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cleide aparecida de oliveira ramos
isabella gonçalves muniz
movimentos sociais brasileiros
JUIZ DE FORA
 2018
SUMÁRIO
1-INTRODUCÃO...............................................................................................3
2-DESENVOLVIMENTO...................................................................................4
2.1- as raízes históricas dos movimentos socias brasileiros no processo de conquistas de direitos e suas políticas setoriais conteporanêas........................................................................................8
3 –CONCLUSÃO..............................................................................................9
4-REFERÊNCIAS....................................................................................................10�
1-INTRODUÇÃO
Iniciaremos os nossos estudos sobre movimentos sociais,nas lutas de classe 
presentes bem com identificaremos o papel do Estado brasileiro no trato das questões sociais,analisando e refletindo sobre suas manifestações sociopolíticas e culturais.
As políticas sociais brasileiras não nasceram com a atual configuração vigente, o tripé da seguridade social (saúde, previdência e assistência) não surgiu com atributos contemporâneos. Uma longa trajetória foi percorrida para que houvesse a formação de um estado mínimo de direitos sociais à disposição do cidadão.
    Os limites podem ser apontados a partir das possibilidades de participação de tais movimentos na conquista de direitos, em razão de vários fatores: seja em função do fato de que os movimentos sociais têm um movimento de fluxo e refluxo de suas ações, ou seja, ora adquirem força na luta por direitos, ora perdem essa força de lutar contra o poder instituído; seja pela pouca participação de atores, salvo em caso de grandes e graves conflitos; seja até pela falta de habilidade técnica ou política para garantir a efetividade de seus direitos.
As políticas Setoriais buscam o entendimento das políticas sociais como também o espaço a ser trabalhado pelo profissional do Serviço Social buscando meios de intervenções desta política na contemporaneidade.
Essas Políticas Setoriais buscam a importância das intervenções junto ao público de direito.Desde os primórdios da civilização um anseio popular de um direito a moradia era constante.
2-DESENVOLVIMENTO
 2. 1 As raízes históricas dos movimentos sociais no Brasil
Movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Suas ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em situações de conflitos, litígios e disputas. As ações desenvolvem um processo social e político cultural que cria uma identidade coletiva ao movimento, a partir de interesses em comum. Esta identidade decorre da força do princípio da solidariedade e é construída a partir da base referencial de valores culturais e políticos compartilhados pelo grupo.
Movimento social que surgiu no Brasil nos anos 1990, com o objetivo de enfrentar a fome e a miséria no país. Por meio de campanhas para a arrecadação de alimentos, o movimento mobilizou o cidadão comum, órgãos públicos e privados e diferentes setores da sociedade civil organizada, colocando a fome como um problema prioritário na agenda política do país, ao mesmo tempo em que convocava toda a sociedade para a sua solução.
De acordo com Montaño e Duriguetto (2010) os movimentos sociais são expressões do processo de organização da classe trabalhadora, da luta de classes e lutas sociais. 
Na proposta de analisar o papel dos movimentos sociais no âmbito da configuração das políticas sociais, iremos abordar brevemente a historicidade destes movimentos no cenário brasileiro do século XX e início do século XXI. 
No Brasil, o movimento operário é influenciado pelas idéias anarquistas trazidas pelos imigrantes europeus. Na luta pela emancipação, a classe operária começou a organizar sindicatos nos primeiros anos do século XX, sendo este período caracterizado por mobilizações sociais e greves por melhores salários e condições de trabalho.
A primeira metade da década de 20 foi caracterizada por um período de retrocesso do movimento operário em função das repressões e limitações das conquistas obtidas pela classe trabalhadora. Já na segunda metade desta década ocorreu um crescimento do movimento operário, sob a influência das idéias comunistas, que passaram a exercer a hegemonia do mesmo. 
Na década de 30, período caracterizado pela mudança do eixo econômico (de agrário para industrial), o movimento operário teve sua atuação limitada pelas reformas e pela institucionalização das relações entre capital e trabalho, através da implementação das políticas sociais. 
O Estado implementa as políticas públicas como uma estratégia de atendimento das reivindicações dos operários, sendo concebido como protetor e benevolente, e por outro lado, constituem mecanismos de controle dos movimentos sociais, restringindo quase totalmente suas ações políticas.
Nas décadas de 45 a 46, o movimento operário voltou a crescer, com relativa autonomia e liberdade, proporcionada pela Constituição Liberal que vigorou até 1964. 
Nos anos 60, os movimentos sociais avançaram, denotando uma crescente participação popular nas discussões dos problemas nacionais, sendo este processo interrompido com o golpe militar de 1964, que, a pretexto de combater o comunismo e respaldando-se no binômio ideológico “segurança e desenvolvimento”, restringiu a participação popular e proibiu qualquer manifestação que representasse ameaça a ordem pública. 
O período de 1964 – 1985, caracterizado pela ditadura militar foi um contexto de acumulação capitalista apoiada em um governo militar e autoritário, a partir de um modelo de desenvolvimento, que beneficiou apenas as classes empresariais ligadas aos monopólios. 
Os movimentos sociais que se desenvolveram no início dos anos 70, tinham como objetivo a satisfação das necessidades mínimas de sobrevivência da população.
 No final dos anos 70, acontece o reaparecimento do movimento operário, através de movimentos de greves e da reorganização das centrais sindicais: partidos políticos.
 Os movimentos de organização e luta de classes possuem como elementos articuladores e facilitadores os sindicatos e partidos políticos.
 A redemocratização brasileira, a partir da segunda metade da década de 70, teve como uma de suas características a inserção de novos atores sociais na esfera política, que desencadearam ao longo dos anos de 1980 e 1990 à proliferação de espaços públicos de participação da sociedade civil como fóruns, conselhos e comitês.
Nos anos 1990, a mobilização popular em torno do impeachment do primeiro presidente eleito diretamente após a redemocratização do país, Fernando Collor de Mello, deu origem a um novo movimento de combate à fome que ganhou uma ampla adesão da sociedade civil. Criado no interior no movimento pela Ética na Política, luta que culminou no impeachment presidencial 
Movimento social que surgiu no Brasil também em1990, com o objetivo de enfrentar a fome e a miséria no país. Por meio de campanhas para a arrecadação de alimentos, o movimento mobilizou o cidadão comum, órgãos públicos e privados e diferentes setores da sociedade civil organizada, colocando a fome como um problema prioritário na agenda política do país, ao mesmo tempo em que convocava toda a sociedade para a sua solução
Portanto deve-se lembrar da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida foi oficialmente criada em 8 de março de 1993, por meio da “Carta da Ação da Cidadania”. Tomando como base a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea) que indicava a existência de 32 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, o movimento nascia com o lema “quem tem fome, tem pressa”, assim como buscava chamar a atenção para a incompatibilidade.
Ao longo da primeira década dos anos 2000, temos também o estreitamento das relações do movimento com esferas governamentais, notadamente a partir da construção do Programa Brasil Sem Homofobia, lançado em 2004. Esse é o momento em que se consagra o deslocamento progressivo das questões LGBT do campo da saúde para o dos direitos humanos, ficando marcado no Programa Brasil Sem Homofobia o objetivo de promoção da “cidadania de gays, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais”, através de estreita colaboração da Sociedade Civil Organizada
Portanto de acordo com pesquisas realizadas em 2006, foram identificados 756 comitês em funcionamento em 22 estados do Brasil – sendo a maior parte deles localizada no estado do Rio de Janeiro. Além de manter campanhas para arrecadação de alimentos, brinquedos, agasalhos, os comitês oferecem atividades culturais e cursos diversos para a população, além de realizar um trabalho de inclusão de famílias pobres no Programa Bolsa Família, por meio do projeto Cidadania em Ação.
Essas Políticas Setoriais buscam a importância das intervenções junto ao público de direito.
Desde os primórdios da civilização um anseio popular de um direito a 
esses aglomerados urbanos que em sua totalidade eram construções precárias colocavam em risco a população carente, pois além de não ter um planejamento adequado para construção, essas eram feitas com matérias recicláveis ou de muito baixa qualidade, não se tinha saneamento básico adequado, impactando não só na qualidade de vida, mas também em outras áreas como na saúde da população local, pois essas estavam vulneráveis a inúmeras doenças, como tiramos a exemplo a Cólera, que estava intimamente ligada a falta de tratamento adequado do esgoto, devido a precariedade das construções. 
Contudo  faz surgir outras formas de áreas ilegais para abrigar essas famílias, iniciando a periferização e favelização
Como escreve Maricato (2001p 17) a população excluída desse processo era expulsa para os morros e franjas da cidade”.
Sabe-se que surge melhoria no setor público, em especial ao setor habitacional, foi implantada em 2004, através do Ministério das Cidades, a Política Nacional de Habitação(PNH), cujo o escopo principal seria garantir o acesso digno, em terras urbanizadas, de forma sustentável da população de menor renda à habitação desde aquela época, diversos foram os programas governamentais voltados único e exclusivamente para o setor habitacional, como podemos citar os programas 
Minha Casa Minha Vida,Moradia Digna,Programa Urbanização Regularização e Integração de Estabelecimentos Precários,Programa Subsídio á Habitação de Interesse Social ( PSH),Programa de Financiamento de Material de Construção (FIMAC)
Tais programas, como diversos outros existentes, visam não só melhorias das habitações, mas também uma valorização da população, em muitos casos baixa renda, que anseiam por uma moradia digna , de qualidade e com segurança, condizente com o Princípio Constitucional o qual é nomeado de “Princípio da Dignidade da Pessoa Humana”.
Embora o Brasil ter avançado investindo nesses programas habitacionais, somente isso não foi o suficiente para atender as demandas relativas a moradia, necessitando assim uma reestruturação nos diversos níveis estratégicos visando um atendimento ao maior números de dependentes do setor habitacional.
CONCLUSÃO
No Brasil existem diferenças profundas, não obstante os muitos movimentos sociais terem lutado para a construção de uma sociedade melhor, essa estrutura social absurdamente desigual ainda persiste nos dias atuais. Todos esses movimentos, no entanto, contribuíram para despertar a consciência dos problemas vividos e possibilitaram a participação da população com capacidade de continuar a organizar-se em movimentos sociais, de forma a consolidar e a ampliar os direitos sociais e políticos conquistados, por meio de um processo constante e contínuo.
O resgate da história nos faz compreender e reconhecer que os movimentos sociais e a participação popular sempre estiveram presentes nas sociedades em todos os tempos e lugares, sempre houve homens dominando homens, homens lutando uns pela conquista de direitos e contra a opressão e outros pela manutenção do mando e do poder. Continuando a ser, os movimentos sociais e a participação popular, elementos fundamentais na ocupação dos espaços de luta por uma sociedade mais justa e igualitária, na qual a cidadania sai do discurso e se constrói na prática através da conquista, consolidação e ampliação dos direitos
 As políticas públicas tornam-se um amparo para que as classes menores sejam ouvidas e possam contribuir na criação de políticas públicas que atendam as necessidades destes grupos sociais.Lembrando que as políticas setoriais fazem parte da vida de todo e qualquer cidadão.Portanto devemos lembrar que políticas setoriais ,também devem fazer parte desses movimentos sociais buscando fazer a diferença do déficit da população brasileira. 
REFERÊNCIAS
AVRITZER, Leonardo. Modelos de Deliberação Democrática: uma análise do orçamento participativo no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Democratizar a Democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 48. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015.
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
DALTON, Russel; KUECHLER, M. (orgs.). Challenging the political order: new social and political movements in western democracies. Oxford: Polity Press, 1990.
FRANK, André Gunder; FUENTES, Marta. Dez teses acerca dos movimentos sociais. Lua Nova, São Paulo, nº 17, junho 1989. Acesso em 01/09/2015.
GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e gestão pública. Revista Ciências Sociais Unisinos, Rio Grande do Sul, v. 42, n. 1, p. 5-11, jan/abr. 2006. Acesso em 01/09/2015.
GUIMARÃES, Juarez Rocha. Culturas brasileiras de participação democrática. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Democracia Participativa)
LARANJEIRA, Sônia (org.). Classes e Movimentos Sociais na América Latina. São Paulo: Hucitec, 1990.
RIBEIRO, Marlene. Educação para a cidadania: questão colocada pelos movimentos sociais. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, nº 2, p. 113-128, jul./dez., 2002. Acesso em 15/08/2015.
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serviço social
as raízes históricas dos movimentos socias brasileiros no processo de conquistas de direitos e suas políticas setoriais conteporanêas
 Juiz de Fora
2018
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Pesquisa Social e Oficina de Formação; Instrumentalidade em Serviço Social; Políticas Setoriais e Politicas Setoriais contemporâneas; Movimentos Sociais.
Orientador Rosane Ap. Belieiro Malvezzi; Amanda Boza Gonçalves, Maria Lucimar Pereira; Maria Angela Santini.

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