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Resumo: CC Bens *Bens são objetos nas relações jurídicas entre os sujeitos, como: coisas (relações reais), ações humanas (prestações, relações obrigacionais), nos atributos a personalidade (como a imagem), em direitos como o crédito, a cessão de crédito, o poder familiar, a tutela. *Bens são coisas uteis e raras, que são suscetíveis a apropriação e contem valor econômico. *Bens corpóreos são todos aqueles materiais e os incorpóreos são todos que se referem a estes, ou são seus atributos. Os incorpóreos tem existência abstrata ou ideal, e também valor econômico. Os bens corpóreos e incorpóreos integram o patrimônio da pessoa. *Patrimônio são os direitos de ordem privada, economicamente apreciáveis e as dívidas. É a atividade econômica de uma pessoa, ou a projeção econômica da personalidade civil. São bens avaliáveis em dinheiros, tanto ativos como passivos. *O patrimônio do devedor responde por suas dívidas, pelo direito das obrigações é a garantia geral dos credores, tanto por atos lícitos quanto por ilícitos. Classificação dos bens: 1_ Bens considerados em si mesmo: 1.2_ Bens imóveis: Os bens imóveis são adquiridos pela escritura pública e pelo registro no Cartório de registro de imóveis. São bens imóveis o solo e tudo o que nele se incorporar natural ou artificialmente. 1.2.1_ Imóveis por natureza: solo, com qualquer riqueza natural nele existente. 1.2.2_ Imóveis por ascensão natural: árvores, frutos pendentes, acessórios naturais e todos os cursos de agua. 1.2.3_ Imóveis por ascensão artificial: tudo o que o homem pode incorporar permanentemente ao solo como a semente ou construções, de modo que não possa retira-lo sem modificação ou destruição. Portanto não se incluem atributos removíveis, como circos, barraca de feira... 1.2.4_ Imóveis por determinação legal: são bens incorpóreos considerados imóveis. *os direitos reais sobre o imóvel: gozo, usufruto, garantia, penhor, hipoteca, bem como as ações que o asseguram. Toda e qualquer transação que lhes diga a respeito exige o registro competente, bem como a autorização do cônjuge se for o caso. *direito abstrato à sucessão aberta: não o direito dos componentes que estão na herança, mas o direito a esta. A renúncia da herança portanto e a renúncia aos imóveis e deve ser feita por escritura pública e diante da autorização do cônjuge, bem como a cessão de direitos hereditários. 2_ Bens Móveis: bens suscetíveis a movimentos próprios ou forças alheias 2.1_ Móveis por natureza: bens que podem ser transportados de um lugar para outro, que são: *Semoventes: são suscetíveis a movimentos próprios, como os animais. *móveis propriamente ditos: são os que admitem remoção por força alheia. 2.2_ Moveis por determinação legal: são bens imateriais que adquirem essa qualidade jurídica por disposição legal, como os direitos do autor, o fundo de comercio. Os direitos reais são o de gozo e usufruto do bem. E também os direitos das obrigações, suscetíveis a circulação jurídica. 2.3_ Móveis por antecipação: bens incorporados ao solo, com a intenção de separa-los oportunamente, ou seja, a vontade humana atuando no usufruto objetivando o lucro. 3_ Bens fungíveis e infungíveis: *bens fungíveis são moveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, como dinheiro ou gêneros alimentícios. * bens infungíveis são personalizados e individualizados, e portanto não podem ser substituídos. A fungibilidade é característica dos bens moveis, porem as vezes pode alcançar os bens imóveis. A fungibilidade é o resultado da comparação de duas coisas que se consideram equivalentes. 4_ Bens consumíveis e inconsumíveis: 4.1_Bens consumíveis são os que usados trazem sua destruição imediata. Levam em conta o valor econômico dos bens, bem como sua relação de consumo. *consumíveis de fato: são destruídos imediatamente após o uso. *consumíveis de direitos: os que se destinam a alienação (comercialização). 4.2_ Bens Inconsumíveis: podem ser usados continuamente sem destruí-los. 5_ A influência da destinação econômico-jurídica de um bem: pode-se dar pela natureza do bem, ou por vontade das partes. Um bem consumível pode deixar de ser consumível pela vontade das partes (dono) 6_ Consuntibilidade e fungibilidade: A consuntibilidade diz respeito ao uso a que o bem se destina, já fungibilidade é a comparação entre duas coisas que se consideram equivalentes. 7_ Bens divisíveis e indivisíveis: 7.1_ Bens Divisíveis: são os que se pode fracionar sem alteração, prejuízo ou diminuição de valor, que dividem-se em partes iguais formando um todo perfeito. 7.2_ Bens indivisíveis: *por natureza: não podem ser divididos sem que se altere sua substancia ou valor. *por determinação legal: quando a lei expressamente impede seu fracionamento, como a hipoteca, a servidão presidial. *por vontade das partes: a coisa comum não pode ser indivisa por no máximo 5 anos. 8_ Bens singulares e coletivos: Singulares são os bens considerados em sua individualidade. Já se encarando um bem integrado a outro, pode ser bem coletivo (arvore=bem singular; floresta= bem coletivo). 8.1_ Bens singulares: *simples: quando suas partes estão ligada pela própria natureza. *composto: as partes se acham ligadas ela indústria humana, como um edifício, são as partes integrantes. Se elas perdem a personalidades são consideradas componentes. 8.2_ Bens coletivos: formado de várias coisas singulares que se considera um conjunto, formando um todo. *universalidade de fato: bens singulares que pertencem a mesma pessoa e tem destinação unitária e podem ter relações jurídicas próprias. *universalidade de direito: o complexo de relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico (herança, patrimônio), onde ocorre que a lei determina a unidade dos bens individuais. 9_ Bens principais e acessórios: o principal existe por si, e o acessório depende do principal. A acessoriedade pode existir entre coisas e direitos. O acessório acompanha o principal em seu destino, e o proprietário principal é proprietário do acessório. 10_ As diversas classes de bens acessórios: são os produtos e os frutos que podem ser objetos de relações jurídicas. 10.1_ Produtos: utilidades que se retiram das coisas diminuindo-lhe a quantidade. 10.2_ Frutos: utilidades que uma coisa produz sem acarretar-lhe destruição. Não alteram a substancia principal e podem ser separados desta. 10.3_Espécies de frutos: origem. *naturais: se renovam em virtude da força orgânica da natureza. *industriais: surgem pela atuação da indústria do homem. *civis: rendimentos produzidos pela coisa, não usada pelo proprietário, como o aluguel. 10.4_Estado dos frutos: *pendentes, quando unidos a coisa que os produziu. *percebidos ou colhidos, depois de separados do que os produziu. *estantes, são separados, armazenados ou preparados para a venda. *percipiendos, são os que deviam ter sido percebidos. *consumidos, são os que já foram utilizados. 11_ As pertenças: estão afetados de forma duradoura ou serviço ou ornamentação de outro, como o trator vinculado a terra. As pertenças não seguem o principal. 12_ As benfeitorias: consideradas acessórios. Também chamadas de despesas ou melhoramentos. 12.1_Benfeitorias necessárias: tem por fim melhorar ou evitar que a coisa se deteriore. *quando se destina conservação *quando visa permitir a normal exploração, como as despesas de adubação, esgotamento de pântanos. 12.2_ Benfeitorias uteis: são as que aumentam ou facilitam o uso do bem, como o acréscimo de um banheiro a casa, que aumenta o seu valor comercial. 12.3_ Benfeitorias Voluptuárias: objetos de luxo ou recreio, como jardins. 13_Benfeitorias, acessões industriais e acessões naturais: *benfeitorias são obras ou despesas feitas a um bem já existente. *acessões industriais são obras que criam coisas novas como a construção de uma casa. *acessões naturais são acréscimos decorrentes de fatos eventuais dos fenômenos naturais. 14_ Bens quanto ao titular do domínio: público ou particulares.Públicos são bens de domínio nacional pertencentes a pessoas jurídicas do direito público interno, e todos s outro são particulares, independente de quem for o dono. 14.1_ Bens Públicos: *bens de uso comum ao povo: utilizado por qualquer um, sem formalidades (rios, mares). O poder público pode regulamentar seu uso ou torna-lo oneroso (rodovias), bem como restringir ou vedar seu uso. O povo pode utilizar esses bens, mas não tem domínio sobre eles, *bens de uso especial: se destinam a execução dos serviços públicos, como os edifícios do poder público, as autarquias administrativas.
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