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Atividade EspéciesTributárias Al.FabricioBernardes

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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI
NOME DO CURSO
	
ESPÉCIES DE TRIBUTOS
Nome do aluno: Fabrício Bernardes de Jesus
Rio de Janeiro
06/06/2018
	ESPÉCIESDE TRIBUTOS
O art. 5º do Código Tributário Nacional define que: “Art. 5o Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.“. Essa classificação do CTN foi denominada de teoria tripartida, ou tripartição das espécies tributárias. Mas, pelo novo regramento, a partir de 1988 com a promulgação da atual Constituição, vamos perceber que esse dispositivo do CTN perdeu força.
Acontece que com o novo regramento constitucional, passamos a ter cinco espécies tributárias e não apenas três. É o que chamamosde teoria pentapartida, ou pentapartição das espécies tributárias.
Já houve muita discussão acerca da aceitação da pentapartição. Doutrinadores, como Hugo de Brito Machado, por exemplo, não classificam os empréstimos compulsórios como espécie tributária autônoma.
Discussões doutrinárias à parte, o tema foi pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, após reiteradas decisões, e esse entendimento é o que prevalece.
		IMPOSTOS
Segundo definição de imposto pelo CTN, o mesmo trata-se de tributo não vinculadopor excelência. Ou seja, o imposto surge não pela atuação estatal em relação ao contribuinte, mas por uma ação ou situação do próprio contribuinte.
Além de ser tributo não vinculado, o imposto é tributo de arrecadação não vinculada, por força do art. 167,IV, da CF, que veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
Pela análise das várias formas de incidência dos impostos, podemos constatar que em nenhum deles está presente a atividade estatal relativa ao contribuinte. Em todas elas,o fato gerador é sempre algo relacionado à ação ou ao patrimônio do contribuinte.
Segundo esse princípio constitucional, sempre que possível, na cobrança do imposto, a condição socioeconômica do contribuinte deverá ser observada. Em outras palavras, quemdemonstra maior capacidade contributiva deverá pagar mais.
A progressividade é aplicada quando as alíquotas aumentam à medida que aumenta também a base de cálculo. Dessa forma, se tributa de maneira mais gravosa quanto maior a manifestação de riqueza docontribuinte, conferindo caráter pessoal.
		TAXAS
A Constituição Federal dispõe que as taxas têm como um dos possíveis fatos geradores a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postosà sua disposição.
Podemos verificar que a disciplina constitucional exige duas características fundamentais para o serviço: ser específico e divisível; e outra característica para a utilização desse serviço: ser efetiva ou potencial.
O CTN não explicou de forma muito clara o que vem a ser serviço específico. Sendo assim, precisamos traduzir o que quis dizer o legislador.
Para o serviço ser específico, é necessário que exista um órgão responsável pela sua prestação. O CTN fala em utilidade ou necessidadepública. Por exemplo, temos que a coletividade necessita de um serviço de coleta de lixo. Assim, o Município deve ter um órgão específico que atenda a essa demanda da sociedade.
		CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
A Constituição Federal permite à União, Estados, DF e Municípios instituírem contribuição de melhoria decorrente de obra pública. A previsão constitucional para por aí, não estabelecendo limites ou definições.
Uma obra pública visa não ao interesse particular dos proprietários de imóveis, mas àsatisfação de toda a sociedade. Sendo assim, a princípio, deveria ser custeada pelo valor arrecadado com os impostos, ou seja, toda a população suportaria o ônus daquela obra.
Contudo, havendo a valorização dos imóveis adjacentes a determinada obra, não éjusto que toda sociedade suporte seu custo, em benefício de poucos. Da mesma forma, também é injusto cobrar a contribuição dos proprietários se não houver realmente a valorização do imóvel.
Na esteira desse entendimento, entende-se do texto legal que o fato gerador da contribuição de melhoria é a valorização do imóvel, decorrente de obra pública. Dessa forma, não basta o Estado promover a obra próximo ao imóvel. Para fazer jus à cobrança da contribuição, há que ocorrer a valorização do imóvel e que esta seja decorrente da obra.
		EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Diferentemente dos impostos, das taxas e das contribuições de melhoria, é um tributo federal, isto é, de competência exclusiva da União. A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 148, que o empréstimo compulsório só pode ser instituído por lei complementar e em hipóteses determinadas.
No que se refere ao CTN, o art. 15 dispõe que apenas a União pode instituir empréstimos compulsórios, nos seguintes casos excepcionais: a) guerra externa, ou sua iminência; b) calamidade pública que exija auxílio federal, impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis; e c) conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Cabe destacar que “a conjuntura que exija absorção temporária depoder aquisitivo” não pode mais ser considerado como pressuposto para a criação de Empréstimo Compulsório, porquanto não foi recepcionado pela CF/1988.
Portanto, não pode existir a criação de empréstimo compulsório para atender a hipótese de conjuntura queexija a absorção temporária de poder aquisitivo, mas somente nos casosconstitucionalmente especificados de calamidade pública, ou de guerra externa (ou sua iminência) ou de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
Destaca-se, também, que aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Trata-se, pois, de um tributo de arrecadação vinculada.
		CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Contribuição é uma espécie de tributo cuja receita tem destino específico. O traço distintivo entre as contribuições e os impostos é exatamente essa destinação específica. As contribuições, portanto, não obedecem ao art. 4º do CTN.
As contribuições não precisam ser instituídas por meio de lei complementar, podendo ser instituídas por lei ordinária.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SABBAG, Eduardo.Manual De Direito Tributário.10ª Edição. Ed. Saraiva, 2018.
BECKER, Alfredo Augusto.Teoria Geral do Direito Tributário.3ª ed., São Paulo:Saraiva, 2002.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, site PLANALTO, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm> Acesso em 01/05/2018.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, site PLANALTO, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Acesso em 01/05/2018.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARLEIRO, Claudio.Curso de Direito Tributário e Financeiro. 6ª Edição. Ed. Saraiva, 2016.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, site PLANALTO, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm> Acesso em 01/05/2018.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, site PLANALTO, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Acesso em 01/05/2018.

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