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UCA001 Empreendedorismo Tema5

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Ser empreendedor
Cátia Raulino
Introdução
O empreendedor é a peça-chave de todo nosso conteúdo. Compreender suas características, 
sua forma de pensar e agir são muito importantes para que possamos traçar um perfil do processo 
empreendedor como um todo.
Objetivos de aprendizagem:
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar as características de um empreendedor;
 • compreender o que é ser empreendedor;
 • perceber os perigos mais comuns aos novos negócios, que devem ser evitados pelo 
empreendedor;
 • reconhecer as habilidades do empreendedor (técnicas, gerenciais e pessoais).
1 Características de um empreendedor
No cenário econômico atual, muito se utiliza o termo empreendedor para fazer referência a 
pessoas que investem em uma ideia ou que estão em ascensão no mercado, mesmo em tempos 
de crise. Mas você já refletiu sobre o que significa de fato ser empreendedor? Segundo Dolabela 
(1999, p. 44), “[...] o empreendedor é alguém capaz de desenvolver uma visão, mas não só. Deve 
persuadir terceiros, sócios, colaboradores, investidores, convencê-los de que sua visão poderá 
levar todos a uma situação confortável no futuro”. 
Para o autor, os empreendedores são os agentes responsáveis por pegar uma oportunidade e 
transformá-la em sucesso. Para isso, sabemos que é preciso uma série de atitudes, tais como criati-
vidade, energia, confiança, perseverança e força de vontade para alcançar o resultado final desejado.
FIQUE ATENTO!
Os grandes autores na área do empreendedorismo, como Filion (1999), Dolabela 
(1999), entre outros, costumam classificar as habilidades do empreendedor. No en-
tanto, é importante destacarmos que não necessariamente todos os empreendedores 
possuirão todas as características.
EXEMPLO
Um empreendedor poderá ser muito criativo e inovador, por exemplo, mas não con-
seguir ter liderança. Neste caso, ele poderá suprir esta falta com a contratação de 
um líder ou desenvolver essa capacidade.
Mas afinal, quais são as características comuns aos empreendedores? No quadro a seguir, 
conheça aquelas qualidades atribuídas por Filion (1999, p. 9) aos empreendedores.
Quadro 1 – As características dos empreendedores
Características Empreendedoras
Inovação Otimismo Tolerância à ambiguidade e à incerteza
Liderança Orientação para resultados Iniciativa
Riscos moderados Flexibilidade Capacidade de aprendizagem
Independência Habilidade para conduzir situações Habilidade na utilização de recursos
Criatividade Necessidade de realização Sensibilidade a outros
Energia Autoconsciência Agressividade
Tenacidade Autoconfiança Tendência a confiar nas pessoas
Originalidade Envolvimento a longo prazo Dinheiro como medida de desempenho
Fonte: adaptado de FILION, 1999, p. 9.
Perceba que as características serão marcantes e encontradas na maioria dos empreendedo-
res, mas isso não quer dizer que sua ausência impedirá alguém de empreender. Quando o autor fala 
em agressividade, por exemplo, ele está referindo-se ao ato de ser competitivo e buscar muito seus 
objetivos. Além disso, os empreendedores devem possuir paciência, força de vontade e muita calma 
para que cada um de seus passos seja dado corretamente e isso leve ao sucesso de seu negócio.
Segundo Filion (1999, p. 91), uma pesquisa realizada por Begley e Boyd identificou também cinco 
dimensões psicológicas dos empreendedores, as quais são essenciais no sucesso dos negócios: 
 • necessidade de realização: o estímulo para a superação é cultural;
 • localização do controle: o empreendedor deseja sempre estar no controle de sua vida;
 • tolerância ao risco: os empreendedores correm riscos, porém os que correm os mode-
rados ainda são os mais bem-sucedidos; 
 • tolerância à ambiguidade: os empreendedores passam por situações ambíguas, já que 
muitas das ocorrências do processo empreendedor são enfrentadas pela primeira vez;
 • comportamento do tipo A: os empreendedores têm a capacidade de fazer muitas coi-
sas ao mesmo tempo.
Lembre-se também de que se um empreendedor possuir todas as características, então, 
ótimo. Porém, se não as tiver, nada impede que trabalhe no sentido de desenvolvê-las.
2 Ser empreendedor
Podemos afirmar que, com base em Filion (1999), empreendedor é aquele que inicia algo 
novo, enxerga o que ninguém mais faz, enfim, aquele que consegue realizar antes, aquele que sai 
da área do sonho, do desejo, e parte para a ação, transformando seus planos e ideias em realidade.
Segundo Filion (1999, p. 10), “Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador 
que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação”.
Diferentemente das demais pessoas, os empreendedores possuem a capacidade de realizar. 
Talvez essa seja a característica mais marcante de todo o processo visionário: o potencial de reali-
zação. Os empreendedores são capazes de tirar as ideias do papel, certificar-se de sua viabilidade 
e ainda motivar os demais sobre aquilo que planeja.
FIQUE ATENTO!
Quando falamos em processo visionário, estamos tratando da teoria visionária de 
Filion, teoria responsável por criar as chamadas visões empreendedoras que são ne-
cessárias e precisam ser desenvolvidas para que um negócio alcance seu sucesso.
O empreendedor, de acordo com Dolabela (2008), precisa saber persuadir os agentes do processo 
empreendedor como sócios e colaboradores, para que acreditem naquilo que ele deseja desenvolver.
Ainda sobre as características dos empreendedores, Filion (1999) desenvolveu uma pesquisa 
sobre comportamentos de empreendedores bem-sucedidos. Esta pesquisa permite aos empre-
endedores identificarem as características que devem ser aperfeiçoadas ou aquelas que devem 
possuir para alcançar o sucesso. Ainda segundo Filion (1999, p. 10), “Os estudiosos procuram 
identificar, entre os empreendedores mais bem-sucedidos, características comuns para chegar à 
forma mais adequada de comportamento”. 
Para ajudar nesse processo, o autor desenvolveu um quadro de autoavaliação, em que o 
empreendedor poderá identificar suas características e, portanto, direcionar seus esforços para o 
que realmente precisa ser desenvolvido.
Quadro 2 – Quadro de Autoavaliação
Característica desejável Muito baixa Baixa Média Alta
Muito 
Alta Elevadíssima
Iniciativa pessoal
Busca de oportunidades
Perseverança
Comprometimento
Qualidade do trabalho
Característica desejável Muito baixa Baixa Média Alta
Muito 
Alta Elevadíssima
Eficiência
Coragem de assumir riscos
Fixação de metas objetivas
Busca de informações
Planejamento e monitoração 
(controle)
Capacidade de persuasão
Capacidade de fazer contatos
Independência
Autonomia
Autocontrole
Fonte: FILION, 1999, p. 14.
Deste modo, o empreendedor poderá avaliar suas próprias características, buscando poten-
cializar o que tem de positivo e minimizar suas deficiências.
SAIBA MAIS!
Leia artigo do Sebrae sobre ser empreendedor e aprimore ainda mais seus conhe-
cimentos. Acesse o texto em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-
-que-e-ser-empreendedor,ad17080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD>.
Considerando as características que podem compor o perfil de um empreendedor, também é 
de se esperar que existam ‘armadilhas’ que impeçam o sucesso de uma ideia ou negócio. Acom-
panhe-nos para conhecer quais são os perigos mais comumente encontrados em novos negócios, 
os quais devem ser evitados pelo empreendedor.
3 Os perigos mais comuns aos novos negócios 
que devem ser evitados pelo empreendedor
Você já viu em noticiários o quanto se fala em novos negócios que fracassam logo no pri-
meiro ano de funcionamento? Pois bem, vejamos alguns perigos mais comuns em novos negó-
cios que podem comprometer o seu sucesso, com base em Chiavenato (2007).
 • A falta de identificação com o que realmente será o negócio em si. 
 • A falta dereconhecimento do público-alvo que se deseja atingir.
 • A não compreensão sobre o tipo societário que é melhor indicado.
 • Planejamento financeiro malfeito ou inexistente.
 • Falta de estudo para a escolha correta da localização do negócio.
 • Incapacidade de gerir operacionalmente.
 • Falta de conhecimento sobre processos de produção, custos e riscos. 
 • Falta de conhecimento sobre a concorrência no ramo de mercado.
 • Desconhecimento sobre o mercado de fornecedores.
 • Falta de conhecimento e capacidade de vendas e promoção de produtos/serviços. 
 • Falta de tato com o cliente.
Saiba que além dessas características, existe uma série de outros fatores que podem levar 
um negócio ao fracasso. Na pesquisa realizada por Filion (1999), foi identificado o percentual da 
participação de cada um dos fatores que contribui para o declínio de um negócio. Com isso, ainda 
que cada caso tenha sua especificidade, podemos ter uma dimensão do peso dos fatores que 
mais contribuem para falência de empresas.
Quadro 3 – Os fatores responsáveis pelo fracasso dos negócios
Fatores econômicos – 72%
 • Incompetência do empreendedor
 • Falta de experiência de campo
 • Falta de experiência gerencial
 • Experiência desequilibrada
Inexperiência – 20%
 • Lucros insuficientes
 • Juros elevados
 • Perda de mercado
 • Mercado consumidor restrito
 • Nenhuma viabilidade futura
Vendas insuficientes – 11%
 • Fraca competitividade
 • Recessão econômica
 • Vendas insuficientes
 • Dificuldade de estoque
 • Localização inadequada
Despesas excessivas – 8%
 • Dívidas e cargas demasiadas
 • Despesas operacionais elevadas
Outras causas – 3%
 • Negligência
 • Capital insuficiente
 • Clientes insatisfeitos
 • Fraudes
 • Ativos insuficientes
Fonte: FILION, 1999, p. 210.
Conforme mostra o quadro, os fatores econômicos e a inexperiência são os principais cul-
pados pelos problemas nos negócios. Com isso, estes dois fatores merecem atenção especial 
por parte dos empreendedores.
FIQUE ATENTO!
Embora representem apenas 3%, outras causas precisam ser tratadas de alguma 
forma, já que também impactam nos negócios.
Já falamos em características comuns aos empreendedores, o que significa de fato ser um 
empreendedor e também conhecemos os pontos críticos que podem levar um negócio ao fra-
casso e, portanto, devem ser evitados por empreendedores. Agora, continue conosco para conhe-
cer as habilidades que são pertinentes aos empreendedores.
4 Habilidade do empreendedor 
(técnicas, gerenciais e pessoais)
Afinal, o que é habilidade? Para Dornelas (1999, p. 34), habilidade significa “[...] a facilidade 
para utilizar as capacidades físicas e intelectuais. Manifesta-se por meio de ações executadas 
com base no conhecimento que o indivíduo possui por já ter vivido situações similares”.
Segundo Dornelas (2012), o empreendedor deverá desenvolver algumas habilidades, sendo 
elas classificadas como: técnicas, gerenciais e pessoais. O autor ainda menciona que (2012, p. 
30), “na habilidade técnica, deve possuir conhecimento da esfera em que atua, procurando ouvir, 
mas também saber falar e, principalmente, trabalhar em equipe, ser organizado e um líder nato. Ou 
seja, essa habilidade está ligada ao ato de ouvir as pessoas e tirar delas todas as informações, ser 
organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.”
Figura 1 – Transformando ideias em oportunidades
Fonte: venimo/Shutterstock.com.
Por outro lado, nas habilidades gerenciais, podemos afirmar que haverá a inclusão das áreas 
envolvidas na criação, desenvolvimento e gerenciamento de uma nova empresa, incluindo aí desde o 
marketing até a administração propriamente dita, ou seja, é a habilidade de saber administrar a empresa 
como um todo, para que as ideias que um dia teve, realmente, sejam oportunidades de resultado.
Ou seja, as habilidades pessoais são aquelas que o empreendedor precisa ter para que 
alcance os resultados. Elas não se diferenciam muito das características sendo, portanto, a habili-
dade de arriscar-se, de inovar, de negociar, de ser persistente etc.
SAIBA MAIS!
Aprofunde os seus conhecimentos sobre as habilidades que todo empreendedor 
deve ter. Leia o artigo disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/5-habilidades-
que-todo-empreendedor-deve-ter/>.
O empreendedor precisa ter determinadas habilidades, desenvolver as mais importantes, mas, 
além disso, existem aspectos de personalidade e psicológicos que realmente serão diretamente 
favoráveis ou não para seu sucesso. Porém, quando falamos de aspectos psicológicos, a questão 
de desenvolvê-los nem sempre é tão simples, por isso geralmente são natas dos empreendedores.
EXEMPLO
Um empreendedor conseguirá, com certeza, desenvolver a capacidade de ter ini-
ciativa, mas desenvolver a capacidade de se colocar no lugar dos outros já não é 
algo tão fácil de desenvolver, pois, muitas vezes, está ligada aos bloqueios cultu-
rais. Podemos perceber isso quando um empreendedor de país ocidental entra em 
contato com empreendedores ou empresários de países orientais. Por mais que 
ambos tenham iniciativa, devido à grande quantidade de diferenças culturais, não é 
garantido que qualquer um deles terá capacidade de se colocar no lugar do outro.
Portanto, lembre-se de que um conjunto de características e habilidades podem ser comuns 
aos empreendedores e, mesmo que um indivíduo não possua todas elas, é possível que trabalhe 
no sentido de aprimorar aquelas que julgar pertinentes ao meio em que atua.
Fechamento
Chegamos ao fim de nossa aula sobre ser empreendedor. Nosso foco neste tema foi tratar 
sobre o empreendedor em si. Ele que é nosso principal agente envolvido em todo o processo 
de empreendedorismo. 
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • conhecer quais são as características de um bom empreendedor;
 • compreender quais as habilidades de um bom empreendedor;
 • identificar quais os riscos que podem levar um negócio ao fracasso;
 • compreender o que significa ser empreendedor.
Referências
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Campus, 2006.
______. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2007.
______. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2009.
______. Gerenciando pessoas: como transformar os gerentes em gestores de pessoas. Rio de 
Janeiro: Campus, 2005. 
______. Série Iniciação à administração. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
______. Construção de talentos: coaching & mentoring. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
______. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2000
DOLABELA, Fernando. Boa ideia! E agora? Plano de negócio, o caminho seguro para criar e geren-
ciar sua empresa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2003.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
______. Como montar um plano de negócios simples e prático. Publicado em: 31 mar. 2011. Dispo-
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____. Brasil é o país que possui a maior taxa de empreendedores no G20. Publicado em: 29 abr. 
2011. Disponível em: <http://www.josedornelas.com.br/artigos/o-brasil-e-o-pais-que-possui-a-
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______. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
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______. O Empreendedorismo como Tema de Estudos Superiores: Empreendedorismo, ciência, 
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LAM,Camila. 5 habilidades que todo empreendedor deve ter. Revista Exame [online]. Publicado 
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MCCLELLAND, David et al. Power is the great motivator. Harvard business review, January- February, 1995.
SEBRAE Nacional. O que é ser empreendedor. Publicado em: 03 maio 2016. Disponível em: 
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080a3e-
107410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 09 jan. 2017.

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