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Willian Oliveira dos Santos - 21600740 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL Relatório de Aulas Práticas – Viveiro Florestal WILLIAN OLIVEIRA DOS SANTOS MANAUS 2018 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL WILLIAN OLIVEIRA DOS SANTOS - 21600740 Relatório de Aulas Práticas – Viveiro Florestal Trabalho apresentado à disciplina de Viveiro Florestal da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, como requisito para a obtenção de nota parcial. Profa. Dra. Narrúbia Oliveira de Almeida MANAUS 2018 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4 Prática 1. Preparação do Substrato.............................................................................................. 5 OBJETIVO ................................................................................................................................... 5 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................................... 5 Prática 2. Semeadura .................................................................................................................... 8 OBJETIVO ................................................................................................................................... 8 REVISÃO SOBRE A ESPÉCIE.................................................................................................. 8 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................................... 8 Prática 3: Encanteiramento dos sacos ........................................................................................14 OBJETIVO ..................................................................................................................................14 MATERIAL E MÉTODOS ..........................................................................................................14 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................25 4 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 INTRODUÇÃO Viveiros florestais são áreas com um conjunto de benfeitorias e utensílios, em que se empregam técnicas visando obter o máximo da produção de mudas. Existem dois tipos de viveiro: Viveiro permanente, onde são produzidas mudas de maneira contínua e por tempo indeterminado, ou para comercialização; e Viveiro temporário, onde as mudas são produzidas para uma determinada área e por um período limitado (MACEDO, 1993). A implantação do viveiro deve ser feita após uma análise cuidadosa da situação do local onde será instalado, tendo-se em conta diferentes aspectos que, ajustados entre si, formarão as condições de um bom desenvolvimento (CARVALHO, 1980). O viveiro deve estar próximo de um local que será reflorestado, isso permitirá reduzir custos de transporte, reduzindo também possíveis danos às mudas, durante os trajetos. É recomendável procurar um terreno que seja menos acidentado possível, dando preferência a solos leves (arenosos ou areno-argilosos) (SILVA, 2010). A produção de mudas de espécies florestais em grande escala sempre causou grandes preocupações aos silvicultores e portanto gerou inúmeros trabalhos de pesquisa (KRONKA, 1967). Em sua maioria, os trabalhos procuram identificar, entre outras coisas, o recipiente e substrato ideal para melhor formação das mudas e o método de produção de mudas (SIMÕES, 1970). Dentre os diversos tipos de recipientes e substratos testados o que predominou, nos últimos anos, foi o "saco plástico" com o substrato "terra de sub- solo", Apesar dos inconvenientes operacionais apresentados por esse tipo de recipiente/substrato, tais como: dificuldade de mecanização da operação de enchimento, enovelamento do sistema radicular, peso excessivo das mudas para transporte e distribuição no campo, etc. (CAMPINHOS JR. & IKEMORI, 1982), o seu uso foi generalizado por muitos anos, principalmente em razão da falta de alternativas melhores, bem como pelo bom desenvolvimento e qualidade das mudas produzidas (FILHO, 1989). Assim sendo, as aulas de viveiro florestal têm como intuito nos capacitar para realizar a produção de mudas, no atendimento aos projetos de florestas econômicas e de proteção, com pleno domínio de planejamento, métodos, instalação e custos de produção. 5 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 1. Preparação do Substrato OBJETIVO A prática teve como objetivo, realizar a preparação do substrato (areia) com o intuito de sustentar a planta e fornecer-lhe nutrientes, água e oxigênio. Fazendo com que o substrato tenha características físicas (Textura, estrutura e porosidade) e químicas suficientes para a planta se desenvolver. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 12 de janeiro de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Para realização da prática, utilizou-se pá, enxada e areia (Figura 1). Esta última estando acumulada para futuro peneiramento (Figura 2). O trabalho foi dividido em equipes, no caso, participaram da preparação deste substrato as discentes: Isabel Bezerra, Sâmela Teixeira e Valeska Lima. Figura 1. Materiais utilizados no experimento. A. Peneira. B. Pá e Areia (Substrato) 6 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Tomando-se da peneira, toda a areia que estavam na sementeira foi peneirada, com o intuito de se retirar todas as impurezas existentes nesta, para diminuir o nível de contaminação do solo com “restos” de raízes, sementes e folhas deixadas pela turma que realizou o trabalho no semestre anterior. Figura 2. Areia preparada para o peneiramento As sementeiras são os locais onde as sementes são colocadas para germinar. São canteiros de terra peneirada e misturada com areia, onde as sementes são enterradas e irrigadas em meia sombra. Podem ser construídas, também, em alvenaria, a 70 cm do solo (CERRADO, 2011). Após a germinação, as mudas são transplantadas para os recipientes individuais, em geral, tubetes, sacos de plástico preto, entre outros, desde que estejam perfuradas, para permitir o escoamento da água de irrigação (SILVA, 2008). Logo após o termino do serviço, organizou-se de maneira uniforme a areia dentro da sementeira, de forma que esta ficasse melhor distribuída sobre ela (Figura 3). 7 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 3. Areia distribuída de forma uniforme sob a sementeira. Assim sendo, a areia após o peneiramento está pronta para receber as sementes que irão ser colocadas para germinar e futura produção de mudas. 8 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 2. Semeadura OBJETIVO A segunda prática da disciplina, teve como objetivo realizar a semeadura da Fava (Vatairea guianensis), no substrato já tratado e preparado anteriormente. REVISÃO SOBRE A ESPÉCIE A Fabaceae, tem distribuiçãocosmopolita, apresentando entre 400 e 500 gêneros e mais de 10.000 espécies. Esta família é constituída por vegetais que fornecem os mais diversos produtos para a vida humana, como alimentos, forragem para a criação de gado, substâncias medicinais, pesticidas, combustíveis e produtos industriais (Harborne et al. 1971). O gênero Vatairea, pertencente à Fabaceae, compreende somente 7 espécies de árvores, as quais são difundidas no Brasil, na Guiana e nas regiões litorais atlânticos da América Central e do México (Schwantes et al. 1981). A espécie V. guianensis é uma árvore encontrada na região Amazônica tanto em áreas inundadas como em áreas não inundadas (Parolin et al. 1998). O período de inflorescência ocorre nos meses de fevereiro e março e sua frutificação entre abril e junho (Schongart et al. 2002). A madeira é usada e comercializada principalmente na construção de casas (Loureiro et al. 2000). É conhecida popularmente pelos nomes “fava-de-impigem”, “fava-de-bolacha”, “faveira-amarela”, “faveira-de-impigem”, “faveira grande” e “lombrigueira”. Informações populares reportam que a população da região do médio e baixo Amazonas utiliza as favas de espécies do gênero Vaitarea, principalmente as de V. guianensis, contra diversos tipos de micoses superficiais sob a forma de tintura alcoólica ou por aplicação direta de suas “amenduas” maceradas (Formiga et al. 1975). MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 19 de janeiro de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. 9 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Para o início dos trabalhos, tomou-se dos seguintes materiais (Figura 1): 1. Haste de Madeira 2. Pá 3. Palito de Picolé 4. Peneira 5. Regador 6. Sementes de Vatairea guianensis; Figura 4. Materiais Utilizados na prática. A. Palitos de Picolé. B. Regador. C. Peneira. D. Pá e Areia. E. Semente de Vatairea guianensis. Antes do início da aula (prática), a professora Narrubia distribuiu o restante das sementes para as pessoas que ainda estavam sem. No meu caso, eu fiquei com a semente de Fava-de-Impingem, pertencente à família Fabaceae. Já dentro da área de semeadura (Figura 5), cada pessoa se dispôs ao lado de uma sementeira que iria trabalhar. 10 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 5. Área de Semeadura do Viveiro Florestal da UFAM Com o auxílio de duas hastes de madeira, fez-se os sulcos sobre o substrato, que no caso era a areia, para facilitar o trabalho e ordenar a posição em que as sementes ficariam dispostas sobre este (Figura 6). Figura 6. Disposição dos sulcos no substrato (areia) 11 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas de outra disciplina (Sementes Florestais), começou-se a realizar a semeadura das sementes de fava, dispondo esta com o hilo voltado para baixo. Como o tamanho da semente, é maior que o comum, sob os sulcos dispôs-se somente 10, em cada (Figura 7). Figura 7. Disposição das sementes de Vatairea guianensis nos sulcos do substrato. Durante a semeadura, constatou-se que uma das sementes já havia germinado e dado origem à raiz, conforme Figura 8. Anotou-se qual sua posição de semeadura e irá ser verificado qual a diferença desta para as demais que ainda não haviam germinado. Figura 8. Semente de Vatairea guianensis, germinada antes da semeadura 12 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 O processo de semeadura para as sementes de Vatairea guianensis se deu em 20 repetições, com 10 sementes distribuídas em cada sulco. Foi plantada no total, 206 sementes. Com o intuito de se analisar o comportamento das raízes, plantou-se propositalmente 10 sementes de maneira incorreta. Sendo que cinco foram plantadas na forma cadeirinha e as restantes invertida, das 20 repetições estas ficaram dispostas na última. Para se ter o controle de cada repetição utilizou-se palitos de picolé, cada um recebeu sua devida identificação: Nome do aluno, nome comum, data de plantio e número da repetição (Figura 9), estes palitos foram dispostos em uma extremidade do sulco. Para se delimitar onde estava o final do sulco, utilizou-se canudinhos. Figura 9. Identificação dos palitos de picolé para controle da semeadura. Após a semeadura, foi preciso utilizar o regador para molhar o ambiente em que as sementes estavam dispostas. Após a regagem, observou-se que algumas sementes ficaram expostas, sendo preciso utilizar uma pá e uma peneira para que 13 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 fosse peneirado mais areia para que as sementes pudessem ficar cobertas pelo substrato (Figura 10). Figura 10. Processo final da semeadura. A. Regagem. B. Peneiração de mais areia Desde então acompanha-se diariamente a evolução das sementes, o rapaz responsável pelos trabalhos no viveiro (Alcione), rega estas três vezes ao dia. Passados 5 dias do plantio, observou-se que ainda não houve a germinação de nenhuma semente (Figura 11). Figura 11. Estágios de Observação da Germinação. A. 1º dia. B. 3º dia. C. 5º dia. 14 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 3: Encanteiramento dos sacos OBJETIVO A terceira prática da disciplina, teve como objetivo realizar o enchimento dos sacos plásticos que posteriormente irão receber a muda da Fava (Vatairea guianensis), após sua emergência no qual foi colocada para germinar anteriormente. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 26 de março de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Para realização da prática, utilizou-se sacos plásticos de 2Kg de polietileno negro, um pedaço de cano de PVC, com corte em bizel em uma das extremidades, e o substrato a ser utilizado (Terra Preta + Barro), carrinho de mão e um recipiente plástico para comportar os saquinhos (Figura 12). Sendo que o substrato utilizado foi em uma proporção de 2:1, respectivamente. Figura 12. Materiais utilizados na prática. A. Sacos plásticos. B. Cano. C. Substrato. D. Carrinho e recipiente plástico Cada aluno tomou-se de 100 sacos, sendo que para alguns o saco foi de 1Kg, utilizando o pedaço de cano, colocava-se um pouco de substrato e fazia com que este ficasse bem distribuído no interior do saco, batendo este no chão (Figura 13). 15 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 13. Compactação do substrato no interior do saco plástico Para a obtenção do substrato, foi necessário que este fosse peneirado antes de ser misturado, para que houvesse uma homogeneização das partículas. Vale ressaltar que esta parte de peneiramento foi feita no ato da compra do substrato. Já no viveiro, houve uma mistura onde foram adicionados corretivos, adubos e outras coisas, para que o substrato ficasse melhor utilizável. Conforme os sacos iam sendo enchidos, levava-os de maneira uniforme para os canteiros dentro da estufa, utilizando o carrinho e o recipiente plástico (Figura 14). Estufa esta que as mudas irão ficar durante todo o experimento, após germinarem na sementeira. Figura 14. Sacos plásticos prontos para o transporte do local de seu enchimentoaté as estufas 16 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 A estufa tem uma grande capacidade de comportar as mudas, elas ficaram em um ambiente que receberá uma luminosidade (50%) e água controlada (Figura 14). Na estuda os sacos plásticos de polietileno foram colocados em pé, um ao lado do outro. Figura 14. Ambiente em que os sacos com o substrato foram alocados. A. Canteiros. B. Ambiente interno da estuda, com sombrites 50% e sistema de rega através de canos. C. Estufas Feito isso, agora o procedimento é esperar a germinação das sementes na sementeira. Durante toda a semana, foi feito o acompanhamento diário das sementes, regando quando necessário. A última verificação foi realizada no dia 31/03/2018, onde constatou-se a presença de algumas formigas sobre o substrato, mas sem nenhum sinal de germinação (Figura 15). Figura 15. Acompanhamento da germinação das sementes de Fava (Vatairea guianensis) 17 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 4: Observação da Emergência das sementes OBJETIVO A quarta prática da disciplina teve como objetivo acompanhar a emergência das sementes que foram colocadas para germinar no dia 19 de Abril de 2018. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos entre os dias 2 à 19 de abril de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Para realização de tal observação, durante 27 dias foram feitas regas diárias com o regador, e com o auxílio de uma ficha de acompanhamento da emergência, se anotava o andamento da semeadura. A última análise da emergência foi realizada no dia 14 de março de 2018, onde constatou-se que nenhuma das 206 sementes havia germinado (Figura 16), necessitando assim realizar a troca da espécie que se estava trabalhando. Figura 16. Ultimo dia de acompanhamento de emergência, pode-se constatar que nenhuma semente germinou 18 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Como não obtivemos nenhuma germinação no período de observação, não se faz necessário ou viável se construir o gráfico de emergência. Devido à baixa porcentagem de emergências neste período, pode-se afirmar que a viabilidade do lote em que as sementes se encontravam era baixa. Isto pode ter ocorrido devido ao período em que elas estavam armazenadas, condições de armazenamento, entre outros fatores relacionados a fisiologia da semente. Desta forma, para dar continuidade às análises, será selecionada outra espécie. Devido não termos obtido sucesso na germinação da Fava, começamos a trabalhar com outra espécie já plantada anteriormente por um funcionário do Viveiro Florestal. A espécie escolhida foi a Jutairana (Cynometra bauhiniifolia) Cynometra bauhiniifolia Benthan (Fabaceae), conhecida na Amazônia brasileira como jutairana, é uma espécie encontrada na Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia e Peru, além do Brasil, onde ocorre em todos os estados da região norte (Tavares, 1987). Seu hábitat natural são as margens dos rios, lagos, igarapés e várzeas, podendo ocasionalmente ser encontrada em terra-firme, preferindo ambientes úmidos ou temporariamente alagados; flora e frutifica durante quase o ano inteiro (Tavares, 1987; Tavares e Silva, 1992). O uso econômico da mesma ainda é desconhecido, mas outras002C do mesmo gênero (Cynometra), são utilizadas na carpintaria, na marcenaria, produção de carvão-vegetal, etc (Tavares, 1987). Nos últimos anos, C. bauhiniifolia vem sendo utilizada em arborização urbana, na cidade de Manaus (AM), situação em que tem apresentado um bom desempenho e boas perspectivas para se desenvolver 19 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 5: Repicagem OBJETIVO Transferência das mudas da sementeira para o substrato definitivo MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 23 de abril de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Para início dos trabalhos, se fez necessário o enchimento do saco plástico de 2 Kg, no qual havia sido completado com substrato até 2/3 de sua capacidade total, pois estava à espera da antiga semente (Fava), mas como não foi obtido sucesso na semeadura, necessitou-se encher os saquinhos até a borda (Figura 17). Figura 17. A. Enchimento dos sacos. B. Sacos cheios e prontos para repicagem Os materiais utilizados para se realizar a repicagem foram o uso de uma vasilha com água, um piquete de madeira com ponta fina, uma tesoura, uma pá de jardineiro e um regador. Para início, regou-se o local onde as sementes estavam dispostas na sementeira para facilitar na hora de retirar as mudas. Com o auxílio da pá de jardineiro, fincou-se esta no substrato e fez-se movimentos para cima, com o intuito de soltar as raízes do substrato. 20 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Após as mudas estarem soltas no substrato, fez-se repetições de retirada de 10 em 10 mudas, colocando estas no recipiente com água e levando até a estufa onde iria se colocar estas no substrato definitivo. Já na estufa, fez-se uma rega no substrato presente nos sacos plásticos, para que este fica-se mais úmido. Feita a irrigação, com o auxílio do piquete, fez-se um furo no centro do substrato presente no saco. Fez-se então uma poda, utilizando a tesoura, nas raízes das mudas. Por fim, colocou-se as mudas nas regiões furadas anteriormente, e com o auxílio do piquete foi feita a retirada das bolsas de ar presentes no substrato. Após a retirada das bolsas de ar, fez-se uma pressão na base da muda para que esta ficasse firme no substrato, respeitando a região do coleto (Figura 18). Figura 18. Alocando as mudas no substrato definitivo Repetiu-se então, este processo para mais 90 mudas, totalizando assim, uma repicagem de 100 mudas. Realizada a repicagem das 100 mudas, fez-se uma rega abundante sobre elas, para evitar murcha e outros problemas posteriores (Figura 19). 21 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 19. Rega abundante nas mudas após o termino da repicagem Desde então, vem se observando diariamente a condição que estas apresentam, e não foi detectado nenhuma anomalia como murcha, clorose ou necrose foliar, concluindo assim que estas se adaptaram bem ao novo substrato (Figura 20). Figura 20. Bom comportamento das mudas, após alguns dias da repicagem 22 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 6: Biometria OBJETIVO Realizar a medição da altura e diâmetro das mudas repicadas. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 07 de maio de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Antes de começar a realizar as medições, fez-se necessário verificar a situação das mudas. Verificou-se que todas se apresentavam bem vistosas e sem nenhuma deficiência. Para medição se fez necessário a utilização de um paquímetro e de uma régua (Figura 21). Figura 21. Materiais utilizados para medição da biometria das mudas de Jutairana Primeiro fez-se a mediçãoda altura das mudas, vale ressaltar que as mudas que estavam na borda da bancada foram desconsideradas para todas as medições, realizando assim as aferições nas mudas internas que totalizam 64 (8x8). 23 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Para medição da altura, tomou-se de uma régua graduada, posicionou-se esta logo acima do coleto e estendeu-a até a gema da muda (Figura 22). Podendo assim realizar a medição da altura, repetiu-se este processo para as demais mudas. Figura 22. Medição da altura das mudas Após realizar a medição da altura, com o auxílio de um paquímetro, fez-se a aferição do diâmetro destas (Figura 23). Posicionando este acima do coleto, foi possível saber o diâmetro das mudas em questão, repetindo este processo outras 63 vezes. Figura 23. Aferição do diâmetro das mudas, utilizando um paquímetro 24 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Todos os valores obtidos, foram anotados em uma planilha, para podermos ter o controle destes e poder compará-los mais tarde. Assim sendo, foi possível realizar a construção de gráficos, como mostrado abaixo. Para a plotagem da repetição com o número de folhas, não houve necessidade de se realizar o gráfico pois todas as mudas ainda apresentavam 2 pares de folhas. 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 7,90 8,00 8,10 8,20 8,30 1 2 3 4 5 6 7 8 A lt u ra Repetição Gráfico Repetição - Altura 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 2,05 2,10 1 2 3 4 5 6 7 8 D iâ m et ro Repetição Gráfico Repetição - Diâmetro 25 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 7: Biometria OBJETIVO Realizar a remedição da altura e diâmetro das mudas repicadas. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 21 de maio de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Antes de se realizar a remedição das mudas de Jutairana, fez-se necessário fazer a limpeza destas. Pois muitas estavam com bastante mato ao redor da muda. Após ter-se realizado a devida limpeza, pôde-se começar os trabalhos de biometria. Utilizando os mesmos equipamentos da pratica anterior (Régua e Paquímetro), realizou-se a remedição das mudas, verificando seu estágio de crescimento após duas semanas. Figura 24. Remedição das mudas Todos os valores obtidos, foram anotados em uma planilha, para podermos ter o controle destes e poder compará-los mais tarde. Assim sendo, foi possível realizar a construção de gráficos, como mostrado abaixo. 26 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 25. Relação Altura x Dias após a repicagem Figura 26. Relação Diâmetro x Dias após a repicagem 27 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 27. Relação Número de Folhas x Dias após a repicagem 28 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 8: Biometria OBJETIVO Realizar a remedição da altura e diâmetro das mudas repicadas. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 04 de junho de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Os procedimentos para realização desta prática, seguiram os mesos critérios das práticas anteriores, pois, estávamos somente acompanhando o crescimento das mudas repicadas no dia 23 de abril de 2018. Vale ressaltar, que as mudas desde quando foram repicadas, continuam com seu crescimento gradual e bem vigorosas. Todos os valores obtidos, foram anotados em uma planilha, para podermos ter o controle destes e poder compará-los mais tarde. Assim sendo, foi possível realizar a construção de gráficos, como mostrado abaixo. Figura 28. Relação Altura x Dias após a repicagem 29 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 29. Relação Diâmetro x Dias após a repicagem Figura 30. Relação Número de Folhas x Dias após a repicagem 30 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Prática 9: Biometria OBJETIVO Realizar a remedição da altura e diâmetro, decorridos 56 dias da data de repicamento destas. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos foram conduzidos no da 11 de junho de 2018, no viveiro florestal do Setor Sul da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, localizado na região leste do município de Manaus. O local do experimento tem coordenadas geográficas 03° 06’ 03,3” de latitude sul e 59º 58’ 33,0” de longitude oeste. Os procedimentos para realização desta prática, seguiram os mesos critérios das práticas anteriores, pois, estávamos somente acompanhando o crescimento das mudas repicadas no dia 23 de abril de 2018. Os valores obtidos, foram anotados em uma planilha, para podermos ter o controle destes e poder compará-los com as medições anteriores. Assim sendo, foi possível realizar a construção de gráficos, como mostrado abaixo. Figura 31. Relação Altura x Dias após a repicagem 31 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 Figura 32. Relação Diâmetro x Dias após a repicagem Figura 33. Relação Número de Folhas x Dias após a repicagem Ao término da última medição, e após serem analisadas as variáveis graficamente, pôde-se dizer que as mudas da espécie cresceram de modo satisfatório, sem muitas dificuldades quanto ao seu local de crescimento e às condições que lhe foi proposta. Vale ressaltar que durante toda a análise, nenhuma muda sofreu ataque de patógeno. 32 Willian Oliveira dos Santos - 21600740 REFERÊNCIAS CAMPINHOS JR., E. & IKEMORI, Y.K. Implantação de nova técnica na produção de mudas de essências florestais. Silvicultura, São Paulo, 8(28): 226-8, mai.1982. CARVALHO, N.M. de; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Campinas, Fundação Cargill, 1980. 326p. il. CERRADO, R. D. S. Viveiros florestais: projeto, instalação, manejo e comercialização. Brasília: Rede de Sementes do Cerrado – 2011. DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e mudas de espécies florestais. (Ed.) 1ª Ed. Lavras : Ed. Ufla. 2008. 175 p. FILHO, Z. 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