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memorial de instalações hidraulicas

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MEMORIAL DESCRITIVO do PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO
Goiânia
2018
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO
 Memorial descritivo do projeto de N2 da disciplina de Instalações Hidráulicas e Prediais do Curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, orientado pelo professor: Celso Machado de Faria.
Goiânia
2018
MEMORIAL DE CÁLCULO E DESCRITIVO
Este memorial vem apresentar os cálculos para dimensionamento de instalações de esgoto sanitário de um edifício residencial que possui as seguintes características:
Número de pavimento tipo: 15
Pé-direito: 3m
Cobertura não utilizável
Um sistema de esgoto sanitário produtivo é aquele onde nem nos lembramos da sua existência. Ou seja, não produz odores, ruídos ou contaminação, nem atrapalha o ambiente. É necessária uma fácil manutenção e deve ser construído com o menor custo possível. Este sistema é composto de tubulações, equipamentos e acessórios, projetados segundo normas e procedimentos padronizados, objetivando atender a cada caso específico, utilizando materiais disponíveis no mercado. 
O edifício em questão é composto por dois apartamentos por andar. Cada apartamento é composto por uma sala de visita e uma sala íntima, uma cozinha, um banheiro social, uma churrasqueira, uma lavanderia, quarto de empregada, banheiro de empregada, três quartos, uma suíte e um lavabo.
Cada banheiro é composto por um conjunto de chuveiro, vaso sanitário com caixa acoplada, ducha higiênica e lavatório, com exceção do lavabo que não possui chuveiro. A cozinha é composta por uma pia com duas cubas, e uma máquina de lavar louça. A lavanderia é composta por um tanque, uma maquila de lavar e um tanquinho
LEGISLAÇÃO E NORMAS
 Norma de Procedimento SPES 
Para a elaboração desse trabalho foi utilizada a Norma Técnica ABNT NBR 8160:1999 com data de publicação 30/09/1999, válida a partir de 01/11/1999 com título: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução ,cujo objetivo é: Estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais, de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto á higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas.
Norma de Materiais SPES 
Para a escolha dos materiais, nessa etapa, foi utilizada a Norma Técnica ABNT NBR 5688:2010 com data de publicação 11/06/2010, válida a partir de 11/07/2010, com título: Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos, cujo objetivo é: Especifica os requisitos para os tubos e conexões de PVC - série normal, com juntas soldáveis ou soldáveis/elásticas, a serem empregados em sistemas prediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, com vazão livre e classe de temperatura CT 45 °C.
Norma de Procedimento SPAP 
Para a concepção do SPAP, foram utilizadas duas normas. A primeira é a Norma Técnica ABNT NBR 10844:1989 com data de publicação 30/12/1989, com título: Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento, cujo objetivo é: Fixar as exigências necessárias aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. A segunda é a Norma Técnica ABNT NBR 15527:2007 com data de publicação 24/09/2007, com título: Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos, cujo objetivo é: Fornecer os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis.
Norma de Materiais SPAP 
 Para a escolha dos materiais nessa etapa do projeto também foi utilizado a Norma Técnica ABNT NBR 5688:2010 com data de publicação 11/06/2010, válida a partir de 11/07/2010, com título: Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos, cujo objetivo é: Especifica os requisitos para os tubos e conexões de PVC - série normal, com juntas soldáveis ou soldáveis/elásticas, a serem empregados em sistemas prediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, com vazão livre e classe de temperatura CT 45 °C.
Descrição Caixa de Gordura
 As caixas de gordura serão em PVC com dimensões mínimas de 250x75mm, com fecho hídrico de 5cm e tampa cega de alumínio, da marca TIGRE ou similar.
Descrição Caixa de Inspeção 
As caixas de inspeção possuirão tampa de concreto construída com malha de aço CA-60 6,4mm a cada 10 cm assentadas sobre cantoneiras de ferro chumbadas e fechadas hermeticamente. Estas caixas serão construídas em alvenaria de tijolos maciços de 1/2 vez, com acabamento interno revestido com argamassa impermeável. Terão dimensões internas mínimas de 60x60 cm e profundidade variável, conforme declividade do terreno e/ou tubulação. O fundo da caixa será em concreto simples com espessura de 10 cm e dotado de enchimento com acabamento liso formando uma canaleta com declividade de aproximadamente de 5% no sentido de escoamento do esgoto. A tampa será executada em concreto com espessura de aproximadamente 5 cm, dotada de alça para sua remoção. A aplicação desses elementos sanitários será na parte externa dos blocos.
Descrição da Caixa de Areia
 As caixas de areia devem ser construídas em alvenaria de tijolos ou de blocos ou, ainda, em concreto armado. O revestimento deve ser em argamassa; a tampa pode ser em concreto armado, construída de forma a impedir a entrada de detritos carreados pela água de superfície do terreno. O fundo da caixa de areia deve ser em brita, com uma camada que deve estar 30 cm abaixo da cota do tubo de saída, de modo a permitir a deposição do material sólido.
Inclinação das Tubulações
 Esgoto Sanitário
Todas tubulações serão localizadas conforme projeto, devendo ser observada declividade uniforme de, no mínimo, 2,0% em trechos não verticais.
Águas Pluviais 
a) As calhas serão de perfis metálicos e deverão apresentar declividade uniforme, orientada para os tubos de queda, no valor mínimo de 0,5%.
b) Os condutores serão localizados conforme projeto, devendo ser observada declividade uniforme de, no mínimo, 0,5% em trechos não verticais.
 Material da Tubulação
 Esgoto Sanitário 
a) As tubulações para esgoto sanitário serão em PVC e PVC-R, de padrão de qualidade Tigre, Amanco ou similar.
b) A tubulação será executada de modo a garantir uma declividade homogênea em toda a sua extensão.
c) As tubulações de esgoto serão interligadas à caixa de inspeção.
d) A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com o projeto respectivo e com as especificações que se seguem.
e) As extremidades das tubulações de esgotos serão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.
f) Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fecho hídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.
g) O sistema de ventilação da instalação de esgoto será com tubos de PVC rígido e diâmetros indicados nos projetos. A conexão deverá ser executada sem a menor possibilidade de os gases emanados dos coletores entrarem no ambiente interno da edificação e a saída da tubulação estará no mínimo 0,30 m acima da cobertura.
h) Ralo seco em PVC φ 100mm, com tampa de alumínio, da marca TIGRE ou
similar.
Águas Pluviais 
a) Toda tubulação destinada ao esgotamento de águas pluviais será em PVC rígido série reforçada, de padrão de qualidade Tigre, Amanco ou similar.
Sistema de Coleta de Esgoto e Água Pluvial Predial 
	A instalação de esgoto doméstica tema finalidade de coletar e afastar da edificação todos os dejetos e mau cheiro provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para o destino adequado.
	O projeto de esgoto doméstico deve:
Permitir o rápido escoamento dos esgotos;
Permitir fácil desobstrução das tubulações;
Vedar a passagem de gases e animais para o interior da edificação e áreas de utilização. 
A instalação de água pluvial por sua vez tem a finalidade de captar, conduzir e destinar adequadamente as águas de chuva que precipitam nos edifícios. 
Composição do Sistema de Esgoto Sanitário Predial
	O sistema de Esgoto Sanitário de uma edificação vertical é composto especialmente pelos itens que serão descritos a seguir: 
- Ramal de Descarga: Tubulação responsável por coletar o esgoto de um aparelho sanitário;
- Ramal de Esgoto: Tubulação, usualmente horizontal, que recebe os efluentes de dois ou mais ramais de descarga, diretamente, ou através de um desconector (caixa sifonada, por exemplo);
- Tubo de Queda: Tubulação vertical para a qual se dirigem os efluentes dos ramais de esgoto dos diversos pavimentos da edificação;
- Sub Coletores/ Coletor Predial: É a tubulação horizontal que se inicia a partir da última inserção do subcoletor (ou ramal de descarga ou ramal de esgoto) e estende-se até o coletor público ou sistema particular de tratamento e disposição de esgoto; 
- Tubo Ventilador Primário: É o prolongamento do tubo de queda além da cobertura do prédio, cuja extremidade deve ser aberta à atmosfera, este deve ser de 30 cm para cobertura não utilizável e de 2 m para cobertura utilizável;
- Ramal de Ventilação: Tubulação que conecta o desconector, ramal de descarga ou ramal de esgoto à coluna de ventilação;
- Coluna de Ventilação: Tubulação vertical que coleta os ramais de ventilação de todas as edificações;
Composição do Sistema Predial de Água Pluvial 
O sistema predial de água pluvial de uma edificação é composto por: captação, condutores verticais e horizontais, caixa de retardo da água pluvial, poços de águas pluviais, caixa de área e sarjeta. 
Sabendo-se que o sistema de captação de águas pluviais pode estar localizado nas tampas de reservatório, nos jardins e nas lajes. 
Dimensionamento dos Ramais de Descarga para o Sistema de Esgoto Sanitário
	Para o cálculo da tubulação de esgoto sanitário de uma edificação será utilizado o método das unidades de Hunter de contribuição (UHC) de cada aparelho sanitário. Com base nesse fator, será necessária a utilização da tabela 1 como base da definição dos diâmetros mínimos para cada aparelho sanitário, bem como a NBR que define alguns diâmetros mínimos para aparelhos sanitários como: DN 100 mm para bacias sanitárias e DN 40 mm para lavatório, chuveiro e bidê. Nos casos em que o diâmetro encontrado através das UHC for menor que o mínimo definido por norma, deve-se usar o mínimo estabelecido por norma, sendo assim tem-se:
Tabela 01 – Unidades de Hunter de Contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga.
Tabela 2 - Ramais de descarga para banheiros
	Trecho
	Aparelho
	UHC
	Diâmetro (mm)
	A – B
	Lavatório
	1
	40
	B – C
	RS do chuveiro
	2
	40
	D – E
	Bacia Sanitária
	6
	100
Tabela 3 – Ramais de descarga para lavabo
	Trecho
	Aparelho
	UHC
	Diâmetro (mm)
	A – B
	Lavatório
	1
	40
	C – D
	Bacia Sanitária
	6
	100
Tabela 4 – Ramais de descarga para Cozinha
	Trecho
	Aparelho
	UHC
	Diâmetro (mm)
	A – B
	Pia
	3
	50
	B – C
	MLL
	2
	50
Tabela 5 – Ramais de descarga para Área de Serviço
	Trecho
	Aparelho
	UHC
	Diâmetro (mm)
	
A – B
	
Tanque + C. Sifonada
	
3
	40 antes da Caixa sifonada e 50 depois da caixa sifonada
	B – C
	MLR
	3
	50
Deve-se instalar ainda um dispositivo anti- espuma no ramal de descarga da MLR.
Tabela 6 – Ramais de descarga para Churrasqueira
	Trecho
	Aparelho
	UHC
	Diâmetro (mm)
	A – TG churras.
	Pia
	3
	50
Dimensionamento dos Ramais de Esgoto para Sistema de Esgoto Sanitário
	Para o cálculo dos ramais de esgoto de uma edificação será necessário a utilização da tabela 7 onde estão definidos o número máximo das unidades de Hunter de contribuição (UHC) para cada diâmetro. Dessa forma devem-se somar as UHC para cada trecho em todos os ambientes e definir o diâmetro com base na tabela 02. Para valores encontrados menores que os mínimos ou menores que os exigidos por caixa sifonada, ralo seco ou ralo sifonado ou até mesmo pelos aparelhos sanitários, deve-se usar o mínimo tabelado.
Tabela 02 – Dimensionamento dos Ramais de Esgoto
Tabela 8 – Ramais de Esgoto para banheiros
	Trecho
	Aparelhos
	∑UHC
	Diâmetro (mm)
	B – E
	1 CH + 1 LV
	3
	50
	E – TQ banheiro
	1 CH + 1 LV + 1 BS
	9
	100
	O diâmetro de 50 mm foi adotado em razão da caixa sifonada que foi utilizada, possuindo o diâmetro de 50 mm, sendo assim não poderia reduzi-lo. Já o diâmetro de 100 foi utilizado visto que o mínimo exigido para bacias sanitárias são de 100 mm.
Tabela 9 – Ramais de Esgoto para Lavabo
	Trecho
	Aparelhos
	∑UHC
	Diâmetro (mm)
	B – D
	1 R.Sifo. + 1 LV
	1
	50
	D – TQ Lavabo
	1 LV + 1 BS
	7
	100
	
	Os diâmetros escolhidos se deram em função do ralo sifonado presente no lavabo e do diâmetro mínimo exigido para bacias sanitárias.
Tabela 10 – Ramais de Esgoto para Cozinha
	Trecho
	Aparelhos
	∑UHC
	Diâmetro (mm)
	B – TG Cozinha
	1 Pia + 1 MLL
	5
	50
	
Tabela 11 – Ramais de Esgoto para Área de Serviço
	Trecho
	Aparelhos
	∑UHC
	Diâmetro (mm)
	B – TG Área Serviço
	1 Tanque + 1 MLR + Caixa Sifonada
	6
	50
Dimensionamento da Tubulação de Queda da Edificação
	Para o cálculo da tubulação de queda da edificação será necessário a utilização da tabela 03 aliada ao cálculo das UHC de todos os andares da edificação e as UHC de cada pavimento foram calculadas nos itens anteriores. 
Tabela 03 – Dimensionamento de Tubos de Queda
Tabela 13 – Cálculo dos Tubos de Queda para o Edifício do Projeto
	Tubo de Queda
	∑UHC
	Diâmetro (mm)
	TQ banheiro
	10*9 = 90
	100
	TQ Lavabo
	10*7 = 70
	100
	TG Cozinha
	10*5 = 50
	75
	TG Área de Serviço
	10*6 = 60
	75
	TQ Churrasqueira
	10*3 = 30
	75
Dimensionamento dos Ramais de Ventilação
O Ramal de Ventilação é a Tomada de ventilação realizada no ramal de esgoto que sai da caixa sifonada. Com a tabela 04 é possível dimensionar o diâmetro nominal dos ramais de ventilação com base no UHC correspondente para o grupo de aparelhos sem e com bacias sanitárias
Tabela 04 – Dimensionamento dos Ramais de Ventilação	
Tabela 15 – Ramal de Ventilação para Edificação
	Ramal de Ventilação – Aparelhos com Bacia Sanitária
	UHC
	DN (mm)
	9 – Banheiros
	50
	7 - Lavabo
	50 
Coluna de Ventilação
	Para o dimensionamento da coluna de ventilação será necessário a utilização da tabela 05 onde especifica os diâmetros necessários em função das unidades Hunter de contribuição, comprimento permitido e diâmetro do tubo de queda calculado. 
Tabela 05 – Dimensionamento das Colunas e Barriletes de Ventilação
Como os ramais de ventilação são de DN 50 mm e a distância máxima encontrada foi de 50m ( 15x3+3,8+0,3). O diâmetro adotado para as colunas de ventilação será de DN 50mm.
	Para o dimensionamento dos subcoletores prediais será necessária a utilização da tabela 06 e a determinação das UHC que chegam nessa tubulação para poder então determinar o seu diametro.
Tabela 06 – Dimensionamento de Subcoletores Prediais
	Utilizando-se a declividade de 1% e as UHC para cada subcoletor predial encontra-se o diâmetro de 100 mm.
Dimensionamento da Caixa de Gordura
O dimensionamento da Caixa de Gordura é feito pela tabela 07 a seguir:
Tabela 07 – Tipologia das Caixas de Gordura em Função das Dimensões Características
	Para o caso deste edifício, serão utilizadas caixas de gordura dupla, pois irá abastecer um total de 10 cozinhas visto que o edifico possui 10 andares de pavimentotipo, sendo que os demais não possuem cozinha. 
	Para o dimensionamento da caixa de gordura será utilizado a formula: V = 2*N + 20, sendo N o numero de pessoas servidas pela cozinha que contribuem a caixa de gordura, sendo assim tem-se: N = 9*2*10 = 180 e V = 180*2 + 20 = 380 l = 0,38 m³. 
 Dimensionamento do Sistema de Água Pluvial da Edificação
	O primeiro passo para o dimensionamento do sistema de captação de água pluvial de um edifício vertical ou horizontal é a determinação das áreas de contribuição do mesmo, sabendo que pode ser considerada: a cobertura (projeção horizontal da mesma), o incremento devido a inclinação e a incremento devido as paredes que interceptam água de chuva.
Tabela 08 – Capacidade de Vazão de Condutores Horizontais de Seção Circular em L/min.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 8160/83 – Instalações de Esgoto Predial.
Material cedido pelo professor Celso Machado de Faria

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