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CENTRO PROFISSIONALIZANTE SIMONE ARAÚJO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM TAIANA ROCA DE MACEDO DA SILVA CIPA- ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LEGISLAÇÃO PROCEDIMENTOS LEGAIS NOS ACIDENTES DE TRABALHO PORTO VELHO- RO 2018 TAIANA ROCA DE MACEDO DA SILVA CIPA- ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LEGISLAÇÃO PROCEDIMENTOS LEGAIS NOS ACIDENTES DE TRABALHO Trabalho apresentado como requisito avaliativo da disciplina Técnica em Saúde e Segurança no Trabalho, ministrada pela professora France Rose Maia Ferreira de Oliveira, no Curso Técnico em enfermagem realizado pelo Centro Profissionalizante Simone Araújo– CPSA. PORTO VELHO-RO 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...................................................................................................04 CIPA- ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LEGISLAÇÃO....................05 PROCEDIMENTOS LEGAIS NOS ACIDENTES DE TRABALHO................06 CONCLUSÃO....................................................................................................07 REFERÊNCIAS.................................................................................................08 INTRODUÇÃO Em seu ambiente de trabalho o enfermeiro está sujeito a vários riscos de acidentes devido aos riscos biológicos, riscos ergonômicos, risco químico e lesões por materiais perfurantes e cortantes. Devido a isto é de suma importância saber a respeito das causas destes acidentes para poder trabalhar sua prevenção e caso haja o acidente, como articular a solução do problema da melhor maneira possível. CIPA- ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LEGISLAÇÃO A comissão interna de prevenção de acidentes ou simplesmente CIPA, trata-se de uma comissão paritária constituída por representantes dos empregados (eleitos em escrutínio secreto) e dos empregadores (designados pelo empregador), que atua na promoção à segurança e saúde dos trabalhadores. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA é regulamentada pela norma regulamentadora nº 05, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e atualizada pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Objetivo da CIPA De acordo, o item 5.1 da norma regulamentadora nº 05, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. No entanto, a efetivação desse objetivo dependerá essencialmente do comprometimento e participação dos empregados e do empregador. PROCEDIMENTOS LEGAIS NOS ACIDENTES DE TRABALHO O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados. O enfermeiro estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho; Elabora e executa plano e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produtividade; Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador; Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente; Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial,no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material necessários, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes. Técnicos de enfermagem e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador. Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes. Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais. Contribuir na execução do Plano de Segurança; Averiguar as condições de segurança do local de trabalho, comunicando à CIPA qualquer irregularidade. Conferir se todos estão utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) corretamente. Avaliar métodos e processos de trabalho; avisar, através de parecer técnico, sobre os riscos iminentes no ambiente de trabalho e orientar sobre as medidas para eliminação destes; nortear na execução da legislação sobre Segurança do Trabalho. CONCLUSÃO O enfermeiro deve sempre estar atento aos procedimentos a serem realizados, e atender as normas hospitalares, tais como o uso de EPI e descarte apropriado de material perfuro cortante. A invulnerabilidade faz com que os enfermeiros deixem de adotar tais normas, em especial os profissionais com experiência e tempo de serviço entre 6 a 10 anos tendo em vista que é este profissional responsável em supervisionar e treinar os membros da equipe de enfermagem (auxiliar e técnicos de enfermagem). Como falha hospitalar, condições inadequadas de trabalho e instruções incorretas ou insuficientes aos funcionários. Para ajustar o fluxo na comunicação e orientação de técnicas foi visto que a capacitação continuada para os profissionais é indicada também para a prevenção de acidentes, assim como, a notificação dos acidentes pelas vítimas, esses registros irão acrescentar no conhecimento das causas dos acidentes ocorridos para atuar em medidas de ação em prol a saúde do trabalhador com correção as falhas apresentadas sejam elas do funcionário ou da instituição. Portanto a melhor maneira de prevenir os acidentes é trabalhar em conjunto com a equipe, conscientizar os enfermeiros da importância de se prevenir dos ricos, acompanhar com mais proximidade as técnicas realizadas, criar uma comunicação direta e instruir de maneira mais eficaz os profissionais especialmente a equipe de enfermagem. REFERÊNCIAS O que é CIPA e para que serve? Entenda sobre a NR-5 (Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/o-que-e-cipa/), acessado no dia 18/06/2018 Quais são as atribuições da CIPA? (Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/atribuicoes-da-cipa/), acessado no dia 18/06/2018 Enfermagem e cipa (Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABlb4AG/enfermagem-cipa?part=2), acessado no dia 18/06/2018
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