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Apostila HUMANIZA SUS

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www.concurseirodasaude.com.br Página 1 
 
 
HUMANIZASUS 
 
Caro leitor,Caro leitor,Caro leitor,Caro leitor, 
 
 
 
Esta apostila é uma compilação com os principais tópicos da Política Nacional de Esta apostila é uma compilação com os principais tópicos da Política Nacional de Esta apostila é uma compilação com os principais tópicos da Política Nacional de Esta apostila é uma compilação com os principais tópicos da Política Nacional de 
Humanização (HUMANIZASUS) Humanização (HUMANIZASUS) Humanização (HUMANIZASUS) Humanização (HUMANIZASUS) e um resumo dos 3 cadernos e um resumo dos 3 cadernos e um resumo dos 3 cadernos e um resumo dos 3 cadernos de PNH de PNH de PNH de PNH e das 7 cartilhas e das 7 cartilhas e das 7 cartilhas e das 7 cartilhas 
editadas pelo Ministério da Saúde que compõem editadas pelo Ministério da Saúde que compõem editadas pelo Ministério da Saúde que compõem editadas pelo Ministério da Saúde que compõem o HUMANIZASUSo HUMANIZASUSo HUMANIZASUSo HUMANIZASUS. . . . 
 
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Bom estudo!Bom estudo!Bom estudo!Bom estudo! 
 
 
 
 
 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 2 
 
A Política Nacional de Humanização (PNH) e que ficou mais conhecida como 
HUMANIZASUS foi lançada em 2003 com o objetivo de colocar em prática os 
princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde produzindo mudanças nos modos 
de gerir e cuidar. A PNH busca estimular a comunicação entre gestores, 
trabalhadores e usuários para promover processos de enfrentamento de relações de 
poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras 
que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu 
trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
 
 A PNH está vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da 
Saúde, no Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPES) e 
conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes regionais de apoiadores 
que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. E é justamente a partir 
desta articulação que se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para 
promover e disseminar inovações em saúde através da análise dos problemas e 
dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-
sucedidas de humanização. 
 
 Humanizar as relações entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS para ofertar 
atendimento de qualidade na rede pública de saúde, articulando os avanços tecnológicos 
com acolhimento, melhorando os ambientes de cuidado e as condições de trabalho dos 
profissionais. Essa é a principal meta da Política Nacional de Humanização da Atenção e 
Gestão do SUS (Humaniza SUS). 
 
 O Humaniza SUS opera transversalmente em toda a rede do Sistema Único de 
Saúde considerando a humanização da assistência como uma oportunidade de debate a 
questões fundamentais que podem orientar a construção das políticas em saúde. 
 
 
Princípios-base da Política de Humanização: 
• Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção 
de sujeitos. 
• Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional estimulando a 
transdisciplinaridade e a grupalidade. 
• Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em 
conformidade com as diretrizes do SUS. 
• Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços 
da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos. 
• Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e 
gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de 
compromissos/responsabilização. 
 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 3 
 
 A Política de Humanização da Assistência à Saúde oferece uma Diretriz que 
contempla os projetos de caráter humanizador desenvolvidos nas diferentes instituições 
de saúde estimulando a criação e sustentação permanente de espaços de comunicação e 
divulgação que facultem e incentivem a livre expressão, o diálogo, o respeito e a 
solidariedade. 
 Mas então, o que é humanizar? Para que o sentimento humano, as percepções de dor 
ou de prazer sejam humanizadas, é preciso que as palavras que o sujeito expressa sejam 
reconhecidas pelo outro. É preciso, ainda, que esse sujeito ouça do outro palavras de seu 
reconhecimento. A humanização depende de nossa capacidade de falar e de ouvir, 
depende do diálogo com nossos semelhantes. 
 Paradoxalmente o desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido tanto 
benefícios como prejuízos gerando a falta de contato e de interesse genuíno pelo 
semelhante tornando-nos inócuos ao sofrimento alheio e acentuando o individualismo e 
o egoísmo. 
 A ciência e tecnologia se tornam desumanizantes quando ficamos reduzidos a objetos 
despersonalizados de nossa própria técnica, de uma investigação fria e objetiva. O preço 
que pagamos pela suposta objetividade da ciência é a eliminação da condição humana da 
palavra, que não pode ser reduzida, no caso da prestação de serviços de saúde, à mera 
descrição técnica dos sintomas e da evolução de uma doença, por exemplo. Quando 
preenchemos uma ficha de histórico clínico, não estamos escutando a palavra do 
paciente. As informações são indispensáveis, sem dúvida. Mas o lado humano ficou 
excluído. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é 
necessariamente pessoal, subjetiva e precisa ser reconhecida na palavra do outro. 
ATENÇÃO: 
Leia e compreenda o conceito de Humanização, pois é bastante explorado em questões 
de prova. 
 
 Um hospital ou um posto de saúde pode ser excelente do ponto de vista tecnológico 
e, mesmo assim, ser desumano no atendimento. Isso acontece quando os pacientes são 
tratados como simples objetos de intervenção técnica e não acolhidos em suas angústias, 
temores e expectativas, ou sequer são informados sobre procedimentos necessários. 
 
 A explicação pode ser o excesso de demanda, a procura exagerada de ofertas técnicas e 
tecnológicas, a busca voraz de lucros ou ainda a falta de condições técnicas, de 
capacitação, de materiais, de gerência, de espírito de acolhimento. Os serviços tornam-se 
desumanizantes pela má qualidade resultante no atendimento e sua baixa resolubilidade. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 4 
 
 Essa carência geral ou específica de condições gerenciais, técnicas e materiais induz à 
desumanização já que profissionais e usuários passam a se relacionar de forma 
desrespeitosa e impessoal. 
 Humanizar a assistência à saúde é dar lugar não só à palavra do usuário como também 
à palavra do profissional de saúde, de forma que tanto um quanto outro possam fazer 
parte de uma rede de diálogo.O compromisso com a pessoa que sofre pode ter as mais diversas motivações, 
assim como o compromisso com os cuidadores e destes entre si. Cabe a esta rede 
promover as ações, campanhas, programas e políticas assistenciais, tendo como base 
fundamentalmente a ética, o respeito, o reconhecimento mútuo, a solidariedade e 
responsabilidade. 
 
 Partindo dessa perspectiva, a Política de Humanização da Assistência à Saúde 
aponta diferentes parâmetros para a humanização da assistência em três grandes 
áreas: 
» Acolhimento e atendimento dos usuários. 
» Trabalho dos profissionais. 
» Lógicas de gestão e gerência. 
 
 Esses parâmetros podem servir para o trabalho de análise, reflexão e elaboração de 
ações, campanhas, programas e políticas assistenciais que orientem um plano de 
humanização. 
FONTE: http://www.humanizasaude.rs.gov.br/site/artigos/manual/ 
 
 
 
 A PNH compreende a humanização do SUS como: 
 
- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: 
usuários, trabalhadores e gestores; 
 
- Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos; 
- Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; 
- Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; 
- Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde; 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 5 
 
- Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a 
mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação 
sexual; 
- Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua Indissociabilidade, tendo como foco 
as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em 
saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; 
 
- Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais 
resolutivo; 
 
- Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as condições de trabalho e 
de atendimento; 
 
- Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas 
de saúde; 
 
- Luta por um SUS mais humano e “construído com a participação de todos e 
comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e 
qualquer um”. 
 
Para isso, a Humanização do SUS se operacionaliza com: 
 
- O resgate dos fundamentos básicos que norteiam as práticas de saúde no SUS, 
reconhecendo os gestores, trabalhadores e usuários como sujeitos ativos e protagonistas 
das ações de saúde; 
- A construção de diferentes espaços de encontro entre sujeitos (Grupo de Trabalho 
em Humanização; Rodas; Colegiados de Gestão, etc.); 
- A construção e a troca de saberes; 
- O trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar; 
- O mapeamento, análise e atendimento de demandas e interesses dos diferentes sujeitos 
do campo da saúde; 
- O pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (federal, estadual, e municipal), 
entre as diferentes instâncias de efetivação das políticas públicas de saúde (instâncias da 
gestão e da atenção), assim como entre gestores, trabalhadores e usuários desta rede; 
- A construção de redes solidárias e interativas, participativas e protagonistas do SUS; 
- Valorização da dimensão subjetiva e coletiva em todas as práticas de atenção e gestão 
no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos de cidadania, destacando-se as 
necessidades específicas de gênero, étnico - racial, orientação/expressão sexual e de 
segmentos específicos (população negra, do campo, extrativista, povos indígenas, 
quilombolas, ciganos, ribeirinhos, assentados, população em situação de rua, etc.); 
- Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade 
e a grupalidade; 
- Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção 
de saúde e com a produção de sujeitos; 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 6 
 
- Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede 
do SUS; 
- Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção; 
- Fortalecimento do controle social, com caráter participativo, em todas as instâncias 
gestoras do SUS; 
 
Orientações gerais da PNH 
 
 
- Valorização da dimensão subjetiva e coletiva em todas as práticas de atenção e gestão 
no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos de cidadania, destacando-se as 
necessidades específicas de gênero, étnico - racial, orientação/expressão sexual e de 
segmentos específicos (população negra, do campo, extrativista, povos indígenas, 
quilombolas, ciganos, ribeirinhos, assentados, população em situação de rua, etc.); 
- Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade 
e a grupalidade; 
- Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção 
de saúde e com a produção de sujeitos; 
- Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede 
do SUS; 
- Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção; 
- Fortalecimento do controle social, com caráter participativo, em todas as instâncias 
gestoras do SUS;- Compromisso com a democratização das relações de trabalho e 
valorização dos trabalhadores da saúde, estimulando processos de educação permanente 
em saúde; 
- Valorização da ambiência, com organização de espaços de trabalho saudáveis e 
acolhedores. 
 
 
DICA: 
Os conteúdos acima expostos são recorrentes em questões de provas. 
 
 
 
 
A PNH se estrutura a partir de quatro pilares: 
 
- Princípios; 
- Método; 
- Diretrizes; 
- Dispositivos. 
 
 
 
 
 
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Princípios da PNH 
 
Por princípio entende-se o que causa ou força a ação, ou que dispara um determinado 
movimento no plano das políticas públicas. A PNH, como movimento de mudança dos 
modelos de atenção e gestão, possui três princípios a partir dos quais se desdobra 
enquanto política pública de saúde: 
 
 
ATENÇÃO: 
Entenda e memorize os conceitos abaixo, pois são temas frequentes de concursos. 
 
• Transversalidade 
 
Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde 
podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem 
produzir saúde de forma mais corresponsável gerando: 
 
- Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos; 
- Transformação dos modos de relação e de comunicação entre os sujeitos implicados 
nos processos de produção de saúde, produzindo como efeito a desestabilização das 
fronteiras dos saberes, dos territórios de poder e dos modos instituídos na constituição 
das relações de trabalho. 
 
 
• Indissociabilidade entre atenção e gestão 
 
- Alteração dos modos de cuidar inseparável da alteração dos modos de gerir e se 
apropriar do trabalho; 
- Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de 
sujeitos; 
- Integralidade do cuidado e integração dos processos de trabalho. 
- Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos 
- Trabalhar implica na produção de si e na produção do mundo, das diferentes realidades 
sociais, ou seja, econômicas, políticas, institucionais e culturais; 
- As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas pela 
afirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre si 
responsabilidades compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar. 
 
 
• Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos 
coletivos: 
 
- Trabalhar implica na produção de si e na produção do mundo, das diferentes 
realidades sociais, ou seja, econômicas, políticas, institucionais e culturais; 
 
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- As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas 
pela afirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre si 
responsabilidades compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar. 
 
 As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, 
trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e 
da rede de saúde assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão 
nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e 
a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O 
usuário e sua rede sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si 
nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles 
que lhes são caros. 
 
O método da PNH 
 
 Por método entende-se a condução de um processo ou o seu modo de caminhar 
(meta = fim; hodos = caminho). A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos 
de produção de saúde, dos diferentes agentes implicados nestes processos. 
 Podemos falar de um “método de tríplice inclusão”: 
 
- inclusão dos diferentes sujeitos (gestores, trabalhadores e usuários) no sentido da 
produção de autonomia, protagonismo e co-responsabilidade. Modo de fazer: rodas; 
 
- inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos que 
desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, acolhendo e 
potencializando os processos de mudança. Modo de fazer: análise coletiva dos conflitos, 
entendida como potencialização da força crítica das crises. 
 
- inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência 
singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde 
quando em trabalho grupal. Modo de fazer: fomento das redes. 
 
Atenção: 
As diretrizes da PNH são bastante exploradas em provas. 
 
 
Diretrizes da PNH 
 
 Por diretrizes entende-se como sendo as orientações gerais de determinada política. 
No caso da PNH, suas diretrizes expressam o método da inclusão no sentido da: 
 
- Clínica Ampliada; 
- Co-gestão; 
- Acolhimento 
- Valorização do trabalho e do trabalhador; 
- Defesa dos Direitos do Usuário; 
 
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- Fomento das grupalidades, coletivos e redes; 
- Construção da memória do SUS que dá certo. 
 
Dispositivos da PNH 
 
 Por dispositivos entende-se a atualização das diretrizes de uma política em arranjos de 
processos de trabalho. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são postos 
a funcionar nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover 
mudanças nos modelos de atenção e de gestão: 
 
- Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH); 
- Colegiado Gestor; 
- Contrato de Gestão; 
- Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de 
“porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc; 
- Visita Aberta e Direito à Acompanhante; 
- Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de 
Pesquisa (CAP); 
- Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial; 
- Projetos Co-Geridos de Ambiência; 
- Acolhimento com Classificação de Riscos; 
- Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; 
- Projeto Memória do SUS que dá certo. 
 
Resultados Esperados com a PNH 
 
 Com a implementação da PNH, trabalhamos para alcançar resultados englobando as 
seguintes direções: 
 
- Serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso, e atendimento 
acolhedor e resolutivo, baseado em critérios de risco; 
- Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e a 
rede de serviços que se responsabilizará por sua referência territorial e atenção integral; 
- As unidades de saúde garantirão os direitos dos usuários, orientando-se pelas 
conquistas já asseguradas em lei e ampliando os mecanismos de sua participação ativa, e 
de sua rede sociofamiliar, nas propostas de plano terapêutico, acompanhamento e 
cuidados em geral; 
- As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, 
com investimento na educação permanente em saúde dos trabalhadores, na adequação 
de ambiência e espaços saudáveis e acolhedores de trabalho, propiciando maior 
integração de trabalhadores e usuários em diferentes momentos (diferentes rodas e 
encontros); 
- Serão implementadas atividades de valorização e cuidado aos trabalhadores da saúde. 
 
 Tanto no âmbito dos resultados esperados quanto nos processos disparados, está-se 
procurando ajustar metodologias para monitoramento e avaliação (articulados aos planos 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 10 
 
de ação), cuidando para que o próprio processo avaliativo seja inovado à luz dos 
referenciais da PNH, em uma perspectiva formativa, participativa e emancipatória, de 
aprender-fazendo e fazer-aprendendo. 
 
Grupos de Trabalho de Humanização 
 Os Grupos de Trabalho de Humanização (GTH) são espaços coletivos organizados, 
participativos e democráticos, que se destinam a instaurar uma política institucional de 
resgate da humanização na assistência à saúde, em benefício dos usuários e dos 
profissionais de saúde. 
Composição dos GTHs: 
 Os Grupos de Trabalho de Humanização devem ter uma participação 
equitativa de representantes das diferentes categorias profissionais, campos 
disciplinares e graus hierárquicos da instituição: representantes da direção/gestão, da 
chefia dos setores e serviços, dos médicos, técnicos (assistentes sociais, psicólogos, 
agentes da enfermagem, encarregados técnico-administrativos) e pessoal de apoio 
(segurança, limpeza, cozinha etc). 
Atribuições dos GTHs: 
» Liderar o processo de humanização. 
» Traçar estratégias de comunicação/integração entre setores 
» Avaliação de projetos em desenvolvimento ou a serem desenvolvidos de acordo com 
os parâmetros de humanização propostos. 
» Promover fluxo de propostas e deliberações. 
» Apoiar e divulgar as iniciativas de humanização em desenvolvimento. 
» Estimular a participação da comunidade e de entidades da sociedade civil nas ações de 
humanização dos serviços. 
» Promover a interação com o gestor municipal (agenda de ações) 
» Estabelecer os padrões de atendimento ao usuário 
» Coordenar voluntariado 
» Participar dos encontros de humanização 
 
 
Etapas: 
1º - Sensibilizar a Gestão 
Objetivos: 
» Sensibilizar a direção da instituição para a importância e os benefícios da humanização 
dos serviços de saúde. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 11 
 
» Obter apoio da direção para a implantação e a sustentação permanente das ações de 
humanização. 
2º - Constituir Grupos de Trabalho de Humanização (GTH) 
Objetivo: 
» Constituir um GTH composto por profissionais de diferentes categorias e graus 
hierárquicos (direção, área clínica, área operacional etc.), compromissados com a idéia de 
humanização. 
3º - Realizar Diagnóstico Situacional Quanto aos Serviços Humanizados 
Objetivo: 
» Criar uma cultura de humanização e uma filosofia organizacional humanizada. 
» Reconhecer as potencialidades e as deficiências da instituição em termos da 
humanização dos serviços e de outras questões correlatas. 
 
4º - Elaborar e implantar plano operacional de ação de humanização 
Objetivos: 
» Elaborar um plano de ação de humanização de curto, médio e longo prazo, levando em 
consideração as prioridades e as necessidades específicas, bem como as ações de 
humanização já existentes. 
» Implantar o plano de ação de humanização. 
 5º - Avaliação de resultados da implantação do processo de humanização 
Objetivos: 
» Avaliar permanentemente as ações de humanizaçãoem desenvolvimento e as novas 
propostas de humanização dos serviços. 
» Redirecionar as ações de humanização, a partir dos resultados alcançados e do grau de 
envolvimento dos vários setores e serviços. 
» Avaliar o desempenho do GTH em termos de seus objetivos e funções. 
» Avaliar a participação no Prêmio “Humaniza saúde”. 
 
Parâmetros para a humanização do atendimento dos usuários 
• Condições de acesso e presteza dos serviços: 
» Sistema de marcação de consultas 
» Tempo de espera para atendimento 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 12 
 
» Acesso de acompanhantes e visitas 
» Sistema de internação 
» Sistema de marcação, realização e resultados de exames. 
• Qualidade das instalações, equipamentos e condições ambientais: 
» Adequação/criação de áreas de espera 
» Sinalização das áreas e serviços 
» Instalações físicas e aparência 
» Equipamentos 
» Refeições 
» Meios para efetivação de queixas e sugestões 
» Espaço de recreação e convivência dos pacientes 
» Clareza das informações oferecidas aos usuários: 
» Identificação dos profissionais 
» Informações aos familiares sobre o atendimento do usuário 
» Informações sobre prevenção de doenças e educação em saúde 
» Informações sobre outros serviços de saúde e serviços sociais disponíveis na 
comunidade 
• Qualidade da relação entre usuários e profissionais: 
» Eficiência, gentileza, interesse e atenção 
» Compreensão das necessidades dos usuários 
» Informações, aos usuários, sobre o diagnóstico, tratamento e encaminhamento 
» Privacidade no atendimento 
Parâmetros para humanização do trabalho dos profissionais 
• Gestão e participação dos profissionais: 
» Oportunidades de discussão da qualidade dos serviços prestados 
» Oportunidades de discussão das dificuldades na execução do trabalho de atendimento 
aos usuários 
» Manutenção de mecanismos de coleta de sugestões para a melhoria do trabalho 
» Oportunidades de reconhecimento e resolução de conflitos e divergências 
» Aplicação sistemática de normas de trabalho 
 
• Condições de trabalho na instituição: 
» Áreas de conforto 
» Segurança / Higiene 
» Equipamentos e materiais 
 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 13 
 
• Condições de apoio aos profissionais: 
» Transporte, estacionamento e condições de acesso 
» Refeitório 
» Área de descanso e convivência 
» Atividades recreativas e/ou sociais 
» Programas de atendimento às necessidades psicossociais dos profissionais 
» Cursos ou treinamentos para aprimoramento profissional 
» Cursos ou treinamentos para melhoria da relação com os usuários. 
 
• Qualidade da comunicação entre os profissionais: 
» Canais de informação e resolução de problemas e necessidades 
» Canais de informações oficiais da administração 
» Canais de informação e comunicação interna sobre programas e atividades 
 
• Relacionamento interpessoal no trabalho: 
» Confiança 
» Integração grupal 
» Cooperação 
 
• Valorização do trabalho e motivação profissional: 
» Respeito 
» Reconhecimento 
» Motivação 
» Realização 
» Satisfação 
 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 14 
 
 
 
DICA: 
O assunto abaixo é bastante cobrado em concursos. Estude-o! 
 
 
Acolhimento e classificação de risco 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento.pdf 
 
 O acolhimento é uma ação tecno-assistencial que pressupõe a mudança da relação 
profissional/usuário e sua rede social através de parâmetros técnicos, éticos, 
humanitários e de solidariedade, reconhecendo o usuário como sujeito e participante 
ativo no processo de produção da saúde. 
 O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde 
de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus 
pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e 
pactuar respostas mais adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento 
com resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a 
família em relação a outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e 
estabelecendo articulações com esses serviços para garantir a eficácia desses 
encaminhamentos. 
 O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho. O 
acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética, não pressupõe hora 
ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento de saberes, 
necessidades, possibilidades, angústias e invenções. Desse modo é que o diferenciamos 
de triagem, pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que 
deve ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de saúde. Colocar em ação o 
acolhimento como diretriz operacional requer uma nova atitude de mudança no fazer em 
saúde e implica: 
• protagonismo dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde; 
• uma reorganização do serviço de saúde a partir da reflexão e problematização 
dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de toda a equipe 
multiprofissional encarregada da escuta e resolução dos problemas do usuário; 
• elaboração de projeto terapêutico individual e coletivo com horizontalização por 
linhas de cuidado; 
 
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• mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde, ampliando os 
espaços democráticos de discussão/decisão, de escuta, trocas e decisões coletivas. 
A equipe neste processo pode, também, garantir acolhimento para seus 
profissionais e às dificuldades de seus componentes na acolhida à demanda da 
população; 
• uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de saúde 
trazidas pelo usuário, que inclua sua cultura, saberes e capacidade de avaliar riscos; 
• construir coletivamente propostas com a equipe local e com a rede de serviços e 
gerências centrais e distritais. 
 
 Nesse funcionamento, o acolhimento deixa de ser uma ação pontual e isolada dos 
processos de produção de saúde e se multiplica em inúmeras outras ações que, partindo 
do complexo encontro do sujeito profissional de saúde e sujeito demandante, 
possibilitam analisar: 
• a adequação da área física; 
• as formas de organização dos serviços de saúde; 
• a governabilidade das equipes locais; 
• a humanização das relações em serviço; 
• os modelos de gestão vigentes na unidade de saúde; 
• o ato da escuta e a produção de vínculo; 
• o compartilhamento do conhecimento; 
• o uso ou não de saberes para melhoria da qualidade das ações de saúde e o quanto 
estes saberes estão a favor da vida. 
 
Alguns pontos críticos desse processo: 
• Ampliar o acesso sem sobrecarregar as equipes, sem prejudicar a qualidade das 
ações, e sem transformar o serviço de saúde em excelente produtor de 
procedimentos. 
• Superar a prática tradicional, centrada na exclusividade da dimensão biológica, de 
modo que amplie a escuta e que recoloque a perspectiva humana na interação 
entre profissionais de saúde e usuários. 
• Reconfigurar o trabalho médico no sentido de superar o papel central que ele vem 
ocupando e integrá-lo no trabalho da equipe, garantindo o compartilhamento de 
saberes para um ganho na potência das diferentes categorias. 
• Transformar o processo de trabalho nos serviços de saúde, no sentido de 
aumentar a capacidade dos trabalhadores de distinguir os problemas, identificar 
riscos e agravos, e adequar respostas à complexidade de problemas trazidos pelos 
usuários. Além disso, potencializar profissionais comuns e especializados, sem 
extrapolar as competências inerentes ao exercício profissional de cada categoria. 
 
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• Explicitar e discutir a proposta com a população, conjunto de profissionais e atores 
políticos de forma a ampliar a escuta para os pontos assinalados e as críticasna 
construção de novos saberes em saúde. 
 
O Acolhimento com Classificação de Risco 
 
 A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos 
pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, 
agravos à saúde ou grau de sofrimento. 
Justificativa: Com a crescente demanda e procura dos serviços de urgência e 
emergência, observou-se um enorme fluxo de “circulação desordenada” dos usuários nas 
portas dos Prontos-Socorros tornando-se necessária a reorganização do processo de 
trabalho deste serviço de saúde de forma a atender os diferentes graus de especificidade 
e resolutividade na assistência realizada aos agravos agudos de forma que a assistência 
prestada fosse de acordo com diferentes graus de necessidades ou sofrimento e não mais 
impessoal e por ordem de chegada. A disponibilização dessa tecnologia não deve 
abranger a todos os que procuram o serviço, em especial nos locais onde a demanda é 
excessiva, ou corre-se o risco de se produzir um novo gargalo na entrada; o contrário 
disto é uma hipertrofia neste serviço podendo prejudicar a constituição de outras 
equipes importantes na unidade. Desta forma a utilização da Avaliação/ Classificação de 
Risco deve ser por observação (a equipe identifica a necessidade pela observação do 
usuário, sendo aqui necessário capacitação mínima para tanto) ou por explicitação (o 
usuário aponta o agravo). O fato de haver indivíduos que “passam na frente” pode gerar 
questionamentos por aqueles que se sentem prejudicados; no entanto, isso pode ser 
minimizado com divulgação ampla aos usuários na sala de espera do processo utilizado. 
Àqueles que ainda resistem, o processo de escuta deve ser exercitado utilizando-se a 
própria tecnologia para tanto. 
Objetivos da Classificação de Risco: 
• Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto-Socorro humanizando o 
atendimento. 
• Descongestionar o Pronto-Socorro. 
• Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja 
visto precocemente de acordo com a sua gravidade. 
• Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser encaminhado 
diretamente às especialidades conforme protocolo. Exemplo: ortopedia, 
ambulatórios, etc. 
• Informar os tempos de espera. 
• Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários. 
• Retornar informações a familiares. 
 
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Pré-requisitos necessários à implantação da Central de Acolhimento e 
Classificação de Risco: 
• Estabelecimento de fluxos, protocolos de atendimento e classificação de risco; 
• Qualificação das Equipes de Acolhimento e Classificação de Risco (recepção, 
enfermagem, orientadores de fluxo, segurança); 
• Sistema de informações para o agendamento de consultas ambulatoriais e 
encaminhamentos específicos; 
• Quantificação dos atendimentos diários e perfil da clientela e horários de pico; 
• Adequação da estrutura física e logística das seguintes áreas de atendimento básico: 
1-Área de Emergência 
2-Área de Pronto Atendimento 
Emergência 
 A área de Emergência, nesta lógica, deve ser pensada também por nível de 
complexidade, desta forma otimizando recursos tecnológicos e força de trabalho das 
equipes, atendendo ao usuário segundo sua necessidade específica. 
Área Vermelha – área devidamente equipada e destinada ao recebimento, avaliação e 
estabilização das urgências e emergências clínicas e traumáticas. Após a estabilização 
estes pacientes serão encaminhados para as seguintes áreas: 
Área Amarela – área destinada à assistência de pacientes críticos e semicríticos já com 
terapêutica de estabilização iniciada. 
Área Verde – área destinada a pacientes não críticos, em observação ou internados 
aguardando vagas nas unidades de internação ou remoções para outros hospitais de 
retaguarda. 
 
Pronto Atendimento 
Área Azul – área destinada ao atendimento de consultas de baixa e média complexidade: 
• Área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada. 
• Área física que favoreça a visão dos que esperam por atendimentos de baixa 
complexidade, seguindo-se os conceitos de ambiência. 
• Consultório de enfermagem, classificação de risco e procedimentos iniciais com os 
seguintes materiais para o atendimento às eventuais urgências: 
� Monitor e eletrocardiógrafo 
� Oxímetro de pulso 
� Glucosímetro 
� Ambu Adulto e Infantil 
 
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� Material de Intubação Adulto e Infantil 
� Material de punção venosa 
� Drogas e soluções de emergência 
� Prancha longa e colar cervical 
• Consultórios médicos 
• Serviço Social 
• Sala de administração de medicamentos e inaloterapia 
• Consultórios para avaliação de especialidades 
 
 
Processo de Acolhimento e Classificação de Risco: 
 O usuário ao procurar o Pronto Atendimento deverá direcionar-se à Central de 
Acolhimento que terá como objetivos: 
• Direcionar e organizar o fluxo por meio da identificação das diversas demandas do 
usuário; 
• Determinar as áreas de atendimento em nível primário (ortopedia, suturas, 
consultas); 
• Acolher pacientes e familiares nas demandas de informações do processo de 
atendimento, tempo e motivo de espera; 
• Avaliação primária, baseada no protocolo de situação queixa, encaminhando os 
casos que necessitam para a Classificação de Risco pelo enfermeiro. 
 Importante destacar que esta avaliação pode se dar por explicitação dos Usuários ou 
pela observação de quem acolhe sendo necessária capacitação específica para este fim; 
não se entende aqui processo de triagem, pois não se produz conduta e sim 
direcionamento à Classificação de Risco. Após o atendimento inicial, o paciente é 
encaminhado para o consultório de enfermagem onde a classificação de risco é feita 
baseada nos seguintes dados: 
Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco: 
• Situação/Queixa/ Duração (QPD) 
• Breve histórico (relatado pelo próprio paciente, familiar ou testemunhas) 
• Uso de medicações 
• Verificação de sinais vitais 
• Exame físico sumário buscando sinais objetivos 
• Verificação da glicemia, eletrocardiograma se necessário. 
 
 
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 A classificação de risco se dará nos seguintes níveis: 
Vermelho: prioridade zero – emergência, necessidade de atendimento imediato. 
Amarelo: prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. 
Verdes: prioridade 2 – prioridade não urgente. 
Azuis: prioridade 3 – consultas de baixa complexidade – atendimento de acordo com o 
horário de chegada. 
Obs.: a identificação das prioridades pode ser feita mediante adesivo colorido colado 
no canto superior direito do Boletim de Emergência. 
 
Um Exemplo de Protocolo para Classificação de Risco: (Protocolo, 2001) 
Vermelhos: pacientes que deverão ser encaminhados diretamente à Sala Vermelha 
(emergência) devido à necessidade de atendimento imediato: 
Situação/Queixa: 
• Politraumatizado grave – Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; ECG < 12. 
• Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com 
problemas respiratórios. 
• Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12. 
• Estado mental alterado ou em coma ECG <12; história de uso de drogas. 
• Comprometimentos da coluna vertebral. 
• Desconforto respiratório grave. 
• Dor no peito associada à falta de ar e cianose (dor em aperto, facada, agulhada 
com irradiação para um ou ambos os membros superiores, ombro, região cervical 
e mandíbula, de início súbito, de forte intensidade acompanhada de sudorese, 
náuseas e vômitos ou queimação epigástrica, acompanhada de perda de 
consciência, com história anterior de IAM, angina, embolia pulmonar, aneurisma ou 
diabetes; qualquer dor torácica com duração superior a 30 minutos, sem melhora 
com repouso). 
• Perfurações no peito,abdome e cabeça. 
• Crises convulsivas (inclusive pós-crise). 
• Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com Glasgow abaixo de 12. 
• Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória. 
• Tentativas de suicídio. 
• Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia). 
• Parada cardiorrespiratória. 
• Alterações de sinais vitais em paciente sintomático: 
 
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� Pulso > 140 ou < 45 
� PA diastólica < 130 mmHg 
� PA sistólica < 80 mmHg 
� FR >34 ou <10 
• Hemorragias não controláveis. 
• Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de 
consciência. 
 Há muitas condições e sinais perigosos de alerta, chamadas Bandeiras Vermelhas, 
que deverão ser levados em consideração, pois podem representar condições em que o 
paciente poderá piorar repentinamente: 
• Acidentes com veículos motorizados acima de 35 Km/h. 
• Forças de desaceleração tais como quedas ou em explosões. 
• Perda de consciência, mesmo que momentânea, após acidente. 
• Negação violenta das óbvias injúrias graves com pensamentos de fugas e alterações 
de discurso e, ocasionalmente, com respostas inapropriadas. 
• Fraturas da 1. ª e 2. ª costela. 
• Fraturas 9. ª, 10.ª, 11. costela ou mais de três costelas. 
• Possível aspiração. 
• Possível contusão pulmonar. 
• Óbitos no local da ocorrência. 
 
Amarelos: Pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais 
rápido possível, porém não correm risco imediato de morte. Deverão ser encaminhados 
diretamente à sala de consulta de enfermagem para classificação de risco. 
Situação/Queixa: 
• Politraumatizado com Glasgow entre 13 e 15 sem alterações de sinais vitais. 
• Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada de 
sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia, 
afasia. 
• Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15). 
• Diminuição do nível de consciência. 
• Alteração aguda de comportamento – agitação, letargia ou confusão mental. 
• História de Convulsão /pós-convulsão nas últimas 24 horas. 
• Dor torácica intensa. 
• Antecedentes com problemas respiratórios, cardiovasculares e metabólicos 
(diabetes). 
• Crise asmática. 
• Diabético apresentando sudorese, alteração do estado mental, visão turva, febre, 
vômitos, taquipnéia, taquicardia. 
 
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• Desmaios. 
• Estados de pânico, overdose. 
• Alterações de sinais vitais em paciente sintomático: 
a.FC < 50 ou > 140 
b.PA sistólica < 90 ou > 240 
c.PA diastólica > 130 
d.T < 35 ou > 40 
• História recente de melena ou hematêmese ou enterorragia com PA sistólica, 100 
ou FC > 120. 
• Epistaxe com alteração de sinais vitais. 
• Dor abdominal intensa com náuseas e vômitos, sudorese, com alteração de sinais 
vitais (taquicardia ou bradicardia, hipertensão ou hipotensão, febre). 
• Sangramento vaginal com dor abdominal e alteração de sinais vitais; gravidez 
confirmada ou suspeita. 
• Náuseas/Vômitos e diarreia persistente com sinais de desidratação grave – 
letargia, mucosas ressecadas, turgor pastoso, alteração de sinais vitais. 
• Desmaios. 
• Febre alta (39/40º C). 
• Fraturas anguladas e luxações com comprometimento neurovascular ou dor 
intensa. 
• Intoxicação exógena sem alteração de sinais vitais, Glasgow de 15. 
• Vítimas de abuso sexual. 
• Imunodeprimidos com febre. 
Verdes: Pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas atendidos com 
prioridade sobre consultas simples – espera até 30 minutos. 
• Idade superior a 60 anos. 
• Gestantes com complicações da gravidez. 
• Pacientes escoltados. 
• Pacientes doadores de sangue. 
• Deficientes físicos. 
• Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro. 
• Impossibilidade de deambulação. 
• Asma fora de crise. 
• Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca. 
• Dor de ouvido moderada à grave. 
• Dor abdominal sem alteração de sinais vitais. 
• Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor abdominal leve. 
• Vômitos e diarreia sem sinais de desidratação. 
 
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• História de convulsão sem alteração de consciência. 
• Lombalgia intensa. 
• Abscessos. 
• Distúrbios neurovegetativos. 
• Intercorrências ortopédicas. 
Obs.: Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados diretamente para a sala de 
sutura. 
Azuis: Demais condições não enquadradas nas situações/queixas acima. 
• Queixas crônicas sem alterações agudas. 
• Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, 
avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos. 
Após a consulta médica e a medicação o paciente é liberado. 
 
Avaliação da Saúde Mental 
 
 Uma avaliação rápida da saúde mental consiste na avaliação dos seguintes aspectos: 
• Aparência 
• Comportamento 
• Discurso 
• Pensamento 
• Humor 
• Percepção 
• Capacidade cognitiva 
• História de dependência química 
• Agitação Psicomotora 
• Antecedentes Psiquiátricos 
 
 
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Visita aberta e direito a acompanhante 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/visita_acompanhante_2ed.pdf 
 
 
 Visita aberta é uma proposta da Política Nacional de Humanização cujo 
objetivo é ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação, de forma a garantir 
o elo entre o paciente, sua rede social e os diversos serviços da rede de saúde, mantendo 
latente o projeto de vida do paciente. 
• Acompanhante: representante da rede social da pessoa internada que a acompanha 
durante toda sua permanência nos ambientes de assistência à saúde. 
 Se partirmos do conceito de clínica ampliada como “trabalho clínico que visa ao 
sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e 
aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade”, os direitos de receber 
visita e de contar com um acompanhante constituem componentes essenciais para a 
concretização dessa proposta. 
Como são percebidos, atualmente, a visita e o acompanhante nos serviços de 
saúde? 
• Visita e acompanhante são vistos como elementos de obstrução ao trabalho do 
hospital, um “peso” a mais, uma demanda que precisa ser contida. 
• Faltam estrutura física e profissionais destinados ao acolhimento dos visitantes e dos 
acompanhantes. 
• Dificuldade de compreensão da função do visitante e do acompanhante na reabilitação 
do doente, tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores e dos familiares. 
• Faltam e, quando há, são muito precárias as condições para a permanência de 
acompanhantes em tempo integral no ambiente hospitalar. 
 
Por que redimensionar o espaço da visita e do acompanhante em um 
hospital? 
• Para melhor captar os dados do contexto de vida do doente e do momento existencial 
por ele vivido, possibilitando um diagnóstico abrangente. 
 
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• Para ajudar na identificação das necessidades do doente e, por meio de outras 
informações fornecidas pelos familiares, compor o quadro dos seus principais problemas, 
a fim de facilitar a elaboração do projeto terapêutico singular. 
• Para manter a inserção social do doente durante toda a sua internação. 
• Para permitir, desde o início, a integração do acompanhante e dos familiares no 
processo das mudanças provocadas pelo motivo da internação e das limitações advindas 
da enfermidade, colaborando com o doente no enfrentamento destas. 
• Para incluir, desde o início da internação, a comunidade no processo dos cuidados com 
a pessoa doente, aumentando a autonomia desta e a dos seus cuidadores. 
• Para propiciar outra ordem de relações de solidariedade e responsabilização peloespaço hospitalar. Acompanhantes mais experientes têm demonstrado que isso é de 
grande ajuda, orientando os recém-chegados. 
• Para a equipe orientar os membros da família quanto ao seu papel de cuidadores leigos, 
que podem aprender algumas técnicas para a continuidade do cuidado em casa. 
• Para permitir que a pessoa internada perceba a participação dos familiares no seu 
tratamento, enquanto confirmação do afeto. No caso especial dos idosos, o mesmo 
ocorre como forma de retribuição a tudo o que estes já deram de si. Isso corrobora a 
ideia de que os laços familiares e afetivos são fortalecidos nos momentos de 
hospitalização. 
• Para colaborar na observação das alterações no quadro clínico e comunicá-las à equipe. 
Não existe melhor monitor que o acompanhante atento. 
• Para que a equipe de cuidados possa detectar manifestações excessivas ou condutas 
inadequadas ao projeto terapêutico do doente, seja por parte dos familiares ou dos 
visitantes da comunidade, com a finalidade de tentar influir no seu reajuste. 
• Para fortalecer, na pessoa doente, a sua identidade pessoal e sua autoestima. 
Desdobramentos da visita aberta e do acompanhante como manutenção do 
contexto 
• Favorecem uma continuidade entre o contexto da vida em família e na comunidade e o 
ambiente hospitalar para que o doente não desenvolva o sentimento de ter sido 
arrancado de sua vida cotidiana. 
• Dão expressão vital a essa continuidade, trazendo o cheiro dos territórios afetivos para 
dentro do hospital, de modo a atestar o respeito da instituição à continuidade da vida das 
pessoas internadas. 
• Criam, com a presença da comunidade no seio do hospital, as condições propícias para 
a expressão do autêntico da vida da pessoa internada. 
 
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• Trazem a noção de que reconhecer a pessoa em sua expressão subjetiva e sociocultural 
constitui a base para a sua corresponsabilização pelas condutas terapêuticas. 
 
O hospital como um espaço de construção da autonomia do autocuidado 
 O espaço hospitalar pode ser percebido pela pessoa doente e seu acompanhante 
como um lugar seguro quando nele os profissionais de saúde atuam como promotores e 
guardiões da integridade da vida. Experiências nesse sentido têm potência para induzir os 
familiares a reproduzir “em casa” as atitudes e os comportamentos recomendados, 
tornando o espaço residencial um lugar reabilitador, um verdadeiro ambiente de vida 
ajustado à situação de cuidado. Assim, a instituição amplia sua ação de saúde até a 
comunidade e mantém ativa a responsabilização dos familiares em relação ao doente. A 
volta para casa, em muitos casos, acontecerá naturalmente, podendo até tornar 
desnecessárias as medidas de “reinserção social”. 
Para a implementação da visita aberta e a permanência do acompanhante, as 
seguintes orientações podem ser assinaladas: 
• A inclusão das visitas e dos acompanhantes como parte do projeto terapêutico do 
doente pressupõe que se procure conhecer como se compõe a sua rede social e como 
contatá-la. 
• A necessidade de visita e acompanhante não pode ser dimensionada somente pela 
equipe de cuidados. Sempre que possível, a autorização de visitas e acompanhantes deve 
respeitar o desejo e a autonomia do paciente e considerar as demandas específicas. Visita 
de crianças, por exemplo, pode ser um fator importante para a reabilitação da pessoa 
internada. 
• Alguns pacientes clinicamente estáveis podem ter necessidade do apoio de amigos e de 
familiares específicos. Portanto, cabe à equipe escutá-los a este respeito. 
• Pacientes inconscientes também sentem a presença de amigos e familiares. Uma pessoa 
querida pode confortar um paciente grave, em estado de coma, o que, de alguma forma, 
pode ser traduzido como: “estou aqui com você”. 
• Deve ser verificada a adequação de locais para que os doentes em condições de 
locomoção possam receber os visitantes fora do leito. De igual forma, deve ser conferida 
a adequação do espaço do hospital para a inclusão do acompanhante. 
• A flexibilidade nos horários de troca de acompanhantes deve ser observada com atitude 
de respeito às suas necessidades. 
• A equipe multidisciplinar, para o acolhimento e a integração da visita e do 
acompanhante nas práticas do cuidado, deve ter sua qualidade potencializada por meio de 
capacitação específica para cada caso. 
 
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• No momento da visita, deve estar presente um integrante da equipe responsável pelo 
doente. 
• As situações de tensão (entre o paciente e os seus familiares e acompanhantes ou entre 
o paciente e a equipe de referência) devem ser tomadas como analisadores por parte da 
equipe (de preferência com apoio de profissional da Saúde Mental). Com tal medida, 
objetiva-se aumentar a compreensão do contexto e melhor definir qual deve ser a 
atuação terapêutica efetiva na gestão de conflitos e tensões. Embora tenham ocorrido 
discussões e resistências acentuadas dos chamados setores fechados, o resultado desse 
processo de escuta e problematização foi a celebração de um pacto entre essas unidades 
para a unificação das propostas, com a implantação da visita aberta, das 11 às 20 horas, 
em todas as unidades de produção, incluindo CTIs. 
 
Merecem destaque no acompanhamento do processo de implantação: 
• as rodas de avaliação-relâmpago, para ajustes da logística; 
• o apoio na organização de situações específicas nas enfermarias; 
• as capacitações das portas de entrada; 
• o apoio da Assessoria de Comunicação para a confecção de folhetos e a realização de 
intervenções no serviço de som do hospital com orientações aos visitantes. 
 
IMPORTANTE: 
Atualmente, o direito à presença de acompanhante no parto é uma conquista, 
regulamentada pela Lei n.º 11.108, sancionada em 7 de abril de 2005, razão pela qual cabe 
às maternidades o ajuste do olhar para esse novo integrante, redimensionando o espaço 
físico e a abordagem da equipe no sentido de potencializar a sua presença. 
 
Algumas dicas para as maternidades: 
• Para se ter acompanhante no parto há que se propiciar um ambiente de privacidade no 
pré-parto, que pode ser feito com biombos ou cortinas, em caso de espaço físico 
reduzido. 
• Deve-se construir, contíguo ao ambiente de pré-parto, quando possível, uma área verde 
ou criar um pequeno jardim. Caminhar favorece o parto e fazê-lo com o acompanhante 
redunda em segurança. 
 
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• É aconselhável a retirada da sala de parto normal do ambiente cirúrgico, a fim de 
facilitar a entrada do acompanhante. 
• O acompanhante pode ser um grande aliado dos profissionais do cuidado no 
encorajamento à mulher no momento do parto. Para isso, é fundamental que ele seja 
informado de todo o processo e que suas questões sejam consideradas e entrem em 
pactuação. Quando for preciso, a equipe deve ajudá-lo a se integrar à cena do parto, 
incentivando-o a dar apoio físico e emocional à mulher. 
• Cursos e reuniões estabelecidos como requisitos podem constituir barreiras que 
limitem a participação de acompanhantes que não têm condições de comparecimento. 
 
 O objetivo desta apostila formulada pela Equipe do Concurseiro da Saúde é compilar 
as informações contidas nos vários cadernos e cartilhas editadas pelo Ministério da Saúde 
para facilitar seu estudo e destacar as informações que são mais cobradas em questões 
de concursos. No entanto, para aprofundar seu conhecimento sobre a Política Nacional 
de Humanização, veja as outras cartilhas na íntegra. 
 
OUTRAS CARTILHAS DA PNH: 
• AMBIÊNCIA 
• CLÍNICA AMPLIADA 
• EQUIPE DE REFERÊNCIA E APOIO MATRICIAL 
• GESTÃO E FORMAÇÃO NO PROCESSO DE TRABALHO 
• GESTÃO PARTICIPATIVA / CO-GESTÃO 
• GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO 
• PRONTUÁRIO, TRANSDISCIPLINAR E PROJETO TERAPÊUTICO 
•VISITA ABERTA E DIREITO A ACOMPANHANTE 
• HUMANIZAÇÃO E REDES SOCIAIS 
 
Cadernos HUMANIZASUS: 
 
• Atenção hospitalar 
 
• Atenção básica 
 
• Formação e intervenção 
FONTES: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento.pdf 
 http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1342 
 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf 
 
 
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Outros documentos importantes 
 
• Carta dos direitos dos usuários na saúde, versão revisada através da Portaria 1820 
de 13 de agosto de 2009. 
 
• Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica, 2005. 
• Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - compacta, 2005. 
• Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - íntegra, 2004. 
• Monitoramento e Avaliação na PNH. 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS 
Gabarito no final da apostila 
 
 ENFERMEIRO – 2010 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
 
1 - Na política de Humanização do SUS, a classificação de risco tem como 
objetivos, EXCETO: 
A) Avaliar o paciente logo na sua chegada ao pronto socorro, humanizando o 
atendimento. 
B) Diminuir a sobrecarga no pronto socorro. 
C) Reduzir o tempo de atendimento do médico para que este possa atender mais 
pacientes. 
D) Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários. 
 
2 - De acordo com os princípios do Humaniza SUS, definidos pelo Ministério 
da Saúde, a transversalidade trata-se de: 
A) Co-responsabilidade entre gestores, usuários e a participação coletiva nos processos e 
na gestão. 
B) Concepções e práticas que atravessam as diferentes ações e instâncias, que aumentam 
o grau de abertura de comunicação intra e intergrupos. 
C) Práticas interdependentes e complementares que precisam ser entendidas para que 
ocorra a humanização. 
D) Participação do Município e do Estado, em conjunto com a União, buscando um SUS 
melhor. 
 
3 - Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de 
Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS) tem como 
diretrizes, EXCETO: 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 30 
 
A) reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo, 
estímulo a diferentes prática terapêuticas e co-responsabilidade de gestores, 
trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde. 
B) estimular práticas de atenção compartilhadas e resolutivas, racionalizar e adequar o 
uso dos recursos e insumos, em especial o uso de medicamentos, eliminando ações 
intervencionistas desnecessárias. 
C) ampliar o diálogo entre os trabalhadores, constituindo-se em estratégia permanente e 
deliberativa com representantes do Governo, dos prestadores de serviço, profissionais 
de saúde e usuários e atuando na formulação de estratégias e no controle da execução da 
política de saúde. 
D) promover ações de incentivo e valorização da jornada de trabalho integral no SUS, do 
trabalho em equipe e da participação do trabalhador em processos de educação 
permanente em saúde que qualifiquem sua ação e sua inserção na rede SUS. 
 
4 - Dentro da ótica da Política Nacional de Humanização (Humaniza SUS), 
ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos 
conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, 
com ênfase nos hospitais de urgência e universitários, visa: 
A) à reformulação do trabalho na sociedade. 
B) à garantia dos direitos dos usuários. 
C) à implantação de novo modelo de saúde. 
D) a um atendimento integral. 
 
ENFERMEIRO – 2009 - FHEMIG 
 
5 - A Política Nacional de Humanização implantada pelo Ministério da Saúde 
em 2003 tem como resultados esperados, com exceção: 
A) garantia de reconstituição da mama após cirurgia para tratamento do câncer. 
B) redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso. 
C) garantia dos direitos dos usuários. 
D) atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 31 
 
6 - Em 2004, o Ministério da Saúde, a partir de várias discussões, na busca de 
viabilizar uma saúde digna para todos, com profissionais comprometidos com 
a ética da saúde e com a defesa da vida, publica o Humaniza SUS: Política 
Nacional de Humanização (PNH) da Atenção e da Gestão da Saúde. De 
acordo com as diretrizes do Humaniza SUS, analise as seguintes afirmativas 
concernentes a essa Política e assinale a alternativa INCORRETA. 
A) A humanização, segundo o Humaniza SUS, é uma política transversal, entendida como 
um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços, 
nas práticas de saúde e nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção 
coletiva. 
B) São pressupostos do atendimento humanizado: criar vínculos com os usuários e 
garantir os seus direitos e os de seus familiares, estimulando-os a se colocarem como 
atores do sistema de saúde por meio de sua ação de controle social; oferecer melhores 
condições para que os profissionais efetuem seu trabalho de modo digno e criador de 
novas ações e que possam participar como cogestores de seu processo de trabalho. 
C) De acordo com o Humaniza SUS, devem ser dadas garantias de visita aberta ao 
paciente por meio da presença do acompanhante e de sua rede social, respeitando a 
dinâmica de cada unidade hospitalar e as peculiaridades das necessidades do 
acompanhante. 
D) Segundo as diretrizes de implementação da PNH, é essencial promover ações de 
incentivo e valorização da jornada parcial no SUS, do trabalho em equipe e da 
participação em processos de educação permanente que qualifiquem a ação e a inserção 
dos trabalhadores na rede SUS. 
 
7 - Baseado na Política Nacional de Humanização / HumanizaSUS do 
Ministério da Saúde, o conceito que melhor se aplica à GESTÃO 
PARTICIPATIVA é: 
a) Gestão centrada no trabalho pactuado entre os trabalhadores e as entidades de classe. 
b) Gestão centrada no trabalho em equipe e na construção coletiva do planejamento e da 
execução das ações de saúde. 
c) Gestão centrada no trabalho coletivo, valorizando os trabalhadores, os usuários e os 
membros do governo, que têm prioridades no acesso aos serviços de saúde. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 32 
 
d) Colegiado Gestor cuja função dos responsáveis pelo trabalho numa instituição de 
saúde é elaborar projeto, atuar no processo de trabalho da unidade e punir os envolvidos 
nas fraudes decorrentes da realização de processos ilícitos no âmbito federal. 
ENFERMEIRO – 2009 – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
 
8 - Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. 
 
Em relação ao acolhimento como uma diretriz da Política Nacional de Humanização, da 
atenção e gestão do SUS e também como uma ferramenta tecnológica de intervenção, 
quais são os princípios norteadores ao lidar com demanda espontânea de forma 
qualificada? 
A( ) Escuta ativa, triagem, análise da demanda e atendimento agendado. 
B( ) Atendimento agendado, rompimento com a lógica da exclusão, classificação de risco 
e triagem. 
C( ) Qualificação da escuta, produção de vínculo, acesso responsável e rompimento com 
a lógica da exclusão. 
D( ) Ordem de chegada, atendimento exclusivamente agendado, escuta ativa e triagem. 
E( ) Acesso responsável, ordem de chegada, rompimento com a lógica da exclusão e 
triagem. 
 
TÉCNICO EM LABORATÓRIO – 2012 - PREFEITURA DE 
CONGONHAS/MG - FGR 
 
9 - Marque a alternativa INCORRETA. A Humanização vista não como 
programa, mas como política que atravessa as diferentes ações e instâncias 
gestoras do SUS, implica em: 
 
(A) Traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes equipamentos e 
sujeitosda rede de saúde. 
(B) Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de produção de 
saúde e produção de sujeitos. 
(C) Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o aspecto objetivo 
nelas presente. 
(D) Contagiar por atitudes e ações humanizadoras a rede do SUS, incluindo gestores, 
trabalhadores da saúde e usuários. 
 
 
TÉCNICO EM LABORATÓRIO – 2012 - PREFEITURA DE GOIÂNIA - UFG 
 
10 - O modo de operar da Política Nacional de Humanização está centrado 
no trabalho em equipe, na construção coletiva e em colegiados, que 
garantem o compartilhamento do poder, da análise, da decisão e da 
 
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avaliação. Essa característica da Política Nacional de Humanização traduz-se 
em: 
(A) cooperação. 
(B) cogestão. 
(C) coordenação. 
(D) coparticipação 
 
 
ENFERMEIRO – 2010 - PREFEITURA DE CAMPO VERDE/MT - 
CONSULPLAN 
11 - Se implementada a Política Nacional de Humanização, haverá a 
consolidação de algumas marcas específicas. Acerca disso, marque V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
( ) As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e 
usuários. 
( ) As informações aos usuários e o acompanhamento às pessoas serão garantidos. 
( ) Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde. 
( ) As filas e o tempo de espera serão reduzidos. 
A sequência está correta em: 
A) V, V, V, V 
B) V, V, V, F 
 C) V, V, F, F 
D) V, F, V, F 
E) V, F, V, V 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – 2011 - RESIDÊNCIA 
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE 
12 - O programa de humanização do SUS pressupõe: 
a) restringir e desestimular a presença de acompanhantes dos usuários em internações 
hospitalares, com vistas a reduzir as taxas de infecção hospitalar. 
b) fortalecer a responsabilização e o vínculo da equipe de saúde com os usuários dos 
serviços ambulatoriais e de internação. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 34 
 
c) restringir o uso de novas tecnologias somente aos atendimentos de nível terciário do 
sistema. 
d) desarticular modelos participativos em gestão de saúde, para fortalecer o comando 
único do sistema. 
 
MÉDICO SANITARISTA – 2010 – UFMG 
13- São marcas específicas da Política Nacional de Humanização: 
I - Redução de filas e o tempo de espera, com ampliação de acesso e atendimento 
acolhedor e resolutivo, independentemente da gravidade do paciente. 
II - Identificação clara de quem é o responsável pela atenção no seu nível e os serviços de 
saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 
III - Direito de ser acompanhado por familiar ou outra pessoa de seu meio social, de livre 
escolha do paciente. 
 
Acerca das alternativas descritas, é CORRETO afirmar que 
A) todas as alternativas estão corretas. 
B) as alternativas I e II estão corretas. 
C) as alternativas I e III estão corretas. 
D) as alternativas II e III estão corretas. 
 
ENFERMEIRO – 2011 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI/BA –
AOCP 
14 - Analise as assertivas, e em seguida, assinale a alternativa correta. 
I. A política Nacional de Humanização existe desde 2003 para efetivar os princípios do 
SUS no cotidiano das práticas de atenção a gestão, qualificando a saúde para pública no 
Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. 
II. O Humaniza SUS é a humanização vista não como um programa, mas como política 
que atravessa diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, para estabelecer 
modificações e ações para com os usuários, funcionários e quem atende a clientela do 
SUS. 
III. A proposta do humaniza SUS não vai ao encontro da redução de filas e o tempo de 
espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em 
critérios de risco e etc(...) 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 35 
 
 A) Apenas III. 
(B) Apenas III e I. 
(C) Apenas I e II. 
(D) Apenas II e III. 
(E) Apenas II. 
 
DENTISTA – 2012 - PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA/SP – BIORIO 
 
15 - Com base na Política Nacional de Humanização (PNH), analise as 
afirmativas a seguir: 
 
I- A insensibilidade dos trabalhadores frente ao sofrimento das pessoas, os tratamentos 
desrespeitosos e o isolamento das pessoas de suas redes sócio-familiares nos 
procedimentos são problemas raros no SUS. 
II- Os fenômenos apontados como desumanização expressam prioritariamente as falhas 
éticas individuais dos profissionais de saúde. 
III- A maneira mais adequada para capacitar os profissionais de saúde para práticas de 
saúde de acordo com a PNH se baseia na transmissão de informações sobre 
humanização, com objetivo de “humanizar os desumanos”. 
Está ERRADO o que se afirma em: 
(A) I, apenas; 
(B) I e II, apenas; 
(C) I e III, apenas; 
(D) II e III, apenas; 
(E) I, II e III. 
 
16 - A formação dos profissionais de saúde é uma das prioridades da Política 
Nacional de Humanização (PNH). Para que os profissionais de saúde sejam 
capazes de ter sua prática orientada pelos princípios dessa política é preciso: 
 
(A) transmitir conhecimentos e informações para os profissionais de saúde; 
(B) estabelecer uma relação de solidariedade e cumplicidade com os profissionais de 
saúde; 
(C) treinar os profissionais de saúde para que repitam e se exercitem no modo correto 
de fazer; 
(D) reciclar os profissionais de saúde; 
(E) incentivar a hierarquização do conhecimento. 
 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 36 
 
 
MÉDICO – 2012 - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO SUL/SC- 
MSCONCURSOS 
17 - Sistema Único de Saúde (SUS), justamente porque sua formulação 
correspondeu a uma unificação dos vários subsistemas existentes até então, 
superando a fragmentação institucional que prevalecia tanto no interior da 
esfera federal quanto entre as diferentes esferas governamentais e também 
separando o setor estatal do setor privado. Estabelecendo princípios como a 
universalidade, a equidade e a integralidade da atenção, o SUS rompeu com o 
sistema anterior, fundou novas bases institucionais, gerenciais e assistenciais 
para o provimento das ações e dos serviços de saúde no país, então 
considerados como direito universal da cidadania e dever do Estado. Após a 
criação do SUS observou-se a necessidade da criação do HumanizaSUS, que 
não é um programa de saúde, mas sim uma Política que atravessa diferentes 
ações e instâncias gestoras do SUS. Com base nesse trecho, assinale a 
alternativa CORRETA: 
 
a) O HumanizaSUS estabelece mudanças na relação apenas para com o usuário e a 
comunidade. 
b) O HumanizaSUS visa apenas a redução de filas e a diminuição do tempo de espera. 
c) O HumanizaSUS garante a participação dos usuários e dos trabalhadores na gestão. 
d) O HumanizaSUS não garante atendimento por qualificação de risco. 
e) O HumanizaSUS faz o chamado trabalho clínico, que visa o sujeito e a doença, a família 
e o contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a dependência do sujeito, 
da família e da comunidade. 
 
 
TÉCNICO DE ENFERMAGEM – 2012 - PREFEITURA DE RESENDE/RJ – 
BIORIO 
 
18 - Avalie se são objetivos do HumanizaSUS: 
I - Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos 
de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais 
de urgência e universitários. 
II - Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, 
dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil. 
III - Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e 
produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. 
Estão corretos os objetivos: 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página37 
 
(A)I e II, apenas 
(B) I e III, apenas; 
(C) II e III, apenas; 
(D)I, II e III. 
 
19 - O HumanizaSUS aposta nas inovações em saúde descritas a seguir, 
EXCETO uma. Assinale-a. 
(A) valorização dos diferentes sujeitos – usuários, trabalhadores e gestores - implicados 
no processo de produção de saúde; 
(B) desestímulo à autonomia desses sujeitos e ao protagonismo dos coletivos; 
(C) proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e 
mais resolutivo; 
(D) estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de 
gestão. 
 
FISIOTERAPIA – 2010 - Processo Seletivo Residência Multiprofissional – 
FUNDEP 
 
20 - A política nacional de humanização – HumanizaSUS – tem os seguintes 
princípios, EXCETO: 
A) o fortalecimento do controle social, com a participação da comunidade, dos usuários 
e de seus familiares. 
B) o acolhimento dos usuários de forma resolutiva e respeitosa, baseado no critério de 
chegada do usuário ao serviço, da organização das filas, para que se promova a 
otimização dos serviços. 
C) o fortalecimento da participação popular em todas as instâncias gestoras do SUS. 
D) o fortalecimento do trabalho em equipe interdisciplinar, valorizando as práticas de 
educação em saúde. 
 
 
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
21 – Marque a assertiva INCORRETA: 
A) O HumanizaSUS aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na 
produção e gestão do cuidado. 
B) Humanizar se traduz em inclusão da semelhança nos processos de gestão e de 
cuidado. 
C) As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos 
conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos 
serviços de saúde a partir das orientações da PNH. 
D) incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, 
reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no 
serviço de saúde. 
 
22 – Qual dos princípios abaixo não se refere a Política de HumanizaSUS 
 
A) hierarquia 
B) transversalidade 
C) indissociabilidade entre atenção e gestão 
D) protagonismo e corresponsabilidade dos sujeitos. 
 
23 – Sobre o conceito de transversalidade na Política HumanizaSUS, marque 
a assertiva correta: 
A) Não deve estar inserida em todas as políticas e programas do SUS; somente 
naqueles de maior complexidade. 
B) A PNH busca transformar as relações de trabalho a partir da diminuição do grau 
de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento 
e das relações de poder hierarquizadas. 
C) Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde 
podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes 
podem produzir saúde de forma mais corresponsável. 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 39 
 
D) Os saberes produzidos no coletivo não produz saúde de forma mais 
corresponsável. 
 
24 - A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS tem 
como propósitos, exceto: 
A) Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as 
diretrizes da humanização; 
B) Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão 
e de atenção; 
C) Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças 
sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; 
D) implementar processos de acompanhamento e avaliação, destacando saberes de 
profissionais mais competentes do SUS e experiências individuais bem-sucedidas. 
 
25 – Na prática, alguns dos resultados que se buscam com a PNH são: 
A) Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; Atendimento 
acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; Implantação de modelo de 
atenção com responsabilização e vínculo. 
B) Não garantia dos direitos dos usuários; Valorização do trabalho individual na saúde; 
Gestão única nos serviços. 
C) Redução de filas e do tempo de espera, com restrição do acesso; Valorização do 
trabalho individual na saúde; Atendimento acolhedor. 
D) Valorização do trabalho individual na saúde; Redução de filas e do tempo de espera 
e Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo. 
 
26 – Sobre a formação dos profissionais na Política HumanizaSUS, marque a 
assertiva incorreta: 
A) Formação é um processo que de aquisição de conhecimento técnico-científico a 
ser aplicado em dada realidade. 
B) É produção de realidade, constituição de modos de existência. 
C) Indicar modos de fazer a formação que se construam num ethos da integralidade e 
da indissociabilidade entre cuidar, gerir e formar. 
D) “atitude” transdiciplinar, ou seja, em sua potência de produzir aberturas. 
 
 
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27 – A Humanização vista não como programa, mas como política que 
atravessa as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica, exceto: 
A) Traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes equipamentos e 
sujeitos da rede de saúde; 
B) Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de produção de 
saúde e produção de sujeitos; 
C) Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o aspecto 
subjetivo nelas presente; 
D) Contagiar por atitudes e ações humanizadoras a rede do SUS, incluindo apenas os 
gestores, pois são os mais afastados das práticas de saúde. 
 
28 – Dentre os princípios norteadores da política de humanização, 
encontram-se, exceto: 
A) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e 
gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos do cidadão, 
destacando-se o respeito às questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e às 
populações específicas; 
B) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a 
transversalidade e a grupalidade; 
C) Apoio à construção de redes individuais, exclusivas e comprometidas com a 
produção de saúde e com a produção de sujeitos; 
D) Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na 
rede do SUS. 
 
29 - A implementação da PNH pressupõe vários eixos de ação que objetivam 
a institucionalização, difusão desta estratégia e, principalmente, a 
apropriação de seus resultados pela sociedade. Marque a incorreta: 
A) No eixo das instituições do SUS, pretende-se que a PNH faça parte apenas do 
Plano Nacional, sendo pactuada na agenda de saúde (agenda de compromissos) 
pelos gestores e pelo Conselho de Saúde correspondente; 
B) No eixo da gestão do trabalho, propõe-se a promoção de ações que assegurem a 
participação dos trabalhadores nos processos de discussão e decisão, fortalecendo 
e valorizando os trabalhadores, sua motivação, o autodesenvolvimento e o 
crescimento profissional; 
 
www.concurseirodasaude.com.br Página 41 
 
C) No eixo do financiamento, propõe-se a integração de recursos vinculados a 
programas específicos de humanização e outros recursos de subsídio à atenção, 
unificando-os e repassando-os fundo a fundo mediante o compromisso dos 
gestores com a PNH; 
D) No eixo da educação permanente, indica-se que a PNH componha o conteúdo 
profissionalizante na graduação, pós-graduação e extensão em saúde, vinculando-a 
aos Pólos de Educação Permanente e às instituições de formação. 
 
30) Qual dos parâmetros abaixo não se enquadra para acompanhamento 
da implementação da PNH, na Atenção Especializada: 
A) Garantia de agenda extraordinária em função da análise de risco e das necessidades 
do usuário; 
B) Critérios de acesso: identificados de forma privada, incluídos na rede ambulatorial, 
com efetivação de protocolos de referência e contrareferência; 
C) Otimização do atendimento ao usuário, articulando

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