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Prévia do material em texto

07/05/2015 
1 
ENFERMAGEM CIRÚRGICA 
Profa. MsC. Valéria Aguiar 
Enfermagem Cirúrgica 
CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA 
Enfermagem Cirúrgica 
07/05/2015 
2 
• No conceito de cirurgia de urgência, tem-se que: 
A) O paciente deve ser operado de acordo com o 
agendamento prévio da sala de operação; 
B) O paciente deve ser operado após o 
consentimento dos familiares; 
C) O paciente será operado após a correção de 
distúrbios hemodinâmicos não ultrapassando 48 h; 
Enfermagem Cirúrgica 
D) O paciente por estar em risco iminente, deve ser 
operado imediatamente; 
 
E) O paciente deve aguardar até que esteja fora de 
perigo imediato, e assim operar; 
Enfermagem Cirúrgica 
07/05/2015 
3 
GRAU DE URGÊNCIA - TEMPO 
• Tempo que decorre desde a indicação do 
procedimento cirúrgico até a sua execução. 
 
 
 
Enfermagem Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRAU DE 
URGÊNCIA 
Cirurgia programada de acordo com a 
conveniência do cliente. Tem alteração 
funcional. Ex. prostatectomia por 
hiperplasia. 
A decisão é do paciente. Não há 
alteração funcional. Ex.: Cirurgia 
estética. 
Será realizada de 24 a 48 horas, 
permitindo um preparo pré-op. 
capaz de melhorar as condições 
gerais do cliente. Ex. 
Apendicectomia sem supuração. 
Será realizada imediatamente sem 
nenhum preparo pré-operatório. 
Aplica-se a situações de risco de 
vida iminente. Ex. Apendicectomia 
supurada. 
07/05/2015 
4 
• Classifique as seguintes operações quanto à sua 
finalidade: Cirurgia bariátrica; Traqueostomia; 
Colecistectomia; Laparotomia exploradora; 
Blefaroplastia; 
a) Curativa, paliativa, curativa, plástica e plastica; 
 
b) Paliativa, paliativa, paliativa, plástica e 
diagnóstica; 
Enfermagem Cirúrgica 
a) Paliativa, paliativa, curativa, plástica e 
diagnóstica; 
b) Paliativa, paliativa, curativa, diagnóstica e 
plástica; 
c) Curativa, paliativa, diagnóstica, plástica e 
curativa; 
 
Enfermagem Cirúrgica 
07/05/2015 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FINALIDADE – POR QUE? 
CURATIVA ou 
APLATIVA: objetiva 
debelar a doença. 
Ex.: apendicectomia, 
colecistectomia. 
TRANSPLANTE: 
substitui órgãos ou 
estruturas não 
funcionantes. 
PALIATIVA: atenua ou 
alivia o mal, mas não 
cura a doença. Ex. 
Gastrostomia 
PLÁSTICA 
CONSTRUTIVA: 
reestabelece a 
funcionalidade alterada 
em consequência de 
má formação. Ex. 
fissura palatina. 
PLÁSTICA 
RECONSTRUTIVA: 
objetivo estético ou 
reparador. 
Ex.: Enxerto de pele, 
mamoplastia pós 
câncer. 
DIAGNÓSTICA: 
objetiva a confirmação 
diagnóstica. Ex.: 
Laparotomia 
Exploradora, Biópsia. 
Observe os itens abaixo e marque a opção que 
demonstra a classificação cirúrgica pelo risco 
cardíaco: 
A) está relacionada a perda de fluído e sangue para a 
sua realização; 
B) cirurgias ortopédicas são consideradas de grande 
porte; 
Enfermagem Cirúrgica 
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07/05/2015 
6 
C) está relacionada a classificação da ASA 3 e 4; 
 
D) está relacionada a volemia, devendo assim 
controlar BH e PVC; 
 
E) NDA. 
Enfermagem Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo o 
Risco 
Cardíaco 
Cirurgia de Médio Porte: média 
probabilidade de perda de fluído 
e sangue. Ex ortopedia, urologia. 
Cirurgia de Pequeno Porte: 
pequena probabilidade de perda 
de sangue e fluídos. Ex.: 
timpanoplastia, amigdalectomia. 
Cirurgia de Grande Porte: grande 
probabilidade de perda de fluído 
e sangue. Ex: aneurisma. 
Probabilidade de perda 
de fluído e sangue para a 
sua realização. 
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07/05/2015 
7 
Ao realizar uma laparotomia, o tempo de duração 
cirúrgica foi de 4 horas. Baseado no tempo de duração da 
cirurgia a mesma será classificada em: 
A) Porte I 
B) Porte II 
C) Porte III 
D) Porte IV 
E) Porte V 
Enfermagem Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tempo de duração cirúrgica 
Porte I: duração 
de até 2 horas. 
Rinoplastia, 
Blefaroplastia 
Amigdalectomia, 
Colecistectomia. 
Porte II: 
duração à partir 
de 2 até 4 
horas: 
Laparotomia 
exploradora, 
Gastrectomia 
Porte III: 
duração à partir 
de 4 até 6 
horas. Ex.: 
Craniotomia 
Revascularizaçã
o do miocárdio. 
Porte IV: 
duração 
acima de 6 
horas. Ex.: 
Transplante 
Cirurgia 
neurológica 
em geral. 
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8 
(Cespe, 2010) Observe as frases abaixo em relação à 
classificação das cirurgias e marque o que se pede: 
 
I. Cirurgias realizadas em áreas com presença de 
moderada quantidade de microorganismos, cuja 
descontaminação seja difícil, porém não impossível, 
estamos falando de cirurgia potencialmente 
contaminada. 
Enfermagem Cirúrgica 
II. Cirurgias plásticas pela classificação do grau de 
urgência são opcionais quando estéticas e 
eletivas/necessárias quando são reparadoras. 
 
III. Apendicectomia é considerada uma cirurgia 
potencialmente contaminada, porém quando 
apresenta supuração passa a ser contaminada. 
Enfermagem Cirúrgica 
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9 
IV. Ao classificarmos uma cirurgia pela finalidade, 
devemos observar os aspectos: curativo, paliativo, 
diagnóstico, plástico e opcional. 
Marque a sequência dos itens corretos: 
 
A) I, II, III, IV B) I, II, III C) I, IV D) I, II 
E)NDA 
Enfermagem Cirúrgica 
SEGUNDO O POTENCIAL DE 
CONTAMINAÇÃO 
• É o número de microorganismos presentes no 
tecido a ser operado. 
• Considerar a classificação no início e no final 
da cirurgia. 
 
 
Enfermagem Cirúrgica 
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CIRURGIAS 
LIMPAS 
 Tecidos estéreis ou 
passíveis de 
descontaminação. 
Na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório 
local. 
Cirurgias se penetração 
nos tratos digestivo, 
respiratório, urinário ou 
ginecológico. 
Ausência de falhas 
técnicas. 
Cirurgias eletivas 
atraumáticas com 
cicatrização de primeira 
intenção. 
Realizadas em: 
Ex. cirurgia limpa 
• Artoplastia do quadril 
• Cirurgia cardíaca 
• Herniorrafia de todos os tipos 
• Neurocirurgia 
• Procedimentos cirúrgicos ortopédicos 
(eletivos) 
• Anastomose portocava, esplenorenal e 
outras 
Enfermagem Cirúrgica 
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Ex. cirurgia limpa 
• Mastoplastia 
• Mastectomia parcial e radical 
• Cirurgia de Ovário 
• Enxertos cutâneos 
• Esplenectomia 
• Vagotomia superseletiva (sem drenagem) 
• Cirurgia vascular 
 
 
Enfermagem Cirúrgica 
(Cespe, 2010) O paciente PRL, 45 anos submeteu-se a 
uma pneumectomia parcial D. e permanece com 
presença de dreno subaquático com drenagem de 
secreção sanguinolenta. Quanto à classificação cirúrgica 
deste paciente pelo potencial de contaminação ele será 
classificado como: 
A) Cirurgia limpa inicialmente e no término 
potencialmente contaminada pela presença do dreno; 
Enfermagem Cirúrgica 
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B) Cirurgia limpa do início ao final; 
C) Cirurgia potencialmente contaminada no início e 
contaminada no término pela presença do dreno; 
D) Cirurgia potencialmente contaminada do início ao 
final; 
E) Cirurgia limpa do início ao final desde que o dreno 
seja retirado até 24 horas pós-operatória. 
Enfermagem CirúrgicaCirurgias 
Potencialmente 
Contaminadas 
Tecidos colonizados por 
flora pouco numerosa 
ou área de difícil 
descontaminação 
Ausência de processo 
infeccioso e 
inflamatório. 
Falhas técnicas discretas 
no transoperatório; 
Cirurgias limpas 
com drenagem; 
Penetração nos tratos 
digestivo, respiratório, 
reprodutor e urinário 
sem contaminação 
significativa; 
Realizadas em: 
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Exemplos – cirurgias potencialmente 
contaminadas 
• Histerectomia abdominal 
• Cirurgia do intestino delgado (eletiva) 
• Cirurgia das vias biliares sem estase ou 
obstrução biliar 
• Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo 
ou hiperclorídricos 
Enfermagem Cirúrgica 
Exemplos – cirurgias potencialmente 
contaminadas 
• Feridas traumáticas limpas - ação cirúrgica até 
dez horas após traumatismo 
• Colecistectomia + colangiografia 
• Vagotomia + operação drenagem 
• Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação 
extracorpórea 
Enfermagem Cirúrgica 
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Qual dos itens abaixo conceitua cirurgia 
contaminada? 
A) Realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana pouco numerosa ou em tecido de difícil 
descontaminação, na ausência de infecção e 
inflamação e com falhas técnicas discretas no 
transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem; 
Enfermagem Cirúrgica 
B) Realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana abundante de descontaminação difícil 
ou impossível e todas aquelas com ocorrência de 
falha técnica grosseira, na ausência de supuração 
local; 
C) Todas as intervenções cirúrgicas realizadas em 
qualquer tecido ou órgão com presença de processo 
infeccioso; 
Enfermagem Cirúrgica 
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D) São feridas com controle rigoroso de antissepsia, 
pacientes estáveis hemodinamicamente, cirurgias 
eletivas com preparo pré-operatório adequado 
onde o potencial de contaminação se deve aos fatos 
inesperados; 
E) Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de 
descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas. 
 
Enfermagem Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgias 
Contaminadas 
Tecidos colonizados por 
flora abundante com 
descontaminação 
impossível. 
Cirurgias com falha 
técnica grosseira 
sem supuração local. 
Grande 
contaminação a 
partir do tubo 
digestivo. 
Obstrução biliar 
ou urinária. 
Presença de inflamação 
aguda na incisão e 
cicatrização de 
segunda intenção. 
Realizadas em: 
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Exemplos – cirurgias contaminadas 
• Cirurgia de cólon 
• Debridamento de queimaduras 
• Cirurgias das vias biliares em presença de 
obstrução biliar 
• Cirurgia intranasal 
• Cirurgia bucal e dental 
• Cirurgia de orofaringe 
Enfermagem Cirúrgica 
Exemplos – cirurgias contaminadas 
• Fraturas expostas com atendimento após dez horas 
• Feridas traumáticas com atendimento após dez horas 
de ocorrido o traumatismo 
• Coledocostomia 
• Anastomose bilio-digestiva 
• Cirurgia gástrica em pacientes hipoclorídicos (câncer, 
úlcera) 
• Cirurgia duodenal por obstrução duodenal 
Enfermagem Cirúrgica 
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Cirurgias 
Infectadas 
Qualquer tecido ou órgão, 
em presença de processo 
infeccioso (supuração 
local) 
Tecido necrótico, corpos 
estranhos e feridas de 
origem suja. 
Realizadas em: 
Exemplos – cirurgias infectadas 
• Cirurgia do reto e ânus com pus 
• Cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo 
de cólon 
• Nefrectomia com infecção 
• Presença de vísceras perfuradas 
• Colecistectomia por colecistite aguda com empiema 
• Exploração das vias biliares em colangite supurativa 
Enfermagem Cirúrgica 
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(SEMSA, 2005) A cirurgia é um tratamento de 
doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna 
com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um 
problema físico. O período que se inicia no momento 
da admissão do paciente na sala de recuperação pós-
anestésica e termina após a avaliação na unidade de 
internação ou no consultório médico é o: 
Enfermagem Cirúrgica 
(A) operatório. 
(B) pré-operatório. 
(C) transoperatório. 
(D) perioperatório. 
(E) pós-operatório. 
Enfermagem Cirúrgica 
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Fases Operatórias - Classificação 
O cliente cirúrgico recebe assistência 
da enfermagem desde o momento 
em que sua cirurgia foi indicada e 
marcada até sua saída com a alta 
hospitalar após o procedimento 
cirúrgico. 
Enfermagem Cirúrgica 
Fases Operatórias - Classificação 
As fases operatórias se classificam em: 
• Período pré-operatório 
• Período operatório: trans-operatório e 
intra-operatório 
• Período Pós-operatório 
Enfermagem Cirúrgica 
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PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO 
• Inicia com a indicação cirúrgica até a 
entrada do cliente ao CC ou inicia com a 
admissão do cliente na clínica cirúrgica 
e termina com a sua transferência para 
o CC. 
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO 
• Classifica-se em: 
–PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO: Período que inicia 
com o momento da internação ou com a 
marcação da cirurgia e termina 24h antes da 
cirurgia ser realizada; 
–PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO: Período que 
inicia 24 horas antes do ato cirúrgico e termina 
com a transferência do cliente ao CC. 
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FASES OPERATÓRIAS 
O paciente cirúrgico preocupa-se com o 
procedimento anestésico, com o ato cirúrgico e 
também com sua recuperação durante o pós-
operatório. Em relação ao período trans-
operatório, é CORRETO afirmar: 
A) Esse período é iniciado com a chegada do 
paciente à sala cirúrgica e finalizado nas primeiras 
12 e 24 horas que sucedem o ato cirúrgico. 
FASES OPERATÓRIAS 
B) Esse período é iniciado com a entrada do 
paciente no Centro Cirúrgico e finalizado com 
o término da cirurgia. 
 
C) Esse período é iniciado com a entrada do 
paciente na sala cirúrgica e estendido até o 
término da anestesia. 
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FASES OPERATÓRIAS 
D) Esse período é iniciado com a internação 
do paciente em uma unidade cirúrgica e 
finalizado com a sua alta hospitalar. 
 
E) Esse período é iniciado com a admissão do 
paciente na clínica cirúrgica e finalizado na 
sala de recuperação pós-anestésica. 
 
PERÍODO OPERATÓRIO 
• Dividido entre: 
– Trans-operatório: inicia com a entrada do 
cliente no CC e termina com o término da 
cirurgia. 
– Intra- operatório: inicia com o início da 
anestesia e termina com o término da 
anestesia. 
 
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Em relação ao período pós-operatório, leia as frases 
abaixo e marque (F) se for falsa e (v) se for 
verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa com a 
sequência correta. 
• ( ) É o período de observação e assistência contínua a 
pacientes em recuperação do procedimento cirúrgico e 
anestésico, que se inicia com o término da cirurgia e se 
estende até a última visita de acompanhamento com o 
cirurgião. 
• ( ) O pós-operatório tardio inicia-se após as 24 
horas da cirurgia, podendo prolongar-se por até 
uma semana. 
• ( ) O pós-operatório imediato compreende as 
primeiras 24 horas após a finalização cirúrgica. 
• ( ) O pós-operatório mediato abrange a 
recuperação do paciente até a alta hospitalar, com 
a completa cicatrização das lesões. 
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eliene07/05/2015 
24 
A) V, F, V, F 
B) F, V, F, V 
C) V, V, V, V 
D) F, F, V, F 
O POI é o período compreendido entre: 
a) A chegada do paciente ao leito cirúrgico até a sua alta 
b) A chegada do paciente ao leito até 48h após o ato 
cirúrgico 
c) O término da cirurgia até o retorno da consciência 
d) O término da cirurgia até 24 horas após o ato cirúrgico 
e) Período da superficialização anestésica até 24 horas 
após o ato operatório 
 
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PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO 
• Pós-Operatório Imediato - POI: período de 24h que 
se inicia com o retorno do processo anestésico. Essa 
fase, em geral, tem início na Recuperação Pós-
anestésica (R.P.A.), para onde o cliente é transferido 
após o procedimento cirúrgico. 
• Pós-Operatório Mediato (1ºPO, 2ºPO): Após as 24 
horas que se sucedem ao ato cirúrgico, até o 
momento da alta hospitalar. 
• Período Pós-Operatório Tardio: Inicia com a alta do 
cliente e termina com a 1ª consulta pós-operatória 
para revisão cirúrgica ou até a retirada dos pontos. 
 
Período Pós-Operatório 
Está correto afirmar quanto às fases operatórias 
exceto: 
A) O Pré-op. aumenta a segurança do paciente e da 
equipe de enfermagem; 
B) Exames laboratoriais fazem parte do pré-op. 
Mediato; 
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A) O jejum é feito no pré-op. imediato e diminui os 
riscos de evacuação no trans-operatório; 
B) A enteróclise quando necessária será realizada na 
noite da véspera da cirurgia, diminuindo riscos de 
perfuração de alças intestinais; 
C) Verificar nível de consciência e SSVV são cuidados 
do pós-op. Imediato. 
 
 
 
A paciente R.G., com 35 anos de idade, do sexo feminino, com 
IMC = 32, 120 kg, será submetida à gastroplastia por 
videocirurgia, admitida na unidade de CMC. Durante a 
aplicação do histórico de enfermagem, o enfermeiro 
responsável pela admissão levantou os seguintes problemas: 
assadura em região suprapúbica, devido à prega formada pela 
barriga; abertura pequena de boca; pescoço curto; sudorese 
intensa em mão se região axilar; uso de piercing em narina 
direita; uso de prótese dentária na arcada superior; limitação 
com relação à flexão de joelhos. 
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Nessa situação, avalie os seguintes 
procedimentos. 
I. Comunicar ao enfermeiro do CC a respeito 
da sudorese intensa. 
II. Solicitar visita pré.operatória do 
anestesista. 
III. Retirar piercing da narina direita. 
IV. Encaminhar a paciente para o CC, sem 
retirar aprótese dentária. 
V. Comunicar ao enfermeiro do CC acerca 
dalimitação de flexão de joelhos. 
VI. Realizar higiene íntima devido à assadura. 
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São procedimentos adequados em um plano de 
cuidado pré-operatório apenas os descritos em: 
A) I, IV e VI. 
B) II, III e V. 
C) I, II, III e V. 
D) I, IV, V e VI. 
E) II, III, IV e VI 
Avaliação Pré-Operatória 
O Enfermeiro da Clínica Cirúrgica à fim de estabelecer um 
plano de cuidados na admissão do paciente deverá 
observar a tríade de avaliação pré-operatória. Qual item 
abaixo está compatível com a análise proposta: 
A) Indicação cirúrgica, avaliação de exames, tempo de 
preparo cirúrgico 
B) Alterações psicofisiológicas, presença de patologias, 
indicação cirúrgica 
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Avaliação Pré-Operatória 
C) Anamnese e exame físico, indicação cirúrgica e 
recursos hospitalares (material e humano); 
 
D) Tempo de preparo cirúrgico, presença de patologias e 
grau de risco cardíaco; 
 
E) Classificação do procedimento cirúrgico (A, B ou C), 
grau de risco cardíaco e anamnese e exames físicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Pré-Operatória 
Levantamento clínico das reservas funcionais de órgãos e 
sistemas prioritários com o intuito de prever a aptidão fisiológica 
em tolerar a agressão anestésico-cirúrgica. 
Tríade 
Alterações 
Psicofisiológicas 
Extensão cirúrgica e 
anestesia 
Exame clínico (anamnese e exame físico) com exames complementares e 
testes funcionais. Observar sistemas de alto risco e aval. nutricional, 
endócrino, hematológico, neurológico, ginecológico. 
 
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FA
TO
R
ES
 D
E 
R
IS
C
O
 
C
IR
Ú
R
G
IC
O
 
Patologia 
Relacionados 
ao cliente 
Relacionados à 
cirurgia e 
anestesia 
Relacionado ao 
hospital 
Faixa etária 
Estado nutricional 
Hábitos pessoais 
Potencial de 
contaminação 
Grau de urgência 
Tipo de Anestesia 
Finalidade 
Sítio Cirúrgico 
Interferem na 
recuperação PO 
Interação 
medicamentosc/ 
anestésico e 
analgésico Recursos material e 
pessoal 
Classificação Clínica do Paciente Cirúrgico 
I – Paciente hígido, sem qualquer afecção 
orgânica ou psíquica; funções preservadas. 
 
II – Paciente com afecção leve ou moderada, 
sem maiores disfunções orgânicas (HAS leve). 
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07/05/2015 
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Classificação Clínica do Paciente Cirúrgico 
III – Paciente com enfermidade sistêmica 
declarada, com disfunção clara e evidenciada 
(cardiopatia isquêmica sintomática). 
 
IV – Paciente com doença grave, 
descompensação funcional severa com risco de 
vida (insuficiência cardíaca descompensada). 
• Pacientes I e II podem ser submetidos a 
qualquer intervenção, obedecendo o pré-
operatório. 
• Pacientes III devem realizar cirurgias 
inadiáveis e necessárias (neoplasias e 
urgências). 
• Pacientes IV contra-indicado tratamento 
cirúrgico.

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