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APS Fundação Profunda 9°Periodo

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Universidade Paulista
Aluno: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Turma: XXXXXXXXXXXXXx
 
 
Fundação
APS 9º Período
Goiânia-GO 2018
Introdução
Neste trabalho serão mostrados todos os tipos de fundações, sua importância e qual melhor tipo de fundação para se trabalhar, dependendo da área localizada e o tipo de solo. Serão citados também a importância da sondagem SPT e tempo de carga em estacas.
 Todo trabalho baseado na fundação, com uma visita a uma obra onde foi feita pesquisa com os colaboradores da obra, de qual duração, motivo da escolha da fundação. Etc.
		Goiânia-GO 2018
Revisão Bibliográfica
Foram identificado o que é feito antes do inicio de fundação e as características da Fundação rasa e profunda, que é tão importante em uma obra. Vários tipos de estacas onde os gastos são bem diferentes das demais.
Mostrado uma visita que estava na fundação profunda sendo trabalhada por uma maquina de hélice e identificou previsão de termino da obra e todos os tópicos importantes da fundação. Com tudo isso mostrado é muito importante em obra uma boa fundação que deixe a estrutura bem fixa no chão.
Goiânia-GO 2018
Sondagem SPT
Antes de começar a fundação é preciso primeiramente fazer a sondagem SPT para conhecer as dimensões, subsolo, que servirão de base para a edificação.
Sondagem SPT é executada no transcorrer da sondagem a percussão, com o propósito de obter índices de resistência na penetração do solo. Consiste no reconhecimento dos tipos de solos e as respectivas espessuras de cada camada do terreno. É utilizada para a obtenção de amostras de solo, medida de índices de resistência a penetração e execução de vários ensaios in situ. É possível, ainda, no final do ensaio á penetração, medir o torque necessário para ruptura da amostra, o nível do lençol freático, bem como executar outros ensaios aproveitando-se a perfuração.
É um método para investigação de solos em que a peliuração é feita através de trado ou de lavagem, sendo utilizada para a obtenção de amostras de solo, medida de índices de resistência à penetração e execução de vários ensaios in situo É possível, ainda, no final do ensaio à penetração, medir o torque necessário para ruptura da amostra, bem como executar outros ensaios aproveitando-se a perfuração.
A elaboração de projetos geotécnicos em geral e de fundações em particular exige, obviamente, um conhecimento adequado dos solos. É necessário proceder-se à identificação e à classificação das diversas camadas componentes do substrato a ser analisado, assim como à avaliação das suas propriedades de engenharia. O método de investigação de solos mais empregado no Brasil é o de sondagem à percussão, em que a perfuração é obtida através do golpeamento do fundo do furo por peças de aço cortantes.
Ao se realizar uma sondagem pretende-se conhecer o tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada a cada metro perfurado, obter-se a resistência (N) oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão, obter-se a posição do nível ou dos níveis d’água, quando encontrados durante a perfuração, além de possibilitar a execução de vários ensaios in loco aproveitando-se a perfuração.
O ensaio de penetração padronizado, também denominado Standard Penetration Test (SPT), é um ensaio executado durante uma sondagem à percussão, com o propósito de se obterem índices de resistência à penetração citados anteriormente. Originário da América do Norte, tal método é padronizado internacionalmente desde 1988, sendo normatizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) através da norma NBR 6484.
Atuando desde 1994 na execução desse tipo de serviço, a TEC GEO conta com equipes altamente capacitadas, submetidas a treinamentos de reciclagem periódicos. Possuímos uma logística de mobilização e desmobilização de equipamentos com veículos próprios, além de um histórico de execução de serviços de sondagens de reconhecimento tanto para edificações em áreas urbanas, quanto em áreas industriais tais como Petrobras, Vale e outras.
Para lhe ajudar a entender, SPT vem da sigla Standard Penetration Test, que significa Teste de Penetração Padrão, e é popularmente conhecido como sondagem à percussão por circulação de água.
Como o nome sugere, o princípio desse ensaio é o choque (percussão) de um trado sobre o solo para a retirada de amostras.
A razão de estudarmos separadamente esse método se deve ao fato de que ele é o mais conhecido e utilizado atualmente.
Isso ocorre principalmente devido à sua simplicidade e baixo custo de operação e equipamentos, além de fornecer resultados numéricos passíveis de interpretação.
É também um ensaio acessível e permite a análise de solos que se encontram em terrenos de difícil acesso, por isso também é muito vantajoso em relação a outros métodos.
No entanto, o maior problema que nos deparamos nesse ensaio é que muitas vezes está passível a erros grosseiros de operação, pois sofre influência direta do operador, que, não sendo capacitado para o manuseio dos equipamentos, pode fornecer resultados destoantes da realidade.
Tipos de Fundações
A fundação é a estrutura responsável por absorver todas as cargas emitidas pela edificação e distribuí-las ao solo
Para que qualquer obra permaneça no lugar, sem rupturas e sem sofrer instabilidade é preciso de um alicerce. E esse é, basicamente, o papel das fundações: estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao solo e, por isso, devem ter resistência adequada para suportar todas as tensões. Existem diferentes tipos de fundações.
Importância da Fundação
Sua função é suportar com segurança as cargas provenientes do edifício. Convencionalmente, o projetista estrutural repassa ao projetista de fundação as cargas que serão transmitidas aos elementos de fundação. Confrontando essas informações com as características do solo onde será edificado, o projetista de fundações calcula o deslocamento desses elementos e compara com os recalques admissíveis da estrutura, ou seja, primeiro elabora-se o projeto estrutural e depois o projeto de fundação. Quando o projeto estrutural é elaborado em separado do projeto de fundação, considera-se, durante o dimensionamento das estruturas, que a fundação terá um comportamento rígido, indeslocável. Na realidade, tais apoios são deslocáveis e esse fator tem uma grande contribuição para uma redistribuição de esforços nos elementos da estrutura. Essa redistribuição ou nova configuração de esforços nos elementos estruturais, em especial nos pilares, provoca uma transferência das cargas dos pilares mais carregados para os pilares menos carregados. Geralmente, os pilares centrais são os mais carregados que os da periferia. Ao considerarmos a interação solo-estrutura no dimensionamento da fundação, os pilares que estão mais próximos do centro terão uma carga menor do que a calculada, havendo uma redistribuição das tensões.
A construção civil é, sem dúvida, um dos mercados que mais cresce no Brasil. Porém, além de passar por uma fase de grande expansão, também vive uma era de desafios.
Atualmente, estamos presenciando uma demanda muito grande de novas obras e, por consequência, obras de grande porte. Construtoras e incorporadoras percebem, cada vez mais, a importância de contratar profissionais especializados e engenheiros qualificados na execução desse tipo de obra, que por si só já apresenta inúmeras improbabilidades. Uma equipe integrada e com um gerenciamento correto possibilitará o controle total do projeto, e esse gerenciamento precisa ser executado, em sua formação técnica, pelo engenheiro civil.
Em perímetros urbanos, as obras de grande porte apresentam ainda mais desafios, e o primeiro deles é a fundação. Após análise minuciosa, o engenheiro precisa optar pelo método mais adequado para o feitio da mesma, sempre obedecendo à topografia do terreno e analisando todos os fatores sociais, econômicos e ambientais da obra.
Apesar de ainda ser utilizadonas fundações, o tradicional método de bate-estacas vem sendo substituído gradativamente pelo sistema de estacas de hélice contínua, principalmente nas fundações profundas. Presente desde 1987 no Brasil, a estaca helicoidal perfura o solo como um “saca-rolha gigante” e, ao mesmo tempo, injeta o concreto através de sua haste interna. Com uma grande capacidade de produção, é necessário observar que este equipamento exige fornecimento ininterrupto de concreto e a retirada de dejetos do terreno, questões logísticas que podem ser facilmente resolvidas.
A grande vantagem no uso de estacas de hélice contínua é, sem dúvida, a ausência de vibrações e ruídos às construções vizinhas, fator determinante na escolha da fundação apropriada. Outras características positivas do equipamento são o grau de qualidade e a possibilidade de ser executada abaixo do nível de água, podendo ser utilizada em qualquer tipo de solo.
Para determinar com segurança qual método usar na fundação de uma grande obra, o engenheiro é o profissional adequado. Crescimento depende de organização e conhecimento, e somente com conhecimento e tecnologia o mercado de construção civil conseguirá superar seus desafios.
Quando se resolve levantar um imóvel sobre um terreno, a primeira coisa a se fazer é construir sua fundação, ou seja, a parte da casa ou do prédio que receberá todo o peso da edificação, transferindo-o para o solo, sem causar danos ou rupturas do terreno.  A fundação terá características (tipo, dimensões e forma) específicas, de acordo com a carga (peso atuante) e o tipo de solo (resistência).
Se o solo é firme na superfície, normalmente se emprega uma fundação direta (sapata ou bloco) fazendo-se, para isso, uma simples escavação, com posterior nivelamento e compactação. A sapataé uma estrutura de concreto armado, sobre a qual se apoiam colunas, pilares ou paredes. O bloco é uma espécie de sapata de grande espessura, normalmente de concreto ciclópico, que dispensa a armadura.
 Diferentes tipos de solo vão apresentar níveis diferentes de resistência máxima à compressão. Por exemplo: o barro macio suportará 1,0kg/cm2; o barro úmido com areia molhada, 2,0kg/cm2; barro ou areia em camadas alternadas, 2,5kg/ cm2; barro seco ou areia fina e firme, 3,0 cm2; areia grossa ou cascalho ou terra natural compacta, 4,0Kg/cm2; cascalho grosso, pedra e barro estratificados, 6,0kg/ cm2; xisto duro, 10,0kg/ cm2; rocha nativa muito dura, 20,0kg, cm2.
O custo para execução varia de acordo com a técnica empregada e também com o perfil do solo onde será construída a edificação. Uma vez escolhida o método executivo para sua obra, recomenda-se a pesquisa de materiais e fornecedores que atendem requisitos de qualidade exigidos por norma. O uso de ferramentas de pesquisa e cotação destes insumos, facilitam o acesso a cadeia de fornecedores aptos a melhor lhe atender.
Sapatas e radier: em caso de sapatas ou radiers, considerando que o construtor possua equipe de mão-de-obra, os materiais a serem orçados são, basicamente, aço e concreto.
Estaca cravada: além da cotação do elemento estrutural a ser cravado (normalmente estacas de concreto pré-moldado), o custo de execução é composto de uma equipe especializada no processo de cravação através de máquina, e uma equipe de topografia, que auxilia na locação das estacas determinadas em projeto.
staca escavada: Em edificações nas quais a opção seja estacas escavadas, como Hélice Contínua, além do concreto e aço, o construtor necessita orçar a prestação de serviço de execução das estacas e serviços topográficos. É possível que necessite a contratação de máquinas auxiliares na movimentação de solo em decorrência das perfurações. 
Para a realização de orçamentos desta técnica, é obrigatório informar aos fornecedores os laudos de sondagens + projetos estruturais + planta de carga da edificação. Como prática de mercado, existem fornecedores que orçam a execução completa da fundação (projeto + execução + materiais) e outros apenas a execução do serviço, cabendo ao construtor o orçamento e compra dos demais. De qualquer forma, é altamente recomendado a realização de cotações comparativas entre as duas opções, para avaliar o melhor custo benefício.
Para que essa estrutura realmente seja eficaz, o solo precisa ter resistência e rigidez adequadas para não sofrer rupturas ou deformações que comprometam a construção.
Assim, para escolher o tipo de fundação é preciso saber quais serão os esforços sobre a edificação, as características do solo e dos elementos que formam as fundações. Basicamente há dois tipos de fundações: as superficiais (rasas ou diretas) e as profundas, definidas pela ABNT NBR 6122/2010.
Conheça os tipos de fundações:
	
Fundações superficiais
Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. A profundidade de escavação é inferior a 3 metros e são utilizadas em cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. Incluem-se neste tipo de fundação: sapatas (corrida ou associada), bloco, radier e viga de fundação.
Sapata: elemento de concreto armado, geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal, dimensionado de modo que as tensões nele produzidas sejam resistidas pela armadura, não pelo concreto. A sapata corrida recebe a carga distribuída linearmente. A sapata associada recebe vários pilares, cujos centros não estão no mesmo alinhamento.
Bloco de fundação: elemento com base quadrada ou retangular com elevação que se assemelha a um pedestal e absorve a carga, distribuindo-a sem a necessidade de armadura.
Radier: Semelhante a uma placa que abrange toda a área da construção, recebendo toda a carga e distribuindo-a no terreno.
Viga de fundação: elemento comum a vários pilares, cujos centros estão no mesmo alinhamento.
Fundações profundas
São elementos que transmitem a carga ao terreno pela base, pela superfície lateral ou por uma combinação das duas. São utilizadas em casos de grandes projetos, como edifícios altos, nos quais os esforços do vento se tornam consideráveis e nos casos em que o solo só atinge a resistência suficiente em grandes profundidades, superior a 3 metros – salvo exceções. Os tipos mais comuns são as estacas, tubulões e caixões.
Estacas: Elemento executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. As estacas têm grandes comprimentos e seções transversais pequenas, podem ser de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou mistos.
Tubulões: Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser de aço ou concreto, com ou sem revestimento.
Caixões: Elemento de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna, podendo usar ar comprimido; sua base pode ser alargada ou não.
Importância do concreto
Entre os tipos de estacas existentes, como as de madeira e metálicas, as pré-fabricadas de concreto se destacam por serem indicadas para grandes profundidades e para solos moles ou com lençóis freáticos próximos à superfície.
As estacas suportam as cargas da estrutura e as transferem, de forma equilibrada, para as camadas mais profundas e consistentes do solo.
As estacas são especificadas de acordo com a resistência e formato, sendo observados aspectos como a carga de suporte, seção transversal, área de ponta ou perímetro das estacas. Em relação à seção transversal, as formas geométricas mais empregadas são as circulares, quadradas, hexagonais e octogonais, podendo ter área de ponta vazada ou maciça.
As estacas também se diferenciam pelo processo de produção - podendo ser vibradas, centrifugadas, extrudadas, entre outros tipos -, e pela armação protendida ou passiva.
Para cargas de baixa magnitude, as estacas vibradas protendidas maciças são, normalmente, mais econômicas. Nos demais níveis, as soluções são competitivas,sendo importante o processo de vazamento da estaca.
Normas técnicas
A NBR 6122 é a responsável pela regulamentação de todos os tipos de fundação, inclusive as feitas com estacas pré-fabricadas de concreto. De acordo com a norma, as dimensões do produto podem ir de 15 cm a 70 cm. Porém, o comprimento máximo das estacas de concreto limita-se a 12 m, para se adequar ao tamanho das carretas que fazem o transporte das fábricas até o canteiro.
Se for preciso utilizar estacas numa profundidade maior do que 12 m, a alternativa encontrada por construtores e aceita pela NBR 6122 é emendar as peças com solda. As antigas emendas que eram feitas por anéis metálicos ou por luvas de encaixe tipo macho-e-fêmea só são permitidas quando não existem esforços de tração.
Cuidados durante a instalação
Na maioria dos projetos, a cravação das estacas é feita pelo processo de percussão, utilizando-se pilões de queda livre e que tem como principal desvantagem provocar um alto nível de vibração, podendo não só perturbar a vizinhança, como também danificar edificações do entorno.
Normalmente, por requererem mais cuidados e técnicas específicas, as estacas pré-fabricadas são instaladas por empresas especializadas nesse tipo de atividade.
Cotação de preços e fornecedores
Muito mais do que escolher entre um ou outro fabricante, o imprescindível, na compra das estacas, é saber quais são as características e necessidades da obra, de forma que seja adquirido o produto ideal para cada projeto. Uma dica importante é comparar as seções transversais das estacas ofertadas, nos aspectos área e perímetro, antes da verificação das cargas de trabalho.
Logística
As estacas pré-fabricadas de concreto são transportadas em pequenos lotes nas carretas. O ideal é que o utilitário também já possua guindaste para efetuar a descarga. Não há nenhuma restrição em relação ao seu armazenamento. No entanto, o recomendado é que as datas de entrega sejam compatíveis com o início dos trabalhos de cravação. No recebimento do material, deve ser feita uma inspeção visual, observando-se o aspecto do concreto e a magnitude de possíveis fissuras no produto. É preciso solicitar o Relatório dos Ensaios dos Corpos de Prova referentes ao lote das estacas fornecidas. A data de fabricação também deve ser verificada. As estacas só podem ser cravadas no mínimo sete dias após a sua concretagem, para que tenham resistência adequada aos esforços de cravação/escavação.
Saiba como estimar a quantidade de estacas pré-moldadas de concreto armado para fundações profundas
Como estimar as quantidades de estacas de concreto, quando as informações dos projetos ainda não estão disponíveis? Inicialmente, é importante verificar se há estudo de sondagem, ou pelo menos de terrenos na região. Mas como nem sempre isso é possível, segue aqui um roteiro prático para cálculo das quantidades dos serviços, possibilitando uma estimativa com boa precisão.
Como em qualquer fundação, é preciso estimar o peso total da edificação. Considerando-se 2.500 kg/m³ (peso específico do concreto armado) x 0,2 (espessura média da laje) + sobrecarga adotada + peso de alvenarias e revestimentos, o peso total chega perto de 1 t/m². Ou seja, o peso da edificação, em toneladas, é igual a sua área construída.
É necessário, também, saber a quantidade de pilares. Retirado do projeto ou por área de influência, adote 25 m2, ou seja, um pilar a cada 5 m.
Além de escolher entre os tipos de fundações, é preciso se preocupar com o concreto. Concreto é uma mistura de cimento, areia, brita e água que, após uma reação química, endurece e se transforma em um material muito resistente. Ele pode ser feito na obra, “virado na obra” ou comprado pronto do caminhão betoneira e é muito importante certificar-se de sua qualidade.
No caso do concreto virado em obra, um dos pontos cruciais da sua qualidade final é o cimento utilizado, que deve ser adequado às aplicações. No caso de fundações, é imprescindível contar com um cimento com alta resistência, solidez e secagem ultrarrápida. Por isso, a Votorantim Cimento tem o cimento Obras Estruturais, específico para fundações, pilares, vigas e lajes.
Outro ponto importante é a quantidade de cada um dos elementos (cimento, areia, pedra e água), o traço. Para fundações, o traço correto é:  1 saco de cimento Obras Estruturais de 50 kg, 5 latas de areia, 6 latas e meia de brita e 1 lata e meia de água; o rendimento será de 9 latas ou 0,16 m³ de concreto. Com materiais de construção de qualidade, boa execução do serviço e profissionais capacitados, o sucesso da obra está garantido.
INFRA-ESTRUTURA é a conhecida fundação, responsável por suportar o peso da edifi cação, devendo ser assentada em solo fi rme, que é previamente determinado pelo serviço de sondagem. As fundações se dividem, Diretas (Rasas e Profundas) e Indiretas (Estacas).
Cuidados com cada tipo de fundação
Sapatas: independente do porte da edificação, a execução ou não de sapatas está vinculada às resistências das camadas mais superficiais do solo (portanto, se engana quem acha que toda casa será sempre executadas sobre sapatas). Outros cuidados que se deve ter é garantir o traço e cura correta do concreto e, sobretudo, o contato entre o solo e a armadura. O contato direto pode acarretar na corrosão do metal (recomenda-se a execução de um “colchão” de concreto ou brita na área onde será assentada a sapata).
Radiers: trata-se de uma laje ou placa de concreto armado. Recomendado para edificações nas quais as sapatas necessitam de uma área de contato muito grande ou quando o recalque (“assentamento” do solo) previsto é muito grande (comumente utilizado em solos superficiais de média ou baixa resistência). Semelhante à sapata, os cuidados entre contato solo/armadura são de grande importância. Além disso, por utilizar maiores volume de concreto, a correta cura (hidratação) do elemento estrutural nas primeiras 72 horas evita fissuras e perdas na resistência. Por fim, lembre-se de executar as instalações elétricas e hidráulicas previstas em projeto.
Estacas cravadas: também conhecidas como “bate-estacas”, estas são utilizadas em edificações de qualquer porte e executadas sob solo de baixa resistência superficial. No caso de estacas em madeira, o principal cuidado está vinculado à variação do nível do lençol freático (os ciclos de exposição em água e ar gera desintegração da madeira). Já em estacas de concreto e aço, o ponto sensível é a junção entre segmentos de estacas, que se for mal feito pode causar diminuição na função de suporte da estrutura.
LEMBRE-SE! Atualmente, a execução deste tipo de estaca em regiões residenciais e comerciais densas está limitada, por conta do excesso de ruídos e vibrações existente no processo de cravação (podendo comprometer edificações vizinhas). Por isso é um processo mais comum em áreas industriais. De qualquer forma, é sempre recomendado a verificação nos órgãos de fiscalização local.
Estacas escavadas: devido o impedimento de realizar a cravação de estacas em locais com alta densidade de edifícios, uma solução é a execução de estacas escavadas. A estaca Hélice Contínua é a mais comum, por conta da rapidez e praticidade na execução com baixo nível de vibração e ruído. Todavia, em casos de existência de rochas, possivelmente uma solução seja o uso de estacas Raiz (custo muito superior à estaca Hélice Contínua) ou em casos do maciço rochoso estar próximo à superfície, o uso de sapatas fixadas na própria rocha. Cabe ao engenheiro projetista, juntamente com o cliente, analisar o melhor custo benefício.
Dimensionamento As fundações em superfície devem ser definidas através de dimensionamento geométrico e de cálculo estrutural. 4.1.2.1 - Dimensionamento geométrico No dimensionamento geométrico deve-se considerar as seguintes solicitações: a) cargas centradas; b) cargas excêntricas; c) cargas horizontais. • A área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que a pressão transmitida ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja a pressão admissível conforme2.1. • Diz-se que uma função é solicitada por carga excêntrica quando for solicitada: a) por uma força vertical cujo suporte não passa pelo centro de gravidade da superfície de contato da fundação com o solo; b) por uma força vertical e por forças horizontais situadas fora do centro da base da fundação. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon 93 • No dimensionamento de uma fundação solicitada por carga excêntrica deve-se atender as seguintes prescrições: a) a resultante das cargas permanentes deve passar pelo núcleo central da base da fundação; b) a excentricidade da resultante das cargas totais é limitada a um valor tal que o centro de gravidade de base da fundação fique na zona comprimida, determinada na suposição de que entre o solo e a fundação não possa haver tensões de tração; Notas: No caso de fundação retangular de dimensões “a” e “b”, as excentricidades “u” e “v”, medidas paralelamente aos lados “a” e “b”, respectivamente, devem satisfazer à condição.
Cálculo estrutural O cálculo estrutural deve ser feito de maneira a atender às normas estruturais brasileiras, e observar as condições abaixo: • As sapatas para pilares isolados e as sapatas corridas podem ser calculadas como placas ( por ex.: pelo método de linhas de ruptura, por método baseado na teoria da elasticidade ou pelo método das biela). Em qualquer caso deve-se considerar que: a) quando calculadas como placas, não se pode deixar de considerar o puncionamento; b) para efeito de cálculo estrutural, as pressões na base das fundações podem ser admitidas como uniformemente distribuídas, exceto nos casos das fundações apoiadas sobre rocha; c) quando a sapata for submetida a cargas excêntricas, pode-se, na falta de um processo mais rigoroso, uniformizar a pressão, adotando-se a maior dos seguintes valores: dois terços do valor máximo ou a média dos valores extremos; d) para efeito de cálculo estrutural de fundações apoiadas sobre rocha, o elemento estrutural deve ser calculado como peça rígida.
Equipamentos 
Entre os principais equipamentos utilizados na fundação com tubulão pneumático estão: campânula, compressor de ar comprimido 900 pcm, filtro de ar com carvão ativado e serpentina para resfriamento da campânula. "A utilização de ar comprimido é feita caso se encontre, durante a escavação, o lençol freático de água. Caso contrário, a perfuração é contínua, sem a necessidade de compressão", explica Naresi. Sendo necessária a realização de uma obra completa com tubulões a ar comprimido, a quantidade de equipamentos se torna mais específica em função do dimensionamento quantitativo face à produção e ao tipo de revestimento da camisa, sendo alguns equipamentos básicos, alguns opcionais e outros específicos para obras com uso de camisa de aço e concreto.
		Tubulões
	A céu aberto
	A ar comprimido
Nesse caso, além dos equipamentos citados, seriam adicionados: grupo gerador a diesel ou energia elétrica, mangotes vibradores Ø 45 mm, mangotes vibradores Ø 60 mm, motovibradores elétricos, piteira ou hamer grab, rede de ar comprimido com acessórios, reservatório de ar comprimido e resfriadores.
	
	
Os equipamentos opcionais, em função da obra e das condições, são: furadeira manual elétrica, máquina de cortar ferro, guinchos elétricos, marteletes rompedores pneumáticos, marteletes rotativos pneumáticos, mesa de serra circular, moto-esmeril, reservatório de óleo diesel e veículo leve. Para tubulões com camisa de aço, Naresi aponta que é necessária a utilização de guindaste, máquina de solda e conjunto oxicorte, e martelo de impacto ou vibratório ou entubadora. Na execução de tubulões com camisa de concreto, estão inclusos câmara de trabalho, jogos de fôrma externa e jogos de fuste.
Para tubulões a céu aberto, a escavação normalmente é manual, com a utilização de pá e picareta, além do balde para a retirada do solo. Caso haja a necessidade de escavar o solo mecanicamente, podem-se utilizar os equipamentos de perfuração listados.
Normas técnicas 
Além da NBR 6.122 para a execução de tubulões, devem ser observadas as normas NBR 6.118 - Projeto de Estrutura de Concreto, a NBR 7.678/83 - Segurança em Obras, e a NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. A norma reguladora, NR-18, explica sobre aspectos do canteiro de obras e algumas especificações relacionadas ao meio ambiente, além de conter tópicos referentes à execução de tubulões, como, por exemplo, a necessidade da utilização de sistema de segurança com travamento para equipamentos de descida e içamento de trabalhadores e materiais nas obras de tubulões a céu aberto.
Medição e pagamento
		Em geral, para os serviços de fundações realizados com tubulões, cobra-se o serviço por metro escavado, tendo-se sempre um valor fixo para mobilização e desmobilização da equipe e dos equipamentos. De acordo com o especialista em fundação pesada e geotécnica, Luiz Antonio Naresi Jr., algumas notificações em relação ao pagamento da medição dos serviços de fundação com tubulão podem ser pagas segundo alguns 
A fundação direta é assentada nas primeiras camadas do solo (em média até 3m), e a fundação profunda nas camadas mais profundas do solo, em virtude da resistência só ser alcançada em camadas de 10m ou mais. Para a escolha do tipo de fundação interessa, portanto, saber: • Natureza e características do solo no local da obra; • Disposição, grandeza e natureza das cargas a serem transferidas ao subsolo; • Limitações dos tipos de fundações existentes no mercado e as restrições técnicas impostas a cada tipo de fundação; • Fundações e condições técnicas dos edifícios vizinhos; e • Orçamento completo (material, mão-de-obra, transporte etc.) das soluções e tipologias possíveis.
Fundações diretas ou rasas • Baldrames – trata-se de fundação corrida em concreto simples ou pedra argamassada indicada para pequenas cargas, distribuídas linearmente sobre terreno superfi cial de médio a bom (tensão admissível acima de 0,2 MPa).
Fundações indiretas ou profundas Neste caso, o comprimento é preponderante à seção. As fundações profundas podem ser ESTACAS ou TUBULÕES. E têm a função de transmitir as cargas da fundação para as camadas mais profundas do solo. Duas são as razões que levam ao seu emprego: técnicas e econômicas. É preferido o uso de estacas, por exemplo, quando a taxa admissível do terreno for inferior ao carregamento transmitido pela estrutura e quando a fundação direta fi car sujeita ao recalque incompatível com a estrutura a ser construída
Tubulões São fundações profundas a céu aberto, também chamado de estacas de grandes diâmetros. O sistema de escavação pode ser manual ou mecânico. Em ambos os casos, o poço é aberto até encontrar terreno fi rme, onde, então, a base é alargada para a concretagem da base do tubulão. A escolha do tipo de tubulão é feita em função do tipo de terreno a ser penetrado, da posição do nível d’água, do custo e do prazo disponível para a execução das fundações
Tubulão a céu aberto – pode ser usado em terreno sufi cientemente coesivo e acima do nível d’água, dispensando o escoramento. O diâmetro depende da carga e do modo de execução, mas sendo aberto manualmente, o diâmetro mínimo é de 70 a 80 cm, a fi m de que, o poceiro possa trabalhar livremente.
Tubulão tipo Chicago – o poço é aberto por etapas. Numa certa profundidade, colocam-se pranchas de escoramento mantidas na posição por travamentos de anéis metálicos. Escorado o novo trecho, escava-se o novo terreno escorando-se como anteriormente, repetindo-se esta seqüência até atingir o terreno onde será feita a base.
Tubulão pneumático – utilizados em terrenos com muita água, mantendo-a afastada da câmara de trabalho por ar comprimido. A execução de um tubulão a ar comprimido difere conforme se use o método clássico, com elementos de concreto ou o equipamento benoto, com tubos de aço.
Pelo método clássico, iniciam-se os trabalhos com a concretagem de um tubo de diâmetro variando conforme a capacidade do tubulão. Após a retirada das fôrmas e escorado otubo, o operário penetra na câmara e inicia a escavação de um poço central. Ao atingir certa profundidade a escavação prossegue a fi m de deslocar o tubulão e permitir que o mesmo desça sob a ação do seu próprio peso. Assim, se prossegue até que o topo do primeiro elemento tenha atingido o nível do terreno, concretando-se então, outro elemento sobre o primeiro. Reiniciam-se as escavações, a fi m de se escavar o segundo elemento. As operações descritas repetem-se até que se atinja o nível da água, a partir do qual ainda se prossegue em certo trecho, retirando-se água por bombeamento. Quando isso não for mais possível, instala-se o equipamento para introduzir ar comprimido, permitindo a entrada e saída de operários do tubulão. Tal sistema apresenta a desvantagem da alta periculosidade.
Estacas Dependendo do apoio oferecido pelo solo circundante, as estacas podem ainda ser classifi cada como de Ponta, resistindo apenas às reações exercidas pelo terreno sobre a ponta da estaca; ou de Atrito, que resistem ao atrito das paredes laterais da estaca contra o terreno, estas últimas são também chamadas de estacas Flutuantes.
A maior parte das estacas é vertical, mas quando é necessário que resistam a esforços horizontais, podem ser cravadas de forma inclinada. A inclinação máxima possível dessas estacas depende do equipamento de cravação a ser utilizado, e pode atingir até 45º. As estacas mais antigas conhecidas são as de madeira, que foram utilizadas desde a pré-história, na construção de palafi tas. Os tipos de estacas podem ser de madeira, concreto, aço ou uma combinação desses materiais. • Estacas de madeira – as estacas de madeira nada mais são que troncos de árvores, bem retos e retangulares que se cravam no solo. Elas são empregadas somente em terrenos saturados e abaixo do nível de água subterrâneo, que condicione sua total imersão. As qualidades que a madeira deve atender são: durabilidade e resistência ao choque. Aqui em Belém as madeiras que melhor se adaptam a este fi m são madeiras de Lei, tais como a maçaranduba e o matá-matá. As estacas de madeira completamente submersas não se estragam, sendo capazes de durar séculos. Mas quando sujeitas à variações de umidade, deterioram rapidamente. O apodrecimento das estacas é devido a vários fatores: • Envelhecimento da madeira, provocado por fungos; • Ataque de insetos, provocados por cupins; • Ataque de animais marinhos, como crustáceos e moluscos; e • Desgaste mecânico. As vantagens são: • Baixo preço, fácil emenda, boa resistência aos esforços dinâmicos de cravação, resistente aos esforços de levantamento e transporte. As desvantagens podem verifi car: • A difícil tarefa de encontrar (árvores retilíneas e compridas), limitação de carga e comprimento.
Estacas pré-moldadas de concreto – a grande vantagem das estacas de concreto pré-moldadas é sua qualidade superior controlada em canteiro, sendo vibradas e curadas à sombra, resultando num corpo homogêneo de elevada resistência. Para a cravação das estacas, o processo mais usual é o emprego do bateestaca os quais podem ser divididos de acordo com o martelo usado, nos seguintes grupos: bate-estacas de gravidade de simples efeito e de duplo efeito. Bate-estacas de gravidade são aqueles cuja energia para cravação da estaca é transmitida à mesma pela queda livre de um peso (martelo ou macaco) a uma altura determinada. No fi nal da cravação é feita a NEGA, isto é, a penetração da estaca para os dez últimos golpes, medindo-se o quanto a estaca deve entrar. Com isso, constata-se se todas as estacas estão atingindo determinada camada resistente e obtêm-se dados para o cálculo da capacidade de carga. Quando o comprimento da estaca não for sufi ciente para a obtenção da NEGA é preciso emendá-la, sendo que, a sembladura deverá ser para esforços de compressão.
Fundação Profunda.
Segundo a NBR 6122/1996, define-se como fundação profunda aquela que transmite a carga proveniente da superestrutura ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou pela combinação das duas. Além disto, segundo este referida norma, nas fundações profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação.
De acordo com a NBR 6122/1996, se enquadram na definição apresentada acima os seguintes elementos: • Estacas: elemento de fundação profunda executado com o auxílio de ferramentas ou equipamentos sem que haja descida de operário em qualquer fase de execução (cravação a percussão, prensagem, vibração, ou por escavação, etc), podendo ser constituído de madeira, aço, concreto, etc; • Tubulões: elemento cilíndrico de fundação profunda que, em pelo menos na sua fase final, ocorre descida de operário, podendo ser executado a céu aberto ou a ar comprimido, e ter ou não, a base alargada; • Caixões: elemento de fundação de forma prismática, concretado na superfície do terreno, e instalado por escavação interna, podendo-se ainda na sua instalação usar, ou não, ar comprimido, e ter, ou não, a sua base alargada. As fundações profundas são normalmente utilizadas quando os solos superficiais não apresentam capacidade de suportar elevadas cargas, ou estão sujeitos a processos erosivos, e também, quando existe a possibilidade da realização de uma escavação futura nas proximidades da obra.
Tipos de estacas: 
Exemplo das Fundações Rasas:
Exemplo das Fundações Profundas:
Um fator importante para determinar a capacidade de ruptura da interação estaca-solo, para carregamentos estáticos axiais é a ECD (Ensaio de Carregamento Dinâmico).
O ECD é baseado na teoria da onda. É fato sabido a muito tempo que quando uma estaca é atingida por um golpe, é gerada uma onda de tensão. Essa onda trafega com uma velocidade fixa e dependente apenas das características do material.  O início da aplicação destes conhecimentos na prática, porém, data  da década de 1960, com o progresso dos computadores e da eletrônica. O trabalho de E.A.Smith (1960) foi a primeira solução da equação da onda usando computadores. As pesquisas que culminaram com o desenvolvimento do PDA e do método  de ensaio dinâmico iniciaram-se no final dos anos 60, chefiadas pelo Prof. George G. Goble, na Universidade Case Western, EUA.
Existem duas maneiras básicas de fazer o ECD em estacas cravadas:
É possível instalar os sensores no início da cravação, e ir registrando os golpes à medida que a estaca penetra no solo. Esse tipo de ensaio visa obter informações como desempenho do sistema de cravação, riscos de quebra, etc. A capacidade de carga de uma estaca ao final da cravação geralmente é diferente daquela após um período de repouso, devido a fenômenos como dissipação de poro-pressão, relaxação, etc. Portanto, a capacidade medida ao final da cravação não pode ser comparada diretamente com o resultado de uma prova estática.
Para determinação da correta capacidade de carga de longo prazo da estaca cravada é recomendável fazer-se o ensaio em uma recravação, realizada alguns dias após o término da cravação. O intervalo de tempo entre o final da cravação e a realização do ensaio deverá ser o maior possível, principalmente em solos argilosos ou que exibam relaxação. O bate-estacas é reposicionado na estaca, os sensores são instalados e em seguida são aplicados alguns poucos golpes. Quando é possível controlar a altura de queda do martelo, é usual começar-se com uma altura baixa, e ir-se aumentando gradualmente a energia aplicada, até que se verifique a ruptura do solo, ou se o PDA indicar tensões que ponham em risco a integridade do material da estaca.  A ruptura do solo geralmente é caracterizada quando a resistência deixa de aumentar (ou as vezes até diminui) com o aumento da altura de queda.
	Tipo de ensaio
	Número de estacas por dia
	Recravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra - um bate-estacas disponível
	4 a 7
	Recravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra - mais de um bate-estacas disponíveis para o ensaio, ou bate-estacassobre esteira
	5 a 10
	Estaca moldada "in loco" (Franki, hélice contínua, etc.)
	3 a 5
	Cravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra
	3 a 5
	Cravação - estacas pré-moldadas ou tubulares metálicas - em água
	1 a 2
	Recravação - estacas pré-moldadas ou tubulares metálicas - em água
	1 a 3
Muitas vezes o orçamentista precisa fazer uma estimativa de quantidades para fins de cálculo expedito do custo de uma obra. Sem dispor ainda de plantas detalhadas e projeto executivo, o bravo orçamentista deseja, por exemplo, estimar o custo das fundações do prédio. Como fazê-lo de forma rápida? 
Para resolver esta questão palpitante, devemos raciocinar de trás para frente. Para calcular o custo das sapatas (ou estacas), é preciso ter uma ideia da quantidade desses elementos; essa quantidade é função do número desses elementos e do tamanho médio de cada um, informações que só teremos se partirmos de duas premissas de cálculo: a quantidade de pilares, a carga em cada um deles e a capacidade de carga do terreno. 
Visita a Obra (Fundação Profunda)
Feito visita a uma obra localizada no Setor Bueno, Rua Orestes Ribeiro QD 85 LT 1/22 Goiânia-GO com fundação profunda, será um futuro prédio residencial. Segundo os colaboradores a previsão de término da obra está para o mês de abril de 2019.
Tipo de Obra: Alvenaria Estrutural 
Fotos da Obra abaixo:
 
Escolha da Fundação.
A escolha da fundação utilizada pelos engenheiros sempre é a mesma segundo ele, pois com os maquinários de hélice, a perfuração é uma das mais silenciosas, sem contar que é rápido e prático. Nessa obra foi utilizada a estaca hélice contínua monitorada.
Foto Abaixo: estaca hélice contínua monitorada.
Goiânia-GO 2018
Conclusão
Neste trabalho apresentado vimos tudo a respeito da fundação, onde é muito importante na obra para o sustento da estrutura. Todos os tipos e característica de fundação como a fundação rasa e profunda que em grandes ou pequenas construções é bem importante. 
Juntamente com todos os dados das fundações vimos também uma visita feita em uma obra em Goiânia que começou a ser construída com a Fundação profunda com a estaca hélice contínua monitorada que será um futuro prédio residencial.
Então podemos dizer que fundação, é que suporta as cargas da estrutura com segurança e se adequa aos fatores topográficos, absorver todas as cargas emitidas pela edificação e distribuí-las ao solo.
Goiânia-GO 2018
Referencias Bibliográficas 
http://novesengenharia.com.br/tipos-de-fundacao-na-construcao-civil/
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/apontamentos-fundacao
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/
http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf
http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-fundacoes-de-uma-construcao/
https://www.escolaengenharia.com.br/nocoes-basicas-de-fundacoes/
http://www.amarelinhas.net/blog/fundacao-tipos-e-importancia/
http://cobec.com.br/a-importancia-da-fundacao-do-terreno-em-grandes-obras/
https://www.abms.com.br/wp-content/uploads/2014/04/ProvaCarga-UrbanoAlonso-18-06-2013.pdf
http://www.pdi.com.br/ecd-port.htm
Goiânia-GO 2018

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