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resumo biogeografia

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Padroes de distribuição
Os padrões de distribuição são como as espécies de organismos são distribuídas pela terra. Quando estudamos esses padrões é importante lembrar que nunca duas espécies são idênticas á sua extensão, pois, podem existir variações consideráveis dentro de qualquer espécie, como cor, tamanho, alimentação e etc. Essas variações podem ocorrer devido a fatores geográficos continuidade e evolução, desta forma a variação pode ser tão diferente que justifica a descrição de subespécies. 
Limites de distribuição são áreas onde a espécie não consegue manter uma população devido ás diferentes condições físicas ou a falta de recursos alimentares. Devido a esses limites pode ocorrer a “migração” de espécies de uma área para outra podendo ocorrer por corredor, quando o caminho inclui grande variedade de habitats e os organismos encontram pouca dificuldade em atravessar as duas extremidades do corredor apresentaram biotas muito parecidas. O filtro onde a região que funciona como conexão contem uma variedade limitada de habitats, e só os organismos que obtêm características para aquela região consegue sobreviver ali.
Endemismo
Algumas plantas e animais existem somente em um único local sendo este onde as mesmas evoluíram, sendo assim endêmicas daquela região. Este confinamento pode ocorrer devido a barreiras físicas ou pelo fato de sua evolução ser recente.
Regiões biogeográficas
É uma forma de classificar as regiões do planeta para facilitar os estudos. Cada uma das diferentes espécies de plantas e animais ocupam uma área particular e de extensão variável. São sete regiões biogeográficas na Terra: Neártica (América do Norte), Neotropical (Américas Central e do Sul), Antártica, Paleártica (Europa e Ásia), Oriental (Ásia meridional), Etiópica (África) e Australiana.
As áreas de distribuição geográfica dos seres vivos são classificadas, em função de sua extensão e sua configuração, em quatro tipos principais:
Uma área cosmopolita é a que cobre a maior parte da biosfera. Os animais e os vegetais relacionados com o ser humano.
Uma área circunterrestre estende-se ao redor do globo e está localizada entre limites de latitude específicos. 
Uma área disjunta caracteriza-se por estar fragmentada em duas ou mais partes, de tal forma que os indivíduos de uma parte não podem chegar à outra parte e vice-versa. 
Uma área endêmica é a que está localizada em um território restrito.
Mecanismos de especiação
Darwin sugeriu que ocorrem mudanças nos indivíduos que, pela reprodução, são mantidas e propagadas na população ou eliminadas e que a evolução é um processo de divergência, ou seja, duas espécies semelhantes seriam descendentes de uma única espécie que teria existido no passado, logo a especiação é a divisão de uma espécie em duas reprodutivamente isoladas e para isso esta envolvida um conjunto de processos sendo parte de um processo evolutivo.
Existem dois processos de especiação, a anagênese onde uma característica modifica conforme o tempo em uma espécie se tornando uma novidade evolutiva resultando assim após longo período uma nova espécie. E a cladogênese que devido a alguma barreira geográfica uma população se divide ambas se diferenciação e formam duas espécies distintas.
Como complemento a esse tipo de especiação existe o isolamento geográfico podendo ser ele especiação alopatrica que é quando uma população é dividida por uma barreira geográfica, a especiação simpatrica que ocorre sem barreiras geográfica, mas de fatores da própria população como a poliploidia e por fim a especiação parapatrica que ocorre devido o isolamento reprodutivo devido uma condição ambiental.
Panbiogeografia
Foi criada por leon croizat e abrange e integra as principais dimensões e interrelações de evolução. Croizat se concentrou nos padrões de distribuição dos organismos vivos e dedicou pouca atenção às implicações dos registros fósseis ou às mudanças dos padrões climáticos e geográficos. Croizat assumiu que a vicariância e a expansão de distribuição eram os únicos processos biogeográficos necessários para explicar a distribuição biótica geral (Morrone, 2015). O modelo vicariante enfatiza a formação de barreiras após dispersão ancestral. A barreira, então, promove o isolamento necessário para a diferenciação dos taxa (Craw et al. 1999[1]). No método da panbiogeografia, quaisquer duas distribuições são comparáveis, mas critérios biogeográficos específicos são necessários para identificar distribuições que exibem as mesmas características (distribuições homólogas) e aquelas que não exibem (distribuições não-homólogas). Sua forma de uso é Identificar os pontos de ocorrência (localidade) das espécies; Construir linhas individuais para 2 ou mais taxa, conectando as localidades de cada táxon de acordo com sua proximidade geográfica; Obter linhas generalizadas baseadas na sobreposição de 2 ou mais linhas individuais diferentes; Identificar os nós nas áreas nas quais 2 ou mais linhas generalizadas se cruzam.
Biogeografia da conservação
Utiliza dos conhecimentos da biogeografia para a conservação da biodiversidade. Está área de conhecimento foi oficializada em 2005 e surgiu devido a perda da biodiversidade pela atividade humana. Antes de fazer qualquer estudo nessa área é necessário se fazer uma estimativa sobre distribuição dos organismos que se pretende trabalhar. Para isso existem 3 possibilidades de estimar a distribuição geográfica de uma espécie:
Uso de registros da ocorrência da espécie obtidos em campo ou coleções;
Uso de mapas de extensão de ocorrência 
Uso de mapas preditivos de distribuição criados a partir de modelos de distribuição de espécie.
Como forma de manutenção da biodiversidade existem duas estratégias, a ex situ preserva genes e espécies fora da natureza ou em lugares especializados para esse fim, que não o seu local de origem . E in situ estratégia que busca assegurar que genes, espécies e ecossistemas sejam preservados em seu local de ocorrência na natureza. Esse tipo de conservação é feita pelo estabelecimento de áreas protegidas ou unidades de conservação que são estabelecidas por lei.
Disperção e vicariância
Primeiro é importante saber que existe a biogeografia ecólogica Estuda como os processos ecológicos que ocorrem a curto prazo atuam sobre o padrão de distribuição dos organismos e Analisa a distribuição dos seres vivos em função de suas adaptações às condições atuais do meio. E existe a biogeografia histórica que Estuda como os processos ecológicos que ocorrem a longo prazo atuam sobre o padrão de distribuição dos organismos e Explica a distribuição dos seres vivos em função de fatores históricos. Apesar da visão disseminada de que a biogeografia refere-se à história das entidades biológicas no espaço, é impossível entendê-la sem considerar as mudanças da forma no tempo.
Os grupos filogeneticamente relacionados apresentam dois tipos de distribuições sendo eles dispersão e vicariância. No caso da dispersão acredita-se que os organismos tinham um “centro de origem” e a partir dali percorriam para outra áreas e deixando descendentes e nessas novas áreas ocupadas poderiam ocorrer processos de diferenciação. Já a vicariância as espécies já ocupavam uma extensão da área onde hoje existem seus descendentes, e seus antepassados foram divididos em grupos menores por surgimento de barreiras, também sofrendo diferenciação com o tempo. Este ultimo conceito foi elaborado por Croazat que a principio foi desacreditado
Biogeografia cladistica
A biogeografia cladística ou vicariante surgiu da confluência da sistemática filogenética de Willi Hennig com a perspectiva de Croizat, enfatizando a busca por padrões de distribuição congruentes. A pergunta essencial da biogeografia cladística é: “Por que os organismos estão distribuídos onde eles estão atualmente?”. Duas são as respostas possíveis: (1) eles apenas continuam na área onde estavam, ou em uma área equivalente do passado; ou (2) eles existiam em outro lugar e se dispersaram para alcançar essas áreas atuais. No primeiro conjuntode hipóteses, subentende-se que o espaço e os organismos modificam-se conjuntamente; o segundo relaciona-se com eventos de dispersão, aleatória ou direcional.
O primeiro passo de uma análise biogeográfica cladística é a obtenção de cladogramas de áreas, através da substituição dos terminais em um cladograma taxonômico pelas suas áreas de ocorrência. Se cada grupo estiver presente em uma única área e se a cada área corresponder um único grupo, a substituição produzirá cladogramas de áreas completamente resolvidos. Esses, quando analisados conjuntamente, podem resultar em um cladograma geral de área explicado apenas por vicariância (e por ocasionais dispersões). Se não houver congruência completa entre os diferentes padrões, são necessários métodos adicionais a fim de resolver as incongruências.
Biogeografia da América do Sul: analisando espaço, tempo e forma, Edition: 2nd, Chapter: 11, Publisher: ROCA, Editors: Claudio José Barros de Carvalho, Eduardo Andrade Botelho de Almeida, pp.168-179
Biogeografia:uma abordagem ecológica e evolucionaria/ c. barry cox e peter d moore; rio de janeiro; ltc 2011

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