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aula Lesão Medular

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Lesão Medular 
Traumatismo Raquimedular -T.R.M 
Lesão Traumática da Medula 
 
DEFINIÇÃO 
• É uma agressão traumática à 
medula espinal que pode resultar 
em alterações da função motora, 
sensitiva, autonômica, visceral, 
sexual e trófica. 
• É uma síndrome incapacitante que 
acarreta alterações de 
motricidade, sensibilidade, 
distúrbios neurovegetativos, 
alterações esfincterianas, além do 
comprometimento psico-social. 
COLUNA 
VERTEBRAL 
MEDULA 
ESPINAL 
 TORÁCICA 
INERVAÇÃO 
SENSITIVA 
 
INERVAÇÃO 
MOTORA 
DEFINIÇÃO 
Lesão Traumática da 
raqui(coluna) e medula 
espinal resultando algum 
grau de comprometimento 
temporário ou permanente 
das funções neurológicas 
 
ASIA – American Spinal Injury Association 
MEDULA ESPINHAL 
 
• Via de 
comunicação 
cérebro X 
restante do 
corpo 
 
• Centro 
regulador de 
funções nobres 
 
ESTRUTURA INTERNA DA 
MEDULA 
• substância branca 
= externa = 
axônios condutores 
de impulsos para 
cima e para baixo 
(mielina) 
• substância cinzenta 
= interna = corpos 
celulares (ausência 
quase total de 
mielina) 
MEDULA ESPINAL 
 LESÃO MEDULAR 
ALTERAÇÕES : 
 MOTORAS 
 SENSITIVAS 
 AUTONÔMICAS 
 EMOCIONAIS 
INCIDÊNCIA 
• 7.000 a 10.000 
casos a cada 
ano U.S.A: 
• 46% Acidente 
automobilístico 
• 16% quedas 
• 12%FAF, FAB 
• 10% mergulho 
• Alta em adultos jovens, 
80% - 40 anos / 82% 
sexo masculino /18% 
feminino. 
• Maior causa : acidente 
de trânsito – 50% 
• Homem jovem 25 a 35 
anos 
• Brasil - 70 a 90 
casos/100.000 hab. 
• Mortalidade – 30% no 
local ; 10% 1° ano; 
50% tetraplégicos 
EPIDEMIOLOGIA 
• No Brasil não há estudos 
epidemiológicos, porém há 
aumento de incidência de lesão 
medular nos grandes centros 
urbanos. 
• Primeira causa: acidente 
automobilístico; 
• Segunda causa: ferimento por arma 
de fogo; 
• Outras: quedas, esportes, acidentes 
de trabalho. 
 
ETIOLOGIA 
•Lesões Traumáticas 
 
•Lesões Não Traumáticas 
Lesões Traumáticas 
• Fraturas/Luxações -Acidentes de trânsito 
 -Esportes 
 -Quedas 
 -Acidentes de trabalho 
 
• Ferimentos -Ferimentos por arma de fogo 
 -Ferimentos por arma branca 
TRAUMÁTICA: 
 
• fraturas de coluna 
• luxações de vértebras 
• compressão medular 
Mecanismos de trauma 
• Os traumas fechados geralmente 
são uma combinação de forças de 
contusão, compressão, rotação e 
tração 
• Locais mais comuns – C5-6-7 e T11-
12 e L1 
• Cervicais altas, torácicas puras e 
lombares são menos freqüentes 
TRM – Traumatismo 
Raqui-Medular 
•TRAUMA FECHADO 
–Fratura cervical 
•Angulação aguda do pescoço por 
flexão e extensão violenta. 
• Acidente automobilístico e mergulho 
FISIOPATOLOGIA 
•TRAUMA FECHADO 
–Fratura Torácica 
•Rara devido proteção de caixa 
torácica 
–Tóraco Lombar 
•Comum. Quedas com impacto dos 
pés e região glútea 
–Lombar baixa 
•Os traumas produzem ruptura de 
discos 
FISIOPATOLOGIA 
As lesões ocorrem por: 
-Flexão, extensão, rotação, compressão 
por impacto axial ou combinação desses 
mecanismos. 
-Achatamento 
-Fratura cominutiva 
-Fratura luxação – articulação 
intervertebral e pedículos 
Mecanismo de Trauma 
Raqui-Medular com 
fratura 
FRATURA COMPRESSÃO 
TORÁCICA BAIXA 
Mecanismo de Trauma 
Raqui-Medular sem fratura 
• Extrusão de disco – Vetor de força 
axial. Queda vertical de pé ou sobre 
glúteos 
– Clínica – Secção de medula 
• Sub-luxação – Grau variável. 
Geralmente sem lesão medular grave 
• Luxação completa – rara, por 
ruptura ligamentar, Instabilidade, 
grave déficit medular apesar dos 
ossos já terem retornado ao lugar 
FRATURA COM LUXAÇÃO 
COMPLETA – TORÁCICA BAIXA 
LESÕES - COLUNA 
 
• Perfuração da coluna (arma branca, tiro 
ou estilhaço de bomba na coluna) 
• Lesão medular completa ou incompleta, 
associada ou não a lesão dos nervos 
espinhais e/ou tronco dos plexos 
nervosos. 
• Quadro neurológico é variável. 
Mecanismo de Trauma 
Raqui-Medular Penetrante 
Gravidade do trauma 
• DEPENDE SE A MEDULA É ATINGIDA 
• Lesão medular cervical é a mais 
comum – 2/3 
• C4 a C7 – mais vulnerável a lesão 
• Torácica - proteção de costelas 
• Toracolombar – T11, T12 e L1 
• Lesão estável ou instável 
– Difícil de avaliar no pré hospitalar. 
– Considerar toda lesão instável até se 
prove o contrario 
 
Sintomas Imediatos 
• Dor 
• Formigamento, 
amortecimento ou 
fraqueza 
• Dor com movimentação 
• Dificuldade de respirar 
Sinais Imediatos 
• Deformidade 
• Inchaço 
• Laceração ou contusão 
• Paralisia ou anestesia 
• Incontinência 
COMPRESSÃO MEDULAR 
NÃO TRAUMÁTICA: 
 
• Fisiopatologia 
 
• Processos patológicos ou 
estruturais diminuem a 
condução nervosa por 
compressão 
 
Lesões Não 
Traumáticas 
• Tumorais - Extradurais -
Intradurais 
• Vasculares - Trombose, Embolia 
• Degenerativas - Esclerose 
Múltipla 
• Malformações - 
Mielomeningocele 
• Outros: Hérnia de Disco, 
Estenose de Canal 
CAUSAS NÃO TRAUMÁTICAS 
TUMOR ÓSSEO TUMOR MEDULAR 
CAUSAS NÃO TRAUMÁTICAS 
TUMOR VASCULAR HERNIA de DISCO 
QUADRO CLÍNICO 
• O quadro clínico varia de 
acordo com o nível e o grau da 
lesão medular, além da causa 
da doença. 
• É realmente avaliada depois 
que o paciente passa da fase 
de “choque medular”, que 
consiste no retorno do reflexo 
bulbo cavernoso. 
 
 
 
 ● Nível Neurológico  Principal 
segmento caudal da medula espinal 
com funções motora e sensitiva 
normal em ambos os lados do 
corpo. 
 
 ● Nível sensitivo  principal 
segmento caudal da medula espinal 
com função sensitiva normal para 
ambos os lados. 
● Nível motor  principal segmento 
caudal da medula espinal com função 
motora normal para ambos os lados. 
 A maioria dos músculos é 
inervada por mais de um segmento 
(raiz) nervoso, e quando há ausência 
de inervação de um desses segmento 
resulta em um músculo debilitado. 
● Nível esquelético  Nível com maior 
dano vertebral observado 
radiologicamente 
 
 
 
● ASIA  American Spinal Injury 
 Association 
 ● 1992  Recebeu endosso da 
Sociedade Médica Internacional de 
Paraplegia (IMSOP) 
 
Padrões Internacionais para a 
Classificação Neurológica e Funcional 
Das Lesões da Medula Espinal 
(ISCSI – 92) 
Classificação 
• Na tentativa de homogeneizar as 
seqüelas deixadas pela lesão 
medular, a ASIA criou uma forma de 
pesquisar a amplitude da lesão 
quanto ao nível e o grau, através de 
exame físico de força e a 
sensibilidade. 
• A força é graduada de 0 a 5 nos 
músculos chaves das raízes de C5 a 
S1. O nível de força é aquele em que 
o músculo mais caudal tem grau 3 e 
o antecessor, 5. 
 
• Já o nível de sensibilidade é 
avaliado pelo nível mais caudal 
que apresenta dermátomo tátil 
e doloroso preservado. 
• Tetraplégico: nível de lesão 
acima de T1. 
• Paraplégico: nível de lesão 
abaixo de T1. 
 
MIÓTOMO e DERMÁTOMO 
• MIÓTOMOS: grupo 
de fibras 
musculares 
inervadas pelos 
axônios motores 
dentro de cada 
nervo segmentar. 
• DERMÁTOMOS: 
área da pele 
inervada por 
axônios dentro de 
cada nervo 
segmentar 
DERMÁTOMOS: 
 
AMERICAN SPINAL INJURY ASSOCIATION (ASIA – 1992) 
C2 = protuberância occipital 
C3 = fossa supraclavicular 
C4 = borda superior da articulação acrômio-clavicular 
C5 = borda lateral da fossa antecubital 
C6 = polegar 
C7 = dedo médio 
C8 = dedomínimo 
T1 = borda medial (ulnar) da fossa antecubital 
T2 = ápice da axila 
T3 = 3º EIC 
T4 = 4º EIC (mamilos) 
T5 = 5º EIC 
T6 = 6º EIC (processo xifóide) 
T7 = 7º EIC 
 
DERMÁTOMOS: 
 
AMERICAN SPINAL INJURY ASSOCIATION (ASIA – 1992) 
T8 = 8º EIC (últimas costelas fixas) 
T9 = 9º EIC 
T10 = 10º EIC (cicatriz umbilical) 
T11 = 11º EIC 
T12 = ponto médio do ligamento inguinal 
L1 = entre T12 e L2 
L2 = 1/3 médio anterior da coxa 
L3 = côndilo femoral interno (medial) 
L4 = maléolo interno (medial) 
L5 = dorso do pé (3ª MTF) 
S1 = borda externa do calcâneo 
S2 = linha média da fossa poplítea 
S3 = tuberosidade isquiática 
S4 / S5 = região perianal 
 
MIÓTOMOS 
(ASIA) 
 
C4 = deltóide / diafragma 
C5 = bíceps braquial 
C6 = Extensor radial longo e curto do carpo 
C7 = tríceps braquial 
C8 = flexores profundos dos dedos 
T1 = abdutores do dedo mínimo 
L2 = iliopsoas 
L3 = quadríceps 
L4 = tibial anterior 
L5 = extensor longo do hálux 
S1 = tríceps sural 
 
QUADRO CLÍNICO 
As manifestações clínicas dependem 
dos efeitos fisiopatológicos que 
são considerados sobre os 
seguintes aspectos: 
a) Nivel de Lesão medular 
b) Grau de Lesão Medular no Plano 
Transverso 
c) Grau de Lesão Medular no Plano 
Longitudinal 
d) Tempo de Instalação da Lesão Medular 
a) Nível de Lesão Medular 
• Acima de T1 - 
Tetraplegia 
• Abaixo de T1 - 
Paraplegia 
• O nível de lesão é 
determinado pelo 
último seguimento 
sensitivo e / ou 
motor preservado. 
Quanto mais alta é a 
lesão, maior é a perda 
das funções motoras, 
sensitiva e autónoma, 
sendo maiores as 
alterações 
metabólicas do 
organismo. 
Nível de Lesão 
Segmentos cervicais TETRAPLEGIA 
Segmentos torácicos 
 
 lombares 
 
 sacrais 
 
 PARAPLEGIA 
Classificação Funcional 
• Tetraplegia = Paralisia parcial ou 
completa dos quatro membros e do 
tronco, incluindo os músculos 
respiratórios sendo resultante de 
lesões da medula cervical. 
• Paraplegia = Refere-se à paralisia 
parcial ou completa do tronco, ou 
parte do tronco e MMII) sendo 
resultante de lesões da medula 
espinal, torácica, ou lombar ou das 
raízes sacrais. 
CLASSIFICAÇÃO PERSONALIZADA PELA 
AMERICAN SPINAL INJURY ASSOCIATION 
MMSS Raiz Músculo Chave 
C5 Deltóide /Bíceps braquial 
C6 Extensor Radial do punho 
C7 Tríceps braquial 
C8 Flexor profundo dos dedos 
T1 Intrínsecos da mão 
MMII Raiz Músculo chave 
L2 Iliopsoas 
L3 Quadríceps 
L4 Tibial anterior 
L5 Ext.longo do hálux 
S1 Tríceps sural 
NÍVEL de LESÃO : TETRAPLEGIA 
C 4 C 5 C 6 C 7 
LESÃO CERVICAL 
C4 Paralisia diafragma Óbito 
C5 
C6 
C7 
Paralisia Tetraplegia flácida 
T1 
Paresia MMSS 
Paresia de MMSS 
Paralisia de mãos 
Abdução e flexãoMMS 
Pronação MMSS 
Pequenos músculos da mão 
C1 
C2 
Processo odontoide 
Fratura do enforcado Óbito 
Óbito 
NÍVEL de LESÃO : PARAPLEGIA 
T 6 T 12 L 4 T 1 
b)Grau de Lesão 
• O grau de lesão é determinado 
pela Escala de Frankel, onde se 
classifica se a lesão foi 
completa ou incompleta: 
 
b)Grau de Lesão Medular 
no Plano Transverso 
• 1. Lesão Completa: compromete 
todas as estruturas no plano 
horizontal com perda (síndrome 
medular transversa completa) 
sensitiva e motora abaixo de um 
nível segmentar. 
• 2. Lesão Incompleta: compromete 
somente alguns feixes longitudinais 
e/ou substância cinzenta. Grande 
variedade de síndromes 
transversas incompletas 
COMPLETA INCOMPLETA 
GRAU de LESÃO 
 
COMPLETA INCOMPLETA 
GRAU de LESÃO 
ESCALA DE DEFICIÊNCIA DA ASIA 
MODIFICADA DE FRANKEL 
• A= completa; não há função motora ou 
sensitiva preservada nos segmentos sacros 
S4-S5. 
• B = incompleta; função sensitiva e ausência 
de função motora nos segmentos sacros. 
• C = incompleta; função motora preservada 
abaixo do nível neurológico e a maioria dos 
mm.-chaves abaixo do nível neurológico tem 
FM com grau inferior a 3. 
• D = incompleta; função motora preservada 
abaixo do nível neurológico e a maioria dos 
mm.-chaves abaixo do nível neurológico tem 
FM equivalente ou superior a 3. 
• E = normal; funções sensitivas e motoras 
preservadas. 
 
Lesões Incompletas 
• Lesões incompletas se caracterizam 
pela preservação de alguma função 
sensitiva ou motora abaixo do nível 
de lesão. 
• O quadro clínico destas lesões é 
imprevisível, há uma mescla de 
funções sensitivas e motoras 
abaixo do nível da lesão com 
padrões variáveis de recuperação. 
• Síndromes medulares (6) 
1-Síndrome de Brown - 
Sequard 
• hemisecção da 
medula 
maior perda 
motora e 
proprioceptiva 
ipsilateral e 
perda da 
sensibilidade, dor 
e da temperatura 
contralateral . 
 
 
2- Síndrome Medular 
Anterior 
• Síndrome 
anterior da 
medula: perda 
da função 
motora e da 
sensibilidade 
térmica e 
dolorosa, 
preservando a 
propriocepção. 
 
 
3-Síndrome Medular 
Central 
• Síndrome 
centro-medular: 
 + na região 
cervical, 
preservação da 
sensibilidade 
sacra e maior 
debilidade dos 
MMSS 
 
 
4-Síndrome Medular 
Posterior 
• Rara, devido a lesões 
das colunas posteriores 
há preservação da 
função motora e 
sensações de dor. Há 
perda de propriocepção 
e das sensações 
epicríticas( Tátil e 
vibratória) 
 
5-Sacro Preservado 
• Lesão incompleta onde os tratos 
sacrais são preservados. 
• Sinais clínicos: sensação perianal, 
contração do esfíncter retal, 
sensação cutânea na área de sela e 
contração ativa dos flexores dos 
dedos dos pés. 
• SINDROME DO CONE MEDULAR 
6-Lesões de Cauda 
Equina 
• São freqüentemente 
incompletas devido ao grande 
número de raízes nervosas 
envolvidas 
• Síndrome da cauda eqüina: 
lesão das raízes lombossacras 
dentro do canal neural, 
resultando em arreflexia de 
bexiga, intestino e MMII. 
 
c) Grau de Lesão Medular 
do Plano Longitudinal 
Comprometimento de vários ou 
todos os segmentos abaixo do 
nível da lesão 
Hematomielia 
Necrose isquêmica 
Geralmente, paralisia flácida 
independente do nível 
 
 
d)Tempo de instalação 
da Lesão Medular 
• O quadro clínico inicial será tanto 
mais grave quanto mais rápida seja 
sua instalação. 
• Quanto mais tempo transcorre a 
lesão sem o aparecimento de sinais 
de recuperação sensitiva e/ou 
motora, maior é a probabilidade de 
ser uma interrupção anatômica 
completa. 
• O paciente passa por três etapas 
bem definidas: 
Fases de Recuperação 
• 1ª FASE = CHOQUE MEDULAR 
 
 
• 2ª FASE = RETORNO DA ATIVIDADE 
MEDULAR REFLEXA 
 
 
• 3ª FASE = AJUSTAMENTO 
 
1ª Etapa - Fase de Choque 
Medular 
 Anestesia superficial e profunda 
 Paralisia completa flácida 
 Arreflexia superficial e profunda 
 Arreflexia vesical 
 Atonia intestinal 
Alterações sexuais: 
 sexo masculino - ausência de ereção e 
ejaculação; 
sexo feminino: ausência de ereção clitoriana 
e lubrificação vaginal, amenorréia. 
2ª Etapa — Retorno da 
Atividade Medular reflexa 
• Inicia-se a reorganização das estruturas medulares 
abaixo do nível de lesão. 
• Surge os automatismos medulares. Sinais clínicos: 
• Lesão do Neurônio Motor Inferior - Flacidez « Lesão do 
Neurônio Motor Superior - hipertonia, hiperreflexia 
• Bexiga Neurogêníca - L.N.M.I autônoma / - LN.M.S 
não inibida; 
• Reinicia a atividade reflexa do peristaltismo 
• Reinicio do controle vasomotor 
• Alterações sexuais -L.N. M.S. +ereção –ejaculação / 
L.N.M.I. -ereção+ejaculação. 
• Fertilidade prejudicadano sexo masculino e no sexo 
feminino após a amenorréia os ciclos menstruais se 
reiniciam e se torna apta à gravidez. 
 
FASE DE RETORNO DA 
ATIVIDADE MEDULAR 
REFLEXA 
 LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR: 
 Paralisia 
 Espasticidade 
Hiperreflexia 
 Automatismos 
 Anestesia 
 
FASE DE RETORNO DA 
ATIVIDADE MEDULAR 
REFLEXA 
 - LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR 
INFERIOR: 
Paralisia 
Flacidez 
Arreflexia 
Atrofia muscular 
Anestesia 
 
3ª Etapa – fase de 
ajustamento 
• Fase de ajuste à nova condição motora. 
• Alterações clinicas 
• 1. Hiperatividade Reflexa Medular 
• É o aumento do Tônus muscular (espasticidade) e 
movimentos automáticos seguindo um padrão flexor 
ou extensor decorrente de lesão medular total ou 
parcial. 
• Tratamento: Cinesioterapia – Exercícios 
passivos ,Treino das 
atividades ,Ortostatismo ,Posicionamento adequado. 
• Farmacoterapia - Diazepam 
• Baclofen 
• Bloqueios Químicos – Fenol 
 Botox 
COMPLICAÇÕES DAS 
LESÕES MEDULARES 
ALTERAÇÕES 
RESPIRATÓRIAS 
• Lesão acima de C4 há paralisia de 
diafragma necessitando de 
ventilação mecânica constante. 
• Em lesões cervicais ou torácicas 
altas, há paralisia ou paresia da 
musculatura respiratória, podendo 
levar a insuficiência respiratória 
restritiva. 
ALTERAÇÕES 
INTESTINAIS 
• Pode ocorrer diminuição do 
peristaltismo intestinal, havendo 
tendência a retenção fecal, que 
pode levar a infecções intestinais. 
ALTERAÇÕES VESICAIS 
• Mau funcionamento vesical pode 
levar a complicações como infecção 
urinária, cálculos vesicais, fistulas, 
refluxos, podendo ter até perda de 
função renal. 
»Na fase aguda, do “choque 
medular”, há atonia dos 
músculos da bexiga, 
necessitando de 
cateterismo vesical. 
• O funcionamento se comporta: 
a) Motoneurônio inferior: cone medular 
tendo bexiga flácida, e cauda 
eqüina, podendo ter o desejo 
miccional presente, porém sem o 
controle motor; 
b) Motoneurônio superior: completa, 
tendo o reflexo cutâneo-anal 
presente, e incompleta, tendo 
reflexo e desejo miccional 
presentes. 
DISFUNÇÃO NEUROGÊNICA DE BEXIGA: 
NMS: Completa = bexiga 
reflexa 
 Incompleta = bexiga 
não inibida 
 
NMI: Bexiga autônoma ou 
flácida 
Alterações Vasculares 
• Trombose venosa profunda e 
embolia pulmonar 
• Hipotensão ortostática 
• Crise autonômica hipertensiva 
ALTERAÇÕES 
VASCULARES 
• Tetraplégicos em repouso 
prolongado tem tendência a 
hipercoagulabilidade com 
vasoplegia, podendo levar a 
trombose venosa profunda. O 
problema é a falta de sintoma, 
havendo necessidade de procurar 
por sinais como edemas 
assimétricos 
• Lesão cervical e torácica alta pode 
ter funcionamento inadequado de 
SNA, tendo hipotensão ortostática 
por perda do tônus vascular, e 
crise autonômica hipertensiva 
desencadeada por estímulos 
nociceptivos (distenção de víscera 
oca que leva à rubor e sudorese 
facial, bradicardia, cefaléia e 
hipertensão súbita). 
Inervação 
do SNA 
pela 
Medula 
Espinal 
ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO 
SEXUAL 
• Sexualidade e desejo sexual estão 
preservados. 
• Nos homens com lesão de MNS 
completa há ereção reflexa, de MNI há 
ereção psicogênica, e nas incompletas 
há ereção dos dois tipos e não há 
deficiência ejaculatória, ao contrário 
das outras. 
• Nas mulheres pode haver amenorréia 
temporária com fertilidade preservada. 
 ALTERAÇÕES SEXUAIS: 
 
Sexo masculino : disfunção erétil 
 ejaculação retrógrada 
 infertilidade 
Sexo feminino : alterações da lubrificação vaginal 
 fertilidade preservada 
ESPASTICIDADE 
• Acontece em lesão de 
motoneurônio superior, ou seja, 
acima do cone medular. 
• Apresenta hiperreflexia e 
hipertonia elástica, já que o córtex 
não possui mais controle sobre o 
MTN alfa e gama (excitação 
permanente). 
 
Alterações Metabólicas 
• Calcificações Heterotópica ou 
Ossificações Pararticulares 
• Ocorre um aumento de volume da 
região periarticular, caracterizado 
por um edema frio e endurecimento 
dos tecidos moles subjacentes, 
levando a diminuição da amplitude 
articular até atingir a anquilose, 
secundária à ossificação de fáscias, 
ligamentos, e músculos que 
evolvem a articulação. 
• 
 
OSSIFICAÇÃO 
HETEROTÓPICA 
• Em geral, ocorre do primeiro mês ao 
primeiro ano, sendo pico no quarto 
mês após lesão. 
• Fisiopatologia obscura, sendo 
provável migração de células 
mesenquimais para articulações 
gerando tecido ósseo. 
• Articulações mais acometidas são 
quadril, cotovelos e joelhos, com 
grande perda de ADM e bloqueio 
articular. 
Ulceras de Pressão 
• Pressão contínua de proeminências 
ósseas nos músculos, fáscias, gordura, 
subcutânea e pele que levam a um déficit 
circulatório e esta isquemia evolui para 
necrose, com conseqüente formação de 
uma úlcera. 
• Tratamento Preventivo: 
• Mudanças periódicas de decúbito, 
• colchão de água, higienização da pele. 
• Estimular cicatrização 
ÚLCERAS DE PRESSÃO: 
- FATORES PREDISPONENTES - 
 
Imobilidade 
Falta de 
sensibilidade 
Distúrbios 
esfincterianos 
Deformidades 
Estado 
nutricional 
Grau I = epiderme 
Grau II = da derme ao 
subcutâneo 
Grau III = músculo 
Grau IV = todos os 
planos, inclusive osso 
“Fechada” = fistulizada 
ÚLCERAS DE 
PRESSÃO 
 - CLASSIFICAÇÃO - 
ÚLCERAS DE PRESSÃO 
• Alta morbidade. 
• Ocorrem em casos sem 
sensibilidade preservada e muito 
tempo em mesma posição. 
• As proeminências ósseas 
comprimem pele prejudicando 
circulação, levando a isquemia e 
necrose de pele adjacente. 
• Graus 1,2,3,4 e úlceras fechadas. 
Articulações mais acometidas 
Alterações 
músculoesqueléticas 
• Deformidades 
• Encurtamentos 
• Retrações 
• Tratamento: prevenção, 
cinesioterapia, posicionamento 
 órteses e cirurgias 
Osteoporose 
Fraturas 
 
COMPLICAÇÕES 
 OSTEO-ARTICULARES 
COMPLICAÇÕES OSTEO-ARTICULARES: 
 
Deformidades 
REPERCUSSÕES 
PSICOLÓGICAS 
• Sempre dependente do perfil psicológicos 
prévio e dos antecedentes sócio-culturais 
do paciente. 
• Modelo de comportamento é composto de 
quatro fases: 
1) Fase de choque; 
2) Fase negação; 
3) Fase de reconhecimento; 
4) Fase de adaptação. 
 
Restabelecimento e conservação do equilíbrio 
vital 
Prevenir complicações secundárias: 
1.Aporte nutricional 
2.Cuidados posturais 
3.Manutenção de 
 posições funcionais 
 
 
 
TRATAMENTO -FASE AGUDA 
 TRATAMENTO: 
 - FASE AGUDA (cont.) - 
 4. Cinesioterapia 
 5. Fisioterapia respiratória 
 6.Vigilância dos esfíncteres 
 7.Treino para aquisição de posturas mais 
altas 
 8.Suporte psicológico 
 9.Orientação à família 
 
TRATAMENTO: 
 - FASE AGUDA - 
 TRATAMENTO: 
 - FASE DE REABILITAÇÃO 
 
Quadro clínico estável 
Incapacidades estabelecidas 
Treino das capacidades residuais 
 
 
Fisioterapia Objetivos: 
• Melhora da qualidade de vida 
• • Ganho de independência 
• • Manutenção e/ou ganho de ADM 
• • Fortalecimento da musculatura preservada 
• • Estímulo as AVDs 
• • Prevenir encurtamentos e deformidades 
• • Prevenir complicações 
• • Melhora no controle de tronco e equilíbrio 
• • Orientação familiar 
• • Quando possível: ortostatismo 
• treino de marchaProcedimentos: 
• Posicionamentos 
• • Mobilização passiva 
• • ''Estiramentos”suaves 
(alongamentos musculares) 
• • Fortalecimento da 
musculatura preservada 
• • Condicionamento físico 
• • Treinamento de atividades 
motoras (de acordo com o de 
lesão): Rolar, Gato, Ajoelhado, 
Sentado 
• • Estímulo as AVDs 
• • Transferências 
• • Vestuário 
• • Treino de propulsão na 
cadeira de rodas 
• • Treino de equilíbrio e controle 
de tronco 
• • Treino de Push - Up 
• Ortostatismo - Prancha 
ortostática 
Talas de lona 
Stand in table 
Cadeira stand 
Barras paralelas 
• Deambulação (marcha) 
• Terapêutica 
• Domiciliar 
• De curtas distâncias 
 
FISIOTERAPIA 
• Enfoque multiprofissional. 
• Espasticidade: avaliar, já que em algumas 
situações podem ajudam em função, como 
prender objetos, e em outras atrapalham, 
levando a deformidades (?). 
• Respiratória: manter vias aéreas pérvias, 
função pulmonar adequada com ou sem 
auxílio, força de mm. Respiratórios e 
postura adequada (tronco alinhado) ; 
• Vesical: uso de ortostatismo, evitar 
manobra de valsalva e exercícios 
isométricos; 
• Intestinal: uso de ortostatismo e de 
manobras para desobstrução; 
• Vascular: uso de ortostatismo, 
exercícios passivos na região abaixo 
do nível da lesão; 
• Sexual: encaminhamento para 
especialista; 
• Dor: avaliação e uso de medicamentos; 
• Ossificação heterotópica: trabalhar 
alongamentos e mobilizações suaves e 
lentas de todos os grupos musculares e 
articulares acometidos; 
• Escaras: mudanças de decúbitos a cada 
2 horas, uso de coxins nas 
proeminências ósseas, hidratação da 
pele, nutrição adequada. 
Mudanças de Decúbito 
MIF – Medida de Independência Funcional 
 
 Aplicada pelo mesmo membro da equipe 
 
 Necessário no mínimo e registros 2 registros : até 72 
horas da admissão e na alta. 
 
 Avaliados 18 itens, nas seguintes áreas : 
autocuidado, controle de esfíncteres, mobilidade e 
transferência, locomoção, comunicação e cognição 
social 
 Pontuação mínima de 18 e máxima de 126. 
 
AVALIAÇÕES 
MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
(MIF) 
• INDEPENDENTE: 
7= completa independência 
6= independência modificada 
 
• DEPENDENTE: 
5= supervisão 
4= assistência com mínimo contato 
3= assistência moderada 
2= assistência máxima 
1= assistência total 
 
META FUNCIONAL C4 
• Musculatura chave 
preservada: diafragma; 
pescoço; 
esternocleidomastóideo; 
trapézio. 
• Potencial de 
reabilitação: cadeira de 
rodas motorizada, com 
controle cefálico ou oral; 
dependente para AVD e 
transferências. 
Cadeira de rodas 
motorizada 
D em AVDs 
D em 
transferências 
Ortostatismo em 
prancha 
META FUNCIONAL C5 
• Musculatura chave 
preservada: ombro; 
flexores de cotovelo 
(força diminuída). 
• Potencial de 
reabilitação: cadeira 
de rodas motorizada 
com adaptação para 
controle manual; 
semi-independente 
para AVD (com 
adaptações); 
dependente para 
transferências. 
 
Cadeira de rodas 
motorizada 
Semi-D em AVDs 
(com adaptações) 
D em 
transferências 
Ortostatismo em 
‘stand-in table’ 
 
META FUNCIONAL C6 
• Musculatura chave 
preservada: supinação 
de antebraço; extensão 
radial de punho. 
• Potencial de reabilitação: 
cadeira de rodas 
monitorizada ou comum 
com adaptações (com 
pinos no sobrearo); 
semi-independente para 
AVD (adaptações) e 
transferências 
 Cadeira de rodas com 
pinos em planos 
 Semi-I nas AVDs (com 
adaptações) 
 Semi-D em 
transferências 
 Ortostatismo em 
‘stand-in table’ 
 
 
META FUNCIONAL C7 
• Musculatura chave 
preservada: extensão 
de cotovelo, punho e 
pronação de antebraço. 
• Potencial de 
reabilitação: cadeira de 
rodas com adaptações 
(pinos no sobrearo); 
independente para AVD 
(adaptações) e 
transferências (com 
tábua). 
 
 Cadeira de rodas com 
pinos 
 I nas AVDs (com 
adaptações) 
 I em transferências 
(com tábua) 
 Ortostatismo em 
‘stand-in table’ 
 
 
META FUNCIONAL C8 
• Musculatura chave 
preservada: extensão 
de cotovelo; flexão de 
dedos e intrínsecos da 
mão (força diminuída). 
• Potencial de 
reabilitação: cadeira 
de rodas; 
independente para 
AVD e transferências; 
dirige carro com 
controle manual. 
 
Cadeira de rodas 
I nas AVDs 
I em transferências 
Ortostatismo em 
‘stand-in table’ 
Dirige carro 
adaptado 
 
META FUNCIONAL T1-T8 
• Musculatura chave 
preservada: 
completa de 
membros superiores. 
• Potencial de 
reabilitação: cadeira 
de rodas; 
independente para 
AVD e 
transferências; dirige 
carro com controle 
manual; órtese longa 
+ cinto pélvico para 
ortostatismo. 
 
Cadeira de rodas 
I nas AVDs e 
transferências 
Dirige carro 
adaptado 
Órtese longa com 
cinto= 
ortostatismo 
 
META FUNCIONAL T9-T12 
• Musculatura chave 
preservada: bom 
controle de tronco. 
• Potencial de reabilitação: 
cadeira de rodas; 
independente para AVD e 
transferências; dirige 
carro com controle 
manual; órtese longa 
+cinto pélvico + muletas 
para marcha (pouco 
funcional – muito gasto 
energético). 
 
Órtese longa 
com cinto + 
muletas= 
 marcha pouco 
funcional 
 
META FUNCIONAL L1-L2 
• Musculatura chave 
preservada: boa 
estabilidade pélvica. 
• Potencial de 
reabilitação: órtese 
longa bilateral + 
muletas para marcha 
para curtas e médias 
distâncias (grande 
gasto energético). 
 
Órtese longa com 
apoio isquiático + 
muletas = marcha 
para curtas e 
médias distâncias 
 
META FUNCIONAL L3-L4 
• Musculatura chave 
preservada: 
extensão de joelho. 
 
• Potencial de 
reabilitação: órtese 
curta bilateral + 
muletas ou 
bengalas: marcha 
funcional 
Órtese curta 
bilateral + muletas 
= marcha 
funcional 
 
META FUNCIONAL L5-S1 
• Musculatura chave 
preservada: toda 
musculatura 
preservada. 
 
• Potencial de 
reabilitação: marcha 
sem órteses (com ou 
sem ajuda de 
muletas ou bengalas 
em ambientes 
externos). 
Marcha sem 
órteses, com 
muleta ou bengala 
em ambiente 
externo 
 
 PROGNÓTICO X METAS: 
AVDs 
Transferências 
Locomoção 
Indicação de órteses, suportes para 
marcha, cadeira de rodas, adaptações, etc 
Treino esfincteriano 
Readaptação escolar/profissional 
Reinserção social, esportes, lazer 
PROGNÓTICO X METAS: 
PROGNÓTICO X METAS: 
Atividades motoras 
 
 
 
Rolar 
Utilizado para independência nas mudanças de decúbito 
e mudanças posturais 
Sentar 
Facilita a execução das AVDs e Treino de Equilíbrio 
Gato e Ajoelhado 
Preparação para o em pé 
Treino de Equilíbrio 
Push up 
Fortalecimento Muscular 
• Fortalecimento de MMSS 
 
• Preparação da cintura escapular 
 
• Prevenção das alterações osteomioarticulares 
 
• Melhora do aporte sangüíneo 
 
• Melhora do desempenho nas AVDs e 
deambulação 
 
• Melhora a auto-estima do paciente 
Avaliação Muscular 
Localizada 
• Determinação de Carga 
Máxima 
 
 12 ou 15 repetições 
 Boa postura, pouca 
isometria e sem fadiga 
 
 
Trabalho de Resistência 
• 50% CM 1ªsemana 
 
• 55% CM 2ª semana 
 
• 60% CM 3ª semana 
(Carga Máxima) 
 
• 3 séries de 15 
repetições 
• Treinamento 3 vezes 
por semana 
 
Trabalho de Força 
• 100% da CM 
 
• 3 séries de 8 
repetições 
• Treinamento 3 
vezes por semana 
Ortostatismo 
 Benefícios 
• Otimização das funções viscerais 
 
• Alongamento muscular 
 ( espasticidadee prevenção de 
deformidades) 
 
• Efeitos psicológicos positivos 
Recursos 
 
 
Prancha Ortostática 
Recursos 
Stand-in-table 
Recursos 
Parapódium 
Recursos 
 
 
Cadeira-stand 
Recursos 
 
 
Órteses 
Atividades de Vida Diária na 
Lesão Medular 
 
 
Treino de AVD 
• PRÁTICA: 
– conhecer limitações e potencialidades 
– permitir adaptação gradual 
– evitar frustração 
– conduzir ao sucesso 
Exercícios iniciais 
Treino de Equilíbrio 
 
Exercícios iniciais 
Push ups 
 
Deslocamentos 
Transferência 
• Transferências: 
 mesmo plano 
 planos + baixos 
 planos + altos 
Locomoção de cadeira de 
rodas 
• Manejo de CR 
Terrenos planos 
Terrenos acidentados 
Rampas 
Auto Cuidados 
 
 
 
 
 
•Vestuário de 
membros inferiores 
Colocação de órteses

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