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Relatório Laboratório II 2017.2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO 
 COLEGIADO DE ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL 
 
 
 
 
 
ALINNY PAES LANDIM 
DALINE LIMA 
MATEUS IGUATEMY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO PARA DISCIPLINA DE LABORATÓRIO II: ANÁLISE MATERIAL 
DO SÍTIO TERRAS DO MANINHO NO MUNICÍPIO DE JUREMA-PI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO RAIMUNDO NONATO 
ABRIL DE 2018 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO 
DE ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALINNY PAES LANDIM 
DALINE LIMA 
MATEUS IGUATEMY 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO PARA DISCIPLINA DE LABORATÓRIO II: ANÁLISE MATERIAL 
DO SÍTIO TERRAS DO MANINHO NO MUNICÍPIO DE JUREMA-PI 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Universidade Federal 
do Vale do São Francisco – UNIVASF, 
Campus Serra da Capivara, como requisito 
parcial para aprovação na disciplina de 
Laboratório II 2017.2. 
 
 
 
Docentes: Dr. Waldimir Neto 
Drª Janaina Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO RAIMUNDO NONATO 
ABRIL DE 2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 4 
2. APRESENTAÇÃO DO SÍTIO ................................................................ 5 
3. MÉTODOS DE ANÁLISE ........................................................................ 7 
 3.1 Metodologia de análise de sedimento ............................................ 7 
 3.2 Metodologia de análise dos materiais ........................................... 9 
 3.2.1 Material Vítreo .................................................................... 9 
 3.2.2 Material de Louça ................................................................ 11 
4. RESULTADOS ........................................................................................... 15 
 4.1 Vidro ................................................................................................ 15 
 4.2 Louça ............................................................................................... 18 
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................. 20 
 REFERÊNCIAS ................................................................................... 21 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório trata de expor os resultados das análises de materiais referentes ao 
sítio arqueológico histórico, Terras do Maninho. As atividades se desenvolveram durante a 
disciplina de Laboratório II, sob a coordenação dos docentes Dr. Waldimir Neto e Drª Janaina 
Santos, do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do 
Vale do São Francisco (UNIVASF) no período 2017.2, com carga horária de 90h. Os 
materiais em análise encontram-se no laboratório de arqueologia da UNIVASF. Partindo do 
embasamento bibliográfico, apresentamos a metodológica aplicada para o diagnóstico dos 
itens. Durante as etapas de análise, os discentes, junto ao docente, elaboraram fichas de 
controle e organização do material. Posteriormente, aplicou-se a identificação dos materiais, a 
sua classificação e, mais adiante, o resultado apresentado neste relatório. 
Entre os principais objetivos temos a introdução dos discentes à prática do trabalho 
arqueológico em etapa de laboratório com material histórico. Entre as atividades estão, 
realizar o reconhecimento e a caracterização das peças, identificar as diferenciações 
tipológicas dos elementos da cultura material presente (traços técnicos, decoração, função, 
produção e etc). Desta forma direcionando os estudantes ao entendimento de um contexto 
maior que contribui para a preservação dos materiais e o advento de futuras pesquisas. 
O sítio escola Terras do Maninho localiza-se no município de Jurema, na mesorregião 
do Sudoeste do estado do Piauí, a cerca de 550 km de distância da capital Teresina, situado na 
microrregião de São Raimundo Nonato. Tendo como limites os municípios de Conceição do 
Canindé/PI e Campo Alegre do Piauí/PI ao norte, ao sul com o estado da Bahia, a leste com 
Anísio de Abreu/PI e a oeste com Caracol/PI e Guaribas/PI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
2. APRESENTAÇÃO DO SÍTIO 
 
As coordenadas geográficas da sede do município de Jurema/PI são, 09°13’50” de 
latitude sul e 43º07’40” de longitude oeste, estando a uma altitude de 535 metros. O 
município se estende por uma área de 1 271,889 km². Segundo o censo do Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2010, sua população é de 4.517 habitantes. A 
densidade demográfica é de 3,66 habitantes por km² no território do município. As 
terras do senhor Maninho, que dá o nome ao sítio arqueológico, está na localidade conhecida 
como Caldeirãozinho que se situa no Corredor Ecológico entre as unidades de conservação 
Parque Nacional Serra das Confusões e Parque Nacional Serra da Capivara. A região 
demonstrou comportar um importante potencial arqueológico, principalmente pelos relatos da 
população local. 
Essa propriedade fora adquirida pelo senhor Maninho no ano de 1957, e desde então, 
segundo o entrevistado, anualmente era cultivado plantações de milho, feijão, banana, 
mandioca, mantendo a tradição da agricultura tanto para a subsistência quanto por fins de 
comercialização. 
Durante as escavações, realizadas no período letivo anterior, foram encontrados 
materiais de construção/olaria, fragmentos cerâmicos, líticos, louças, vítreos e metais como 
alumínio e ferro, materiais quais que, também foram encontrados em superfície nas atividades 
de prospecção. A contextualização dos materiais em subsuperfície e superfície nos permitiu 
inferir acerca da ocupação do sítio. 
Na escavação, fora constatado que, mesmo lidando com o desafio real para estabelecer 
a ordem cronológica de deposição dos materiais, este fator não inviabilizou as atividades de 
escavação, tendo em vista que um dos objetivos fora reforçar a busca pelo potencial 
arqueológico que tivéramos com o registrado em superfície. A concentração de material 
obtido em superfície, bem como as narrativas sobre o umbuzeiro, foram fontes centrais das 
expectativas levantadas pela pesquisa no local, e culminou na escolha da área para a 
escavação. 
Por meio do auxílio da topografia, obteve-se como objetivo estudar todas as 
características presentes na superfície e subsuperfície do território, a exemplo do relevo, 
plotação de materiais entre outros elementos. 
As áreas escavadas seguiram a delimitação de machas escuras - analisadas pelo 
método sedimentológico - na superfície do terreno, sendo delimitados dois setores de 
 
 
6 
escavação: Norte-Sul e Leste-Oeste. No setor Norte/Sul foram construídas 4 (quatro) 
quadriculas (N933 L1072, N934 L1072, N935 L1072 e N 936 L1072) e no Leste/Oeste 8 
(oito) quadriculas (N928 L 1075, N928 L1074, N928 L1073, N 928 L1072, N928 L1071 e 
N928 L 1070, N928 L1069 e N928 L1068). A importância essas informações para o trabalho 
em laboratório, consiste no fator de registro, pois, cada peça analisada foi proveniente destas 
unidades de escavação/quadrículas. 
Em relação a sedimentologia, a granulometria da área é composta de grãos de areia 
média e fina nas unidades de escavação. No início da escavação a descrição da coloração dos 
sedimentos foi feita a partir do código internacional de cores, o Munsell Collor Chart. A 
composição/granulometria foi realizada a partir de um monograma que indica as 
características que são percebidasnos sedimentos, bem como a classificação granulométrica. 
Conforme o andamento da escavação, o perfil estratigráfico apresentou variações entre 
os estratos os quais permitiam a observação e a descrição dos dados que poderão ser 
acessados no aprofundamento da pesquisa para entender o contexto das ocupações passadas 
na localidade. O perfil estratigráfico teve por objetivo reconhecer como os estratos do solo 
estavam se associando tornando possível identificar as variações das suas características ao 
longo do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
3. MÉTODOS DE ANÁLISE 
Nas atividades em laboratório, com o auxílio dos docentes, foram expostos os métodos 
de análise de sedimento, no primeiro momento, e a análise da materialidade arqueológica. 
Segue a descrição destas metodologias. 
 
3.1 Metodologia de análise de sedimento 
 A concepção de análise estratigráfica realizada foi trazida por Edward Harris e 
obedece a preposições tais quais, o Principio da Sobreposicao, bastante simples na sua 
concepcao, explicita que uma camada sedimentar é mais recente do que aquela que ela 
recobre (BICHO, 2006). Isto significa que, se não tiver havido quaisquer alteração após a sua 
deposição, a camada mais antiga esta por baixo e a mais recente estará a cobri-la. Os dois 
conceitos fundamentais desenvolvidos por Harris foram o de Unidade Estratigráfica 
Arqueológica (UEA) e o de Interface, principalmente para a separação e identificação de cada 
camada. Com base nestes conceitos, Harris partiu do principio de que havia apenas três 
relações possíveis entre duas unidades de estratificação arqueológicas: sobreposição (uma 
UEA sobrepõem a outra), correspondência (duas UEA correspondem a uma só camada) e 
independência (as duas UEA são completamente independentes, sem qualquer relação física). 
Desta forma, a matriz de Harris foi aplicada para representar os tipos de relação em as UEA 
nas unidades escavadas. A relação para todos os níveis foi a sobreposição, pois, as 5 (cinco) 
UEA registradas estavam apostas em sequência na estratigrafia. Ao ser evidenciado manchas 
na área de escavação, houve a necessidade de modificar a metodologia de escavação, sendo a 
mancha escavada separadamente das demais áreas de escavação da quadricula. Relacionando 
esta questão aos materiais arqueológicos, sendo cada UEA um momento de deposição 
distinto, as peças encontradas em diferentes UEA corresponderam também a tempos distintos 
de seu depósito. Desta forma, compreender as UEA é fundamental para podermos 
contextualizar os materiais em laboratório. 
No campo e em laboratório, é priorizado a análise das amostras de sedimento em 
estado úmido e em local com luz para podemos identificar a coloração com mais eficácia. No 
solo, a matéria orgânica é responsável pela cor escura, à hematita pela coloração vermelha, a 
goethita pela cor amarela, a lepidrcrocita pela cor alaranjada. Geralmente solos escuros 
ocorrem onde é mais lenta a decomposição da matéria orgânica representados pelos locais de 
altitude elevada onde às temperaturas são mais baixas, e pelos locais de mà drenagem onde 
praticamente inexiste oxigenação na porosidade dos Geissolos e Organossolos. Os solos da 
 
 
8 
região onde se localiza o sítio escola Terras do Maninho, em grande parte proveniente da 
alteração de arenitos, folhelhos, xistos, quartzitos e gnaisses, são rasos ou pouco espessos, 
jovens, às vezes pedregosos, ainda com influência do material subjacente. Dentre os solos 
regionais predominam latossolos álicos e distróficos de textura média a argilosa, presença de 
misturas de vegetais, fase caatinga hipoxerófila (grameal) e/ou caatinga/cerrado caducifólio. 
Secundariamente, solos podzólicos vermelho-amarelos, textura média a argilosa, fase 
pedregosa e não pedregosa, com misturas e transições vegetais, floresta 
subcaducifólia/caatinga, além de areias quartzosas, que compreendem solos arenosos 
essencialmente quartzosos, profundos, drenados, desprovidos de minerais primários, de baixa 
fertilidade, com transições vegetais, fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado sub-
caducifólio/floresta sub-caducifólia (JACOMINE et al, 1986). 
Os grandes traços do modelado nordestino atual devem-se a processos morfogenéticos 
subatuais, com ênfase para as condições áridas dominantes desde o Neógeno ao Quaternário, 
em toda sua evolução geomorfológico-biogeográfica. As formas de relevo, na região em 
apreço, compreendem, principalmente, superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), 
relevo plano com partes suavemente onduladas e altitudes variando de 150 a 300 metros; 
superfícies tabulares cimeiras (chapadas altas), com relevo plano, altitudes entre 400 a 500 
metros, com grandes mesas recortadas e superfícies onduladas com relevo movimentado, 
encostas e prolongamentos residuais de chapadas, desníveis e encostas mais acentuadas de 
vales, elevações (serras, morros e colinas), com altitudes de 150 a 500 metros (JACOMINE et 
al, 1986). 
 O contexto geológico do município de Jurema é representado por três domínios: as 
rochas cristalinas do pré-cambriano, rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba e depósitos 
colúvio-eluviais. O Embasamento Cristalino, que ocupa cerca de 40% da área, está 
representado por duas unidades: o Complexo Boa Esperança, agrupando mármores, quartzitos 
e xistos e; o Complexo Sobradinho-Remanso constituído por gnaisses. A outra parte do 
município é ocupada por rochas sedimentares representadas pelas seguintes unidades: 
Depósito Colúvio-conglomerados; Formação Pimenteira, constituída por folhelhos e siltitos e; 
Grupo Serra Grande, com arenitos e conglomerados. As unidades nos sítios de escavação das 
Terras do senhor Maninho foram instaladas sobre elevações do terreno que continham 
colorações de sedimento destacaste em relação as outras áreas planificadas. Desta forma, o 
projeto executado definiu o local mais propício para as atividades de escavação nesta 
campanha. No sítio escola, durante a escavação em primeiro momento quando identificada 
 
 
9 
uma mancha no solo da superfície torna-se necessário entender e interpretar como a mancha 
se comporta dentro da quadricula escavada. Quando uma mancha surge na quadricula além de 
interpretar a mancha é preciso evidencia-la e sentir a textura da mancha encontrada. Após isso 
é preciso fazer uma comparação com o sedimento do restante da quadricula buscando 
entender se a mancha é resultado de movimentação do sedimento oriundo de atividades que 
envolvem o arado ou se é produto de outras atividades humanas. 
 
3.2 Metodologia de análise dos materiais 
Para sistematização dos dados relacionados ao vidro e louça, aplicamos metodologias 
específicas a cada um. As ações em comum são o preenchimento de fichas, a posterior 
elaboração de planilhas eletrônicas, a organização e o acondicionamento pós-análise dos 
materiais salvaguardados. 
3.2.1 Material Vítreo 
A metodologia utilizada para análise do material vítreo se desenvolveu em laboratório. 
A turma se dividiu em equipes para que os materiais pudessem passar por todos. Tivemos 
como base teórica e metodológica os trabalhos de Caldadelli (2003) e Prospero (2009), sendo 
proposta pelo docente em conformidade as colaborações dos discentes. Estabelecemos três 
fases, primeiramente a separação dos materiais por três requesitos: Modo de manufatura, Tipo 
de molde e Categoria. No Modo de Manufatura os materiais ficariam distribuídos em: 
Artesanal, Industrial e Não Identificado. No quesito Tipo de Molde estabeleceu-se: Sopro e 
Molde, sendo Sopro Livre, Sopro em Molde, Molde único, Molde duplo e Molde triplo. Em 
Categoria foi determinado se o objeto eraum recipiente de bebida (alcoólica ou não), 
medicamento, tinta, alimentos, artigos de higiene pessoal, se era um vidro de mesa e também 
puderam ser categorizados como Não identificado. 
Posteriormente, realizamos o preenchimento das fichas. Na ficha, elaborada em sala, 
estavam os campos das seguintes informações a serem registradas: Nome do sítio, Numeração 
da etiqueta, Setor de escavação, Unidade, Ponto topográfico, Profundidade, Decapagem, 
Tombo da peça, Número unitário Data, Observações de campo, Morfologia, Gargalo, 
Recipiente, Vidro de mesa, Vidro plano, Técnica de fabricação, Técnica de produção, 
Coloração, Decoração, Fabricante, Período de fabricação e Observações de laboratório. Ao 
finalizar o preenchimento das fichas, as informações obtidas foram transferidas à planilhas 
eletrônicas por todos os integrantes da equipe. Essa etapa correspondeu à documentação das 
 
 
10 
informações obtidas por meio da análise. 
Sobre o histórico do vidro, a datação de 4.000 anos a.C. corresponde ao período 
no qual o vidro fora descoberto. Alguns autores trazem que o vidro é proveniente dos 
Fenícios e dos Romanos. Fora nesta época, por volta do ano 100 a.e, que começaram as 
primeiras produções com a utilização de técnicas para vidros. Em Veneza ocorreu um 
grande desenvolvimento desta produção inclusive com a inserção de variadas cores no 
século XIII. Em diante, os cristais e espelhos receberam popularidade conhecida nos dias 
de hoje. O vidro era restrito a produção artesanal até o raiar do século XX, mas com o 
advento da revolução industrial, a produção também passa a ser mecanizada. 
A definição de vidro trazida por Caldarelli (2003, p. 172) é, 
O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, feita por 
meio do resfriamento de uma massa em fusão. É composto de sílica, 
geralmente sob forma de areia, e álcalis, como potássio, óxido de cálcio 
(cal) e carbonato de sódio. Enquanto a sílica e os álcalis determinam suas 
características gerais (dureza, brilho e durabilidade), outros elementos 
químicos determinam sua cor. A cor natural do vidro, decorrente das 
impurezas da areia, varia de verde a âmbar. Cores artificiais são 
produzidas pela adição de corantes como cobre, cobalto, ferro, 
manganês, estanho, ouro e arsênico. 
 
A ideia da utilização do vidro natural pelo homem em tempos bastante recuados é 
sustentada por autores que consideram que o ele existe na natureza desde a formação da 
crosta terrestre. Desta maneira, formaram-se a partir do magma com as posteriores 
condições de resfriamento. Portanto, podemos considerar que a humanidade já fazia uso 
dos vidros há muitos milênios antes da descoberta dos vidros artificiais a exemplo da 
forma mais conhecida, a obsidiana. 
Acerca dos métodos de produção, o vidro pode trazer de forma intrínseca 
informações sobre sua temporalidade. Considerando o seu histórico, é possível saber que, 
a partir das consequências da revolução industrial para o início do século XX, as 
alterações nas técnicas de produção de fo1ma manual para a industrial teve um momento 
específico. Partindo desta premissa, as características de produção vítrea chegam a 
algumas categoriais e subcategorias. Os vidros produzidos artesanalmente possuem mais 
características de produção a serem percebidos pelo pesquisador em comparação aos 
industriais, pois este, por seguir um padrão mecânico, obtém menores variedades de 
atributos a serem percebidos. Conforme Caldarelli (2003), o material vítreo artesanal é 
produzido com o tudo de sopro no qual o material fundido é acoplado e o sopro pode ser 
 
 
11 
livre ou em molde. Antes da remoção da peça do tubo de sopro, esta é atada a um pontel 
com massa de vidro fundido, para seu acabamento, 
este, quando retirado, deixa cicatrizes características no vidro. Para 
confecção das garrafas moldadas manualmente, dois tipos principais de 
moldes foram utilizados: em peça única ou em partes, com variações. 
Algumas peças eram confeccionadas apenas parcialmente em molde e 
terminadas em sopro livre. Essas diferentes técnicas, que tiveram uso 
preferencial em diferentes períodos, imprimem estrias características que 
podem ser perceptíveis no corpo dos recipientes. 
As marcas de pontel, marcas do decantador, resíduos de areias, irregularidades das 
bases, são as características que demonstram o tipo de técnica de manufatura de um 
determinado vidro artesanal. 
Os vidros fabricados industrialmente são confeccionados em molde. Este tipo de 
produção em molde deixam marcas no material, podendo assim ser identificados por suas 
distintas particularidades. A utilização de moldes permitiu que a produção dos recipientes 
de vidro passasse a apresentar uma homogeneidade nas formas. (CALDARELLI, 2003). 
Os moldes utilizados para a produção industrial eram basicamente molde de peça 
única, molde duplo, molde de três partes, (em alguns casos o corpo do vidro é em molde 
de peça única e o molde em peça dupla para formar os ombros e pescoço da garrafa), 
molde rotativo. O vidro industrial apresenta características que evidenciam a sua forma 
de produção, pois na análise de um fragmento pode ser percebida a presença de traços 
horizontais do gargalo à base, assim como de dois traços horizontais no gargalo, próximo 
ao lábio e um traço horizontal na base, que indicam o pertencimento de um fragmento a 
uma garrafa. Uma observação relevante considera que, na análise do material vítreo é 
necessário, se possível, que a tipologia seja descrita, a fim de obter informação sobre a 
provável função do objeto. Outro dado importante, também se possível, é a identificação 
do fabricante que pode está presente de forma gravada em relevo. 
 
3.2.2 Material de Louça 
Zanettini (1986 apud SOARES, 2011) trás alguns métodos nas análises das louças 
identificadas em sítios arqueológicos do Brasil, sobretudo quanto à classificação da pasta. O 
autor informa que as louças devem ser divididas em 5 categorias: faianças (portuguesa, 
espanhola, holandesa, inglesa, entre outras), grés ou louça vitrificada (inglesa e holandesa), 
louça vidrada (nacional/local), faiança fina (inglesa, francesa, holandesa, portuguesa e outras) 
e porcelana chinesa. As faianças, segundo o pesquisador, são "feitas com argila de grande 
 
 
12 
plasticidade, cozidas à temperatura reduzida, porosas e resistentes. São recobertas de esmalte 
opaco à base de compostos de chumbo e estanho tornando-se mais duras e sonorosas" 
(ZANETTINI, 1986 apud SOARES, 2011 , p. 181). 
Através da pesquisa de Soares (2011) sabemos que o gres cerâmico ou louça 
vitrificada "apresentam uma composição de contextura muito forte, densa, impermeável, de 
grão fino, cozidos a altas temperaturas e levados a vitrificação total" (ZANETTINI, 1986, p. 
121). A louça vidrada caracteriza-se por objetos de barro confeccionados com torno, alguns 
possuem pigmentação vidrada. Podem ter sido fabricadas localmente ou no exterior. Segundo 
o autor, é difícil distinguir pela peça a sua origem. 
Zanettini (1986 apud SOARES, 2011) afirma que a porcelana apresenta uma pasta 
composta de argila branca (caulim), quartzo e feldspato, cozidos a elevadas temperaturas. 
Apresentam uma composição sólida, branca, vitrificada, translúcida e sonora. 
As faianças finas, segundo o autor (p. 182), 
apresentam pasta dura e opaca, branca, infusível ao fogo de porcelana e com 
um vidrado de chumbo. Sua pasta é produto de vários ingredientes, 
conforme a fábrica que os aplica; é compacta e de forma geral esbranquiçada 
dispensando o engobo. 
 
A partir da compreensão destes conceitos lançados pela referencia bibliográfica, 
realizamos as análises e a organização de louças em laboratório. 
A metodologia para análisedo material de louça foi elaborada, também, pelo docente 
junto aos discentes, tendo como base bibliográfica a tese de Fernanda Soares (2011) entre 
outros autores. Nesse item, é apresentada a metodologia utilizada para a análise das louças, ou 
seja, a diretriz utilizada como referência para a análise dos fragmentos apoiada na bibliografia 
consultada, que serviu para a classificação das louças do sítio Terras do Maninho. 
Partindo deste enfoque, com as discussões em sala, os discentes, junto a docente, 
elaboram uma ficha de laboratório para análises de louça. Após a ficha ter sido elaborada as 
equipe deram inicio as atividades em laboratório. No primeiro momento tivemos a 
classificação de louças em categorias que consiste em definir o tipo de pasta. 
Louça vidrada: cerâmica de pasta de argila, de cor avermelhada à alaranjada ou preta à 
acinzentada, cujo esmalte vitrificado geralmente nas colorações amareladas ou esverdeadas 
que diferencia da cerâmica. 
Faiança: pasta opaca e porosa de coloração de creme à avermelhada, cujo esmalte, 
 
 
13 
mais grosso devido às duas técnicas de queima no tratamento da superfície, se destaca da peça 
como se fosse uma película. Como o vitrificado é aplicado antes da decoração, a superfície 
apresenta aspecto opaco. 
Faiança fina (louça): creamware / pearlware / whiteware. quase-porcelana (ironstone): 
possui textura entre a faiança fina e a porcelana, cujo esmalte se adéqua melhor à pasta não 
ficando tão marcado num corte transversal. A pasta e o esmalte são mais brancos do que a 
faiança fina, mas não possui a transparência característica da porcelana. Nesse tipo de louça é 
comum a presença de motivos moldados em relevo. 
Gres (stoneware): possui pasta clara de branco à acinzentado um pouco mais opaca 
que a porcelana, por ter uma pasta dura e impermeável a líquidos é parcialmente vitrificada 
(geralmente na superficie externa) deixando à mostra as marcas do molde ou do torno em que 
foi produzido. Possui coloração variada, mas é comum nas colorações areia ao marrom 
avermelhado. Geralmente é utilizada na produção de recipientes de líquidos (garrafas), 
materiais hidráulicos e elétricos. 
Porcelana: é urna louça branca, vitrificada e translúcida produzida na china, que não 
apresenta um limite entre pasta e esmalte desde que observado num corte transversal. 
O segundo momento de análise consistiu na identificação e separação por esmalte: 
Louça Creme (creamware), primeira louça produzida na Inglaterra, tem como característica 
principal a presença de coloração esverdeada nos locais de acúmulo do esmalte. Comunmente 
não decorada e sem marca de fabricante; Louça perolada (pearlware): produzida 
posteriormente à creamware. Tem como principal característica a coloração azulada nos 
locais de acumulo de esmalte. No Brasil o início da produção de louças no século XX vai ser 
marcado pela fabricação desse tipo; Louça branca (whiteware): louça produzida como 
resultado do aperfeiçoamento da técnica de manufatura do esmalte e da pasta, possui 
coloração mais clara na pasta e esmalte totalmente branco. 
A terceira etapa trouxe o elemento Foma nos quais as peças poderiam ser o fragmento 
de uma tigela, copo, prato xícara, entre outros. A separação por Técnica Decorativa foi feita 
por: pintado à mão; impresso por transferência (transfer printing); moldado (em relevo); 
carimbo (sponge); incrustado; aplique; aplique de migalha, mergulhado (dipped); ost wax; 
ponteado; salpicado (spatted); vitrificado sobre pintura; corrido (slip decorated); extenso 
(stenciled). 
A quarta etapa verifica-se motivo decorativo: bandado; antropomorfo; cevada; 
 
 
14 
cestaria; caveto; quadriculado; entre os tipos, ainda neste momento tem-se a análise das cenas 
construídas por uma paisagem. Muito comum em louças decoradas com a técnica Transfer 
Print. Estilo: representação repetitiva dos motivos decorativos cobrindo boa parte da peça. 
Padrão decorativo é um determinado motivo decorativo que por sem muito recorrente torna-se 
um padrão, tais como: pombinhos (willow); conchas (Shell edged) e blue edged que não 
modifica a superfície, mas tenta copiar o padrão shell edged. 
Depois destes processos, os dados analisados foram digitalizados em planilha 
eletrônica para controle das informações, levantamento estatístico e futuras investigações. 
Todos os materiais, no final das atividades, foram reorganizados e salvaguardados no mesmo 
laboratório. 
 
 
 
15 
4. RESULTADOS 
Nesta seção expõe-se que, através da obtenção dos dados em laboratório foi possível 
a realização do registro a respeito do contexto material do sítio histórico Terras do 
Maninho. Após a análise dos materiais, obtivemos diversificadas informações sobre o 
material vítreo e sobre as louças evidenciadas no sítio. Abaixo os resultados, com 
predominância em estatísticas gráficas, das atividades laboratoriais desenvolvidas. 
 
4.1 Vidro 
Contabilizando o material vítreo analisado, chegamos ao número total de 223 
(duzentos e vinte e três) peças. Segue a representação gráfica dos resultados de análise para 
o material. 
 
4.1.1 Produção 
No elemento tipo de produção, registramos os seguintes números: Artesanal 22 (vinte 
e dois), Industrial 142 (cento e quarenta e dois) e Indeterminado 59 (cinquenta e nove). Segue 
o gráfico percentual. 
 
 
4.1.2 Técnica de Manufatura 
Neste quesito, registramos os seguintes números: Automática 141 (cento e quarenta 
e um), Molde 3 (três), Sopro livre 12 (doze), Sopro sob molde 9 (nove) e Indeterminado 57 
(cinquenta e sete). Segue o gráfico percentual. 
26% 
10% 
64% 
Produção 
Indeterminado Artesanal Industrial 
 
 
16 
 
 
4.1.3 Morfologia 
Segundo a bibliografia, tem-se por morfologia, a forma do fragmento a ser 
analisada e pela sua compreensão, é possível inferir sobre sua forma e respectivo uso. 
Durante a análise foi observado em cada fragmento, quando possível, a sua morfologia. 
Neste elemento foram obtidos os seguintes números: Base 6 (Seis); Base e Corpo 1 (um); 
Base e Fundo 10 (dez); Base, Fundo e Corpo 7 (sete); Corpo 72 (setenta e dois); Fundo 8 
(oito); Gargalo 2 (dois); Gargalo e Boca 2 (dois); Gargalo e Lábio 1 (um); Lábio e Corpo 2 
(dois); Lábio e Pescoço 2 (dois); Ombro 1 (um); e Indeterminada 101 (cento e um). Segue o 
gráfico percentual. 
 
64% 
1% 
5% 
4% 
26% 
Técnica de manufatura 
Automática Molde Sopro livre Sobro sob molde Indeterminado 
3% 
0% 
5% 
3% 
0% 
33% 
4% 2% 1% 1% 0% 1% 
1% 
0% 
46% 
Morfologia 
Base Base e Corpo Base e Fundo 
Base, Fundo e Corpo Boca, Lábio, Gargalo e Pescoço Corpo 
Fundo Fundo e Corpo Gargalo 
Gargalo e Boca Gargalo e Lábio Lábio e Corpo 
Lábio e Pescoço Ombro Indeterminado 
 
 
17 
4.1.4 Forma 
No registro e análise dos tipos de forma foram conferidos os números: Garrafa 101 
(cento e um), Copo 6 (seis), Prato 2 (dois), Remédios 3 (três) e Indeterminado 110 (cento e 
dez). Segue o gráfico percentual. 
 
 
4.1.5 Coloração 
Da coloração do material vítreo temos os números: Água marinha 2 (dois), Âmbar 
53 (cinquenta e três), Azul 4 (quatro), Azul claro 6 (seis), Verde 77 (setenta e sete), Verde 
claro 18 (dezoito), Verde oliva 25 (vinte e cinco), Transparente 36 (trinta e seis) e 
Indeterminado 2 (dois). Segue o gráfico percentual. 
 
 
45% 
3% 1% 1% 
50% 
Forma 
Garrafa Copo Prato Remédios Indeterminado 
1% 
24% 
2% 
3% 
34% 
8% 
11% 
16% 
1% 
Coloração 
Água marinha 
Ambar 
Azul 
Azul claro 
Verde 
Verde claro 
Verde oliva 
Transparente 
Indeterminado 
 
 
18 
Entre os materiais vítreos identificamos1 (hum) fragmento com elementos 
diagnosticados como retoque. Isto pode indicar a interação entre comunidade regional e 
população indígena. Findamos as atividades salvaguardando os materiais vítreos em 
laboratório de forma adequada. 
 
4.2 Louça 
Contabilizando o material de louça analisado, chegamos ao número de 36 peças. 
Segue a representação gráfica dos resultados de análise para este tipo material. 
 
4.2.1 Categoria / Pasta 
A classificação de Categoria foi dada pela análise das diferentes pastas. Obtivemos os 
seguintes números: Cerâmica vidrada 1 (um), Grés 4 (quatro), Louça 25 (vinte e cinco), 
Quase porcelana 4 (quatro), Porcelana 1 (um). Da categoria louça (fora do gráfico) 
obtivemos: whitware 25 (vinte e cinco) e Pearlware 1 (um). Segue o gráfico percentual 
enquanto categoria/pasta. 
 
 
4.2.2 Morfologia 
A análise da morfologia se caracteriza na identificação da parte de um objeto. Desta 
forma, registramos os seguintes números: Base 5 (cinco), Bojo 13 (treze), Borda 11 (onze), 
Bojo e Borda 2 (dois), Base e Bojo 1 (um), Borda Bojo e Base 1 (um) e Indeterminado 3 
(três). Segue o gráfico percentual. 
3% 
11% 
72% 
11% 
3% 
Categoria/Pasta 
Cerâmica vidrada Grés Louça Quase porcelana Porcelana 
 
 
19 
 
 
 Quanto à decoração aplicada nas peças, segundo a planilha eletrônica, tivemos como 
Técnica, Transferência (transfer print) em 3 (três) peças. A demais não foram determinadas. 
Referente a Função das peças, registramos: Mesa 29 (vinte e nove) e Indeterminado 7 (sete). 
 
14% 
36% 
31% 
5% 
3% 3% 8% 
Morfologia 
Base 
Bojo 
Borda 
Bojo e Borda 
Base e Bojo 
Borda, Bojo e Base 
Indeterminado 
 
 
20 
5. CONSIDERAÇÕES 
As informações obtidas por meio da análise dos materiais em laboratório podem 
nos direcionar à interpretação do contexto do sítio, relacionando com outras fontes além do 
artefatual. Todos os processos da análise desses materiais foram efetuados com cautela e o 
rigor exigido conforme a bibliografia e as orientações do docente. 
As atividades em laboratório contribuíram para o enriquecimento do conhecimento 
dos discentes, assim como para a ampliação da pesquisa arqueológica do sítio Terras do 
Maninho. O trabalho de análise dos materiais provenientes de sítios arqueológicos em 
laboratório corresponde a uma etapa que é capaz de produzir conhecimento científico sobre 
a história de grupos sociais e que posteriormente precisam ser interpretados na tentativa e obter 
o contexto integral de um sítio e, quanto ampliado, de uma região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
REFERÊNCIAS 
AGUIAR, R.; GOMES, J. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água 
subterrânea, estado do Piauí: diagnóstico do município de Jurema. Fortaleza: CPRM - 
Serviço Geológico do Brasil, 2004 
 
ALBURQUERUE, M.; LUCENA, V.; DUARTE, M. Prospecção arqueológica de 
superfície e subsuperfície na área de instalação da jazida E4B, no município de 
Porto Real do Colégio, do Estado de Alagoas. Relatório de prospecção. Arqueológica, 
Pesquisa, Recife, 2012. 
 
BICHO, N. Manual de Arqueologia Pré-História. Edições 70, Lisboa, 2006. 
 
CALDARELLI, S. Arqueologia do Vale do Paraíba Paulista: SP 170 Rodovia 
Carvalho Pinto. São Paulo, 2003. 
 
HARRIS, E. Princípios de Estratigrafia Arqueológica. Barcelona, 1989. 
 
PROSPERO F. Achados em vidro no sítio arqueológico São Francisco (ssf-01), São 
Sebastião-sp: levantamento e identificação dos vestígios entre os anos de 1992 e 
1995. Monografia, Universidade de Santo Amaro, São Paulo, 2009. 
 
IBGE, 2010. Censo de 2010. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados 
Referentes ao município de Jurema-PI. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br. Acesso em 
02 de abril de 2018. 
 
SOARES. F. Vida material de desterro no século XIX: As louças do palácio do 
Governo de. Santa Catarina, Brasil. Tese de doutorado, Universidade de Trás dos Montes 
e Alto Douro, Vila Real, 2011. 
 
VEIGA, L.; ZANETTI, M.; FAGGION, P. Fundamentos de Topografia, 2007.

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