Alergias: Causas e Mistérios

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ALERGIAS
Alane Daniele Carvalho da S. Cardoso, Andreyna S. de Sousa e Letícia Cutrim Costa
Atualmente, cerca de um a cada 50 pessoas no mundo é seriamente afetada por alergias. Além dos polens de ambrósia, as alergias também são provocadas pela inalação de outros polens, esporos de fungos, pelos de animais, por contato da pele com diversas substâncias, pela ingestão de alimentos e medicamentos e por injeções de drogas ou toxinas como veneno de abelha. A alergia e seus efeitos são bem conhecidos, mas pouco compreendidos. Considera-se a resposta alérgica uma das características mais enigmáticas do sistema imunológico. A medicina convencional provavelmente não discute a utilidade do sistema IgE. No momento, sabe-se que o sistema que gera a alergia é uma defesa, mas não se sabe com clareza contra o que ele deveria defender. “Que a sensibilidade das pessoas a diferentes alergenos varia muito, considerando-o sensível demais a algumas substâncias presentes no pelo do gato”. 
A teoria o excesso da sensibilidade apresenta duas sérias dificuldades, porém, apesar desses problemas essa explicação da alergia como resultado de excesso de sensibilidade é amplamente empregada. Primeiro, questiona-se a teoria porque a alergia não é apenas uma questão de grau. Os indivíduos alérgicos reagem aos menores traços de seus alergenos, visto que as pessoas não alérgicas não apresentam reação a enormes quantidades do mesmo alergenos. O segundo aspecto a ser questionado, é que a alergia não é uma ação extrema de um sistema normalmente bem-comportado e com uma função óbvia. 
Um livro sobre imunologia chamado a “Hipersensibilidade” descreve a alergia, mas não faz esforço para explicar por que as células produtoras de IgE existem. Ao descobrir uma característica de uma espécie ou grupo maior, uma das coisas que os biólogos querem saber é o que ele faz. Eles partem do pressuposto de que, se a característica não fez nada de importante, não teria sido produzida e mantida ao longo da evolução. As células brancas do sangue (células B) produzir anticorpos contra uma proteína presente no corpo. Frequentemente esse anticorpo é a conhecida imunoglobulina (IgG) mas, no caso de determinadas substâncias, a célula B é induzida a produzir o anticorpo IgE, a substancia que faz a mediação das reações alérgicas. Existe uma quantidade muito pequena de IgE, em comparação com outros anticorpos. Então, para que serve o mecanismo da IgE? As pessoas tentam, mas até o momento não houve pesquisas sérias suficientes para que se chegasse a uma explicação amplamente aceita. O que muitos pesquisadores concordam é que um sistema sofisticado como esse deve ter uma função útil. Segundo Stephen Galli em um novo livro sobre alergia, diz que existem vários papeis para o efeito benéfico do anticorpo IgE, como: a defesa contra a invasão de vírus e bactérias, regulagem da microcirculação, e o ataque de vermes parasitas. Porém, não tenta explicar o significado adaptativo da alergia. E nem analisa indícios sobre a principal função do sistema IgE que continua inconclusivo. Existem outra possível função para o sistema IgE, só recentemente defendida por Margie Profet de que se tem várias defesas contra várias substâncias existentes. Mas se todas as defesas falharem, a defesa de reserva, a alergia, surge para expulsar as toxinas do seu organismo. As lagrimas expulsam as toxinas dos olhos, assim como, as reações alérgicas agem rapidamente para expelir materiais ofensivos do organismo. Dentre os outros aspectos da alergia que ela menciona em apoio a teoria, estão a propensão a ser ativada por venenos e toxinas, a liberação de anticoagulantes durante a inflamação alérgica e a distribuição errática de alergias a substancias especificas.
 As pessoas alérgicas são atópicas. A atopia possuí relação familiar, se o pai ou a mãe de um indivíduo forem atópicos ele possuirá 25% de chance de ser uma pessoa atópica, se tanto o pai quanto a mãe forem atópicos essa chance duplicar. Os genes responsáveis pela alergia continuam indefinidos, mas sabe-se que um gene dominante no cromossomo 11 é crucial. No entanto, mesmo que sejam encontrados os genes que predispõem à alergia, ainda assim precisaríamos saber por que eles existem. Porém, isto não possui relação somente com os genes, pois estudos feitos com gêmeos idênticos apontaram que na metade dos casos somente uma era alérgica, sabe-se também que indivíduos atópicos entre si podem desenvolver alergias diferentes, portanto existem fatores tão importantes quanto os genes. Porque isso ocorre? Pode ser utilizada duas teorias para responder essa pergunta, o princípio do detector de fumaça e o fenômeno da variabilidade enzimática.
Indivíduos da mesma espécie apresentam variações, mesmo se possuírem códigos genéticos praticamente idênticos. Os melhores exemplos de variação humana são as diferenças nas reações a medicamentos. A teoria de Profet de que as pessoas podem desenvolver alergias a toxinas especificas às quais são vulneráveis pode está correta, pois não a indícios de que ela esteja errada, enquanto não descobrirmos para que serve o sistema IgE. A questão é que as pessoas tomam histamínicos para inibir reações alérgicas, estando sujeitas a possíveis danos resultantes da supressão dos sintomas da alergia, pois existem estudos que sugerem que a alergia protege contra o câncer. Segundo Profet, estudos epidemiológicos revelaram que pessoas alérgicas possuem menos probabilidade de desenvolver um câncer, especialmente nos tecidos que apresentam reação alérgica
Perguntas relacionadas ao tema: “Alergias”
A teoria do excesso de sensibilidade apresenta duas sérias dificuldades. Quais são os aspectos que refutam essa teoria? 
Qual o nome da célula branca do sangue que produz anticorpos contra proteínas estranhas presente no corpo, e que quando induzidas produzem o anticorpo IgE?
Qual é a possibilidade de dano resultante de dano resultante da supressão dos sintomas da alergia?
Links relacionados ao tema: ‘Alergias”
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< http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alergia>
< https://www.tuasaude.com/c/alergias/>
< https://pt.wikipedia.org/wiki/Alergia>
< https://biosom.com.br/blog/saude/alergia/>