Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS Filmes finos, compostos e implantac¸a˜o Autor.: Vanessa Kaiser July 1, 2017 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS Contents 1 Introduc¸a˜o 3 1.1 Questa˜o I - Filme fino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 Questa˜o II - Ana´lise de composto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.3 Questa˜o III - Material Implantado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 A F´ısica por tra´s da te´cnica RBS 5 2.1 Considerac¸o˜es experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.2 Simulac¸o˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 Parte I: Determinac¸a˜o de Filmes finos 7 3.1 Calibrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.2 Simulac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3.3 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4 Parte II: Ana´lise de compostos 10 4.1 Calibrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4.2 Simulac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4.3 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 5 Parte III: Elemento implantado 12 5.1 Calibrac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 5.2 Simulac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 5.3 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 6 Conclusa˜o 14 Pa´gina 2/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 1 Introduc¸a˜o Este documento foi criado para a disciplina de Ana´lise de Materiais com Feixe de I´ons, corrente para o se´timo semestre do Bacharelado em Engenharia F´ısica da UFRGS. Basicamente, ele e´ formado por treˆs questo˜es principais, na qual deveremos analisar espectros obtidos no Tandem do Laborato´rio de Implantac¸a˜o Ioˆnica da UFRGS. As questo˜es esta˜o descritas a seguir: 1.1 Questa˜o I - Filme fino Nesta questa˜o, temos um filme fino depositado em cima de um substrato, conforme ilustra a imagem 1.1a. Desejamos descobrir, a partir de um arquivo de contagens por canal e arquivos para calibrac¸a˜o, qual e´ esse elemento e a sua espessura. (a) (b) Figure 1.1 1.2 Questa˜o II - Ana´lise de composto Nesta parte, ao inve´s de termos um filme fino depositado, teremos um composto. O desafio agora e´, a partir de um arquivo semelhante e arquivos para calibrac¸a˜o, determinar qual e´ este composto e a sua espessura. (a) (b) Figure 1.2 Pa´gina 3/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 1.3 Questa˜o III - Material Implantado A proposta e´ descobrir a flueˆncia implantada e o centro da distribuic¸a˜o, em profundidade. Temos novamente um arquivo de canal x nu´mero de contagens e arquivos para calibrac¸a˜o. (a) (b) Figure 1.3 Pa´gina 4/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 2 A F´ısica por tra´s da te´cnica RBS A ana´lise por RBS (do ingleˆs Rutherford Backscattering Spectrometry) se baseia no espelhamento Ruther- ford, onde o feixe incide na amostra e sofre espalhamento. As coliso˜es nesse tipo de fenoˆmeno sa˜o ela´sticas, e ocorrem em todas as direc¸o˜es. O feixe de ı´ons incidente possui uma energia incidente igual a um certo valor Eo. Antes de acontecer o espalhamento ela´stico, o ı´on do feixe perde energia de forma inela´stica. Por conta dessas coliso˜es, os ı´ons espalhados na superf´ıcie do material perdem menos energia do que ı´ons que foram espalhados elasticamente em camadas mais profundas da amostra. Por isso, podemos fazer ana´lises de espessura de filme fino. Figure 2.1: Ilustrac¸a˜o demonstrando o espalhamento de Rutherford. Os ı´ons incidentes colidem em a´tomos da amostra e perdem energia. Quanto mais profunda a camada, mais energia sera´ perdida no processo. A proporc¸a˜o em que isso ocorre chama-se fator cinema´tico. O fator cinema´tico e´ responsa´vel por determinar onde no espectro teremos a contagem para um determinado a´tomo, em determinada energia do feixe incidente. Na pra´tica, ela dita qual a proporc¸a˜o de energia que uma part´ıcula de massa M1 ira´ transferir para uma segunda part´ıcula de massa M2 caso elas colidam elasticamente. Esse fator cinema´tico e´ expresso por: K = M1 2 (M1+M2)2 { cosθ ± √ (M2M1 ) 2 − sin2θ }2 Por conta desses fatores, a massa atoˆmica dos elementos da amostra determinam a energia da part´ıcula espalhada em relac¸a˜o a` incidida. Assim, conseguimos tambe´m fazer ana´lises de composto e estequiometria. Ale´m do fator cinema´tico, outro fator que entra em questa˜o e´ a diferencial da sec¸a˜o de choque. A sec¸a˜o de choque (Γ) se relaciona com o tamanho do a´tomo. Quanto maior o a´tomo, maior a probabilidade que um ı´on incidente colida com um a´tomo da amostra. Pore´m, como o espalhamento ocorre em todas as direc¸o˜es e o nosso detector capta apenas parte dela que esta´ contido em um certo aˆngulo so´lido Ω, o valor de interesse e´ a diferencial de Γ, ou seja: dΓdΩ Tambe´m temos que considerar no fenoˆmeno a sec¸a˜o transversal de freamento, decorrente da perda inela´stica que ocorre quando os ı´ons incidentes na˜o se chocam com os a´tomos da superf´ıcie da amostra, mas interagem com eles, passando parte da energia para a amostra na forma de calor ou vibrac¸o˜es. Essa perda e´, portanto, proporcional a` profundidade em que o feixe penetrou a amostra e aos aˆngulos de incideˆncia e retroespalhamento. Pa´gina 5/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 2.1 Considerac¸o˜es experimentais Para gerac¸a˜o dos espectros de RBS consideradas neste documento, foi utilizado o acelerador linear do tipo Tandem, encontrado no Laborato´rio de Implantac¸a˜o Ioˆnica da UFRGS. Foram utilizados feixes de 4He+, com energias iguais a 1.5 MeV nos dois primeiros casos (sec¸a˜o 1.1 e sec¸a˜o 1.2) e 3.0 MeV no terceiro caso (sec¸a˜o 1.3). Quando ocorre retroespalhamento, os ı´ons sa˜o contados eletronicamente. Um detector de estado so´lido e´ posicionado em um certo aˆngulo a fim de otimizar a colec¸a˜o dos ı´ons. Estes aˆngulos podem ser representados, esquematicamente, da seguinte forma: Figure 2.2: Geometria do experimento, sendo o aˆngulo de incideˆncia α = 15, e aˆngulo de inclinac¸a˜o da amostra em relac¸a˜o a` origem do angulo do feixe incidente, β = 0 O sinal do detector sofre uma pre´-amplificac¸a˜o, e enta˜o passa para o amplificador, que junsot sa˜o responsa´veis pela otimizac¸a˜o da resoluc¸a˜o do sinal. O sinal enta˜o passa por um multicanal, tendo um total de 512 canais para os espectros de RBS. Cada um desses canais e´ relacionado a um diferente range de energia. Portanto, dependendo da energia do ı´on ao incidir no detector, ele sera´ contabilizado apenas no respectivo canal. Por isso, apo´s calibrac¸a˜o do experimento, podemos saber qual energia corresponde a qual canal, e assim, analisar os espectros das amostras. Este processo de calibrac¸a˜o estara´ melhor descrito nos cap´ıtulos posteriores. 2.2 Simulac¸o˜es Para as simulac¸o˜es, foram utilizados dois programas: • Gnuplot 5.0: Pela sua fa´cil usabilidade na ana´lise de gra´ficos e ajuste matema´tico de curvas que na˜o envolvam ana´lises f´ısicas de materiais. • XRUMP: Utilizado na simulac¸a˜o de compostos, filmes finose implantac¸a˜o. O programa permite leitura de dados que contenham apenas 1 coluna, correspondendo apenas ao nu´mero de contagens. Pa´gina 6/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 3 Parte I: Determinac¸a˜o de Filmes finos 3.1 Calibrac¸a˜o Comec¸aremos calibrando as nossas medic¸o˜es. Para isso, temos 4 arquivos com medic¸o˜es feitas para o Ouro, em 4 energias diferentes. A calibrac¸a˜o e´ feita baseada na borda de descida do elemento conhecido, neste caso, teremos as medic¸o˜es para uma amostra de ouro, e sua posic¸a˜o no eixo x (canal) se movendo conforme alteramos a energia. Esse valor mante´m uma proporc¸a˜o linear, que vamos fitar agora. Para testar o canal onde encontra-se o Xcentral, usou-se a seguinte func¸a˜o no Gnuplot: f(x) = A1*(0.5*(1-2*B1*(x-xc))*(1+erf((x-xc)/w))-B1*w/sqrt(pi)*exp(-((x-xc)/w)**2))+A2*(0.5*(1-2*B2*(x- xc))*(1-erf((x-xc)/w))+B2*w/sqrt(pi)*exp(-((x-xc)/w)**2)) Onde: • A0 : Valor aproximado da energia na base da borda de descida • A1 : Valor aproximado da energia no topo da borda de subida • B0 : 0 • B1 : 0 • W : Chutando um valor aproximado para xc, acharemos esse paraˆmetro. Apo´s, o utilizaremos para encontrar o valor que desejamos, ou seja, encontrar xc. • Xc : Valor para o X central na borda de descida de cada curva de calibrac¸a˜o do Ouro. Utilizando o programa XRUMP, podemos configurar a geometria do nosso sistema, e, usando o comando Element Au, encontrarmos o Ko = 0.9232 do ouro. Utilizando tambe´m os valores retornados pelo fit das bordas de descida, e´ poss´ıvel construir a tabela 3.1: Energia incidente (KeV) = Eo Canal Eo ×Ko 1000 164.206 923.2 1500 253.887 1384.8 2000 343.148 1846.4 2500 431.127 2308.0 Table 3.1: Tabela de proporc¸a˜o entre energia e canal Usaremos as duas u´ltimas colunas para fazer o ajuste de reta: f(x) = ax + b ⇔ Ko × Eo = f(Canal) = a × Canal + b O Gnuplot retornou a = 5.18 e b = 69.61 para esses pontos. Podemos ver, graficamente, o ajuste linear e os pontos a serem ajustados. Pa´gina 7/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS Figure 3.1: Fit dos pontos de calibrac¸a˜o feitos utilizando a borda de descida do Ouro 3.2 Simulac¸a˜o Abrindo o software RUMP, comec¸amos configurando a medic¸a˜o, da seguinte forma: • geometry general • theta 0 phi 15 : Sa˜o as relac¸o˜es angulares do experimento. • beam He+ : Tipo de part´ıcula do feixe incidente. • energy 1.5 : Energia do feixe incidente. • econv 5.18 69.61 : Calibrac¸a˜o obtida anteriormente para o experimento. As figuras 3.2a e 3.2b abaixo mostram, respectivamente, o arquivo do filme fino e o seu resultado apo´s o comando whatisit. (a) Total de contagens por canal (b) Aplicando zoom do canal 180 ate´ 230, foi poss´ıvel analisar qual elemento corresponde a` borda de descida do pico de maior energia. Nota-se que o elemento que mais se aproxima do centro e´ o Titaˆnio. Figure 3.2 Agora ja sabemos que o filme fino e´ de Sil´ıcio. Vamos comec¸ar as simulac¸o˜es a fim de tentar convergir em uma curva parecida com a 3.2a. Os resultados esta˜o apresentados a seguir. Pa´gina 8/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 3.3 Resultados Figure 3.3: Apo´s sucessivas tentativas de ajuste nos paraˆmetros, a curva que melhor se ajustou encontra-se em vermelho. Em preto, temos o espectro de contagens original. Foram obtidos os seguintes paraˆmetros para a amostra: • Elemento de composic¸a˜o do filme fino: Titaˆnio • Espessura do layer de Ti: 2100 A˚ • Espessura do layer de SiO2: 16000 A˚ • Charge: 4 Pa´gina 9/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 4 Parte II: Ana´lise de compostos 4.1 Calibrac¸a˜o Como os dados foram feitos sob mesmas condic¸o˜es experimentais, a calibrac¸a˜o e configurac¸a˜o inicial do experimento e´ a mesma que foi apresentada na sec¸a˜o 3. 4.2 Simulac¸a˜o O gra´fico do composto a ser analisado e´ o seguinte: Figure 4.1 Usando o comando whatisit, podemos ver que os elementos sa˜o Galio (Ga), para o primeiro pico (figura 4.2a) e Antimoˆnio (Sb) (figura 4.2b). (a) Ana´lise relativa ao primeiro pico do composto (b) Ana´lise relativa ao segundo pico do composto. Foi aplicado zoom para maior clareza na ana´lise. Figure 4.2 Pa´gina 10/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 4.3 Resultados Pelo me´todo de tentativa e erro e sucessivas aproximac¸o˜es, a melhor correspondeˆncia entre a simulac¸a˜o e o gra´fico original (imagem 4.3) respondeu a: • Composic¸a˜o: Ga1Sb2 • Espessura: 420 A˚ • Charge: 2.2 Figure 4.3: Apo´s a tentativa de va´rios valores de espessura e carregamento (charge), o gra´fico em vermelho foi o que melhor correspondeu ao espectro original (em preto) para a configurac¸a˜o ja´ definida do experimento. Pa´gina 11/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 5 Parte III: Elemento implantado 5.1 Calibrac¸a˜o Para essa sec¸a˜o, foram mudadas as caracter´ısticas do nosso experimento. Por isso, uma nova calibrac¸a˜o deve ser feita. A calibrac¸a˜o e´ novamente feita baseada na borda de descida do elemento ouro, com a mesma func¸a˜o dos cap´ıtulos anteriores. Obtemos: Energia incidente (KeV) = Eo Canal Eo ×Ko 2000 264.322 1846.4 2500 332.185 2308 3000 399.832 2769.6 3500 467.383 3231.2 Table 5.1: Tabela de proporc¸a˜o entre energia e canal O fit da curva nos deu: a = 6.82 e b = 43.14 Figure 5.1: Fit dos pontos de calibrac¸a˜o feitos utilizando a borda de descida do Ouro 5.2 Simulac¸a˜o Iniciamos configurando o nosso sistema: • geometry general • theta 0 phi 12.1 : Sa˜o as relac¸o˜es angulares do experimento. • beam He+ : Tipo de part´ıcula do feixe incidente. • energy 3.0 : Energia do feixe incidente. • econv 6.82 43.14 : Calibrac¸a˜o obtida anteriormente para o experimento. Enta˜o, criamos as camadas base, sem implantac¸a˜o, de Si e de SIO2. Apo´s, definimos os paraˆmetros do elemento implantado. Ja´ sabemos que e´ Ga´lio, e a sua distribuic¸a˜o segue uma distribuic¸a˜o do tipo Edgeworth. Pa´gina 12/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 5.3 Resultados Por meio de tentativa e erro, foram obtidos os seguintes paraˆmetros para a amostra: • Espessura do layer de SiO2: 14600 A˚ • Charge: 18.9 • Quantidade integrada: 33× 1015 a´tomos/cm2 • Espessura da regia˜o que contem Ga: 7500 A˚ • Desvio padra˜o: 3200 A˚ • Skewness: 0.7 • Kurtosis: 0 A˚ Estes paraˆmetros, quando utilizados no programa, fornecem os resultados obtidos nas imagens 5.2 e 5.3. Figure 5.2: Neste gra´fico, vemos o zoom apenas do pico menor, correspondente ao elemento implantado. Em preto, o espectro original. Em vermelho, o ajuste de acordo com os paraˆmetros da curva Edgeworth definida anteriormente. Figure 5.3: Aqui, e´ apresentado o espectro significante completo da amostra. Os primeiros canais foram emitidos pois, devido a um filtro utilizado no equipamento, o espectro original era nulo nesta regia˜o. Pa´gina 13/14 Caracterizac¸a˜o de materiais utilizando a te´cnica de RBS 6 Conclusa˜o O Me´todo RBS permite ana´lises de grande importaˆncia, e com boa precisa˜o, quando bem ajustados os gra´ficos. Com essa te´cnica e´ poss´ıvel determinar composic¸a˜o e espessura de filmes finos, estequiometria e tambe´m perfil e tipo de implantac¸a˜o nas amostras. E´ poss´ıvel identificar todos os elementos da tabela perio´dica, com excec¸a˜o do He e do H, por estes serem menores e menos massivos que o feixe incidente. Um espectro do tipo RBS considera uma certa taxa de contagens em func¸a˜o da energia das particulas detectadas, e isso e´ expresso por meio de um total de 512 canais, onde cada um dos canais corresponde a um certo intervalo de energias. O RBS requer calibrac¸a˜o para representac¸a˜o linear correta dessa correspondeˆncia. Para isso, precisamos utilizaruma amostra que contenha um ponto de refereˆncia muito claro no seu espectro. Em geral, ana´lises de espectros podem ser feitas em cerca de 15 minutos por usua´rios ja´ familiarizados com as interfaces. Pore´m, alguns erros nas simulac¸o˜es podem ser decorrentes de um desconhecimento sobre a amostra, assim como impurezas contidas nela ou suposic¸o˜es erroˆneas sobre a geometria da amostra. Mas, em geral, bons resultados podem ser obtidos quando utilizados em conjunto o XRUMP com algum outro programa de ana´lise matema´tica. Pa´gina 14/14 Introdução Questão I - Filme fino Questão II - Análise de composto Questão III - Material Implantado A Física por trás da técnica RBS Considerações experimentais Simulações Parte I: Determinação de Filmes finos Calibração Simulação Resultados Parte II: Análise de compostos Calibração Simulação Resultados Parte III: Elemento implantado Calibração Simulação Resultados Conclusão
Compartilhar