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resenha neuro

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resenha neuro.docx
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ATIVIDADE ESTRUTURADA
FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
ALUNAS: 
Bárbara Corrêa
Bianca Albernaz
Lívia Neves de Mendonça
CAMPOS DOS GOYTACAZES.
2018.1
Anamnese
Paciente N.S.C 75 anos, feminina, aposentada (ex-professora), chegou com diagnostico de acidente vascular isquêmico direito. Sua queixa principal é “a boca um pouquinho puxada, voz grossa e mão esquerda sem força”. 
No dia 06/04/2018 à noite a paciente relata ter sentido parestesia, amanheceu sem alteração permanente, percebeu paresia na mão, aferiu a pressão que estava 180x80mmhg e sentiu mal estar, alteração na voz e paralisia facial no quadrante inferior. Encaminhada ao HFM foi aferida pressão novamente e estava em 200x60mmhg, a paciente foi encaminhada ao HCC para tomografia, onde foi detectado a isquemia e lá ficou internada por 4 dias. Após segundo dia de alta, apresentou melhora do quadro comparado ao quadro inicial. Obteve encaminhamento para neurologista e para fisioterapia por 2 vezes na semana. 
A paciente informa já ter tido dengue, hipertensão arterial sistêmica, tendinite no ombro esquerdo e nega outras doenças.
Possui 2 irmãos com Alzheimer e a mãe é hipertensa. 
Costumava frequentar a igreja as sextas-feiras e aos domingos porem não vai mais. Atualmente não está realizando atividades do lar. 
Relata tomar os medicamentos: AAS e Corus. 
O exame complementar apresenta pequena lacuna isquêmica nucleocapsular direita.
No exame físico a paciente apresentou boa cognição e comunicação, atividade funcional adequada para sensibilidade normal em MMII e MSD; força muscular em membro inferior grau 4, força muscular em membro superior direito grau 5, membro superior esquerdo grau 4. 
Fisiodiagnóstico de limitação funcional do membro superior esquerdo distal por paresia e dismetria distal. 
Os objetivos de tratamento específicos são melhorar coordenação do membro superior, ganhar força muscular distal de membro superior esquerdo, ganhar ADM para flexão de ombro e punho esquerdo. 
Os objetivos de tratamento funcionais serão para ganhar atividades funcionais manuais para o lado esquerdo. 
O plano terapêutico consiste em: 
- FES: flexores e extensores de punho e dedos
- Reversão de Antagonista dinâmico,
- Combinação de estática (flexão e extensões de punho e dedos, desvio radial e ulnar)
- TRIM
- Terapia do espelho
- Fortalecimento com faixa elástica para os movimentos de membro superior
- Trabalho para metria 
- Treino funcional: pegar objetos; transferir objetos de lugar; treinar motricidade fina 
Avaliação de força de membro superior foi utilizada a manobra de Mingazzini, e para membro inferior, manobra de Barre.
Artigo 1: Avaliação da capacidade funcional de idosos com acidente vascular encefálico
Resenha:
 O acidente vascular encefálico é uma doença crônica não transmissível que possui grande incidência na população idosa, gerando limitações da capacidade funcional e sequelas. É definido como um déficit neurológico súbito, originado por uma lesão vascular, podendo ser provocado por uma obstrução de um vaso, causando isquemia pela ausência de perfusão sanguínea, conhecido como AVE isquêmico, ou pelo rompimento de um vaso e hemorragia intracraniana, conhecido como AVE hemorrágico. 
 Com o objetivo de avaliar a capacidade funcional de idosos com acidente vascular encefálico e verificar a relação, bem como a influência de variáveis sociodemográficas e de saúde na capacidade funcional desses sujeitos, realizou-se uma pesquisa onde contou com a participação de 44 idosos vítimas de AVE, tendo como instrumento de avaliação a Medida de Independência Funcional (MIF). Dos 44 entrevistados, 32 possuíam acesso ao serviço de saúde e 12 sem acesso. 
 Coletou-se dados como idade, sexo, renda pessoal e familiar e cuidador, e questões relacionadas ao episódio do AVE, limitações impostas pelo AVE e fatores de risco.
 Os resultados obtidos apontaram que a idade predominante de idosos entre 60 e 69 anos. Com relação à ocorrência do AVE, 31% dos pacientes apresentaram episódios anteriores. Dos 44 pacientes, 42 foram vítimas de sequelas, predominando a hemiparesia, paresia, cefaleia, crise convulsiva, paralisia facial, alterações de linguagem, do equilíbrio e da memória e tremor. Apenas 10 contavam com acompanhamento fisioterápico. 
 Na comparação entre os escores da MIF e seus domínios, observou-se que os pacientes com acesso ao serviço de saúde e cuidador apresentaram valores superiores aos indivíduos que não tinham acesso.
 Conclui-se que o AVE deixa sequelas em grande maioria das vítimas da doença. Sequelas essas que interferem em atividades de vida diária e de lazer, e de como se faz importante e necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar, principalmente de um fisioterapeuta, para contribuir com a diminuição das sequelas e devolução da função desse paciente, para que ele possa ser inserido novamente à sociedade e ter uma melhor qualidade de vida. 
Artigo 2: Resultados da fisioterapia hospitalar na função do membro superior comprometido após acidente vascular encefálico
Resenha: 
Esse estudo teve como objetivo avaliar a fisioterapia em pacientes hospitalizados, avaliou-se a melhora de função em paciente com AVE (acidente vascular encefálico), e juntamente se avaliar a função e a sensibilidade. O AVE é a restrição de sangue em determinada área do encéfalo, dependendo de onde for a região da lesão pode-se encontrados algumas limitações ou disfunções das AVDs como alimentação, higiene e vestuário, pela ausência de ou diminuição da força e tônus muscular.
Foram 8 pacientes com AVE (acidente vascular encefálico) isquêmico que participaram. Os quais receberam fisioterapia padronizada para MS no período de internação duas vezes por dia. Todos esses pacientes foram avaliados na Escala de Fulgl Meyer, essa escala é designada especificamente como avaliativa para pacientes hemiplégicos, dividida em: unção motora, sensibilidade, equilíbrio, amplitude de movimento e dor.
Esses pacientes foram avaliados antes e depois para obter dados comparativos, força; sensibilidade, esses dados foram para ter uma avaliação quantitativa com relação a funções motoras, sensibilidade e força motora do MS.
Seis pacientes obtiveram respostas com presença de melhora da força muscular e da função do MS. E 5 dos 7 que apresentaram alteração motora e sensibilidade também apresentaram melhora após o tratamento fisioterapêutico. 
O tratamento buscou ajudar os pacientes a se movimentarem de uma forma mais adequada com menos gasto energético, evitando com que esses pacientes aprendam a fazer movimentos anormais através da repetição, logo os fisioterapeutas aplicaram movimentos manuais na estimulação dos movimentos. 
O número de atendimentos que os pacientes recebem devem ser discutidos, já que este número vario de paciente para paciente.
Conclui-se que quando há uma intervenção precoce da fisioterapia em pacientes hemiplégicos hospitalizados, é proporcionada uma melhora de função motora, sensibilidade, força muscular.
Em pacientes hemiparéticos hospitalizados por AVE a reabilitação precoce pode ser de grande valia proporcionando a estes melhora da função motora e sensibilidade, porém os pacientes com quadro motor de plegia em membro superior não obtiveram tanta evolução com o tratamento proposto.

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