF conta com caráter exemplificativo e não taxativo; (3) o SisTema Tributário 
se subordina ao objetivo que o SisTema Econômico e o Social demarcam no 
campo jurídico, que corresponde ao fomento da atividade das pessoas jurídicas 
submetidas à Lei Complementar 123/2006; não há violação ao art. 8º da CF, 
pois a finalidade extrafiscal da isenção da contribuição sindical patronal 
prevalece. 
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Joaquim Barbosa 
Processo: ADI 4033/DF 
 
Tema: LEGITIMIDADE DO MP. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MATÉRIA 
TRIBUTÁRIA 
Tese: o Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública, com 
o objetivo de anular Termo de Acordo firmado entre ente Estado da Federação 
e sociedades empresárias, voltado à promover em favor destas reduções 
fiscais. 
Fundamentação: (1) a referida modalidade de ação civil pública não se limita à 
proteção de interesse individual, mas abrange interesses metaindividuais, pois 
o referido acordo, ao beneficiar uma empresa privada e garantir-lhe o regime 
especial de apuração de ICMS, poderia, em tese, implicar lesão ao patrimônio 
público, fato que, por si só, legitimaria a atuação do MP, nos termos do art. 
129, III, da CF, principalmente diante das condições de celebração do ajuste; 
(2) o STF tem orientação firmada de que há legitimidade do Ministério Público 
para ajuizar ações civis públicas em defesa de interesses metaindividuais, do 
erário e do patrimônio público; (3) cabe aplicar à hipótese o parágrafo único do 
art. 1º da Lei 7.347/85, que veda que o MP proponha ações civis públicas para 
veicular pretensões relativas a matérias tributárias individualizáveis, visto que a 
citada ação civil pública não teria sido ajuizada para proteger direito de 
determinado contribuinte, mas para defender o interesse mais amplo de todos 
os cidadãos, no tocante à integridade do erário e à higidez do processo de 
arrecadação tributária, apresentando natureza manifestamente metaindividual. 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
13
Tuctorjuris
Órgão: STF-Plenário 
Relator: Min. Ricardo Lewandowski 
Processo: RE 576155/DF 
 
 
3 – MATÉRIA PENAL e PROCESSUAL PENAL 
 
Tema: PRAZO PARA CONCLUSÃO DE APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL. 
EXCESSO 
Tese: fica prejudicada a alegação de excesso de prazo da internação 
provisória do menor, ainda que superado os período de 45 dias, previsto no art. 
183 do Estatuto da Criança e Adolescente. 
Fundamentação: entendeu-se que o referido prazo deve ser observado 
apenas até a prolação da sentença de mérito, sendo que, proferida esta, fica 
prejudicada a alegação de excesso de prazo da internação provisória. 
Órgão: 1ª Turma 
Relator : Min. Ricardo Lewandowski 
Processo: HC 102057/RS 
 
Tema: CABIMENTO DE HABEAS CORPUS CONTRA DEDISÃO 
TRANSITADA EM JULGADO 
Tese: cabe habeas corpus para para trancar ação penal, mesmo tendo por 
objeto a impugnação de decisão já transitada em julgado, sendo a questão 
trazida exclusivamente de direito e não havendo o envolvimento de matéria 
fática. 
Fundamentação: considera-se desnecessário o ajuizamento de revisão 
criminal, cabendo o HC para a reanálise de Tema jurídico, colocado diante de 
quadro fático incontroverso. 
Órgão: 1ª Turma 
Relator : Min. Dias Toffoli 
Processo: HC 95570/SC 
 
Tema: INVERSÃO DA ORDEM DE INTERROGATÓRIO. NULIDADE. 
INEXISTÊNCIA 
Tese: não há nulidade absoluta na instrução criminal, ocorrendo a inversão da 
ordem de inquirição das testemunhas, na qual o Magistrado primeiro formula 
suas perguntas para, posteriormente, permitir que as partes as formulem. 
Fundamentação: (1) trata-se de nulidade relativa, sendo necessária a 
demonstração de prejuízo concreto decorrente do vício alegado; (2) a inversão 
da ordem do sisTema de perguntas diretas, previsto no art. 212 do Código de 
Processo Penal, não alterara o sisTema acusatório, sendo que não se pode 
considerar o processo um fim em si mesmo, mas um meio para a aplicação da 
lei penal. 
Órgão: Primeira Turma 
Relator: Min. Cármen Lúcia, 
Processo: HC 103525/PE 
 
Novo
Tuctor 2.0
Mais eficiente
Mais rendimento
Mais simples Acesse: http://novo.tuctor.com/
14
Tuctorjuris
Tema: PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. LIMITES 
Tese: não se aplica o princípio da insignificância em situação na qual o agente, 
em companhia de dois adolescentes, empregara grave ameaça, simulando 
portar arma de fogo sob a camiseta, e subtrai a quantia de R$ 3,25. 
Fundamentação: mesmo no caso de subtração de valor ínfimo, havendo 
concurso de pessoas e tratando-se do delito de roubo, é inaplicável o princípio 
da insignificância, inclusive, para que não haja estímulo à prática criminosa. 
Órgão: STF-1ª Turma 
Relator: Min. Dias Toffoli 
Processo: HC 97190/GO 
Acesse: http://www.concursospublicos.pro.br/
Acesse: http://www.concursospublicos.pro.br/novo-livro-concursos-publicos-com-alto-rendimento
com Tânia Faga
Acesse: www.jurisprudenciaeconcurso.com.br
Acesse: www.tuctor.com
Acesse: http://novo.tuctor.com/
Apoio:
www.amplitudeweb.com.br

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes