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DIREITO PROCESSUAL PENAL II AULA 14

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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - SEMANA 14 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - 
SEMANA 14 Descrição Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão 
pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em 
julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza 
pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando 
vício processual insanável consistente na ausência da intimação de seu então 
patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). 
O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando 
o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível 
que, após a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de 
Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro 
grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal mais gravosa do 
que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta: 
R: não. A vedação constante no parágrafo único do art. 626 do CPP, diz 
respeito tanto a reformatio in pejus como também a reformatio in pejus indireta, 
de sorte que, se depois de declarada nula a sentença em sede de revisão 
criminal, por algum vicio insanável, é vedado que juiz prolate nova decisão com 
pena exasperada tendo em vista que seria incabível revisão criminal prol da 
sociedade. De qualquer maneira não poderá ser agravada a pena imposta pela 
decisão revista. É AÇAO exclusiva do réu não é aceita entre nós a revisão em 
prol da sociedade. A vedação da revisão encontra-se respaldada no CADH 
Exercício Suplementar 
(CESPE) assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal. 
a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de 
apelação anteriormente interposto pelo condenado; 
 b) não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa 
que, em momento posterior, se sabe não ter cometido o crime objeto da 
condenação. É parte ilegítima para ajuizá-la a pessoa que tem seu nome 
lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na identificação 
do agente do delito; 
 c) aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a 
revisão criminal, é possível desconstituir decisão transitada em julgado 
por meio de habeas corpus, se verificada a existência de flagrante 
ilegalidade; 
d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença 
condenatória transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional 
possui efeito suspensivo.

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