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ORQUIECTOMIA.

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ORQUIECTOMIA 
A castração evita o excesso populacional de cães, por meio da inibição da fertilidade do macho, e diminuindo a 
agressividade do macho dele, a perambulação e o comportamento indesejável da micção. Auxilia na prevenção das 
doenças relacionadas ao andrógeno, incluindo doenças prostáticas, adenomas perianais e hérnias perineais. Outras 
indicações para a castração incluem as anormalidades congênitas, as anormalidades testiculares e epididimárias, 
neoplasia, trauma ou abcessos escrotais, herniorrafia inguinoescrotal, uretrostomia escrotal, controle da epilepsia e 
controle das anormalidades endócrinas. 
 Anatomia: 
 Bolsa Escrotal 
 Testículos 
 Anel Inguinal 
 Ducto Deferente 
 Cordão Vascular (Plexo Panpiniforme) 
 Músculo Cremaster 
 Túnica de Dartos 
 Túnica Vaginal, Lâmina Parietal 
 Túnica Vaginal, Lâmina Visceral 
 Cabeça, Corpo e Cauda do Epidídimo 
 Ligamento da Cauda do Epidídimo 
 Avaliação pré operatório: 
 Histórico 
 Anamnese 
 Avaliação Clínica 
 Avaliação Física 
 Exames Complementares 
 Hemograma com Pesquisa 
 Perfil Bioquímico 
 Raio X 
 USS 
 Citologia 
 Biópsia 
 Pós Operatório em Cães: 
 Antibióticos 
Enrofloxacino 5 mg/kg SC/ IV BID 5 a 7 dias 
Cefalotina 20mg/kg IV / IM BID 5 a 7 dias 
 Antiinflamatório 
Meloxicam 0,2 mg/kg 0,1mg/kg SC/IV SID 3 dias 
Flunixin Meglumine 1,1 mg/kg IM/IV/SC SID 3 dias 
 Analgésicos 
Tramadol 2 mg/kg IM/SC TID 2 dias 
 Limpeza da Ferida Cirúrgica com Solução Fisiológica 2 Vezes Por Dia 
 Colar ELIZABETANO, até a retirada dos pontos 
 Castração de Cães: 
Tanto a abordagem pré escrotal quanto a perineal podem ser utilizadas na castração. A abordagem pré escrotal é a mais 
comum e realizada mais facilmente. Os testículos são exteriorizados com mais dificuldade com a abordagem perineal, 
mas ela pode ser escolhida para evitar o reposicionamento e a preparação asséptica de um segundo local cirúrgico para 
um outro procedimento cirúrgico quando o paciente já esta em uma posição perineal. 
 
 
 Castração pré escrotal aberta: 
Coloca o paciente em decúbito dorsal. 
Verifique a presença dos testículos na bolsa escrotal. Depile e prepare assepticamente o abdome caudal e a face medial 
da coxa. 
Evita a irritação da bolsa escrotal com o tricótomo ou os antissépticos. Isole a área cirúrgica para excluir o escroto para 
avançar um dos testículos o máximo possível para dentro da área pré escrotal. 
Faça uma incisão na pele e no tecido subcutâneo ao longo da rafe medial por cima do testículo deslocado. Continue a 
incisão através da fáscia espermática para exteriorizar o testículo. 
Faça uma incisão na túnica parietal vaginal sobre o testículo. Não faça uma incisão na túnica albugínea, pois isso 
poderá expor o parênquima testicular. 
Coloque uma pinça hemostática na túnica vaginal no local onde está se liga ao epidídimo. Digitalmente, separe o 
ligamento da cauda do epidídimo da túnica enquanto aplica uma tração com a hemostática na túnica. Exteriorize o 
testículo aplicando uma tração caudal e para fora. 
Identifique as estruturas do cordão espermático. Individualmente, ligue o cordão vascular e o ducto deferente, então 
faça uma ligadura circundando as duas estruturas. Muitos cirurgiões ligam os ductos deferentes e o plexo 
pampiniforme juntos. 
Usar 2-0 ou 3-0 sutura absorvível para as ligaduras. Alternativamente, utilize os grampos hemostáticos. Coloque uma 
pinça hemostática no cordão próximo ao testículo. 
Segure o ducto deferente com uma pinça acima da ligadura e faça a transecção do ducto deferente e do cordão vascular 
entre a pinça hemostática e a ligadura. Observe se há hemorragia no cordão, e coloque o cordão para dentro da túnica. 
Circunde o músculo cremaster e a túnica com a ligadura. Avance o segundo testículo na incisão, faça uma incisão na 
fáscia que cobre e remova o testículo conforme foi descrito. 
Aproxime a fáscia dessa em cada lado do pênis com sutura descontinua ou continua. Aproxime a pele com uma sutura 
intradérmica, subcuticular ou descontinua. 
 Castração pré escrotal fechada: 
A castração “fechada” é realizada de forma similar à técnica “aberta” recém descrita, só que não há incisão da túnica 
vaginal parietal. 
Exteriorize ao máximo o cordão espermático, rebatendo a gordura e a fáscia da túnica com uma gaze. Faça uma tração 
no testículo enquanto os ligamentos fibrosos entre a túnica do cordão espermático e o escroto são rompidos. 
Coloque uma ligadura circundante ao redor do cordão espermático inteiro e da túnica. Passe a agulha de uma segunda 
ligadura pelo músculo cremaster, ou entre as estruturas dentro da túnica, para uma ligadura de transfixação proximal 
ou distal à primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castração pré escrotal aberta 
 Castração dos Felinos: 
Arrancar os pelos do escroto com as mãos, em vez de raspá – los. Em filhotes com menos de 16 a 20 semanas de idae 
a retirada dos pelos com as mãos pode ser difícil. Usar o tricótomo para removê-los cuidadosamente do escroto desses 
animais. 
 Posicione o gato em decúbito dorsal ou lateral com os membros pélvicos estendidos cranialmente. Mova um 
testículo do escroto aplicando pressão com a pinça e o dedo indicador na base do escroto. Faça uma incisão de 
1cm acima de cada testículo no final do escroto no sentido craniocaudal. Faça uma incisão na túnica vaginal 
parietal acima do testículo, exteriorizando-o. Digitalmente separe a fixação do ligamento da cauda do 
epidídimo à túnica vaginal. Faça uma ligadura dupla no cordão espermático com fio absorvível ou hemoclipes, 
ou remova o ducto deferente do testículo e amarre-o juntamente com os vasos. Alternativamente, utilize o nó 
em forma de oito. Faça a transecção do cordão, verifique se há hemorragia e recoloque-o na túnica. Retire o 
segundo testículo da mesma forma. Retire qualquer fragmento de tecido que esteja saindo do escroto. Deixe 
que a incisão escrotal feche por segunda intenção. 
Em contraposição, para ligar o ducto deferente com os vasos, separe o ducto deferente do testículo. Usando o 
remanescente do cordão espermático como um único filamento e o ducto deferente como outro, faça dois ou 
três nós quadrados. Corte os vasos com o testículo e o ducto deferente anexados, distalmente ao nó. 
Inspecione para ver se há hemorragia. 
Para um nó duplo ou em forma de oito, o cordão espermático é amarrado nele mesmo com a ajuda de uma pinça 
hemostática mosquito curva. 
Preferencialmente, a túnica vaginal parietal é separada do epidídimo antes de se apertar o nó. Posicione a 
hemostática sobre o cordão. Dobre, uma vez, a ponta distal (testículo) do cordão sobre a hemostática. 
Direcione a hemostática ventralmente ao cordão enquanto segura o testículo com a outra mão. Abra a ponta 
da hemostática e segure a ponta distal do cordão. Faça a transecção do cordão espermático próximo ao 
testículo e manipule a ponta cortada através da volta sobre a hemostática. Feche o nó, retire o excesso de 
cordão, verifique se há hemorragia e coloque o cordão de volta na túnica antes de soltar.

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