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Ergonomia Aula 5.2

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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ERGONOMIA E PREVENÇÃO DE DORES DOENÇAS E ACIDENTES NO TRABALHO
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
ERGONOMIA E PREVENÇÃO DE DORES, DOENÇAS E ACIDENTES NO TRABALHO 
1. INTRODUÇÃO
Entende-se que a Análise Ergonômica de Trabalho (AET) refere-se à NR-17 (Ergonomia) de forma abrangente.
A AET procura estudar o posto de trabalho para localizar e identificar fatores de riscos ocupacionais aos trabalhadores proporcionado que correções ergonômicas e dessa maneira atendendo à NR-17.
Uma vez identificados os riscos, as medidas preventivas devem ser tomadas, tais como: treinamentos, capacitações, sinalização dos ambientes e postos de trabalhos, organização do trabalho, diálogos de segurança, modos operatórios, entre outros. 
Utiliza-se o laudo ergonômico que visa a busca pela relação existente entre um risco ergonômico de um posto de trabalho e uma determinada patologia.
No caso do problema já ter resultado em doença ou qualquer outro dano à saúde do trabalhador, recomenda-se a visita ao médico do trabalho.
 
Ao longo da jornada de trabalho, o trabalhador está sempre exposto a possíveis ambientes e postos de trabalhos onde não existem preocupações com a aplicação da Ergonomia. 
2. EXEMPLO DE SITUAÇÃO DE TRABALHO E DORES QUE
 PODEM PROVOCAR DOENÇAS OCUPACIONAIS
Isto se configura em uma verdadeira “armadilha” para o colaborador, tendo em vista que ele poderá ficar vulnerável ao aparecimento de lombalgias que poderão evoluir para problemas mais graves, ou seja, para doenças ocupacionais. 
Um exemplo de situação de trabalho é aquela em que um indivíduo permanece trabalhando diante de um computador (Figura 1). Algo muito comum dentro das rotinas de trabalhos (em escritórios, em fábricas, entre outros locais).
Figura 1. Indivíduo no computador.
Uma postura inadequada, ou um outro fator não observado no posto de trabalho, pode provocar dores em diferentes partes do corpo humano (Figura 2).
Figura 2. Indivíduo em posição errada no computador. 
Figura 3. Dores no punho.
2.1. DORES NO PUNHO
O punho é composto por ossos pequenos e curtos, conhecidos como metacarpo. A dor no punho pode ser aguda ou crônica (Figura 3).
Essa doença é uma forma bastante comum de Lesão por Esforço Repetitivo (LER), provocada pela compressão do nervo Mediano, que vem do braço e passa pelo punho, numa região chamada túnel do carpo. 
Esse nervo é o responsável pela movimentação do dedo polegar, além de promover a sensação nos dedos polegar, indicador e médio na parte da palma das mãos. 
2.1.1. DOENÇA: SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Devido ao uso excessivo dos dedos e punhos, começa a haver uma inflamação e inchaço das estruturas que passam pelo túnel do carpo, resultando na compressão do nervo mediano.
Em geral, os sintomas pioram com o decorrer do dia, principalmente após um dia de trabalho. Alguns pacientes acordam no meio da noite com as mãos amortecidas. Essa doença é comum em mulheres de 30 a 50 anos, e acomete 3 vezes mais o sexo feminino do que o masculino. 
Fonte:
Acesso em 18/01/17.
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_print.asp?cod_noticia=868
Figura 4. Dores nos ombros.
A dor lombar é a mais comum e atinge em média 80% da população adulta em todo o mundo com idade inferior aos 45 anos. Ela também é conhecida como lombalgia e a dor afeta a coluna lombar (Figura 4). 
2.2. DORES NOS OMBROS
Considera-se o ombro como sendo a articulação mais móvel do corpo humano e muito vulnerável a lesões, que podem acontecer devido a sua movimentação excessiva, ou por doenças, que provocam inflamação ou degeneração dos tecidos.
Os trabalhadores que utilizam o ombro de forma repetitiva em atividades acima da cabeça podem ter inflamações em tendões.
Podem ocorrer isolada ou conjuntamente e são as doenças mais comuns que afetam o ombro.
Ao longo de muitos anos, movimentos como o de elevação podem levar à compressão dos tendões. Essa compressão pode, por sua vez, promover inflamação dos tendões e da bursa (um tecido que em circunstâncias normais protege o ombro), levando à tendinite e à bursite.
2.2.1. DOENÇAS: TENDINITE E BURSITE
 
 
Figura 5. Dores na coluna cervical.
A dor cervical emite sintomas como dor e rigidez transitória na região da cabeça e do tronco, podendo ter como causa uma série de fatores. Esta é uma dor nas costas mais comum em idosos ou em profissionais que executem atividades braçais (Figura 5).
2.3. DORES NA COLUNA
Figura 6. Dores na coluna lombar.
Dor lombar é a mais comum e atinge em média 80% da população adulta em todo o mundo com idade inferior aos 45 anos. Ela também é conhecida como lombalgia e a dor afeta a coluna lombar (Figura 6). 
Figura 7. Dores na coluna torácica.
A dor dorsal já é menos frequente do que a lombar e possui características próprias, sendo que afeta a região torácica posterior (Figura 7).
Fonte:
Acesso em 18/01/17.
http://www.saudemedicina.com/9-dicas-para-quem-tem-dores-nas-costas/
Nota:
A coluna vertebral é extremamente delicada, isto porque, entre as suas 33 vértebras passa a medula espinhal, uma estrutura bem sensível que conecta as várias partes do corpo ao cérebro. Apesar de delicada, a coluna vertebral é também bastante resistente e flexível, até porque ela representa mais de 40% do tamanho da pessoa e é responsável pela sustentação e pela movimentação do corpo.
 
A Hérnia de disco é a doença que mais afeta a população brasileira. Ela é resultado do desgaste dos discos invertebrais da coluna vertebral.
Pode ocorrer em trabalhadores que estão expostos à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, estando em risco pra lesão da coluna lombar.
2.3.1 DOENÇAS NA COLUNA: HÉRNIA DE DISCO, LOMBALGIA,
E ETC.
A lombalgia é o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar causadas por fatores genéticos e antropológicos, psicossociais, obesidade, atividades profissionais, hábitos posturais, entre outras.
Fonte:
Acesso em 18/01/17.
http://dicasdeergonomia.blogspot.com.br/2011/12/doencas-causadas-pelo-fatores.html
Possíveis causas para dores que podem provocar doenças ocupacionais e respectivas recomendações:
Peso elevado: é fator que pode prejudicar a coluna e a causar dores no corpo. 
Recomendação: deve-se evitar carregar muito peso, especialmente apoiado em um lado das costas. 
 
Idade avançada: é fator de risco para o surgimento da condição. 
Recomendação: é importante o desenvolvimento de uma consciência corporal.
Postura inadequada: é um dos fatores que levam ao desenvolvimento de dor nas costas. 
Recomendação: é preciso ter consciência corporal para evitar a condição, como por exemplo: atentar para posições corretas quando estiver trabalhando em pé ou sentado.
A solução para eliminar ou reduzir dores no corpo humano seria um projeto e uma postura adequados em relação ao posto de trabalho (Figura 8).
3. ERGONOMIA APLICADA
Figura 8. Postura correta no posto de trabalho.
Nesta parte, serão apresentadas uma série de situações de trabalho que reforçam ainda mais a necessidade de pensar a Ergonomia como instrumento de importante para evitar incidentes, ou acidentes, que podem danos sobre trabalhadores presentes em ambientes profissionais. 
É um fato que pode ocorrer em qualquer empresa, independentemente de seu grau de risco ou de sua organização e estrutura em relação à segurança e medicina do trabalho.
Fonte:
Acesso: 18/01/17.
http://www.segurancanotrabalho.eng.br/noticia/2013/10/a-empresa-deve-emitir-a-cat-mesmo-nao-gerando-afastamento.html
4. ACIDENTE DE TRABALHO
Acidente de trabalho é aquele que ocorre durante o exercício profissional, causando lesão corporal ou algum tipo de perturbação funcional sobre o trabalhador.
 O acidente de trabalho pode implicar na perda ou na redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho,nos termos do artigo 19 da Lei 8.213/91.
Após sofrer um acidente de trabalho, o trabalhador deve ser encaminhado a um médico e avisar a empresa, o mais brevemente possível, sobre o fato ocorrido. 
O empregador deverá informar à Previdência Social,  por meio da Comunicação e Acidente de Trabalho (CAT), todos os acidentes ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades. 
4.1. COMUNICAÇÃO E ACIDENTE DE TRABALHO (CAT)
De acordo com o que dispõe a Instrução Normativa INSS 31/2008, o acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.
4.2. CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO 
Considera-se epidemiologicamente estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, sempre que se verificar a existência de associação entre a atividade econômica da empresa relacionada na Classificação Internacional de Doenças (CID).
O agravo, para fins de caracterização técnica pela perícia médica do INSS, é a lesão, a doença, o transtorno de saúde, o distúrbio, a disfunção ou a síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência.   
A perícia médica do INSS reconhece a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo.
Em caso favorável ,serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. 
Caso não ocorra o reconhecimento, fica resguardado o direito ao auxílio-doença.
 
Trabalhadores atuam normalmente em postos de trabalhos que compreendem diferentes tarefas e condições ambientais.
4.3. EXEMPLO DE SITUAÇÃO DE ACIDENTE NO TRABALHO
 E APLICAÇÃO DE ERGONOMIA 
Acidentes no trabalho infelizmente ocorrem por uma série de motivos. Seja por descuido, por ato inseguro, ou por qualquer outro motivo. Na Figura 9, são mostradas algumas cenas de acidentes no trabalho dentro de uma cozinha industrial de uma fábrica. 
4.3.1 COZINHA INDUSTRIAL DE UMA FÁBRICA
Figura 9. Cenas de acidentes de trabalho.
Para evitar acidentes de trabalho é recomendado o uso obrigatório de equipamentos de Proteção Individual (EPI) (Figura 10).
4.3.2 ERGONOMIA APLICADA
Figura 10. EPI’s.
RESPONDA AOS QUESTIONAMENTOS PROPOSTOS.
1) Quais regiões do corpo humano são mais comuns surgirem dores em trabalhadores que atuam diante de computadores e não seguem orientações de Ergonomia?
5. PRÁTICA DE AULA 
Resposta:
 As dores podem ser localizadas nos punhos, ombros, regiões da coluna, entre outras partes do corpo humano . 
Na ocorrência de acidentes envolvendo trabalhadores, que impliquem ou não em seus afastamentos, o que deverá fazer um empregador em relação ao médico de trabalho e à Previdência Social?
Resposta:
O empregador deverá encaminhar os trabalhadores a um médico.
O empregador deverá informar à Previdência Social,  por meio da Comunicação e Acidente de Trabalho (CAT), todos os acidentes ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades.

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