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Medicina – 2013.1 Farmacologia I Alunos: Deusa Kaizer da Costa Guilherme Santoro Gustavo de Queiroz Pinho Iago Batista Diniz dos Santos Isabela do Lago Dorigo Isabella Salgado Lopes Isabella Vieitas Michellini Rodrigo Altro Antônio Thiago Magalhães Victor Pereira Chaves Yasmin de Paiva Torres Choque Cardiogênico UNIRIO EMC – Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro 1 Choque Cardiogênico Definição: é uma situação de hipo-perfusão tecidual sistêmica devido à incapacidade do músculo cardíaco fornecer débito adequado às necessidades do organismo. Causas: Infarto agudo do miocárdio (IAM): causa mais comum do choque cardiogênico, Miocardite aguda (inflamação do músculo cardíaco); Arritmias cardíacas graves (acelera ou lentifica excessivamente o batimento cardíaco); Miocardiopatias (patologias do miocárdio) Valvulopatias graves (patologias das válvulas cardíacas) Intoxicação do miocárdio Fatores de risco: paciente idoso (acima de 75 anos), sexo feminino, portador de diabetes mellitus, paciente com histórico de angina e IAM, insuficiência cardíaca; Diagnóstico: Exame clínico: baseado nos sintomas de um IAM Exame físico: pressão arterial diminuída, palidez, sudorese, extremidades frias, oligúria e possíveis sintomas neurológicos. ausculta cardíaca – arritmia ou sopro cardíaco Eletrocardiograma Ecocardiograma Exames laboratoriais: troponina/CKMB (proteínas cardíacas), gasometria (concentração de oxigênio e gás carbônico no sangue), função renal e etc. Tratamento: objetiva manter o débito cardíaco em níveis adequados às necessidades fisiológicas básicas do organismo e diminuir a perda de miocárdio por isquemia. Medidas de suporte geral: controle da dor pelo uso de morfina por via intravenosa administração de oxigênio por via nasal sedação do paciente tratamento da arritmia, acidose metabólica e hipovolemia Tratamento farmacológico: 1. Ácido acetilsalicílico: reduz a formação de trombos, reduzindo assim a mortalidade 2. Heparina: prevenção de trombose venosa profunda e na ação de anticoagulante. 3. Aminas simpaticomiméticas: são administradas na presença de hipo-perfusão tecidual, depois que o volume intravascular for restaurado. NORADRENALINA : ação em receptores beta-adrenérgico e alfa-adrenérgico DOPAMINA : ação em receptores adrenérgicos beta-1 e em receptores dopaminérgicos (principalmente D1 e D2) DOBUTAMINA : ação em receptores adrenérgicos alfa-1, beta-1 e beta-2 4. Inibidores de fosfodiesterases: aumentam o inotropismo e o débito cardíaco Exemplo: Milrinone 5. Vasodilatadores: diminuem a pré e a pós-carga, facilitando o esvaziamento ventricular, diminuindo o consumo de O2 pelo miocárdio. Nitroglicerina: é o vasodilatador mais usado quando há isquemia miocárdica Nitroprussiato de sódio: indicado em emergências hipertensivas e choque cardiogênico não-isquêmico; 6. Diuréticos: risco de hipovolemia Assistência circulatória mecânica: utilização do balão intra-aórtico, aumentando a pressão média da aorta. Reperfusão coronariana: 1. Trombolíticos: reduzem a incidência de Choque Cardiogênico 2. Angioplastia e revascularização cirúrgica 3. Cirurgia cardíaca Suporte hemodinâmico: mantém adequada perfusão sistêmica
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