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Arritmias cardíacas pediatria 01

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Arritmias cardíacas
Profs. Ms. Albertina/Jackeline/Fabiana
Devem ser observadas, diagnosticadas e tratadas com auxílio de um desfibrilador externo automático (DEA) ou através da monitorização cardíaca.
São classificadas como as de ritmo rápido conhecidas como taquiarritmias, as de ritmo lento que são as bradiarritmias e as de ritmo de colapso como as Taquicardia Ventricular (TV) e a Fibrilação Ventricular (FV). 
A Taquicardia Supra Ventricular (TSV) e a Taquicardia Ventricular (TV) são consideradas arritmias de ritmo rápido e com pulso e geralmente associados a instabilidade cardiovascular. 
A cardioversão sincronizada é a terapia mais rápida e efetiva e indicada quando há instabilidade hemodinâmica, devendo ser utilizada a corrente entre 0,5 a 1 J/kg na primeira tentativa e a partir da segunda, 1 a 2 J/kg, nunca esquecendo de sedar a criança. 
Nos casos de TV e FV deve-se proceder com a desfibrilação com corrente subseqüente de 2 J/kg e 4 J/kg. 
As bradicardias são mais significativas em lactentes e crianças menores, geralmente relacionadas a hipoxemia. Neste caso justifica-se a abordagem das vias aéreas promovendo ventilação e oxigenação. 
São indicadas compressões torácicas para freqüência cardíaca inferior a 60 bpm associada a perfusão sistêmica inadequada. 
Caso a bradicardia sintomática persista após abordagem das vias aéreas recomenda-se o uso de epinefrina, seja por via intravenosa ou intraóssea na dosagem de 0,01 mg/kg de solução 1:10.000, ou traqueal na dosagem de 0,1 mg/kg de solução 1:1000.
A atropina é mais indicada quando há a estimulação vagal na dosagem de 0,02 mg/kg com dose máxima de 0,5 mg/kg em crianças e 1 mg em um adolescente.
Avaliação do Ritmo Cardíaco:
A identificação do ritmo cardíaco determina se o ritmo é chocável ou não chocável e as condutas adotadas a partir desse ponto. 
Na Presença de um ritmo chocável, a seqüência recomendada é RCP, choque e droga; na ausência de ritmo chocável, a recomendação é rcp e drogas, neste caso a determinação da provável causa da PCR é fundamental. 
O ritmo chocável indica fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia Ventricular sem pulso (TV), na presença destes dois ritmos deve-se prosseguir com desfibrilação imediata com dose inicial de 2 J/Kg, se forem necessários outros choques as demais doses deverão ser de 4 J/Kg.  
Após o choque , inicie RCP por mais 2 minutos e somente depois avalie novamente o ritmo, minimize as interrupções de RCP, deve-se levar menos de 10 segundos para chegar o ritmo. 
Administre adrenalina 0.01 mg/Kg e aplique novo choque de 4J/Kg. 
Na presença de FV/TV persistente considere o antiarrítmico, a droga de escolha é a amiodarona (5mg/Kg). 
A assistolia e a atividade elétrica sem pulso (AESP) são ritmos não chocáveis , a adrenalina é a droga de escolha e deve ser administrada a cada 3 a 5 minutos, após a checagem do ritmo.
 Aspecto fundamental na reanimação cardiopulmonar é tentar identificar a causa da PCR, verificar 6H e 6T:
Hipovolemia
Hipoxia
Hidrogênio
Hiper-Hipocalemia
Hipoglicemia
Hipotermia
Trauma
Toxinas
Tamponamento cardíaco
Pneumotórax
Trombose Pulmonar
Trombose cardíaca
Trauma
IMPORTANTE:
Sempre confirmar posição do tubo depois de movimentar o paciente.
Manter vias aéreas seguras com oferta suplementar de oxigênio, fixação adequada do tubo orotraqueal com fita adesiva e cadarço de acordo com tamanho da criança, nas crianças menores fixa-se apenas com adesivo especifico para este fim, nas crianças maiores pode-se utilizar além do adesivo o cadarço, existem no mercado atualmente dispositivos que atendem este objetivo promovendo boa fixação da cânula minimizando riscos de extubação ou deslocamento do tubo.
A posição do tubo endotraqueal das crianças e lactentes deve ser monitorada através da medida de CO2 exalado. 
Manter oximetria de pulso de capnografia.
Manter protegidos as vias de acesso venoso fazendo proteção com faixa crepe, certificar-se da permeabilidade dos acessos venosos e manter sua permeabilidade.
Avaliar necessidade de reposição de volume (10 a 20 ml/Kg).
Talvez seja necessário introduzir drogas que otimizem a função miocárdica e a perfusão sistêmica.
Monitorize o enchimento capilar, PA, ECG (Eletrocardiograma).
Realize exame secundário e avaliação neurológica.
Monitorizar glicemia. 
Trate a convulsão com anticonvulsivantes.
Trate a hipertermia e hipotermia.
Recomendações:
As pás pequenas (4-5 cm) devem ser usadas para pacientes até 1 ano de idade ou 10 kg.
As pás grandes (8-13 cm) devem ser utilizadas para crianças com mais de um ano de idade ou pesando mais de 10 kg.
Os eletrodos dever ser colocados de modo que o coração esteja entre eles, uma pá no lado direito e superior do tórax, abaixo da clavícula e a outra á esquerda do mamilo esquerdo na linha axilar anterior, diretamente sobre o coração, como alternativa no caso de crianças pequenas coloca-se as pás na posição Antero-posterior, com uma justamente á esquerda do esterno e a outra sobre as costas. 
Recomenda-se dose inicial de 2 J/Kg para desfibrilação.
Se a FV persiste depois do choque inicial selecionar dose de 2 a 4 J/Kg.
FIM

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