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Discursivas Alfabetização e Letramento MELHOR

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Discursivas – Alfabetização e letramento 
Questão 1 - Periodicamente, a professora Ângela dita às crianças uma lista de palavras contendo polissílabas, passando 
para trissílabas, dissílabas, monossílabas e, para finalizar dita também uma frase. Esse ditado estabelece um critério dentro 
de um quadro semântico, ou seja, nome de animais, nomes de brinquedos, nomes de alimentos etc. Normalmente essa 
atividade é feita individualmente ou em pequenos grupos. 
Explique o nome dessa atividade e fundamente seus objetivos num texto argumentativo. 
 
Resp: É uma atividade de sondagem. Atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos 
alunos de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser 
seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá observar se o aluno estabeleceu ou não 
relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.Com esta atividade 
podemos perceber através da escrita espontânea do aluno em que nível se encontra. 
Questão 2- Os autores e pesquisadores defendem como modelo para uma boa alfabetização a proposta do sócioconstrutivismo. 
No entanto a grande maioria dos acadêmicos e professores que acompanham a realidade das escolas públicas brasileiras 
confirmam ainda a forte presença dos métodos tradicionais para alfabetizar. Explique quais são as principais bases de 
sustentação desses métodos (aponte pelos menos quatro indicadores). Observe o texto de uma aluna da 1ª serie de uma escola 
de São Paulo e procure relaciona-lo com sua resposta. 
 
Resp: R: 1 - Os métodos tradicionais os professores tinham o hábito de produzir seus próprios materiais para suas aulas de 
alfabetização com o método alfabético: era utilizado o processo de soletração para decifrar a palavra – bola: be-o-bo, l-a-la. 
R: 2 -O método fônico enfatizava a menor unidade da fala – o fonema – e sua representação na escrita, ensinando as formas e 
os sons das vogais, depois as consoantes e vogais, estabelecendo relação entre estas. 
R:3- Tempos atrás era normal alfabetizar-se a partir da memorização das sílabas “ba – be – bi – bo – bu”, e só quando os alunos 
conseguiam memorizar todas as sílabas dava-se início à leitura de pequenas frases. 
R: 4 - Frases que nem sempre tinham sentido, mas que comprovavam a memorização das sílabas e entendia-se, a partir disso, 
que a criança já estava alfabetizada e também as cansativas atividades de coordenação motora. 
 Questão 3 - Reflita sobre o texto abaixo: 
Renata, professora alfabetizadora e influenciada pelas ideias de Emília Ferreiro desde o começo dos encontros com seus 
alunos e alunas, procurou conversar com eles sobre o que gostariam de ler e escrever e por que isso era importante para eles. 
A professora foi percebendo que a ida ao supermercado era uma situação geradora de vivencias ligada a conhecimentos como 
ler, escrever, contar, comparar preços e escolher produtos. Tudo poderia se transformar em bons materiais para o trabalho com 
os alunos. Assim, ela fez com eles uma visita ao supermercado. Lá, eles puderam ver e entender a lógica de classificação dos 
produtos e ler e observar os rótulos e preços. Na escola, fizeram listas, produções de textos e até chegaram a montar um pequeno 
supermercado na sala de aula. Nem todos estavam na escrita alfabética; no entanto, os grupos produtivos contribuíram para a 
reflexão do entendimento do sistema de escrita. 
A partir dessa proposta, aponte como essa atividade pode ser chamada de “uma boa atividade”, apresentando o seu conceito. 
Ainda nas atividades da professora Renata, identifique o que e uma atividade significativa, desafiadora e produtiva. 
Então, você tem duas tarefas: 
A) Explicitar em sua resposta o conceito de “uma boa atividade” e das três subcategorias (significativa desafiadora e 
produtiva). 
B) Identificar na vivencia da professora Renata o que é significativo, produtivo e desafiador. 
Resp: significativa: É quando gera conhecimento útil para a vida do aluno e quando lhe oferece condições de consciência 
do conhecimento apropriado, e utilizá-lo nas diferentes situações de sua vida 
Desafiadora: Atividades que apresentam dificuldades possíveis de serem solucionadas pelo aluno, mas que exigem a sua 
reflexão, análise de hipóteses, busca de ações possíveis, portanto contribuem para o desenvolvimento de sua capacidade 
cognitiva. 
Produtiva: Quando o aluno aprende, constrói o conhecimento, e, além de desenvolvê-lo, ele o aperfeiçoa nas 
atividades cotidianas. 
 
A professora Renata ao conduzir os alunos até o supermercado ajudou-os a fazer contato com diferentes escritas e textos de 
modo que ele possa construir um conhecimento nas atividades cotidianas. A ida até o supermercado realiza uma atividade 
produtiva por fazer com que o aluno tenha contato com textos reais, provenientes do meio em que ele vive. Contribuem para sua 
capacidade cognitiva partindo da reflexão, analise de hipóteses, conhecidos dos alunos. 
 Questão 4 - Maria Luísa, professora de uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental, está trabalhando sob a perspectiva 
do “alfabetizar letrando” e decidiu explorar algumas propostas que abordam a consciência fonológica. Com base nos textos 
estudados, apresente o conceito de consciência fonológica e, ainda, observando a imagem da obra de Bruegel aqui presente, 
sugira três atividades para Maria Luisa propor aos seus alunos, tendo como base o desenvolvimento da consciência fonológica. 
 
 
Resp:“Algumas habilidades fonológicas (e não necessariamente fonêmicas) são essenciais para a criança avançar em suas 
hipóteses sobre o sistema alfabético, no entanto os autores defendem que só a consciência fonológica, por si só, não faz uma 
criança se tornar alfabética. 
1 - falar a palavra “brincadeira”, quando solicitado a dizer uma palavra que termine com a palavra “ladeira”, explicando que 
ambas terminam com “/eira/” 
2 - identificar que, no interior da palavra “tucano”, temos outras: “cano”, “tu”, “tuca”. 
3. identificar entre quatro palavras as que começam de forma parecida – laranja, morango, maracujá, cavalo; 
___________________________________________________________________________________ 
Questão 5 - Observe a imagem de Fratto contida no livro Com os olhos de criança, de 2010. 
Apresentamos quatro títulos a serem desenvolvidos num texto argumentativo. 
Você deve escolher apenas um título entre os apresentados. Utilize como critério de escolha aquele que melhor estabelece 
uma relação com a imagem e também com as contribuições de Piaget apresentadas ao longo da disciplina. Fundamente sua 
escolha apontando as contribuições da pesquisa de Piaget para a educação. 
 
Título B: O professor tem como função considerar o conhecimento prévio da criança como ponto de partida para sua 
ação educativa. 
Resp: Piaget formulou uma teoria que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que se 
superpõem, criando estágios de conhecimento. Piaget concluiu, por meio de suas pesquisas, que as crianças pensavam muito 
diferente dos adultos, pois o que faltava para elas eram certas habilidades. Sua contribuição foi para explicar a maneira como a 
criança interage com o mundo e com as pessoas para chegar ao conhecimento. Portanto, a interação do sujeito com o objeto 
de aprendizagem que produz o conhecimento. 
 
 
 
 
 
Questão 7 - Observe as produções dos alunos abaixo e identifique a fase da escrita em que eles se encontram. Em seguida, 
explique as características dessa fase. 
 
Aluno A – Fase da escrita _________________ 
 
Aluno B – fase da escrita ______________________________________ 
Fonte das imagens: CÔCCO, M. F.; HAILER, M. A. Didática de alfabetização: decifrar o mundo – alfabetização esocioconstrutivismo. São Paulo: FTD, 1996, p. 39 e 43. 
Resp: Aluno A – Pictórico: desenho: É o registro feito pela criança com garatujas, desenhos sem figuração e, mais tarde, 
desenhos com figuração. Inicia-se aos dois anos de idade se a criança vive em um ambiente urbano que a estimule desde 
cedo o uso de caneta ou lápis e papel. 
Resp: Aluno B – Nível Alfabético: Quando a criança chega nessa fase, já reconstrói o sistema linguístico e compreende 
como ele funciona, consegue ler e expressar seus pensamentos e falas. Forma sílabas e palavras juntando-as gramaticalmente 
e sim conforme o ritmo frasal. 
________________________________________________________________________________________________ 
Questão 8 - Uma professora do 1º ano relata uma atividade de produção de texto coletiva na lousa. O texto produzido pelos 
alunos e grafado pela professora, foi o seguinte: 
O sapo. 
O sapo e bom. 
O sapo come inseto. 
O sapo é feio. 
O sapo vive na água e na terra. 
Ele solta um liquido pela espinha. 
O sapo e verde 
Podemos observar que cada enunciado e tratado como se fosse um parágrafo independente. Exigências mínimas de coesão 
textual, como não repetir “o sapo” em cada enunciado, não são consideradas. Embora empenhada e comprometida com seu 
trabalho e seus alunos, a professora demonstra ter interiorizado em sua prática o modelo de “texto” que caracteriza uma 
metodologia de alfabetização pautada no uso de cartilhas ou livros didáticos inspirados nesse modelo. 
Elabore um pequeno texto no qual você. Indique dois argumentos para o não uso das cartilhas ou de livros didáticos para as 
crianças na atualidade. Ainda nesse texto, indique uma possibilidade de ação para romper com materiais padronizado. 
 
Resp Segundo Emília Ferreiro que levanta uma espécie de bandeira na alfabetização em favor da recusa ao uso das cartilhas, 
diz: “As cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante”. É preciso criar um ambiente alfabetizador na compreensão 
da função social da escrita estimulando com o uso de textos de atividades, livros, histórias, jornais, revistas. Interagir a criança 
com a língua escrita nos mais variados contextos, permitindo, assim, junto com a alfabetização, um processo letramento, ou seja, 
de familiaridade com a própria escrita. O professor pode sugerir que as crianças realizem atividades como: jogos, leitura em 
textos diversificados. 
 
 
 
Questão 9 - “Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura, e outras que ingressam 
através do treino das tais habilidades básicas. Em geral, os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam 
ter um destino incerto. ” (FERREIRO, Emília Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002). 
Levando em consideração o que Ferreiro escreveu, e refletindo sobre tudo o que foi estudado, elabore um texto que tenha os 
fundamentos e as contribuições da obra de Emília Ferreiro sobre a teoria da psicogênese na forma de ensinar/aprender a 
escrever. 
 
Resp: O processo de ensinar se desloca para o ato de aprender, por meio da construção do conhecimento que será realizado 
pelo educando, que se torna agente de sua aprendizagem. 
 Nessa linha de pensamento conhecida como “construtivismo”, para que a alfabetização tenha sentido é necessário ser um 
processo interativo, dentro do contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças, que podem aglutinar, 
contrair “engolir” palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas.Os “erros” das crianças podem 
ser trabalhados, eles demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois elas começam a se preocupar com 
outras (como ortografia), que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita. 
 
Questão 10 - A professora Carla realizou uma série de sondagens com seus alunos e constatou que na pioneira sondagem, 
sua aluna Gabriela apresentou escrita silábica sem valor sonoro e na segunda sondagem, apresentou ainda escrita silábica, 
porém com valor sonoro. 
Qual é a principal característica da escrita silábica? 
Qual é a diferença entre escrita silábica com ou sem valor sonoro? 
Quais são os conflitos enfrentados pela criança nesse período? 
 
 
Resp: A fase pré-silábica: nesta fase, a criança começa a diferenciar as letras dos números, os desenhos dos símbolos e 
reconhece o papel da letra na escrita. Sabe que as letras servem para escrever, mas não sabe como ocorre, ainda. 
Silábico A criança conta os “pedaços sonoros” (silabas) e os associa com um símbolo (letra). Essa associação pode acontecer 
com ou sem valor sonoro convencional. Ela aceita palavras monossílabas, palavras com uma ou duas letras com certa 
hesitação. Escreve uma frase utilizando uma letra para cada palavra 
Essa fase e a dos conflitos, em que a criança não tem resposta para alguns questionamentos e diz que “não sabe escrever”. 
Ela apresenta e usa alguns valores sonoros convencionais, por exemplo, diz que seu nome começa com determinada letra e a 
conhece pelo som, mas não sabe onde fica na palavra que escreve. 
_________________________________________________________________________________________ 
Questão 12 – A professora pede a contribuição aos alunos de livros, revistas ou jornais de suas casas...a mãe de um desses 
alunos vai indagar a professora para que, já que a maioria não sabia ler. Apresente e explique duas justificativas pedagógicas 
que deverão fundamentar a resposta da professora. 
R: A professora fundamenta para a mãe mesmo que as crianças não saibam ler ou escrever já vivem em contato com o 
mundo letrado, seja através de livros de histórias, rótulos de embalagens, cartazes na rua, elas têm contato com tudo isso. Trazer 
um livro para a escola, é dever como professora, propiciar aos alunos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, 
o amor ao livro e a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O livro será mostrado e aberto com dimensão do 
prazer e da alegria, como um brinquedo feito com letra, como bem diz Rubem Alves, para que o aluno perceba que, ler é uma 
viagem maravilhosa e não apenas mais uma atividade de escola e juntamente com a mãe, professora e amiguinhos possa entrar 
no mundo fascinante da imaginação e ficar motivado também à se tornar um leitor. 
 
Questão 13 –“Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de outros”(Jolibert, 1994). Elabore um 
pequeno texto explicando como o professor pode ajudar o aluno no processo de aprendizagem da leitura da criança. 
R: O professor deve cuidar para oferecer um ambiente propício aos interesses e necessidades do aluno, deve fornecer 
ferramentas para que o aluno construa o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita. Os atos de brincar, dramatizar, 
simbolizar são valiosos para o desenvolvimento da alfabetização. A criança que tem liberdade para brincar, dramatizar, se 
expressar, com certeza terá um desenvolvimento mais saudável. O professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras 
retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas para o aluno). Quando o aluno percebe que portadores de textos 
estão ligados a assuntos do seu cotidiano, seu interesse é estimulado, pois entende que a língua escrita tem significado na sua 
realidade imediata. É essencial praticar a leitura e a escrita, o professor deve propiciar ao aluno, montar e desmontar palavras 
________________________________________________________________________________________________ 
Questão 14 - Paulo Freire criticou as cartilhas e comparou-as às roupas…as cartilhas estão longe de abordar a realidade vivida 
de nossos alunos. Analisando o texto abaixo, faça uma reflexão sobre como a criança aprende a ler e escrever. 
R: Aprender a ler e escrever é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender oseu contexto, localizar-se no espaço social 
mais amplo, a partir da linguagem. Os professores devem trabalhar com os entendimentos preexistentes, prestar atenção no 
conhecimento, habilidades e atitudes que os alunos trazem para a sala de aula, porque torna o aprendizado de novos 
conhecimentos mais fácil. 
Questão 15 – Elabore um pequeno texto no qual você indique dois argumentos para o não uso das cartilhas ou de livros didáticos 
para as crianças na atualidade. Ainda nesse texto, indique uma possiblidade de ação para romper com materiais padronizados. 
R: Segundo Emília Ferreiro que levanta uma espécie de bandeira na alfabetização em favor da recusa ao uso das cartilhas, diz: 
“As cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante”. É preciso criar um ambiente alfabetizador na compreensão da 
função social da escrita estimulando com o uso de textos de atividades, livros, histórias, jornais, revistas. Interagir a criança com 
a língua escrita nos mais variados contextos, permitindo, assim, junto com a alfabetização, um processo letramento, ou seja, de 
familiaridade com a própria escrita. O professor pode sugerir que as crianças realizem atividades como: jogos, leitura em textos 
diversificados. 
Questão 16–A professora Carla realizou uma série de sondagens com seus alunos... 
R: Escrita silábica: Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre agrafia e as partes do 
falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma graf ia, 
ou seja, uma letra escrita 
Escrita silábica com valor sonoro: Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o 
que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não 
exclusivamente. A leitura é silabada. 
Escrita silábica sem valor sonoro: 
Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda 
não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada. 
Quais são os conflitos enfrentados pela criança nesse período? Essa fase é quando a criança está passando por uma 
transição entre uma fase e outra, em que a criança precisa desconsiderar o nível silábico para pensar segundo o nível alfabético, 
é quando ela não tem resposta para alguns questionamentos e diz que “não sabe escrever”, ela apresenta e usa alguns valores 
sonoros convencionais, mas não sabe onde fica na palavra que escreve. Nessa fase, o professor de instigar a criança a refletir 
o sistema linguístico pela observação da escrita alfabética. 
 
Questão 21: “Alfabetizar é cada vez mais uma tarefa difícil”, diz Emília Ferreiro à revista Nova Escola, durante sua passagem 
em 11/2006, por São Paulo onde conversou por uma hora com o editor Márcio Ferrari. Na entrevista ela avalia as mudanças 
ocorridas nas práticas de leitura e escrita desde que se tornou conhecida mundialmente. Avalia a autora: Uma mudança 
positiva é que já não se consideram as produções das crianças de 4 ou 5 anos como rabiscos, e sim como uma espécie de 
escrita. Também se reconhece a importância de ler em voz alta para elas desde muito cedo. Existem coisas que poderiam ter 
constituído avanço, mas foram mal compreendidas, como acreditar que os níveis de conceitualização da escrita pela criança 
mudam por si mesmos e que não é preciso ensinar. 
A partir da reflexão de Emília Ferreiro fundamente a contribuição da abordagem construtivista e se concorda com o 
posicionamento da autora, justificando-o, frente a incompreensão dessa teoria de aprendizagem. 
R: Suas obras causaram uma revolução na maneira de alfabetizar, demonstrando a evolução da psicogênese da escrita 
infantil. Emília Ferreiro tinha um novo olhar para o erro construtivo da criança que começa a entender que uma porção de 
macaquinhos no papel é chamada no mundo adulto de escrita e que isso é parte de um código: Língua escrita. Vimos que um 
educador não deve se manter engessado em sua torre de saber, mas procurar entender as formas como deverá adaptar seus 
pontos de vista aos da criança. 
Questão 22: Como um professor pode promover uma “ boa atividade” na sala de aula a partir de metodologias de alfabetização? 
R: Promovendo a mudança de atitudes, procedimentos e conceitos dos alunos. Desenvolvendo atividades significativas, 
produtivas e desafiadoras. 
Atividades significativas: trabalhar com o nome dos alunos, identificando palavras, sílabas e letras do próprio nome da criança 
e de seus colegas em atividades. 
Atividades produtivas: textos de comunicação social como cartas, convites, bilhetes, etc. 
Atividades desafiadoras: que exigem a reflexão, análise de hipóteses e busca de ações possíveis. 
 
Questão 23: A criança percebe e entende o mundo que a cerca. Na mais tenra idade, ela tem de se relacionar com determinadas 
heranças culturais e momentos históricos que fazem parte do mundo e também tem de se relacionar com as pessoas à sua volta. 
Para isso, ela utiliza as várias formas de expressão de que dispõe: a fala, a expressão corporal, o desenho e a escrita. No 
processo de aquisição da escrita, a criança aprende a língua escrita de maneira ativa, retirando das relações sociais e do meio 
em que vive as informações necessárias para se apropriar desse objeto de conhecimento. 
A partir do texto acima, o que podemos discorrer da perspectiva da psicogênese da língua escrita de Emília Ferreiro? Cite três 
exemplos. 
 R: A criança é capaz de formular várias hipóteses de escrita por observar as pessoas escrevendo e as variadas formas de 
comunicação escrita que existem em seu meio. 
 A língua é um patrimônio de uma cultura, e sua representação gráfica faz parte dessa cultura. 
 As práticas sociais, assim como as informações sociais, não são recebidas passivam ente pelas crianças. 
 
 
____________________________________________________________________________________________________ 
25 – Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura, e outra que ingressam através 
do treino das tais habilidades básicas, Em geral os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter 
destinos incertos 
Levando em consideração o que Ferreiro escreveu, e, refletindo sobre tudo que foi estudado, elabore um texto que tenha os 
fundamentos e as contribuições de Emília Ferreiro sobre a teoria psicogêneses na forma de ensinar aprender a escrever. 
Resp: As contribuições de Ferreiro quanto as concepções relativas ao ensinar/aprender, que professoras conseguiram apreender 
do paradigma psicogenético de construção da escrita, são concepções ancoradas, sobretudo, em Piaget. Elas evidenciam que, 
na relação do sujeito epistêmico – o alfabetizando, por exemplo – com o objeto do conhecimento – a língua escrita – o sujeito 
transforma esse objeto pela assimilação, com base nos seus conhecimentos prévios. Depois de assimilado o conhecimento, o 
sujeito e transformado pelo objeto – a acomodação – porque construiu novos conhecimentos e, consequentemente, (re)construiu 
aqueles já existentes. Como parte dessas concepções relativas ao ensinar/aprender. 
_____________________________________________________________________________________ 
26 – O que a escola pode fazer para tornar o processo de alfabetização algo realmente vivo e funcional? 
Resp: Pesquisa e estudo, fundamentação para que os educadores possam não só contestar as distorções encontradas na 
prática, que aos poucos vem sendo superadas, mas também construir um trabalho sob a perspectiva do alfabetizar letrando, no 
sentido de tornar a aprendizagem prazerosa para o alfabetizando e desafiadora para o professor ensinar 
27 - Leia as asserções e escolha entre as duas respostas apontas uma única resposta correta, ou seja, alternativaentre A e B. 
Ao definir sua resposta, apresente dois argumentos para a justifica-la 
No que se refere a aprendizagem inicial da língua portuguesa, alfabetização e letramento são processos independentes 
Porque. 
A alfabetização e o desenvolvimento de competências a habilidades para o uso efetivo da língua portuguesa em práticas 
sociais, enquanto o letramento e a aprendizagem do sistema de utilização das letras na escola 
A – A primeira asserção é uma preposição falsa e a segunda uma preposição verdadeira 
B – Tanto a primeira como a segunda asserções são preposições faltas. 
 
Resp: Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas. 
___________________________________________________________________________________________ 
28 – Leia o fragmento do texto presente no livro Alfabetização e Letramento, Almeida e Rosa 2010, na pf 67 
A criança percorre o mesmo cominho que a humanidade ao desenvolver seu conhecimento da escrita 
Professora Renata costuma, com certa regularidade, fazer uma sondagem da escrita de seus alunos, Ela ........e o persurso 
que a criança faz ao desenvolver seu processo de escrita é o mesmo que o homem fez, .............da humanidade. Quais são as 
etapas de evolução da escrita? 
Nivel 1: pre-silabico – fase pictorica, grafica primitiva e pre-silabica. 
Nivel 2: intermediario I. 
Nivel 3: silabico. 
Nivel 4: intermediario II ou silabico-alfabetico. 
Nivel 5: alfabetico. 
Inicialmente, desenha de memória, depois substitui traços que lembram o objeto desenhado por sinais indicativos ou 
figuras e, por último, utiliza os signos. Como a humanidade, parte do desenho (pictórico) para a simbologia (alfabeto). 
________________________________________________________________________________________________ 
29 – Na seguinte amostra de escrita I A O ( para Ri – car – do) podemos reconhecer características de qual a hipótese de 
escrita de Emília Ferreira organizou em seus estudos? A partir desse exemplo, explique quais são as características dessa 
fase de escrita. 
Resp: Hipóteses cognitivas. Características: 
- Pré - Silábico: desenhos sem figuração e mais tarde, desenhos com configuração; 
- IntermediárioI: fase dos conflitos, diz que “não sabe escrever”. Não sabe onde fica na palavra que escreve; 
- Silábico: conta as palavras e associa a símbolos; 
- Silábico - alfabético: precisa desconsiderar o nível silábico para pensar o nível alfabético; 
- Alfabético: já reconstrói o sistema linguístico e sabe como funciona, já consegue ler e expressar seus pensamentos e falas. 
 
___________________________________________________________________________________________________ 
30 – Ainda na linha de pensamento de autores representantes do construtivismo, temos um nome especialmente respeitável na 
forma revolucionaria ao estudas como as crianças pensam em escrita. A psicóloga e pesquisadora a que nos referimos é Emília 
Ferreiro. As obras dessa autora fizeram uma mudança significativa na maneira de se alfabetizar. Seu trabalho não é uma 
metodologia como muitos pensam e sim um olhar para o erro construtivo da criança, que começa a entender que uma porção 
de marquinhas no papel e chamada no mundo adulto de escrita e que isso e parte de um código: “língua escrita” 
 
Continue o texto trazendo pelo menos duas contribuições dessa autora para a trajetória da história da alfabetização 
R: Seu trabalho não é uma metodologia como muitos pensam e sim um olhar para o erro construtivo da criança, que começa 
a entender que uma porção de marquinhas no papel e chamada no mundo adulto de escrita e que isso e parte de um código: 
“língua escrita”. Suas contribuições foram: 
 - Compreensão do processo de alfabetização; 
- Concepções de hipóteses de escrita/Níveis de conceitualização da escrita; 
- Visão do erro construtivo; 
- Noção de conflito cognitivo. 
31- 
 
“A alfabetização é um longo processo circunscrito entre duas vertentes indissociáveis: a aquisição do sistema de escrita e a sua 
efetiva possibilidade de uso no contexto social. Mais do que conhecer as letras, as regras ortográficas, sintáticas ou gramaticais, 
o ensino da língua escrita requer a assimilação das práticas sociais de uso, contribuindo assim para a conquista de um novo 
status na sociedade.” 
 
 
32- Alguns pesquisadores e estudiosos ajudaram a compreender não só como a criança pensa, mas como o seu pensamento 
se desenvolve na aprendizagem da leitura e da escrita. Piaget e Vygostky nos trazem importantes contribuições. Apresente pelo 
menos uma ideia de cada autor. 
R: - Piaget: é indispensável compreender a formação dos mecanismos mentais da criança para captar sua natureza e seu 
funcionamento no adulto. Se baseou na abordagem psicológica, lógica e biológica. 
- Vygostky: se uma transformação social pode conseguir alterar o funcionamento cognitivo, ela pode reduzir o preconceito e 
os conflitos sociais. Os processos psicológicos são de natureza social e, portanto, precisam ser analisados e trabalhados por 
meio de ações socialmente elaboradas. 
33- Leia o fragmento de Magda Soares: “No Brasil as pessoas não leem... O que a escola pode fazer para tornar o processo 
de alfabetização algo realmente vivo e funcional? 
R: A escola além de alfabetizar, precisa dar as condições necessárias para o letramento. Alfabetizar letrando sem descuidar 
da especificidade é ensinar a criança e ela aprender.

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