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RINOTRAQUEITE INFECÇOSA BOVINA (1)

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RINOTRAQUEITE INFECÇOSA BOVINA
Conhecida como vulvovaginite e balanopostite (quando os sintomas são reprodutivos)
De etiologia viral,
Doença altamente contagiosa,
Manifestação respiratória contagiosa
Manifestação respiratória e genital (a porta de entrada determina a sintomatologia clinica)
Animais mais susceptíveis acima de 6 meses de idade.
Vem do virus harpesvirus bovino tipo 1, vírus com RNA fita simples, não envelopado,
Dificuldade de replicação em temperatura menor que 37 graus (hipotermia)
Resistencia ambiental baixa, sensível a umidade relativa menor que 30%, temperatura maior que 60 graus C por 15 minutos a vários desinfetantes comuns.
FORMA DE TRANSMIÇÃO
Contato direto: secreções oronasal e vaginal, sêmen, embriões congelados, placenta, cordão umbilical.
Contato indireto: mãos, roupas, fomites e superfícies contaminadas.
A principal fonte de transmissão vem de animais doentes e portadores assintomáticos que ocorre a eliminação do vírus (baixa resistência/ latência).
Os animais mais suscetíveis são animais menores de 6 meses de idade.
 
 ORONASAL GENITAL
 
Celulas epitelias Latencia no gânglio 
Trato respiratório sacral, 
Anterior, latência no células epiteliais do trato 
Gânglio trigêmeo. Genital, 
Renite, sangue, viremia. Balanopostite,
 Vaginite, sangue, viremia.
O período de incubação é de 2 a 4 dias.
MANIFESTAÇOES CLINICAS
Na forma respiratória (rinotraqueite)
Febre alta (42 graus), sialorréia, anorexia, corrimento nasal seroso a purulento, tosse, inflamação nas narinas, ulcerações na mucosa oral, diminuição na produção de leite, ceratoconjuntivite, geralmente a doença tem o curso médio de 4 a 7 dias.
Forma genital na fêmea (vulvovaginite postular)
Inflamação e nódulos avermelhados na mucosa da vulva (pode evoluir pra ulceras, eresões e vesículas), descarga vaginal mucopurulenta, micção frequente, cauda elevada, prolapso uterino, metrite, relutância na monta (dor), infertilidade temporária (em caso de infeção uterina direta)
Forma genital no macho (balanopostite)
Inflamação da mucosa peniana, aderência peniana, micção frequente, incapacidade para monta, pustalas no penis e prepúcio.
DIAGNOSTICO:
 Anamnese, sintomatologia (clinico)
Sorologia, isolamento viral, PCR (laboratorial)
Diferencial respiratório: pasteurelore pneumônica, diarreia viral bovina, febre catarral maligna, pneumonia viral dos bezerros, difteria.
Diferencial enfermidades abortivas: brucelse, leptospirose, campilobacteriose, diarreia viral bovina, língua azul, neosporose bovina.
TRATAMENTO
Não há tratamento especifico. 
Pode ser utilizado antibióticos de largo espectro para combater infecções bacterianas secundarias. Deve-se adotar medidas de higiene e evitar aglomerados no ambiente.
CONTROLE
Permitir somente a entrada de animais soronegativos no rebanho, quarentena, utilização do sêmen livre, realização de testes sorológicos para identificação dos animais positivos.
Vacinação:
Novilhos: duas doses a partir de 3 meses de idade com intervalo de 30 dias.
Adultos: revacinação anual
Animais em reprodução: vacinar 30 dias antes da estação de monta.
A vacinação não impede a infecção, apenas ameniza o quadro clinico, tornando a doença inaparente.
O impacto econômico dessa doença é observada pelo retardo no crescimento desta enfermidade, é observado pelo retardo no crescimento de animais jovens, queda na produção leiteira, redução na eficiência reprodutiva de matrizes e touros. (morte embrionária e fetal, abortamento com maior frequência, no segundo e terceiro trimestres de gestação).
Não é uma zoonose.

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