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Osteoblastoma, Osteoma Osteóide - RADIOLOGIA ( RESUMO )

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Osteoblastoma, Osteoma Osteóide
São lesões intra-ósseas benignas que compartilham muitas características clínicas e histológicas entre si e também com o cementoblastoma. Nos maxilares formam substância óssea básica em um estroma extraordinariamente vascularizado e são distintos clínica e radiograficamente mas histologicamente pouco diferenciados. 
Osteoblastoma 
O osteoblastoma é um neoplasma benigno do osso que se origina dos osteoblastos, raramente encontrado nos ossos maxilares. São incomuns e representam menos que 1% de todos os tumores ósseos. O osteoblastoma em mandíbula faz uma série de diagnósticos diferenciais com outras lesões, sendo o exame histopatológico importante para chegar ao correto diagnóstico.
Prevalência
• O sexo masculino é o mais atingido.
• Pode atingir em qualquer idade, mas é mais frequentemente entre 10 e 30 anos de idade
• A maior prevalência da patologia ocorre entre 2° ou 3° décadas de vida.
Características Clinicas
• Clinicamente possui rápido crescimento e suas principais características são a dor e o edema, em geral, localizados na própria lesão. 
• São encontradas lesões com extensão entre dois e quatro cm, mas podem ser encontradas grandes manifestações do osteoblastoma com cerca de 10 cm.
• Atinge principalmente nas regiões dentadas de mandíbula. 
• Movimentação dos dentes.
• Os paciente queixam-se de uma insensibilidade no local. 
• Trata-se de lesão mais agressiva que osteoma osteóide, com trabéculas osteóides maiores e espaços trabeculares mais amplos.
Características Radiográficas
• Aspecto radiográfico variável.
• Pode ser totalmente radiolúcido ou apresentar diferentes graus de calcificação.
• Seus bordos podem ser difusos ou mostrar algum indício de delimitação cortical.
• Podem ser observadas lesões mandibulares que apresentam massa central calcificada circundada por halo radiolúcido ou um padrão em raios solares.
Osteoblastoma da mandíbula, em esquerda. Paciente do sexo feminino, 24 anos.
Observe radiolucência mista / radiopacidade com uma borda radiolúcida.
Tratamento
• Extensão do ninho radiolúcido ou área ativa da lesão.
• Curetagem ou retirada da lesão para alívio da dor.
• Em alguns casos, é realizado com sucesso pela curetagem, mas outros requerem ressecção em bloco.
• O osteoblastoma geralmente requer extirpação de uma grande peça cirúrgica em um bloco.
Osteoma Osteóide
Tumor benigno não-odontogênico pouco freqüente, de etiologia desconhecida. Alguns autores consideram-no uma variável do osteoblastoma. O tumor tem núcleo tumoral ovalado ou arredondado e pode ter em média 1 cm de diâmetro (podendo chegar até 6 cm). O núcleo é formado por osteóide e trabéculas neoformadas no seio de um tecido conjuntivo osteógeno bem vascularizado.
Prevalência
• Maior ocorrência em jovens e adultos (média de 10 a 25 anos).
• O sexo masculino é o mais atingido.
Características Clinicas
• Clinicamente, constituem-se em uma massa unilateral bem circunscrita, séssil ou pediculada, de crescimento lento, centrífugo, com variação de tamanho, podendo causar deformidades na face do lado afetado.
• É raro nos maxilares.
• Quando no maxilar é mais frequente no corpo mandibular.
• Os locais de ocorrência mais frequentes são a mandíbula e os seios paranasais.
• Pode se desenvolver no interior do osso esponjoso ou ser intracortical.
• No osso esponjoso se desenvolve fino osso esclerótico ao redor do núcleo e quando é intracortical, a cortical aumenta de densidade, espessura e dureza.
• Tipicamente produz dor bem intensa no osso e os tecidos moles próximos à zona afetada podem estar inchados ou sensibilizados.
Características Radiográficas
• Radiograficamente se apresentam como uma massa esclerótica, de imagem radiopaca e bem circunscrita, oval e de densidade semelhante ao osso normal.
• A radiolucidez central pode apresentar focos radiopacos.
• São ovais ou redondos, mas com a forma de um ninho.
Osteotoma ostéoide presente em mandíbula. Paciente do sexo masculino, 28 anos.
Tratamento
• Os tumores pequenos e indolores não necessitam de tratamento, devendo ser acom
panhados, mesmo que não haja descritos sobre a possibilidade de malignização.
• Uso de anti-inflamatórios incluindo AAS para aliviar a dor.
• Ablação por radiofrequência.
• Ressecação em bloco do nicho central.
• Extracção cirúrgica da massa anómala, normalmente bem delimitada do tecido saudável adjacente.
• Enucleação completa, aliviando dor e erradicando a enfermidade.
Referências:
Guimarães KB, Cavalcante JR, Ferraro-Bezerra 1. M, Silva DN, de Holanda Vasconcellos RJ, do Egito Vasconcelos BC. Peripheral osteoma bi-Peripheral osteoma bi-lateral of the mandible without association with Gardner syndrome. J Craniofac Surg. 2012 Mar;23(2):e83-6.
Kaplan I, Nicolaou Z, Hatuel D, Calderon S. 2. Solitary central osteoma of the jaws: a diagnostic dilemma. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2008 Sep;106(3):e22-9. Epub 
2008 Jul 7.
Machado BB, Lima CMAO, Junqueira FP, et al. Magnetic resonance imaging in intersection syndrome of the forearm: iconographic essay. Radiol Bras. 2013;46:117–21

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