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Privatizações no Brasil: Benefícios e Malefícios

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
CAMPUS - UNIDADE DESCENTRALIZADA DE IGUATU
PRIVATIZAÇÕES NO BRASIL: UM ESTUDO DOS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS OCASIONADOS POR ESSE SISTEMA
ALICE ALVES DA SILVA
IGUATU - CE
2017
ALICE ALVES DA SILVA
PRIVATIZAÇÕES NO BRASIL: UM ESTUDO DOS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS OCASIONADOS POR ESSE SISTEMA
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de ciências econômicas da Universidade Regional do Cariri como requisito parcial para a conclusão da disciplina de metodologia da pesquisa econômica, sob orientação da professora Jeovania Cavalcante dos Santos Fernandes.
	
IGUATU - CE
		2017
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 PROBLEMÁTICA	6
3 OBJETIVOS	7
3.1 OBJETIVO GERAL	7
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	7
4 JUSTIFICATIVA	8
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
6 METODOLOGIA	12
7 CRONOGRAMA	13
8 REFERÊNCIAS	14
1. INTRODUÇÃO
Este projeto busca desenvolver uma análise sobre a desnacionalização da economia no Brasil ocasionada pelas privatizações. O trabalho analisa o processo de privatização das empresas estatais brasileiras sob o prisma de uma política fiscal rígida, que objetiva a busca do equilíbrio nas contas públicas, ou seja, um ajuste das finanças do setor público via diminuição do déficit. 
Este trabalho objetiva dar uma visão panorâmica do processo de privatização em curso no país. Inicia-se com uma descrição sumária das razões pelas quais a economia brasileira tornou-se extremamente estatizada
2. PROBLEMATICA
	O regime de privatizações dispõe de duas linhas, de um lado, o fator desfavorável da continuidade da servidão econômica para com os outros países. No entanto a partir da vendição das estatais a administração pública não mais repassa fundos para aplicação de investimentos.
	Tradicionalmente, essas ondas de privatização sucedem por pressão de conjunturas. O governo até dispõe da justificativa de que há uma tática setorial ou de crescimento por trás de determinada venda, mas o fato é que ele tomou a iniciativa de privatizar porque a situação fiscal é complicada.
	Partindo desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: Quais os benefícios e malefícios ocasionados por esse sistema perante a sociedade?
3. OBJETIVOS
	3.1 OBJETIVO GERAL
Verificar o lado proveitoso das privatizações e os danos com a venda de patrimônio público para a sociedade. 
	3.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contextualizar o histórico das privatizações no país;
Caracterizar as vantagens e desvantagens desse processo;
Comparar os resultados finais, analisando o retorno dos negócios realizados pelo Estado.
	
4. JUSTIFICATIVA
	Observando as vertentes mundiais de globalização da economia e de eliminação de obstáculos à produtividade, o Brasil procura introduzir-se nesse procedimento de reforma através do impulso do desenvolvimento via descentralização, flexibilização, desburocratização e reorientação das atividades do setor público brasileiro.
	Este projeto busca desenvolver uma análise sobre a desnacionalização da economia no país ocasionada pelas privatizações. Podendo também ser chamada de desestatização o sistema de venda de órgãos ou empresas estatais (poder público) para o setor privado. Diante disso sabe-se que os governantes optam por esse processo quando as mesmas já não asseguram o lucro desejado.
No Brasil, apesar de ter seu marco inicial de forma mais intensa na década de 90, as privatizações ainda são abordadas continuamente. Justificando assim a predileção de proposta desse estudo.
Por se tratar de um tema histórico extenso e de interesse social viu-se a necessidade de se estudar a respeito, desenvolvendo os pontos positivos e negativos desses procedimentos. 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
	Uma das maiores objeções da gestão pública está em estabelecer qual o melhor grau de intervenção na economia para que fiquem preservados os melhores níveis de eficiência, bem como potencializar a conveniência comum. A interferência estatal explica-se na medida em que são identificadas falhas de mercado, as quais não podem ser corrigidas com o livre funcionamento da economia.
	As desestatizações no Brasil tiveram franca relação com o Consenso de Washington, realizado em 1989, que exibia uma sucessão de referências econômicas que funcionaram como instrumento de pressão internacional para a adoção do neoliberalismo, principalmente pelos países subdesenvolvidos.
	Historicamente no país o primeiro programa de privatizações originou-se durante o mandato do presidente Fernando Collor de Melo (1990-1992) com a constituição do Programa Nacional de Desestatização (PND). 
	Foi a ministra Zélia Cardoso de Mello idealizou o plano Collor, projeto que privatizou 18 das 65 estatais prometidas durante o mandato. Durante seu processo de impeachment, Collor pediu renúncia no dia 29 de dezembro de 1992, deixando o cargo para seu vice Itamar Franco.
	Apesar da resistência de trabalhadores e sindicatos que conseguiram adiar diversas vezes a data do leilão, a mineradora Vale do Rio Doce, considerada a maior exportadora de minério do mundo. Depois de vendida, a empresa faturou, em menos de um ano no setor privado, o valor de 10 bilhões de dólares. Mas o caso mais escandaloso de “investimentos para enriquecer os compradores” foi o do sistema Telebrás. Em 1996, o governo duplicou os investimentos nas teles, alcançando 7,5 bilhões de reais, chegou aos 8,5 bilhões de reais em 1997 e investiu mais 5 bilhões de reais no primeiro semestre de 1998, totalizando, portanto, 21 bilhões de reais de investimentos em dois anos e meio.
	A transferência de patrimônio público para a iniciativa privada foi menos intensa no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação à gestão de Fernando Henrique Cardoso, mas não foi interrompida em nenhum dos dois mandatos de Lula.
No período focou nas concessões, somando um total de oito concessões de rodovias.
	Levando em conta esse contexto e histórico e as demais privatizações não citadas podemos considerar que os monopólios privados podem ser marginalmente mais eficientes do que os políticos, mesmo que tenham uma linha de fundo e presumivelmente devam fazer o trabalho o suficiente para renovar o contrato. Esses incentivos podem ser mais fortes do que aqueles que decorrem da capacidade do público para queixar ou votar funcionários locais no caso de provisão governamental. No entanto, note que o monopólio privado, em última instância, deve agradar os políticos que dispensam o privilégio de monopólio e não os consumidores. O quanto o público realmente ganha de trocar um monopólio do governo por um privado não é nada claro.
	A propriedade privada não é um objetivo, mas um meio para um fim. O que realmente interessa é o que melhor serve o público em seu papel de consumidores. A propriedade privada apenas faz isso se for dentro de um contexto institucional que promova a concorrência. 
	De acordo com Adriano Pires, um programa de privatização deve ter como motivação aspectos como: capacitação do setor privado, redução da dívida pública, retomada dos investimentos por parte das empresas privatizadas, modernização do parque industrial do País, concentração das atividades governamentais na provisão de bens e serviços tipicamente públicos, fortalecimento do mercado de capitais, aumento da eficiência microeconômica, redução do déficit público e estímulo à concorrência. (O Estado de S. Paulo 2015)
	A partir disso podemos classificar alguns aspectos positivos e negativos de se privativar um bem do povo: os benefícios ocasionados por esse sistema, por exemplo, prove trafegar em uma rodovia regida pela iniciativa privada e numa controlada pelo administração pública. Examine a competência das instituições públicas e a das privadas. Outra situação, a Vale. Não existia fundos para as aplicações principais para a organização desenvolver-se e continuar competitiva. Os balanços da empresa estavam sempre no vermelho. Depois de privatizada, a Vale cresceu, emprega mais brasileirose paga muito mais impostos do que antes.
Algo bem próximo aos brasileiros que pode ser citado é que antes das privatizações, só grandes conseguiam dispor de uma linha telefônica. As privatizações inseriram a concorrência que passaram a oferecer um serviço cada vez mais franqueável ao cidadão comum. Por pior que seja o serviço de algumas operadoras, certamente é melhor e mais barato aos nossos bolsos do que seria se elas fossem estatizadas.
Por outro lado, a incitação por lucro move a maioria do dinheiro para o topo. Assim, abre-se as brechas para os fatores negativos, esses que além de mexer com o status do país, toca diretamente com o bolso dos consumidores brasileiros. Por exemplo ao privatizar algum serviço, o Estado perde parte de sua soberania, pois transfere de bandeja ao capital externo a gestão e o lucro de certa finalidade, não podendo o Estado criar ferramentas para proteger a população da ambição capitalista.
O efeito das políticas de privatizações impulsionada pelos governos neoliberais tornou o Brasil mais pobre, mais desigual e mais injusto, somente enriquecendo uma pequena classe de empresários e políticos. Consequentemente, as privatizações colaboram para que a sociedade seja mais desigual e aplica o capitalismo selvagem contra nossa sofrida população carente.
Para, Rogério L. F. Werneck:
A simples transferência de responsabilidades de investimentos do setor público para o privado, através da privatização, não constitui uma saída fácil nem para superação dos problemas de financiamento da expansão dos segmentos mais importantes do setor produtivo da estatal, nem para a retomada dos investimentos da economia como um todo. 
	
	O papel do governo é governar, do empresário empreender e da população é de ter acesso a uma sociedade com qualidade de vida, o que infelizmente passa longe no Brasil.
6. METODOLOGIA
O método de pesquisa empregado nesse projeto de pesquisa é o dedutivo que parte da elaboração de princípios gerais a respeito de um determinado objeto de estudo, bem como se auxilia do método investigatório, no qual procura averiguar e conhecer mais sobre o tema tratado.
Esse projeto também utilizou o procedimento de avaliação de registros, na qual as coletas de informações foram feitas por sites, trabalhos acadêmicos e livros. A maioria das informações foram retiradas e artigos econômicos.
Desta forma, cada propósito apresentado nesse projeto de pesquisa será de maneira exploratória e de modo dedutivo.
7. CRONOGRAMA
	Período da atividade
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Elaboração do Projeto de Pesquisa
	X
	X
	
	
	Revisão Bibliográfica
	
	X
	
	
	Coleta de dados
	
	X
	X
	
	Tratamento dos dados
	
	X
	X
	
	Primeira versão do projeto de pesquisa
	
	
	X
	
	Versão final do projeto de pesquisa
	
	
	X
	X
	
	
	
		
8. REFERENCIAS

Outros materiais