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Resenha do Filme Billy Elliot Aluno: Breno José Alves Pedroza Professor: Horácio Turma: 2 ° Química O filme Billy Elliot se passa na década de 80, no nordeste da Inglaterra. No início, o filme mostra duas realidades: uma é das greves nas minas de carvão e a outra do machismo, em que meninos só lutam boxe e meninas dançam ballet. O menino Billy que desde o início do filme mostra uma grande sensibilidade tanto com seus familiares quanto com seus sentimentos, descobre na dança uma forma de minimizar suas dores, sua saudade e sua raiva, de um jeito muito diferente de seu pai e seu irmão. No início embora tinha medo de ter o ballet algo a ver com sua sexualidade, Billy entende que a dança está para além disso em sua vida, não sendo uma questão de preferência sexual, mas sim de uma forma de expressar-se. Fato esse que o impulsiona a desafiar seu pai, pois já sabia que era por meio do ballet que conseguiria alguns de seus desejos. Coincidentemente ou não, no Natal em que enfrenta seu pai, mostrando a ele sua intimidade e desenvoltura para dança, o piano de sua mãe é quebrado para poder esquentar a família que está numa péssima condição financeira em uma noite tão gelada. Parece que naquele simbólico ato, a mãe foi definitivamente enterrada, ou melhor, cremada. A dor foi forte, mas soou como uma despedida. E foi nessa noite que seu pai conseguiu se aproximar de seu filho e deixar que o amor falasse mais alto do que a rigidez que há tempos marcava essa relação. Desfez-se então do piano, das joias, e foi em busca de concretizar o sonho de seu filho. A mãe estava então simbolicamente “enterrada”, permitindo que seu pai e seu irmão se abrissem novamente para o amor e para os desafios que a vida sempre apresenta. Resumindo o filme temos Billy lutando contra o preconceito da família e que as coisas podem ser mais simples se tiver o apoio da mesma; Billy tem um melhor amigo que, apesar de não gostar de lutar boxe ou de dançar ballet, gosta de vestir as roupas da sua irmã. O fato de Billy dançar ballet, viver cercado de garotas e ter um melhor amigo gay não significa que ele tenha que ser gay, quebrando também o tabu de que o meio influencia alguém a ser homossexual. Sendo que, em todo desenrolar do filme Billy estava sempre com força e determinação de realizar seu sonho, mesmo com o “marchismo’’ de seu pai, mas com tudo enfrentou o preconceito e realizou seu sonho de ser bailarino e não o que seu pai predestinou-se Billy a ser um boxeador, ou seja, encarou todas as barreiras e foi vencedor, um exemplo de vitória sobre o preconceito.
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