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MANUAL DE DEFESAS E RECURSOS DE MULTAS DE TRÂNSITO 1

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MANUAL PRÁTICO DE 
DEFESAS E RECURSOS 
DE MULTAS DE 
TRÂNSITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVISO!!! 
 
 
Este material é uma distribuição gratuita via internet sendo 
EXPRESSAMENTE PROIBIDA A SUA VENDA. Aquele que 
adquirir este pequeno livreto poderá distribuir também de forma 
gratuita, desde que mantenha o seu original, não podendo alterar 
o texto ou qualquer outra informação no seu conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O presente manual tem por objetivo ensinar para pessoas leigas, 
como se defender de uma multa de trânsito. De forma sucinta, 
procuraremos apresentar a legislação que está em vigor, para que 
você possa elaborar sua defesa ou recurso contra a penalidade de 
uma forma simples e segura. 
 
Deixo claro que é sempre preferível contratar um profissional 
para elaborar sua defesa, pois, o assunto é bastante vasto e é 
necessário um tempo de estudo mais aprofundado para que você 
possa ter um resultado mais satisfatório. Contudo, apresento este 
pequeno livreto para que o leitor tenha ao menos uma noção de 
como elaborar uma defesa de multas de trânsito, para que mais 
adiante, venha a se aprofundar neste tema se assim desejar. 
 
Estudaremos, portanto, os seguintes tópicos: 
 
• O que é uma infração de trânsito 
• O que é a notificação da multa 
• Como elaborar uma defesa 
• Como anular uma multa 
• Como provar o não cometimento da infração 
• Quando não tem provas 
• Recorrendo quando for culpado pela infração 
• Recursos em 1ª e 2ª instâncias 
• Cassação e Suspensão da CNH 
• Multas que geram Suspensão da CNH 
• Multas com Carteira de Habilitação Provisória 
• Como pedir a Advertência por escrito 
 
Bônus: 7 modelos de defesas e recursos de multas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUE É UMA INFRAÇÃO DE TRÂNSITO? 
 
Antes de aprendermos como se defender de uma Multa, 
precisamos definir o que é infração de trânsito. 
 
O Código de Trânsito Brasileiro no Art. 161 define infração da 
seguinte forma: 
 
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância 
de qualquer preceito deste Código, da legislação 
complementar ou das resoluções do CONTRAN, 
sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas 
administrativas indicadas em cada artigo, além das 
punições previstas no Capítulo XIX. 
 
Note que não é somente infração a inobservância das normas 
contidas do CTB, mas também das Resoluções editadas pelo 
CONTRAN que é o Conselho Nacional de Trânsito. 
 
As infrações de trânsito estão previstas a partir dos Artigos 161 
ao 254 do CTB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A NOTIFICAÇÃO DA MULTA 
 
A notificação da multa é aquele documento em que o infrator 
recebe no momento da abordagem policial, ou aquele enviado 
pelo Órgão de Trânsito via correio. Tanto um como o outro 
pode ser usado para iniciar o processo da Defesa, contudo, 
entendo ser mais viável esperar a notificação enviada pelo Órgão 
de trânsito onde consta o prazo para a apresentação da Defesa. 
 
Uma definição seria: 
 
O Ato de notificar, dar conhecimento ou dar ciência. 
 
Para que a notificação tenha alguma validade, é necessário 
preencher os requisitos previstos no Código de Trânsito e na 
Resolução 404/12 do CONTRAN (Conselho Nacional de 
Trânsito). Mas isso veremos mais adiante quando abordaremos o 
tema de como anular uma multa. 
 
O prazo para o envio da Notificação pelo Órgão de Trânsito está 
previsto no Art. 281, inciso II e é de 30 dias. Se não for enviada 
neste prazo a multa é nula. 
 
Assim, este prazo é improrrogável, e deve ser seguido á risca 
pelo órgão de Trânsito. 
 
Se o infrator não for identificado, a Notificação será enviada ao 
proprietário do veículo que é sempre o responsável pelo 
pagamento da multa. 
 
Se este não for o infrator, indicará o condutor no prazo da 
defesa, pois, caso contrário a multa será imputada ao 
proprietário. Isso acontece muito nas multas de excesso de 
velocidade que são realizadas através de aparelhos medidores de 
velocidade. 
 
 
 
 
 
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COMO ELABORAR UMA DEFESA DE MULTA 
 
Agora vamos abordar como se faz uma defesa prévia. 
Lembrando que existem 3 possibilidades do infrator recorrer de 
um multa: 
 
• Defesa Prévia 
• Recurso em 1ª Instância 
• Recurso em 2ª Instância 
 
Ao receber a notificação que tratamos no capítulo anterior, 
constará o prazo para interpor Defesa Prévia que não será 
inferior á 15 dias contados a partir do cometimento da infração, 
de acordo com a Resolução do CONTRAN 404/12, porém, o 
CTB diz que o prazo não será inferior a 30 dias, mas devemos 
levar em consideração que no CTB não se fala de defesa prévia, 
mas sim de Recurso. 
 
Entendemos, no entanto, que mesmo sendo defesa o prazo para 
sua apresentação dever ser superior á 30 dias. 
 
Então vamos começar? 
 
Imaginamos que você recebeu uma multa e o prazo é para daqui 
30 dias a defesa. 
 
Se você vai começar do zero a fazer a sua defesa, vai abaixo um 
modelo para você se situar, enquanto damos as explicações com 
base na Resolução 299/08 que dispõe sobre a padronização dos 
procedimentos para apresentação de defesa de autuação e 
recurso, em 1ª e 2ª instâncias, contra a imposição de penalidade 
de multa de trânsito. 
 
 
 
 
 
 
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ILMO. SR. PRESIDENTE DA JUNTA 
ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÃO 
DO DETRAN - RS 
 
Primeiramente você precisa indicar qual o nome do órgão de 
trânsito responsável pela autuação ou pela aplicação da multa. 
Geralmente é para o Presidente da JARI (Junta Administrativa 
de Recurso de Infração) responsável pelo julgamento das multas. 
 
O Órgão pode ser o DETRAN, DAER, POLÍCIAL 
RODOVIÁRIA FEDERAL, CIRETRAN, DER-PR, E AS 
PREFEITURAS MUNICIPAIS. Existem outros órgãos 
também, mas varia em cada Estado do País. 
 
Na notificação da multa estará o endereço do órgão para ser 
enviada a defesa da multa. 
 
DEFESA PRÉVIA 
 
Depois de deixar alguns espaços, você coloca que tipo de petiçãoestá fazendo. Neste caso é a DEFESA PRÉVIA. Mas quando 
for Recurso, obviamente você colocará RECURSO EM 1ª 
INSTÂNCIA, que é a petição que será feita depois do 
julgamento da Defesa Prévia se esta for indeferida (negada) é 
claro. 
 
E também o RECURSO EM 2ª INSTÂNCIA que é endereçado 
ao CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito) de cada Estado. 
 
 
 
XXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, RG: xxxxxxxxxx, CNH: 
xxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxx, 
nºxxxx, Bairro xxxxxxxxxxxx, CEP: xxxxxxxxxxxx cidade de 
xxxxxxxxxx - xx. , tendo sido autuado através do auto de 
infração em anexo, vem mui respeitosamente através do 
presente, em conformidade com os arts. 280, 281 e 285 do CTB, 
Resoluções 299/08 do CONTRAN, 88/2014, Lei Federal 
9.784/99, e CF/88, para interpor a presente Defesa, contra 
referida autuação, com o objetivo de proporcionar a 
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oportunidade de exercitar seu legítimo direito de ampla defesa e 
do exercício pleno do contraditório. 
 
Agora vem a sua qualificação que deve constar o nome, endereço 
completo com CEP, número de telefone, número do documento 
de identificação, CPF/CNPJ do requerente. 
 
DA INFRAÇÃO 
 
Auto de Infração: xxxxxxxxxx, Data: 00/00/2014, Hora: 
00h00min, Local: xxxxxxxxxx, no Município de xxxxxxxxxxxxx. 
Infração: Art. xxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. (Digitar a 
infração). 
 
DO VEÍCULO 
 
Automóvel: xxxxxxxxxxx, Placa:xxxxxxxxx. Renavam: 
xxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 
DA ALEGAÇÃO 
 
Agora vem a exposição dos fatos e fundamentos legais, onde 
você tentará convencer o Julgador a cancelar a multa 
 
DOS PEDIDOS 
 
Depois de expor os fatos e fundamentos, no final deve fazer o 
pedido. Segue exemplo: 
 
Nobres julgadores, diante de todo o exposto requer o 
Recorrente: 
 
1- Que seja recebida a presente Defesa, pois preenche todos os 
requisitos de sua admissibilidade; 
2- Que seja julgado o AUTO INSUBSISTENTE, sendo 
DEFERIDA esta Defesa, e por via de consequência o 
cancelamento da multa imposta, conforme preceitua o art. 281, 
inciso I do CTB, sendo anulada a pontuação. 
3- De acordo com o Artigo 37 da Constituição Federal, a 
administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União 
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dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerem 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência, caso não seja acatado o pedido, 
solicitamos um parecer por escrito do responsável. 
4- Requer-se, finalmente, o efeito suspensivo propugnado no 
artigo 285, parágrafo 3º do CTB (Lei nº. 9503/97), caso o 
presente recurso não seja julgado em 30 dias. 
 
Nestes Termos, pedimos deferimento. 
 
XXXXXXXXXXX, xx de xxxxxxxx de 201_. 
 
________________ 
 
Digitar o nome e assinar (Igual ao do documento de Habilitação) 
Depois de interposta a Defesa Prévia, e se esta for indeferida, 
você fará o Recurso em 1ª Instância usando o mesmo modelo e 
os mesmos fatos e fundamentos. Se houver novos fatos, relate-
os do Recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMO ANULAR UMA MULTA DE TRÂNSITO? 
 
No nosso entendimento existem 3 maneiras de anular uma multa 
de trânsito: 
 
• Através de Provas 
• Erros Formais 
• Erros Processuais 
 
Através de Provas: 
 
A melhor maneira de anular uma multa de trânsito é através das 
provas. 
 
Digamos que você foi autuado na infração por excesso de 
velocidade no dia 01 de julho de 2014 na BR 116 no Rio Grande 
do Sul. Contudo, você não estava naquele lugar da suposta 
infração, porque estava em um Shopping. Neste caso você 
poderá juntar na Defesa o ticket de estacionamento (se houver é 
claro) comprovando que você estava no Shopping naquela data e 
naquela hora. 
 
É claro que você terá que dizer isso por escrito na Defesa, 
comunicando ao julgador que o documento que comprova as 
suas alegações estão em anexo na Defesa. 
 
Você precisar ter em mente que qualquer tipo de prova pode ser 
usada ao seu favor para tentar anular uma multa de trânsito, e 
isso inclui fotos, vídeos, exames médicos, testemunhas e outras 
que você achar necessário. 
 
Erros Formais: 
 
Erros formais são aqueles em que o agente ou o órgão de 
trânsito deixa de preencher os requisitos mínimos ao autuar um 
suposto infrator. 
 
Os principais estão previstos no Artigo 280 do Código de 
Trânsito. Vamos analisá-los: 
 
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Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, 
lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: 
 
I - tipificação da infração; 
II - local, data e hora do cometimento da infração; 
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e 
espécie, e outros elementos julgados necessários à sua 
identificação; 
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; 
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente 
autuador ou equipamento que comprovar a infração; 
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta 
como notificação do cometimento da infração. 
 
Todos os requisitos acima devem ser preenchidos para que a 
infração ou a multa tenha alguma validade ou efeito. Digamos 
que você recebeu a Notificação da Infração mas não consta a 
data ou a hora do cometimento da mesma. 
 
Isso é um erro formal (de formalidade) que enseja a anulação da 
multa. Ou se a tipificação da Infração está incorreta, por 
exemplo se você foi autuado por excesso de velocidade do art. 
218 inciso II, mas na verdade você se enquadra no 218 inciso I. 
 
Ou se você foi enquadrado em alguma penalidade que requeira o 
uso de equipamento eletrônico para que configure ou comprove 
a infração, mas não foi usado pelo agente de trânsito que o 
autuou, também deve ser anulada. 
 
Nunca esqueça que você DEVE relatar isso na defesa ou no 
Recurso e não apenas juntar as provas. Mais adiante 
mostraremos exemplos de como escrever para relatar os fatos e 
os fundamentos legais, caso você não tenha esta prática. 
 
Erros Processuais: 
 
Significa erros cometidos pelo órgão julgador ou autuador no 
decorrer do processo administrativo de multa de Trânsito. A 
diferença para os erros Formais, é que este é cometido pelo 
Agente de Trânsito que pode ser por exemplo o policial militar. 
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Já os erros processuais, são cometidos pelo órgão de trânsito 
responsável por notificar o infrator. 
 
Por exemplo, quando a notificação for enviada fora do prazo de 
30 dias. 
 
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência 
estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a 
consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível. 
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro 
julgado insubsistente: 
 
I - se considerado inconsistente ou irregular; 
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a 
notificação da autuação. 
 
Digamos que você foi autuado na data de 30 de maio de 2014 e a 
notificação da multa foi postada no correio pelo órgão autuador 
(o que vale é a data de postagem no correio) na data de 01 de 
julhode 2014, se passou mais de 30 dias, e portanto deve a multa 
ser cancelada com base neste artigo e inciso. 
 
Outro erro processual que entendemos válido, é quando o órgão 
julgador não fundamente a sua decisão quando não for favorável 
ao Recorrente. Citamos aqui o Artigo 265 do CTB que trata do 
julgamento da Suspensão e Cassação da CNH, mas que serve 
também a qualquer Defesa ou Recurso interposto: 
 
Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de 
cassação do documento de habilitação serão aplicadas por 
decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, 
em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito 
de defesa. 
 
Além disso, a Lei Federal Nº 9.784/ 1999 que Regula o processo 
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, diz: 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos 
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
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Parágrafo único. Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de: 
 
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de 
alegações finais, à produção de provas e à interposição de 
recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio; 
 
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a 
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam 
assegurados. 
 
III - formular alegações e apresentar documentos antes da 
decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão 
competente; 
 
Art. 38. O interessado poderá na fase instrutória e antes da 
tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, 
requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações 
referentes à matéria objeto do processo. 
 
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na 
motivação do relatório e da decisão. 
 
Art. 50 
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, 
podendo consistir em declaração de concordância com 
fundamentos de anteriores pareceres, informações, 
decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte 
integrante do ato. 
 
Por esta razão, caso as decisões não sejam fundamentadas, 
também podem ensejar a anulação da multa. Assim, o leitor 
poderá valer-se destes meios para tentar a anulação da multa. 
 
 
 
 
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16 
 
COMO PROVAR O NÃO COMETIMENTO DA 
INFRAÇÃO 
 
Como já abordamos no tópico anterior, um dos meios de anular 
uma multa de trânsito é através das provas como documentos, 
fotos, vídeos, testemunhas e outros meios que o cidadão achar 
necessário. 
 
Vamos trazer aqui alguns outros exemplos para ilustrar melhor: 
Imaginamos que você foi abordado numa blitz de trânsito e o 
Policial solicitou que você fizesse o teste de "bafômetro" (que se 
chama tecnicamente de Etilômetro) e o aparelho acusou que 
você estaria "embriagado". 
 
Se você não concordar com isso, poderá depois da abordagem, ir 
ao hospital mais próximo e pedir para fazer um exame de 
sangue, ou uma simples consulta com um médico onde (se você 
não estiver mesmo bêbado) será comprovado que você não 
estava dirigindo sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência (drogas ou 
outros entorpecentes) conforme está previsto no Artigo 165 do 
Código de Trânsito. 
 
Com o exame ou atestado em mãos, apresente sua Defesa 
juntando este documento em anexo solicitando o cancelamento 
da multa. Logicamente que vai depender do entendimento de 
quem está julgando, mas depois de esgotados todos os meios de 
Recursos administrativos para anulação da multa, você poderá 
ainda ingressar na via Judicial através de um Mandado de 
Segurança, mas neste caso sugiro que procure um advogado para 
lhe ajudar. 
 
Aqui no Rio Grande do Sul, o CETRAN (Conselho Estadual de 
Trânsito) publicou em 2013 a Resolução 75, que dispõe sobre os 
procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e 
seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra 
substância psicoativa que determine dependência, para aplicação 
do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 
de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 
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complementação à Resolução nº 432/2013 do CONTRAN. A 
partir do Artigo 27 desta resolução, fala da contraprova, vejamos: 
 
DA CONTRAPROVA 
 
Art. 27. Considera-se contraprova a segunda experiência, exame 
ou laudo, de natureza idêntica ou diversa, tipo de equipamento, 
ou método, ou conteúdo ou técnica, à primeira, dentro de espaço 
de tempo de 15 (quinze) minutos a 1 (uma) hora, que se destina a 
verificar a exatidão da primeira prova. 
 
Parágrafo único. A contraprova poderá ser realizada com o 
mesmo equipamento, ou método, ou conteúdo ou técnica, 
utilizado na produção da primeira prova. 
 
Art. 28. No caso de divergência entre a prova e a contraprova, 
sendo ambas disponibilizadas por meios próprios da 
administração pública, caso favorável ao condutor, será 
considerado o apurado na segunda prova. 
 
Art. 29. No caso de divergência entre a prova e a contraprova, 
sendo ambas disponibilizadas por meios próprios da 
administração pública, e a contraprova serem prejudicial ao 
condutor, será considerado o apurado na primeira prova. 
 
Art. 30. No caso de divergência entre a prova e a contraprova ou 
as contraprovas, sendo estas disponibilizadas por meio de 
instituição, entidade ou empresa de caráter privado, a divergência 
entre ambas será analisada, em matéria de defesa, em processo 
administrativo de defesa prévia ou recursos administrativos de 
questionamento de aplicação de penalidade ou nos eventuais 
processos judiciais. 
 
Você precisará verificar no seu Estado se existe alguma 
Resolução que trate das contraprovas. 
 
Os erros formais e processuais também são meios de prova e 
podem ser usados e argumentados na sua Defesa. Claro que você 
precisará se aprofundar um pouco mais no tema para poder 
encontrar os meios de prova, este manual trata apenas 
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superficialmente apenas pra você ter uma noção das Defesas e 
Recursos de multas. Por isso, sugerimos que em casos graves em 
que poderá ter a sua CNH Suspensa ou Cassada, você deve 
procurar um profissional que possa lhe ajudar, sendo ele 
advogado ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O QUE FAZER QUANDO NÃO SE TEM PROVAS 
 
Quando não há provas de que você não tenha cometido a 
infração, e se não estiver em perigo de perder a sua habilitação 
por causa desta multa ou pelo acúmulo de pontos dentro de um 
período de 12 meses, sugiro que você pague a multa se assim 
desejar. 
 
Porém, se existe perigo de você ter a sua CNH Suspensa por 
causa desta infração, seja ela porque com esta multa estará 
alcançando os 20 pontos, ou se a multa acarreta a suspensão da 
carteira, pois, algumas multas por si só geram a suspensão da 
CNH e por isso é viável fazera Defesa e os Recursos. 
 
Não tendo provas você deve fazer uma defesa genérica apenas 
dizendo que não concorda com a infração, contudo, ainda é 
possível a anulação da multa por conta dos erros processuais e 
formais, e isso deve ser levado em conta. 
 
Aqui, descrevo a alegação para ser posta na defesa de forma 
genérica caso não consiga provas do não cometimento da 
infração: 
 
DA ALEGAÇÃO 
 
“Senhores Julgadores, apresento esta Defesa porque não concordo com a 
multa a mim aplicada pela Policia Militar Do município de 
xxxxxxxxxxxx, onde fui autuado nesta suposta infração de 
xxxxxxxxxxxxxx (Descrever a infração). 
 
Primeiramente, apesar do Policial ou Agente de Trânsito possui presunção 
de legitimidade por ser um Agente Público, não lhe confere total e absolutos 
poderes para autuar o cidadão como bem quiser, uma vez que o ser humano 
é falho e comete erros, o que no caso presente entendo ter ocorrido. 
 
Este fator subjetivo (de cometer erros) deve ser levado em conta por este 
Órgão julgador, uma vez que quando fui abordado pelo policial, este não 
usou de bom senso para me orientar no sentido de não mais cometer tal 
infração, mesmo que eu não a tenha cometido, como de fato ocorreu. 
 
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A Constituição Federar me dá o Direito de me defender contra os abusos 
cometidos pela Administração Pública através de seus Agentes, quando estes 
usam de sua autoridade para aplicar penalidades apenas para demostrar que 
possuem algum poder. 
 
O cidadão não pode ficar refém disso! 
 
Por esta razão, venho por meio desta solicitar o cancelamento da Multa e dos 
Pontos em minha CNH." 
 
Veja que é apenas um modelo simples que você poderá adaptar 
para a situação real, narrando como de fato ocorreu a abordagem 
policial. 
 
Isso é apenas um modelo para lhe dar uma ideia do que escrever. 
Outras multas são realizadas através de aparelhos tecnológicos e 
merecem um estudo mais minucioso para elaborar a defesa, pois, 
necessita um conhecimento técnico a respeito de tais aparelhos e 
também da legislação que o regulamentou ou regularizou. 
 
Um ponto importante que acho por bem lembrar, é que na 
maioria dos casos as pessoas que julgam as Defesas e Recursos 
de multas muitas vezes não possuem um conhecimento 
aprofundado a respeito do assunto, e por isso que quando 
apresentamos alguma irregularidade na infração que merece o 
seu cancelamento, ainda assim a multa volta e a defesa negada ou 
indeferida. 
 
É por isso que seria muito bom se todas as defesas e recurso 
houvessem a fundamentação de quem o julgou, da mesma forma 
como se fosse um Juiz de Direito onde o mesmo precisa 
fundamentar sempre a sua decisão. Isso até onde sabemos não 
ocorre com os julgamentos das defesas prévias e dos recursos 
em primeira e segunda instâncias, sendo que na maioria dos 
casos as multas são negadas. 
Por esta razão, se o teu caso com multa de trânsito não for grave 
a ponto de ensejar a perda ou a Suspensão da sua CNH, faça 
uma multa genérica ou pague a multa para não ter mais gastos 
com isso além da própria multa. 
 
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RECORRENDO DA MULTA MESMO SENDO 
CULPADO 
 
Mesmo que você tenha cometido a infração, ainda assim poderá 
recorrer da multa apresentando sua Defesa ou Recurso. No 
tópico anterior abordamos a possibilidade de fazer defesa 
mesmo não possuindo provas concretas ou até mesmo se não 
houve algum erro formar ou processual. 
 
A Constituição Federal garante a qualquer cidadão a 
possibilidade de se defender em qualquer processo seja ele 
administrativo ou judicial. 
 
Vejamo o que diz a CF/88: 
 
Art. 5º 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados 
o contraditório e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes; XXXIV, alínea “a”, e LV, “são 
a todos assegurados, independentemente do pagamento 
de taxas o direito de petição aos Poderes Públicos em 
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de 
poder” 
 
Assim, mesmo que você tenha cometido a infração, poderá se 
defender de qualquer multa de trânsito a que for autuado, ainda 
mais em se tratando daquelas multas que você poderá ter a CNH 
cassada ou suspensa como falamos anteriormente. 
 
Contudo, lembro que as algumas multas de trânsito geram a 
Suspensão da CNH, e por isso você deve ficar atento quanto a 
elas. Mais adiante descreveremos as infrações que autorizam o 
Órgão de trânsito (DETRAN) a instaurar o processo 
administrativo de suspensão do direito de Dirigir por infração. 
 
 
 
 
 
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RECURSOS EM 1ª E 2ª INSTÂNCIA 
ADMINISTRATIVA 
 
Depois de apresentar sua Defesa Prévia, e esta for negada pelo 
órgão Julgador, você ainda poderá oferecer os Recursos e 1ª e 2ª 
instância administrativas respectivamente. Se o primeiro Recurso 
for negado também, você fará o segundo que é direcionado ao 
CETRAN, o Conselho Estadual de Trânsito do seu Estado e é a 
última instância administrativa. 
 
De preferência apresente os mesmos argumentos e provas que 
foram trazidos na Defesa Prévia, a não ser que tenha algum fato 
novo que possa contribuir para o cancelamento d Multa. 
 
Lembrando que depois de esgotados os Recursos 
Administrativos, você poderá ingressar na via judicial, caso a 
multa acarrete alguma sanção como a suspensão ou cassação da 
CNH. 
 
Ainda, como trataremos mais adiante, as multas que geram 
suspensão da CNH, depois de você ter apresentado a Defesa 
Prévia e mais os dois recursos a que tem Direito, ainda terá que 
sofrer a Instauração do Processo Administrativo de Suspensão 
da CNH, contudo, terá a oportunidade de fazer mais 3 recursos 
administrativos (em tese são a defesa e mais dois recursos) antes 
de realmente for admitida a Suspensão da CNH, sendo que você 
não poderá sofrer qualquer impedimento de direitos enquanto 
estiver Recorrendo da multa ou da suspensão ou cassação da 
CNH, como por exemplo não poder licenciar ou transferir o 
veículo, ou ainda o recebimento do documento do carro com o 
pagamento do IPVA. 
 
Ocorre em muitos Estados, que o DETRAN recusa-se a receber 
o IPVA ou de enviar o documento do veículo por causa de 
infrações de trânsito em que o cidadão está recorrendo de 
alguma multa. No nosso entendimento, isso é uma arbitrariedade 
do Órgão, podendo o interessado ingressar na Justiça para poder 
receber ou pagar o documento. 
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QUANDO OCORRE A SUSPENSÃO DO DIREITO DE 
DIRIGIR 
 
A Suspensão da CNH do Motorista ocorre de duas formas: 
Por pontos e Por infração. 
 
A Suspensão por Pontos: 
 
Os pontos de cada infração está previsto no Artigo 259 do CTB: 
 
Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes 
números de pontos: 
 
I - gravíssima - sete pontos; 
II - grave - cinco pontos; 
III - média - quatro pontos; 
IV - leve - três pontos. 
 
Se dentro de um período de 12 meses o motorista alcançar 20 
pontos devido ao acúmulo de multas, será instaurado o processo 
de suspensão da CNH, sendo que a pena pode ser de no 
mínimo de um mês até o máximo de um ano, e será levado 
em conta a gravidade conforme ensina a Resolução 182/05 que 
trata da uniformização do procedimento administrativo para 
imposição das penalidades de suspensão dodireito de dirigir e de 
cassação da Carteira Nacional de Habilitação. 
 
No Código de Trânsito, esta situação está no Artigo 261: 
 
Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de 
dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, 
pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um 
ano e, no caso de reincidência no período de doze 
meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o 
máximo de dois anos, segundo critérios 
estabelecidos pelo CONTRAN. 
 
§ 1o Além dos casos previstos em outros artigos deste 
Código e excetuados aqueles especificados no art. 263, 
a suspensão do direito de dirigir será aplicada 
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quando o infrator atingir, no período de 12 (doze) 
meses, a contagem de 20 (vinte) pontos, conforme 
pontuação indicada no art. 259. (Redação dada pela 
Lei nº 12.547, de 2011). 
 
§ 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a 
Carteira 
Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular 
imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de 
reciclagem. 
 
§ 3o A imposição da penalidade de suspensão do direito 
de dirigir elimina os 20 (vinte) pontos computados para 
fins de contagem subsequente. 
 
Depois de interpor as Defesas e Recursos contra a penalidade de 
Suspensão, e estas forem negadas, ainda poderá ingressar 
judicialmente se porventura houver alguma irregularidade no 
processo de Suspensão, que não foi acatado pelo Órgão 
competente. 
 
Se não houver irregularidades, o motorista deverá cumprir a pena 
que será estabelecida pelo órgão que aplicou a penalidade de 
suspensão, que no caso é o DETRAN de cada estado. 
 
Após o julgamento, o motorista deverá entregar a CNH no CFC 
mais próximo, onde será submetido ao curso de reciclagem 
conforme prevê o parágrafo 2º do Art. 261. 
 
IMPORTANTE lembrar, que para que não aconteça este tipo de 
Suspensão, o motorista deve apresentar defesas das multas de 
trânsito regularmente, mesmo que sejam multas pequenas. Isso 
ocorre principalmente com motorista profissionais que estão 
constantemente na estrada e estão sujeitos a mais infrações. 
 
A Suspensão por infração: 
 
Existem multas previstas no Código de Trânsito que acarretam 
na Suspensão da CNH. Algumas como no caso de Dirigir sob a 
influência de álcool do Art. 165, informa a pena que o motorista 
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sofrerá caso for punido, que é de 12 meses. Outras porém, não é 
informado qual a penalidade será aplicada, que neste caso, como 
dissemos acima, pode ser de no mínimo 1 mês e no máximo 12 
meses se o infrator não for reincidente (art 261). Além disso a 
Resolução 182/05 do CONTRAN estabelece as penas que serão 
aplicadas de acordo com o entendimento do julgador. 
 
Vamos ver então quais infrações geram a Suspensão da CNH. 
 
Lembrando que já incluiremos as alterações feitas pela Lei 
12.971/14 que entrará em vigor dia 01 de novembro de 2014. 
 
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de 
qualquer outra substância psicoativa que determine 
dependência: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do 
direito de dirigir por 12 (doze) meses. 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto 
no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro 
de 1997 - do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam 
atravessando a via pública, ou os demais veículos: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e suspensão do direito de 
dirigir; 
Medida administrativa - retenção do veículo e 
recolhimento do documento de habilitação. 
 
Art. 173. Disputar corrida: 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito 
de dirigir e apreensão do veículo; 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de 12 
(doze) meses da infração anterior.. 
 
Art. 174. Promover, na via, competição, eventos 
organizados, exibição e demonstração de perícia em 
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manobra de veículo, ou deles participar, como 
condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via: 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito 
de dirigir e apreensão do veículo; 
§ lo As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos 
condutores participantes. 
§ 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em 
caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da 
infração anterior.. 
 
Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou 
exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, 
derrapagem ou frenagem com deslizamento ou 
arrastamento de pneus: 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito 
de dirigir e apreensão do veículo; 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de 12 
(doze) meses da infração anterior. 
 
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente 
com vítima: 
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, 
podendo fazê-lo; 
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido 
de evitar perigo para o trânsito no local; 
III - de preservar o local, de forma a facilitar os 
trabalhos da polícia e da perícia; 
IV - de adotar providências para remover o veículo do 
local, quando determinadas por policial ou agente da 
autoridade de trânsito; 
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar 
informações necessárias à confecção do boletim de 
ocorrência: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do 
direito de dirigir; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação. 
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Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, 
transitando em sentidos opostos, estejam na iminência 
de passar um pelo outro ao realizar operação de 
ultrapassagem: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa. 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito 
de dirigir. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de até 12 
(doze) meses da infração anterior 
Obs: Esta penalidade não previa suspensão antes desta 
Lei. 
 
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima 
permitida para o local, medida por instrumento ou 
equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, 
vias arteriais e demais vias: 
III - quando a velocidade for superior à máxima em 
mais de 50% (cinquenta por cento): 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa [3 (três) vezes], suspensão 
imediata do direito de dirigir e apreensão do 
documento de habilitação. 
 
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: 
I - sem usar capacete de segurança com viseira ou 
óculos de proteção e vestuário de acordo com as 
normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN; 
II - transportando passageiro sem o capacete de 
segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou 
fora do assento suplementar colocado atrás do 
condutor ou em carro lateral; 
III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas 
em uma roda; 
IV - com os faróis apagados; 
V - transportando criança menor de sete anos ou que 
não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de 
sua própria segurança: 
Infração - gravíssima; 
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Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; 
Medida administrativa - Recolhimento do documento 
de habilitação; 
 
As multas acima descritas, por si só causa a Suspensão do 
Direito de Dirigir, portanto, mesmo que o motorista não tenha 
cometido mais nenhuma infração dentro de 12 meses, ainda 
assim sofrerá o processo de Suspensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUANDO OCORRE A CASSAÇÃO DA CNH 
 
A Cassação do documento de habilitação é diferente da 
Suspensão do Direito de Dirigir. Enquanto na Suspensão o 
motorista não perde a CNH, mas fica com ela suspensa, não 
podendo dirigir qualquer veículo sob as penas da lei, dentro de 
um determinado prazo, devendo apenas realizar um curso de 
reciclagem para reativar a CNH. 
 
Na cassação, o motorista permanece dois anos sem a CNH e 
após este período deverá realizar todos os testes como se fosse 
fazer novamente a CNH, tudo de acordo com as normas 
estabelecidas pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), 
que publicou em 2004 a Resolução 168 que estabelece Normas e 
Procedimentos para a formação de condutores de veículos 
automotores e ainda a realização dos exames, a expedição de 
documentos de habilitação, os cursos de formação e reciclagem. 
 
O Art. 263 ensina sobre como procede a cassação da 
Carteira de 
Habilitação: 
 
Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-
se-á: 
I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator 
conduzir qualquer veículo; 
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, 
das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos 
arts. 163, 164, 
165, 173, 174 e 175; 
III - quando condenado judicialmente por delito de 
trânsito, 
observado o disposto no art. 160. 
§ 1º Constatada, em processo administrativo, a 
irregularidade na expedição do documento de 
habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu 
cancelamento. 
§ 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira 
Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua 
reabilitação, submetendo-se a todos os exames 
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30 
 
necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo 
CONTRAN. 
 
Veja que o motorista sofrerá a cassação, principalmente quando 
for flagrado dirigindo qualquer veículo com a CNH Suspensa. 
 
Ou quando no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das 
infrações previstas no inciso III do arts. 162 e nos arts. 163, 164, 
165, 173, 174 e 175, e ainda quando for condenado judicialmente 
por crime de trânsito. 
 
Da mesma forma que no caso de Suspensão, na cassação 
também será instaurado o processo de cassação, garantindo ao 
infrator todos os meios de defesas a que tem direito na esfera 
administrativa, podendo após a confirmação da cassação ou 
suspensão, ingressar na justiça contra a decisão do Órgão de 
Trânsito que aplicou a penalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MULTAS COM CARTEIRA PROVISÓRIA O QUE 
FAZER? 
 
O Art. 148 ensina sobre a permissão para dirigir, conhecida 
como CNH provisória. 
 
§ 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão 
para Dirigir, com validade de um ano. 
 
§ 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida 
ao condutor no término de um ano, desde que o 
mesmo não tenha cometido nenhuma infração de 
natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente 
em infração média. (PODE LEVAR MULTA 
LEVE). 
 
Veja que, se por acaso o motorista que possui CNH provisória 
levar uma multa grave ou gravíssima, não lhe será permitido 
solicitar a CNH definitiva, porém, se for autuado em infração 
leve, ou média se não for reincidente nesta última, poderá sim 
pegar a nova Habilitação. 
 
Então: 
 
Multa grave ou gravíssima não pode 
 
Multa média pode, mas somente uma multa 
 
Multa leve pode. 
 
É claro que o motorista mesmo sendo infrator em multa grave 
ou gravíssima, poderá (e deve) fazer defesa e recursos, mesmo 
que não seja vitorioso, porque após 1 ano em que os Recursos 
ainda não forem julgados, ele deve receber a CNH definitiva sem 
qualquer impedimento. 
 
E por força da Resolução 182/05, no parágrafo único do Artigo 
1º, não se aplica a suspensão ou cassação para os cidadãos com a 
CNH provisória ou com permissão para dirigir. 
 
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32 
 
COMO PEDIR A ADVERTÊNCIA POR ESCRITO 
 
Alguns consideram a advertência por escrito um mito do CTB. 
Contudo, é possível sim solicitar a advertência por escrito 
quando o motorista for infrator em multa leve ou média no 
período de 12 meses, desde que não tenha cometido a mesma 
infração neste prazo. 
 
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de 
advertência por escrito à infração de natureza leve ou 
média, passível de ser punida com multa, não sendo 
reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos 
doze meses, quando a autoridade, considerando o 
prontuário do infrator, entender esta providência como 
mais educativa. 
 
Abaixo, descrevemos como pedir a advertência por escrito. 
Lembrando que ela deve ser feita no prazo pra defesa, e caso seja 
concedida, não caberá Recurso. 
 
Use o mesmo modelo da defesa prévia, mas em vez disso 
coloque: 
 
 SOLICITAÇÃO DE ADVERTÊNCIA POR ESCRITO 
 
“Venho por meio desta, solicitar aos Julgadores que apliquem a penalidade 
de advertência por escrito conforme preceitua o Art. 267 do CTB e do Art. 
9º da Resolução 404/12, que dizem respectivamente: 
 
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à 
infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não 
sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, 
quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta 
providência 
como mais educativa. 
 
Art. 9º Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a 
autoridade de trânsito, nos termos do art. 267 do CTB, poderá, de ofício ou 
por solicitação do interessado, aplicar a Penalidade de Advertência por 
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Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do 
CTB e em regulamentação 
específica. 
 
Entendo que estou enquadrado nestes preceitos, uma vez que não cometi 
nenhuma infração da mesma natureza nos últimos 12 meses, conforme 
demostra meu prontuário, e a infração é de categoria média (aqui verifique 
que multa é, se média ou leve). Por este motivo, requer com base na 
Legislação supramencionada, a aplicação de advertência por escrito, 
cancelando definitivamente a multa e os pontos em meu prontuário. 
 
DO PEDIDO 
Diante de todo o exposto Requer: 
 
- O Recebimento da presente solicitação, pois, preenche todos os requisitos de 
sua admissibilidade; 
- Que seja aplicada a advertência por escrito conforme fundamentação supra, 
cancelando os pontos e a multa do meu prontuário; 
- Requer-se, finalmente, o efeito suspensivo propugnado no artigo 285, 
parágrafo 3º do CTB (Lei nº. 9503/97), caso o presente recurso não seja 
julgadoem 30 dias. 
 
- De acordo com o Artigo 37 da Constituição Federal, a administração 
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerem aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, caso não seja acatado o 
pedido, solicitamos um parecer por escrito do responsável. 
 
Nestes Termos, pedimos deferimento. 
 
XXXXXXXXXXX, XX de XXXXX de 201_. 
 
Data, hora e local. 
 
___________________________ 
 
 
Terminamos aqui este pequeno manual, espero ter ajudado você! 
 
Boa Sorte! 
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EM BREVE, LANÇAMENTO DO CURSO DE 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE 
TRÂNSITO!!! 
 
Como anular multas de trânsito, Suspensão e 
Cassação da CNH. 
 
 
 
 
(Capa temporária) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PODEMOS LHE AJUDAR? 
 
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Recursos em 1ª e 2ª Instância, ou defesas para processos de 
suspensão ou cassação do direito de dirigir, entre em contato 
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BÔNUS: MODELOS DE DEFESAS 
 
Este modelos de defesas e recursos foram retirados do livro 
“Manual de infrações, multas de trânsito e seus recursos” de 
Eduardo Antonio Maggio, editora Mundo Jurídico, com algumas 
alterações da nossa parte, com exceção do primeiro modelo que 
é todo nosso. 
 
1 - DIRIGIR SEM CINTO DE SEGURANÇA 
ILMO. SR. DIRETOR ... (colocar nome do órgão de trânsito 
municipal/estadual – cidade/estado) 
 
 
 
DEFESA PRÉVIA 
 
 
(nome completo, RG, CPF, profissão, endereço completo, portador da CNH 
de registro nº......, vem mui respeitosamente até V. Sª, para interpor, nos termos dos 
artigos 285 e 282, e §§ 4º e 5º, do CTB, o presente recurso contra a penalidade de 
multa descrita abaixo, pelos fatos e fundamentos legais que abaixo expõe: 
VEÍCULO: tipo:............; marca:............; cor:...........; ano de fabr:........, 
ano/mod.:.........; placa:.............; CRV ou CRLV em nome de.......................; 
Renavam:............ 
Auto de infração nº...............; data da infração:............; horário: ..............; 
local:......................; art.:.........; órgão autuante: .................... 
RAZÕES DA DEFESA 
 
O Defendente foi surpreendido pela notificação acima detalhada, recebida via 
correio em meados do mês de maio deste ano, enviada por este órgão, comunicando 
o condutor de que havia infringido o CTB mais precisamente no art. 167, onde diz 
resumidamente que o mesmo conduzia o seu veículo ou permitiu passageiro sem 
usar cinto de segurança. 
 
Acontece, Senhores Julgadores, que o Defendente jamais cometeu tal 
infração, e mesmo que houvesse cometido, o Agente de Trânsito da Brigada 
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Militar, deveria ter aplicada a Medida Administrativa, que era que o motorista 
colocasse o cinto de segurança antes de prosseguir. 
 
 A análise de alguns Artigos do CTB, iniciando com o Art. 167 objeto desta 
defesa, indica algumas irregularidades cometidas pelo agente da BM que realizou o 
ato da notificação de penalidade ao Recorrente. 
 
 Assim prescreve o mencionado artigo: 
 
Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme 
previsto no art. 65: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo 
infrator 
 
Como podemos observar, existem alguns pressupostos neste artigo, que 
deveriam ser preenchidos pelo agente de trânsito ao aplicar a penalidade ao 
recorrente, para que tivesse validade. Se percebermos bem, um deles não foi 
observado, que é o último item da MEDIDA ADMINISTRATIVA, DE 
RETENÇÃO DO VEÍCULO ATÉ A COLOCAÇÃO DO CINTO PELO 
INFRATOR. 
 
 Não é novidade para ninguém a prática habitual dos agentes de trânsito 
consistente na aplicação de penalidade de multa ao motorista infrator, sem, no 
entanto, impor a medida administrativa igualmente prevista no Código de Trânsito 
Brasileiro. 
 
Mesmo havendo expressa previsão legal acerca da medida administrativa, 
não é preciso provar o completo descaso com que os agentes de trânsito têm tratado 
essa segunda parte do referido artigo. 
 
Esta informação pode ser facilmente confirmada pela a maioria das pessoas 
que já foi multada por falta de uso de cinto de segurança. Não fosse suficiente a 
previsão de medida administrativa para compelir o agente de trânsito a parar o 
veículo (em se tratando de infração da natureza mencionada), ainda encontramos no 
CTB outro dispositivo do mesmo modo imperativo para tanto. 
 
Prescreve o artigo 280, VI, do CTB que do auto de infração deverá constar: 
 
"a assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do 
cometimento da infração". 
 
Não é preciso muito esforço hermenêutico para constatar, no artigo 
supracitado, a inexistência de qualquer atribuição de discricionariedade ao agente 
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de trânsito. Afinal, a norma estabelece que se o condutor e/ou o passageiro 
estiverem sem cinto de segurança haverá aplicação tanto da penalidade quanto da 
medida administrativa. Em nenhum momento o legislador conferiu liberdade de 
escolha ao agente. Pois se essa fosse a sua real intenção, redigiria o texto, por 
exemplo, como o fez no parágrafo 5°, do artigo 270, do CTB: "A critério do agente, 
não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte 
coletivo...". 
 
Essa linha de raciocínio está em perfeita sintonia com o parágrafo 1°, artigo 
269 do CTB: “a ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas 
e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo 
prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa”. 
 
Ora, se as medidas administrativas (no caso, a retenção do veículo até a 
colocação do cinto de segurança) têm como objetivo prioritário a proteção à vida e 
à incolumidade física da pessoa, é indubitável a obrigatoriedade de o agente reter o 
veículo até que o motorista coloque o cinto de segurança, pois diferentemente da 
aplicação de multa, cuja prevenção é futura (na medida em que, em tese, compelirá 
o condutor a passar a usar o cinto de segurança), a medida administrativa, neste 
caso, significa uma proteção imediata, pois só permite ao motorista prosseguir 
viagem caso ele coloque o equipamento de segurança. 
 
Portanto, constatamos que o artigo supracitado não conferiu 
discricionariedade alguma ao agente de trânsito, para permitir-lheaplicar somente a 
penalidade de forma isolada, sem a aplicação da medida administrativa. 
 
O artigo 270 do CTB também merece uma rápida abordagem: 
 
"O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste código" 
 
Poderiam alguns imaginar que este texto confere ao agente de trânsito 
discricionariedade na retenção do veículo, já que ele expressa em seu texto o termo 
"poderá" (e não, deverá). 
 
Todavia, este artigo denota muito mais uma ideia de restrição do que uma 
possível liberdade do agente de trânsito, uma vez que ele especifica quando poderá 
ser retido o veículo (somente "nos casos expressos neste código"). 
 
Assim, o referido artigo é imperativo em permitir a retenção do veículo 
somente nos casos expresso no CTB, ou seja, não há margem para se legitimar uma 
retenção de veículo por norma implícita na lei. 
 
Com isto chegamos à seguinte conclusão: O agente de trânsito tem a 
obrigação de aplicar tanto a penalidade (multa) como a medida administrativa 
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(retenção do veículo até a colocação do cinto de segurança), pois o seu ato é 
vinculado. Contudo, NÃO O FEZ! 
 
Assim, por todo exposto acima, requeremos o cancelamento da penalidade 
imposta ao defendente, uma vez que na suposta penalidade existem inúmeras 
irregularidades que ensejam anulação da infração. 
DO PEDIDO 
Diante do exposto acima, e verificado que, de acordo com a legislação 
mencionada, a autuação foi indevida, porque o defendente não cometeu tal infração, 
apenas o agente se enganou, motivo pelo qual, a penalidade de multa não pode ser 
considerada. Por isso, REQUER a V. Sª. que, recebida a presente defesa julgado-a 
procedente e a multa em tela cancelada e arquivada. 
 
 
Termos em que, juntado os documentos exigidos e comprobatórios, 
P. deferimento. 
(cidade/estado e data) 
(ass. do defendente ou procurador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 - DEFESA CONTRA A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DE SUSPENSÃO 
DO DIREITO DE DIRIGIR 
ILMO. SR. DIRETOR DA (nº) Ciretran (ou Div. De Habilitação) DO 
MUNICIPIO DE (cidade/estado) 
 
(deixar dez espaços entre o cabeçalho e o texto) 
 
 
Defesa contra a instauração do processo administrativo – PSDD - 
Suspensão do Direito de Dirigir por pontuação nº 000000000000 
 
(nome completo, RG, CPF, endereço completo), portador da CNH de registro 
de nº (. . .), Categoria (. . .), expedida por essa Ciretran (ou Divisão de Habilitação, 
quando for para o DETRAN na capital), validade:......, tendo sido notificado da 
instauração do Procedimento Administrativo nº......, para SUSPENSÃO DE SEU 
DIREITO DE DIRIGIR, vem respeitosamente, até V. Sa. (se tiver procurador, 
mencionar: através de seu procurador fulano de tal, ou o advogado tal, cuja 
procuração anexa. Se fizer a própria defesa, excluir o que se refere a procurador), 
dentro do prazo legal e, nos termos do art. 265 do CTB, da Res. 182/05 – 
CONTRAN e, apresentar sua DEFESA no procedimento administrativo em tela, 
pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe e ao final requer. 
 
DAS ALEGAÇÕES DE DEFESA E FUNDAMENTOS LEGAIS 
O defendente ficou surpreso ao ser notificado há cinco dias atrás pelo 
DETRAN de que, contra si havia sido instaurado o Procedimento Administrativo 
supracitado, para Suspensão de seu Direito de Dirigir, em virtude de tal pontuação 
em seu prontuário de habilitação, referentes às autuações das infrações relacionadas 
acima. 
Ocorre que o defendente estando trabalhando de motorista, que é a sua 
profissão, com o caminhão, de marca e modelo:............., cor:........, cuja placa a que 
consta da relação acima, (se tiver reboque mencionar aqui a marca e a placa), de 
propriedade de (fulano de tal, CPF nº......... (juntar cópia do CRV do veículo) com 
residência à rua............., na cidade de................, Estado de..............., que é seu 
empregador, transportando cargas para várias cidades do estado e do país, recorda-
se que algumas vezes chegou a ser parado em rodovias e sido autuado por infrações 
relacionadas diretamente com o estado do caminhão, cujas autuações ocorreram há 
cerca de um a dois anos atrás. 
Entretanto, na condição apenas de motorista e não de proprietário do veículo 
autuado, o defendente, não concordando com as referidas autuações e 
consequentemente da pontuação em seu prontuário que resultou no referido 
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procedimento para Suspensão de seu Direito de Dirigir e apreensão de sua CNH, é 
que apresenta à V. Sa. esta defesa com base nos fundamentos legais que a seguir 
expõe. 
Como já mencionado, as referidas autuações totalizaram a soma de 20 pontos 
e foi o que deu causa à instauração do procedimento em tela para a suspensão do 
direito de dirigir do defendente. Porém, de acordo com a Portaria nº 59/07 do 
Denatran, e seu Anexo IV, a Tabela de Codificação de Multas, estabelece que as 
referidas infrações tem como infrator responsável o proprietário do veículo e não o 
condutor do veículo que no caso em tela é o defendente, o que se comprova ao 
verificar os respectivos dispositivos do Código e os enunciados de tais infrações, 
conforme demonstrado abaixo: 
A infração prevista no art........., do CTB, Cód........, refere-se a “.................”; 
a do art:..........., Cód:.............., refere-se a “.......................” ; a do art:.........., 
Cód:........, refere-se a “.............................”; e, art:........., Cód:............., refere-se a 
“...................................”. 
Ocorre que, conforme dito acima, tais infrações de acordo com os referidos 
dispositivos legais são todas de responsabilidade do proprietário do veículo. 
Vejamos abaixo, na íntegra, o texto do referido § 2º do art. 257: 
O CTB no art. 257, §2º, assim estabelece: 
“Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração à prévia 
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o 
trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas 
características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de 
seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva 
observar” 
Veja esta autoridade que o texto do dispositivo acima, bem como a Portaria 
59/07 do Denatran e Anexo IV, não deixam dúvidas quanto à responsabilidade do 
proprietário do veículo nas referidas autuações de infrações que deram causa ao 
procedimento administrativo em tela. 
Ainda esclarece que, na ocasião das referidas autuações o defendente não 
apresentou defesas ou recursos cabíveis contra as referidas autuações porque o 
caminhão não era seu e trabalhava apenas de empregado e, jamais esperava tal 
procedimento de suspensão contra o seu direito de dirigir, uma vez que apenas 
trabalhava de motorista empregado do dono do caminhão e as autuações sido por 
causa de alguma irregularidade em equipamentos do mesmo. Todavia, apresenta 
agora esta sua defesa perante esta autoridade de trânsito. 
Portanto, sendo as referidas infrações, conforme estabelecem os referidos 
dispositivos legais que tais infrações são de responsabilidade do proprietário do 
veículo, o defendente que apenas estava trabalhando como empregado e condutor 
do caminhão em tela,não pode ser penalizado com a suspensão do seu direito de 
dirigir. 
 
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DO PEDIDO 
Assim, diante do que foi exposto acima e, demonstrado o fundamento legal 
que isenta o defendente da responsabilitade de tais autuações, REQUER a esta 
M.D. autoridade que, após apreciada a presente DEFESA, ao julgá-la, se digne 
decidir pela sua procedência e, assim, determinada a exclusão da pontuação das 
mencionadas autuações de infrações do prontuário do defendente e o arquivamento 
do procedimento administrativo em tela. 
Termos em que, juntado os documentos probatórios e os exigidos, 
Pede deferimento. 
(local/estado e data) 
(ass. do defendente ou procurador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - DEFESA POR EXCESSO DE VELOCIDADE 
ILMO. SR. DIRETOR DO (colocar nome do órgão de trânsito 
municipal, estadual ou federal, cujo nome consta como expedidor da 
notificação) 
 
 
Defesa de Autuação 
 
(nome completo, RG, CPF, profissão e endereço completo), vem mui 
respeitosamente, até V. Sª. (se tiver procurador, constar assim: através de seu 
procurador, cuja procuração anexa), apresentar sua DEFESA contra a 
AUTUAÇÃO DE INFRAÇÃO, (ou se for o caso, o presente RECURSO contra a 
penalidade de multa), a qual abaixo descrita, pelos fatos e fundamentos que a seguir 
expõe: 
 
VEÍCULO: tipo:..........; marca:..............; cor:........; ano de fabr:..... e 
mod.:.....; placa:...........; CRV em nome de...............; Renavam:......... 
 
AIT (ou AIIP) nº.............; data da autuação:.............; hor.:............; local:......; 
infração:........; art...........; cód.............; órgão autuante:.............. 
ALEGAÇÕES DE DEFESA (ou RAZÕES DE RECURSO) E 
FUNDAMENTOS LEGAIS 
 
O defendente (ou recorrente) recebeu a notificação da autuação (ou a 
penalidade de multa) em tela, mas não concorda porque a mesma fora feita 
mediante irregularidades, tendo em vista que no local da fiscalização da autuação 
(mencionar aqui o local exato) a sinalização que deve informar aos condutores de 
veículos sobre o limite de velocidade e da fiscalização eletrônica, não está de 
acordo com o que determina o CONTRAN. Também, o radar que deveria estar em 
lugar visível, se encontrava instalado atrás da passarela existente no local da 
autuação, e assim, também, descumprindo o que estabelece o referido órgão, que 
regulamenta a sinalização. 
Sabe-se que a fiscalização pelo órgão de trânsito para medir a velocidade dos 
veículos num determinado local da via pública, é feita por um equipamento 
eletrônico (radar ou lombada eletrônica) para medir a velocidade e registrar a 
infração, seja na cidade ou na rodovia, devendo estar de acordo com as 
determinações legais pelos órgãos de trânsito, as quais previstas em resolução do 
CONTRAN, no tocante à correta sinalização, ao estudo do local se houver redução 
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da velocidade onde é instalado o equipamento (radar ou barreira eletrônica), a 
verificação destes pelo INMETRO dentro do prazo de doze meses, para certificar o 
seu correto funcionamento, e ainda, estar em local de ampla visibilidade pelos 
condutores de veículos. 
No entanto, o defendente (ou recorrente) foi autuado na infração acima 
descrita, a qual foi feita mediante irregularidades existentes quanto à sinalização no 
local, e também do radar que está escondido atrás de uma passarela sobre a pista, 
em total desacordo com o que determina o CONTRAN, conforme comprova junto a 
esta defesa (ou recurso), com as fotos respectivas anexadas, mostrando as 
irregularidades quanto à distância regulamentar da sinalização que orienta o 
condutor quanto ao limite de velocidade no trecho local de instalação do radar, bem 
como o radar instalado e camuflado atrás de uma passarela no local, onde foi feita a 
autuação ora questionada. 
Portanto, para a devida comprovação do que aqui foi alegado são juntadas as 
fotos, que vão anexadas mostrando as irregularidades mencionadas (sinalização 
vertical fora da distância estabelecida pelo CONTRAN - ver resolução no apêndice 
deste livro), bem como a posição do radar na fiscalização, localizado e escondido 
atrás de uma passarela, estando totalmente em desacordo com a norma que 
regulamenta o assunto (citar aqui o dispositivo da Resolução). Motivo pelo qual a 
autuação da infração (ou a penalidade de multa) em tela, não pode ser validada, 
diante das irregularidades aqui demonstradas e comprovadas. 
Também, no tocante à sinalização irregular (insuficiente e incorreta), o 
Código de Trânsito Brasileiro, no art. 90, assim prescreve: 
“Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à 
sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.” 
DO PEDIDO 
Assim, juntado (a) a esta defesa (ou a este recurso), as referidas provas sobre 
as alegações apresentadas, REQUER-SE à esta M.D. autoridade de trânsito, que 
diante do exposto acima e, com fundamento nos dispositivos legais mencionados, o 
seguinte: 
Que, recebida esta petição de DEFESA, seja feita a devida justiça com o seu 
deferimento, tornando a autuação em tela sem efeito, e assim, cancelada e 
arquivada, nos termos do art. 281, Parágrafo único e inc. I, do CTB. 
Que, seja após o seu julgamento, comunicado o resultado ao defendente (ou 
recorrente) ou ao procurador que esta subscreve. (se o interessado não tiver 
procurador, excluir esse pedido) 
Termos em que, pede deferimento. 
(cidade/estado e data) 
(ass. do defendente, recorrente ou procurador) 
 
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4 - DEFESA DE MULTA COM CNH PROVISÓRIA 
ILMO. SR. DR. DIRETOR DA (mencionar nº Ciretran, ou, sendo 
capital: Div. de Habilitação do Detran, cidade e Estado) 
 
 
(deixar dez espaços) 
 
(nome, qualificação, RG, CPF, e endereço completo), vem pelo presente à 
presença de V. Sª, (se tiver procurador colocar assim: através de seu procurador, 
infra-assinado, procuração anexa), com fundamento no art. 265 do CTB, no art. 5º, 
incisos XXXIV, “a”, e LV, da Constituição Federal, para expor e requerer o 
seguinte: 
O requerente é portador da PERMISSÃO PARA DIRIGIR, cujo registro 
nº................, expedida por essa Ciretran (ou Div. de Habilitação, se for capital) 
em..............., cuja validade até............ 
Ocorre que na vigência da Permissão, conforme se soube agora na pesquisa 
feita junto ao Detran, verificou-se que o requerente foi autuado na infração do 
art.........., através de fiscalização por equipamento eletrônico (radar fotográfico), 
nesta cidade, cuja fiscalização foi realizada mediante irregularidades, uma vez que 
foi temporária e não foram cumpridos os requisitos exigidos na Res. nº 396/11 do 
CONTRAN, no tocante aos estudos técnicos que deveriam ser feitos conforme o 
art. 4º e Parágrafos, bem como à sinalização, conforme o art. 6º e Parágrafos da 
mesma Resolução, tanto que logo deixaram de fazer tal fiscalização, cujos itens 
nem chegaram a ser cumpridos, conforme provas documentais juntadas à presente 
petição.Além disso, o requerente que residia e reside no endereço constante do 
registro do veículo em seu nome (motocicleta placa............), nunca recebeu as 
notificações da autuação da infração e da penalidade de multa para se defender das 
mesmas, conforme comprova com documento anexado a esta. 
No CRV o endereço do requerente é (rua ou av., bairro, cidade, cep), cuja 
cópia anexa, onde efetivamente residia e reside, conforme comprova com a 
Declaração de ...................(firma reconhecida), proprietária da casa residencial, e 
também é provado com os avisos de água e luz em nome desta (ou do próprio 
requerente). 
Apesar de o requerente residir efetivamente no citado endereço, as 
notificações não lhe foram entregues, porque nos horários procurados o requerente 
estava ausente e trabalhando, e as notificações foram devolvidas pelo Correio ao 
(mencionar o órgão de trânsito), conforme comprova com as cópias anexas que 
mostram as tentativas de entrega e a devolução ao referido órgão. E assim não sido 
dado ao requerente o seu direito de defesa assegurado na CF e no próprio CTB e em 
resolução do CONTRAN. 
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O art. 282, do CTB, assim estabelece: 
“Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo 
ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico 
hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade” 
E, no § 1º prescreve: 
“A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do 
veículo será considerada válida para todos os efeitos” 
Veja esta autoridade que, o CTB diz que a notificação devolvida só será 
válida por desatualização do endereço, o que não é o caso do requerente que, 
quando das notificações expedidas e enviadas, o mesmo residia efetivamente no 
mesmo endereço e, no entanto as mesmas não lhe foram entregues, conforme faz a 
devida comprovação junto a esta defesa. 
É decisão pacífica da Justiça que a falta da notificação para a defesa do 
autuado, torna a penalidade de multa indevida. E, para comprovar essa 
determinação judicial o requerente cita abaixo (transcrever jurisprudência a respeito 
– vide cap. XIII, neste livro) decisão do STJ para conhecimento desta autoridade 
julgadora. 
Ainda, o texto do art. 265 do CTB, é claro em estabelecer que 
“As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do 
documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da 
autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao 
infrator amplo direito de defesa.” 
E também a Constituição Federal -nossa lei maior, em seu art. 5º, inc. LV, 
assim determina: 
“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em 
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos 
a ela inerentes.” 
E o processo administrativo no caso, não existiu, não sendo portanto, 
cumprido os mencionados diplomas legais. 
DO PEDIDO 
Assim, diante do que foi exposto acima, e juntadas as cópias de todos os 
documentos mencionados e comprobatórios da base legal em que se funda a 
presente DEFESA, o requerente PEDE a esta M.D. Autoridade de trânsito, o 
seguinte: 
I -Que se digne declarar procedente o presente pedido e desconsiderar a 
pontuação no prontuário do requerente, para fins de determinar o desbloqueio em 
seu prontuário; 
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II- Que se digne AUTORIZAR a expedição da Carteira Nacional de 
Habilitação do requerente. 
Termos em que, pede deferimento. 
(cidade/estado e data) 
(ass. do requerente ou do adv. constituído) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 - DEFESA DE ESTACIONAMENTO IRREGULAR 
ILMO. SR. DIRETOR DO...(colocar o nome do órgão de trânsito 
autuante – cidade/estado) 
 
 
Defesa de Autuação 
 
 
(nome completo, RG, CPF, profissão, endereço completo), tendo sido 
autuado pessoalmente através do auto de infração abaixo descrito, vem pela 
presente até V.Sa., (se tiver procurador, mencionar aqui: através de seu procurador 
com procuração anexa, caso não tenha, excluir o que diz sobre procurador) em 
conformidade com resolução do CONTRAN e, dentro do prazo legal, apresentar 
DEFESA contra a referida autuação nos termos expressos abaixo: 
 
VEÍCULO: (tipo, marca/modelo, cor, placa, ano de fabricação e ano modelo), 
CRV em nome de..........................; Renavam nº..................... 
 
AIT nº................; art:..................; cód. enq:.............; data da infração:.............; 
hora:...............; local: ..........................; órgão autuante:........................... 
 
DA ALEGAÇÃO DE DEFESA E FUNDAMENTO LEGAL 
O defendente apresenta esta DEFESA, tendo em vista que não praticou a 
infração em tela, pelos seguintes motivos: 
O veículo (acima descrito) foi estacionado no local mencionado na autuação, 
em cujo horário sempre fora permitido estacionar e, onde já havia sido várias vezes 
anteriormente estacionado no mesmo lugar. 
Ocorre que na data da autuação em tela, tinha havido modificação sobre 
estacionamento de veículos no local, porém, a sinalização fora colocada de maneira 
irregular, ou seja, insuficiente e incorreta, de uma forma que os condutores não a 
viam, conforme mostram as fotos anexadas. 
Assim é que, tendo deixado no local o veículo estacionado por alguns 
instantes, quando voltou para pegá-lo e retirar-se com o mesmo, encontrou a 
notificação da autuação no pára-brisa do veículo, cuja autuação pela infração de 
“estacionar em local e horário não permitido.” 
Brasil Assessoria e Consultoria de Trânsito 
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Ora, se a placa de proibição estava instalada de forma irregular para os 
condutores, cabia ao órgão de trânsito cuidar para mantê-la em local correto e bem 
visível para que os condutores de veículos não se enganassem com o horário de 
permissão de estacionamento no local. Pois no local em que a mesma se encontrava 
não tinha como vê-la, o que se pode verificar nas fotos da mesma ora anexadas 
como prova nesta defesa, para verificação desta autoridade. 
O art. 90 do CTB, estabelece: 
“Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à 
sinalização quando esta for insuficiente e incorreta.” 
DO PEDIDO 
Assim, diante do que foi exposto acima pelo requerente e feita a devida 
comprovação com a foto da referida placa, REQUER à V.Sa. que, após apreciada e 
verificada a prova apresentada justificando a presente DEFESA, seja o referido auto 
de infração arquivado e seu registro julgado insubsistente, conforme estabelece o 
Parágrafo único, inciso I, do art. 281 do CTB. 
Termos em que, pede deferimento. 
(cidade/estado e data) 
(ass. do defendente ou do procurador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 - RECURSO CONTRA A CASSAÇÃO DE CNH 
ILMO. SR. DIRETOR DA (nº) CIRETRAN DO (município e estado) ou 
DIRETOR DA DIVISÃO

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