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MÓDULO IV 
ORTOGRAFIA / GRAMÁTICA
 Olá...olha nós aqui de novo.
 Fiquei a sua espera para poder lhe dar algumas orientações para que possa estudar e finalizar esse módulo e, seu curso, com muita tranquilidade.
 É o seguinte: como este módulo é mais extenso que os demais e traz várias regras de ortografia e gramática, sugiro que o estude em partes de modo a assimilar bem os conteúdos.
 A cada parte que estudar e achar que já está bem assimilado, faça a avaliação. 
 Contudo, dividimos a avaliação em quatro etapas para que você possa desenvolver seus estudos com tranquilidade e saia desse curso levando conhecimentos que lhe servirão por toda vida.
 Bons estudos, boa sorte ...abração!
		Quantas vezes acontece de estar escrevendo e de repente surge aquela dúvida sobre como escrever, qual letra utilizar?! O fato é que qualquer letra que for trocada, e ou usada indevidamente, pode mudar completamente o sentido verdadeiro da palavra. 	Palavras bastante semelhantes são comuns na Língua Portuguesa e são chamadas palavras parônimas e homônimas. 
Palavras Parônimas:
São palavras semelhantes tanto na grafia quanto na pronuncia, mas com significados diferentes.
Palavras Homônimas:
Tem o som igual, a escrita diferente e os significados são diferentes.
Alguns exemplos:
RECREAR ou RECRIAR
RETIFICAR ou RATIFICAR
REVEZAR ou REVISAR
RUÇO ou RUSSO
SENSO ou CENSO
SERRAÇÃO ou CERRAÇÃO
SOBRESCREVER ou SUBSCREVER
SORTIR ou SURTIR
SESSÃO
SEÇÃO
CESSÃO
SESTA
SEXTA
CESTA
		Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente. Tais como:
Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa. 
A cerca de: a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade. 
Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco anos. 
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. 
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
Ao invés de: ao contrário de 
Em vez de: em lugar de. Usar uma expressão em vez de outra. 
A par: ciente. Estou a par do assunto. 
Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.). 
À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa. 
À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa. 
MAL E MAU
Essas duas são palavras parônimas, as vezes homônimas – dependendo da pronúncia –, e por isso têm sido confundidas e tomadas uma pela outra. Entretanto, é muito fácil distingui-las se conhecemos suas funções:
Mal (escrito com “l”)
Classifica-se como advérbio de modo e como conjunção subordinativa temporal. 
Como advérbio, opõe-se a bem e modifica adjetivos (Parece-me pessoa mal-intencionada) e verbos (Mais uma vez, Odilon trabalhou mal). 
Como conjunção, liga orações e equivale a “tão logo, nem bem”: “Mal tomou posse, começaram as cobranças”. 
Quando antecedido de artigo ou pronome, expresso ou subentendido, “mal” converte-se em substantivo. 
Nessa condição, também se opõe a bem e ainda pode flexionar-se: “Devemos combater o mal” (as coisas más) e “Nossos males (nossos problemas) advêm basicamente da falta da noção de cidadania”.  
Mau (escrito com “u”) 
		É adjetivo masculino e assim pode flexionar-se em gênero (má) e número (maus, más). 
Acompanha substantivos: “Evite dar mau exemplo”, “Estevão e Fernando são sujeitos maus”, “Não é má idéia” e “Fuja das más companhias, porque o resultado a gente já conhece”. 
“Mau” também pode substantivar-se e, nessa condição, flexionar-se normalmente: “O mau precisa ser mantido sob controle” (neste exemplo, tanto cabem mal como mau, depende do contexto), “Os bons serão recompensados e os maus, punidos”, “No final da história, a boa foi feliz para sempre e a má morreu” e “As frutas boas foram separadas das más”. “Mau” opõe-se a bom.  
Mal – Classifica-se como advérbio e conjunção. Antecedido de artigo ou pronome, torna-se substantivo. Como advérbio e substantivo, opõe-se a bem
Mau – Classifica-se como adjetivo e, antecedido de artigo ou pronome, substantiva-se. Opõe-se a bom.
		Na dúvida, substitua “mal” por “bem” e “mau” por “bom”. Se fizer sentido, é porque o emprego foi acertado. 
USO DOS PORQUÊS 
Por que - em frases interrogativas
Por que você me deixou esperando todo esse tempo?
Por que você não se habitua a ler jornais?
Por que: Em frases afirmativas, desde que no seu emprego esteja subtendida a idéia de motivo, causa, razão, pelo qual, para que. 
Não sei por que esse aluno é tão rebelde.
O deputado explicou por que precisa de mais tempo para apresentar seu relatório.
Era o apelido por que (pelo qual) era conhecido.
O assessor estava ansioso por que começasse a votação.
Porque: quando a pergunta é acompanhada de uma hipótese de resposta.
Você não veio votar porque é contrário ao projeto?
Essa medida provisória merece prosseguimento na tramitação porque é urgente?
Porque: quando uma locução introduz uma explicação, um motivo.
O deputado disse que votou contra o projeto porque o considerou lesivo aos interesses do país.
Por quê: quando colocado no final da frase ou antes de pausa, tiver o sentido de motivo, razão pela qual.
O cantor estava inquieto, sem saber por quê.
Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por quê;
Ninguém lhe dava atenção. Por quê?.
Porquê: quando não apenas o sentido, mas é usado em lugar de um desses substantivos (ou seja, é substantivada): motivo, causa, pergunta, e forma, com a preposição por, uma só palavra.
Não entendo o porquê da sua revolta;
A mãe deixou de fazer o almoço e não explicou o porquê;
Há muitos porquês para a queda do edifício.
Uso do Mais, Mas e Más
 Mais é pronome ou advérbio de intensidade, portanto está relacionado com quantidade, aumento, grandeza, superioridade ou comparação. [Mais], normalmente, é o oposto de [menos]. Portanto, se tiver dúvida, substitua-o por [menos] (menas nunca); se for possível a substituição, use [mais]: 
Você quer seu suco com mais (menos) açúcar? 
O brasileiro está cada dia mais (menos) rico.
Todos querem mais (menos) amor. 
É mais (menos) difícil fazer do que criticar.
CASOS ESPECIAIS
a) Mais bem e Mais mal - antes de verbos no particípio, use mais bem e mais mal em vez de pior e melhor. Em português, o particípio é a forma nominal do verbo, geralmente, formado com o sufixo [-ado] [ada] para os terminados em [ar] (amado, parado) e [ido] [-ida], para os terminados em [er] e [ir] (vendido, sentido). Nos demais casos, use pior e melhor:
Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que as outras.
E não: Aquelas alunas estavam melhor preparadas que as outras.
Seu trabalho está mais bem elaborado que o meu 
(e não: melhor).
Esta roupa parece mais mal acabada que aquela 
(e não: pior).
b) Mais bom que mal – quando comparamos atributos ou qualidades, as formas corretas são:
O José é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
O filme é mais bom que mal (e não: é melhor do que pior).
c) Mais ruim – use apenas em comparações como:
Arnaldo é mais ruim que bom.
Ele é mais ruim que falso.
Nos demais casos: 
Fulano é [mais] malvado, é mais perverso, é mais falso que o irmão (e não: mais ruim).
Ela é mais atenciosa que as outras.
d) Mais que fazer – não existe [o] entre o [mais] e o [que] em frases como: 
Tenho mais que fazer (e não: mais o que fazer).
Há mais que dizer (e não: mais o que dizer). 
e) Mais grande – não use nunca. 
	Na língua culta é um erro grave. 
	Use sempre [maior]: 
Pedro é maior do que Paulo.
- Não se esqueça de fazer pelo menos uma das avaliações!
O emprego de [mas]
	Mas é a principal das conjunções adversativas. Relaciona pensamentos contrastantes, opositivos ou restritivos. “Minha irmã treinou muito, mas…”, com certeza, não precisa terminar a frase, porque se imagina que ela foi mal na atividade esportiva.
Gosto de navio, mas prefiro avião.
Ele falou bem; mas não foi como eu esperava.
		Se tiver dúvida quanto aouso de [mas], basta substituí-lo por: porém, contudo, todavia, entretanto.
		Se for possível a substituição use [mas]: Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.
Ele falou bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.
Tentou, mas (porém, todavia, entretanto) não conseguiu.
Casos Especiais
Mas... no entanto – constituem redundância, se usados na mesma frase: 
Saiu cedo, mas não conseguiu, no entanto, chegar na hora. 
Use: Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora. 
Ou, então: 
Saiu cedo, no entanto, não conseguiu chegar na hora.
b) Mas que – neste caso, o [mas] não tem função e deve ser suprimido: Ele é o piloto titular, (não: mas) que está de licença este ano.
c) Vírgula – use vírgula antes de [mas]:
Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
Sofri muito, mas espero uma recompensa.
O emprego de Más
	Más é o plural do adjetivo [má] que por sua vez é o feminino de [mau]. 
	Como o oposto de [mau] é [bom] e o de [má] é [boa] o plural de [más] será [boas]. 
	Então, basta substituir [más] por [boas]; sendo possível a substituição mantenha o [más]:
Exemplos:
Estavam com más (boas) intenções.
As más (boas) ações empobrecem o espírito.
Sempre soubemos que elas eram más (boas).
Em suma:
MÁS = ruins, péssimas
Não são más meninas. (péssimas)
MAS = porém (conjunção)
Veio, mas foi embora. (porém)
MAIS = menos (advérbio de intensidade)
Quero mais água. (menos)
Observação: usamos sempre uma vírgula antes de conjunção.
Uso do há / a
	Há: Indica passado e pode ser substituído por faz
Eles saíram há muito tempo. ( faz muito tempo)
A final da copa ocorreu há dois anos. ( faz dois anos )
Há muitos anos que não os vejo. ( faz muitos anos…)
	A: Indica distância ou tempo futuro. 
As eleições ocorrerão daqui a dois anos. (tempo futuro)
O veículos estava a cinco minutos da rodoviária. (distância)
Estamos a 30 dias do natal. (tempo futuro) 
Observação: Em nenhum dos casos acima o a pode dar lugar ao faz)
	HÁ, HAVIA : verbo no pretérito imperfeito e mais-que-perfeito , deve-se usar havia
Ela estava doente havia muito tempo.
	(Ela estava doente há muito tempo - errado) 
Ela estivera aqui havia muito tempo
	(Ela estivera aqui há muito tempo - errado)
	HÁ, ATRÁS: quando o há se refere a tempo ocorre a rejeição do vocábulo atrás .
Há cinco anos terminei a faculdade. 
Há cinco anos atrás terminei a faculdade. (errado – redundância)
Uso de Onde/Aonde/ Em/Ém / Êm/ Êem
Onde: empregado em situações estáticas (com verbos de quietação). Onde moras?
Aonde: empregado em situações dinâmicas (com verbos de movimento). Equivale para onde. Aonde vais?
EM (tônico): em vocábulos monossilábicos: bem, cem, trem.
ÉM: em vocábulos oxítonos com mais de uma sílaba: armazém, ninguém, ele mantém.
ÊM: em formas da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e seus derivados: eles têm, vêm, provêm, detêm.
ÊEM: em formas da 3ª pessoa do plural dos verbos dar, crer, ler e ver e de seus derivados: dêem, vêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, prevêem.
Usos de A fim/ Afim/ Enfim/ Em fim/ Se não/ Senão
Afim: parente por afinidade; semelhante. Não podem casar os afins.
A fim (de): para. Ele veio a fim de ajudar.
Enfim = finalmente. Enfim sós.
Em fim = no final. Ele está em fim de carreira.
Se não: caso não. Viajarei se não chover.
senão: caso contrário; a não ser; mas. Vá, senão eu vou.
O USO DA CRASE
A crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades. 
Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina: Vou a pé. / Andou a cavalo. 
Existe uma única exceção, explicada mais adiante.
Regras Práticas
	Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos já citados: João voltou ao país natal. / Os documentos foram apresentados aos juízes. Outros exemplos: Atentas às modificações, as moças... (Atentos aos processos, os moços...) / Junto à parede (junto ao muro).
No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o a ou as por para. Se o certo for para a, use a crase: Foi à França (foi para a França). / Irão à Colômbia (irão para a Colômbia). / Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase). Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o de se transformar em da, há crase, inexistente se o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma). 
	Segunda - A combinação de outras preposições com a (para a, na, da, pela e com a, principalmente) indica se o a ou as deve levar crase. Não é necessário que a frase alternativa tenha o mesmo sentido da original nem que a regência seja correta. 
Exemplos: 
Emprestou o livro à amiga (para a amiga). 
Chegou à Espanha (da Espanha). 
As visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). 
Estava às portas da morte (nas portas). 
À saída (na saída). 
À falta de (na falta de, com a falta de).
Usa-se a crase ainda:
	Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo, àqueloutro (e derivados): 
Cheguei àquele (a + aquele) lugar.
Vou àquelas cidades. 
Referiu-se àqueles livros. 
Não deu importância àquilo.
	Nas indicações de horas, desde que determinadas:
Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. 
	Zero e meia incluem-se na regra: 
O aumento entra em vigor à zero hora. 
Veio à meia-noite em ponto. 
	A indeterminação afasta a crase: 
Irá a uma hora qualquer.
	Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de: 
Saiu às pressas. 
Vive à custa do pai.
Estava à espera do irmão. 
Sua tristeza aumentava à medida que os amigos partiam.
Serviu o filé à moda da casa
	Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição lingüística o exija, como à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar à fome): 
Morto à bala, à faca, à navalha. 
Escrito à tinta, à mão, à máquina. 
Pagamento à vista. 
Produto à venda. 
Andava à toa. 
Observação: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir a por ao.
	Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos: 
Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). 
Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alusão aos trabalhos aos quais...). 
É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem (é um problema semelhante ao que...)
- Não se esqueça de fazer pelo menos uma das avaliações!
Não se usa a crase antes de:
Palavra masculina: andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter. 
	Exceção. Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente moda e maneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís XV (à moda de Luís XV). / Estilo à Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramentos. / Fez alusão à (revista) Projeto. 
Nome de cidade: Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano. Exceção. Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.
Verbo: Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a falar.
Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.
Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. /
Dedicou o livro a essa moça.
Outros pronomes que não admitem artigo, como ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você, alguma, qual, etc.
Formas de tratamento:Escreverei a Vossa Excelência. / Recomendamos a Vossa Senhoria... / Pediram a Vossa Majestade...
Uma: Foi a uma festa. Exceções. Na locução à uma (ao mesmo tempo) e no caso em que uma designa hora (Sairá à uma hora).
Palavra feminina tomada em sentido genérico: Não damos ouvidos a reclamações. / Em respeito a morte em família, faltou ao serviço. Repare: Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. / Não me refiro a mulheres, mas a meninas.
Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina, não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma) agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha no sistema de refrigeração.
Havendo determinação, porém, a crase é indispensável: Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de médico. / Superintendente admite ter cedido à pressão (ao desejo) dos superiores.
Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.
Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.
Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou a madame Angélica. Exceção. Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.
Numerais considerados de forma indeterminada: O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.
Distância, desde que não determinada: A polícia ficou a distância. / O navio estava a distância. Quando se define a distância, existe crase: O navio estava à distância de 500 metros do cais. / A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.
Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terrra. / Esteve em terra.) Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.
Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez uma visita à Casa Branca.
Uso facultativo
Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a este tipo de oração.
Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.
Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até a, sem crase.
Novas regras ortográficas: acordo ortográfico
		O objetivo é expor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 54, de 18 de abril de 1995.	
		Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
Mudanças no alfabeto
		O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y, passando a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
a) As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt); 
b) na escrita de palavras estrangeiras (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
TREMA
		Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
	agüentar		aguentar
	argüir		arguir
	bilíngüe 		bilíngüe
	cinqüenta 		cinquenta
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. 
	Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
	1. Não se usa mais o acento dos ditongos: abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
	2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo decrescente.
	3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
	4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
	5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu composto redarguir.
	6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Atenção! 
 Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
 Permanece o acento diferencial em: pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
 Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
 É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma.Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Veja:
se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos:
guarda-chuva, arco-íris, boa-fé 
Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, 
3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, dia a dia, fim de semana Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional: leva e traz.
Exceções: água-de-colônia, arco- -da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplo:gota-d’água, pé-d’água
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplo:
Belo Horizonte — belo-horizontino
6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplo : bem-te-vi
não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
Uso do hífen com prefixos
		As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplo: anti-higiênico
2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplo: micro-ondas; 
3. Não se usa se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra.
Exemplos: autoescola; antiaérea;
Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram- se essas letras.
Exemplos: minissaia; antirracismo; ultrassom
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplo: sub-região; 
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplo: pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.Exemplo: além-mar; 
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplo: coobrigação
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. 
Exemplos: preexistente; preelaborar; reescrever; reedição
6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. 
Exemplos: ad-digital; ad-renal; ob-rogar; ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de) não agressão ; (isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido; mal-estar; mal-humorado; mal-limpo
	Quando mal significa doença, usa--se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. 
	Se houver elemento de ligação, escreve--se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos: capim-açu; amoré-guaçu; anajá-mirim.
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói; eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
	Exemplos: Na cidade, conta--se que ele foi viajar. / O diretor foi receber os ex--alunos.
- Não se esqueça de fazer pelo menos uma das avaliações!
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
		De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal). 
		Há, não obstante, casos especiais que se prestam a dúvidas”.
		Então, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordância vem do verbo concordar, ou seja, é um acordo estabelecido entre termos. 
		O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo. 	
	
		Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa. 
Concordância verbal: regra geral 
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 
Exemplos: O técnico escalou o time. / Os técnicos escalaram os times.
Casos especiais 
A) Sujeito composto
anteposto: verbo no plural: O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.
posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural: Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.
de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante. Ex. Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.     
com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Ex O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.
ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural. Ex O professor, com os alunos, resolveu o problema. / O maestro com a orquestra executaram a peça clássica
ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular. Ex Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Catifunda.
ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU. Ex. Valdir ou Leão será o goleiro titular. / João ou Maria resolveram o problema.
B) Sujeito constituído por: 
um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural. Ex. Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.
um ou outro: verbo no singular. Ex. Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).
expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural. Ex. A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação
coletivo geral: verbo no singular. Ex. Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva
	Observação: expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
Ex. Cerca de dez jogadores participaram da briga. 
pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural. Ex. Qual de nós será escolhido?
palavra QUE: verbo concorda com o antecedente. Ex. Hoje sou eu que faço o discurso
palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular Amanhã serão eles quem resolverá o problema.
um dos que: verbo no singular ou plural. Ex. Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.
palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Ex. A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.
Verbo acompanhado da palavra SE 
SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente. Ex. Viam-se ao longe as primeiras casas.
SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular. Ex. Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
Verbos impessoais 
Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular. Ex. Durante o inverno, nevava muito.
Verbo SER 
a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo. Ex. Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e o amanhã serão 4. Ex. Daqui até Jardinópolis são 316 quilômetros.
b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo. Ex. Dez feijoadas era muito para ela.
c) com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que prevalecer. Ex. O homem sempre foi suas idéias.
Verbo DAR 
Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito. Ex. Deram duas horas no relógio do campanário. 
Verbo PARECER 
Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois. Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.
 Os cientistas parecia procurarem grandes segredos.
Sujeito = nome próprio plural. 
a) com artigosingular ou sem artigo: verbo no singular. Ex. O Amazonas deságua no Atlântico. / Minas Gerais exporta minérios.
b) com artigo plural: verbo no plural. Ex. Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.
"Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas.
Concordância Nominal
	Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo  concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta. 
Concordâncias especiais:
		Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo (variável) ora como um advérbio (invariável).
Mais de um vocábulo determinado
	1. Pode ser feita a concordância gramatical ou a atrativa. 
	Ex.: Comprei um sapato e um vestido pretos. (gramatical, o adjetivo concorda comos dois substantivos)
	Ex.: Comprei um sapato e um vestido preto. (atrativa, apesar do adjetivo se referir aos dois substantivos ele concordará apenas com o núcleo mais próximo) 
Um só vocábulo determinado
	Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o substantivo Ex.: Seus lábios eram doces e macios.
2. Bastante-bastantes
	Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos)
3. Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio
	São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem. Ex.: A fotografia vai anexa ao curriculum. / Os documentos irão anexos ao relatório.
DICA
Quando precedido da preposição em, fica invariável. Ex.: A fotografia vai em anexo. / Envio-lhes, inclusas, as certidões./ o trabalho.
Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável. Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
	4. Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto
	São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis) ora como adjetivos (variáveis). Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto. Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho. Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros. A água é barata./ A água custa barato. Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe. Eles são homens sérios./ Eles falavam sério. Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito. Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda.
5. É bom, é necessário, é proibido
	Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante. Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos. / É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.
6. Menos, alerta, pseudo
	São sempre invariáveis. Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião. / O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta. / Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica.
7. Só, sós
	Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis. Ex.: As crianças ficaram sós. (adjetivo) Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
Observação: A  locução adverbial a sós é invariável. 
Ex.: Preciso falar a sós com ele.
8. Concordância dos particípios
	Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem. 
	Ex.: Os livros foram comprados a prazo. / As mercadorias foram compradas a prazo.
	Observação: Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável. Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.
 Puxa você se superou e espero que você tenha superado as suas expectativas.
 Não se esqueça de fazer sua última avaliação e PARABÉNS...imprima seu certificado!
 Quem sabe a gente se encontra em outro curso?
Boa sorte em sua caminhada de estudos e aprendizagens, afinal, conhecimento é a melhor bagagem que carregamos, e esta ninguém nos tira.
Tchau!

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