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INQUÉRITO POLICIAL - DILIGÊNCIAS

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Inquérito Policial
Providências da Autoridade Policial
	O inquérito policial não tem um procedimento rígido, ou seja, uma seqüência imutável de atos. O artigo 6.º do Código de Processo Penal indica algumas providências que, de regra, devem ser tomadas pela autoridade policial para a elucidação do crime e da sua autoria.
1. Dirigir-se ao Local do Crime
	A autoridade policial, se possível e conveniente, deve se dirigir ao local do crime e preservar o estado das coisas até a chegada da perícia. Qualquer alteração no estado de coisas pode comprometer as provas a serem produzidas (artigo 169 do Código de Processo Penal).
	Exceção: acidente automobilístico, em que os veículos devem ser deslocados com a finalidade de desobstruir a via pública (artigo 1.º da Lei n. 5.970/73).
2. Apreender os Objetos Relacionados com o Fato 
	Deve também apreender os objetos e instrumentos do crime após liberação pela perícia (artigo 11 do Código de Processo Penal – instrumentos e objetos do crime apreendidos serão anexados ao inquérito policial).
	Para essa apreensão, é necessária uma diligência denominada busca e apreensão, que pode ser efetuada no local do crime, em domicílio ou na própria pessoa. A busca domiciliar pode ser realizada em qualquer dia, porém devem ser respeitadas as garantias de inviolabilidade domiciliar (artigo 5.º, inciso XI, da Constituição Federal).
	À noite, é lícito entrar no domicílio alheio em quatro situações:
a convite do morador;
em caso de flagrante delito;
para prestar socorro; 
em caso de desastre.
	
	Durante o dia:
nas quatro situações acima citadas; 
mediante prévia autorização judicial (mandado de busca e apreensão).
	Domicílio, nos termos do artigo 150, § 4.º, do Código Penal, é qualquer compartimento habitado; aposento ocupado por habitação coletiva; compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. Exemplos: o escritório de advogado, na parte aberta ao público, não é domicílio, mas a sala do advogado sim (observação: a busca em escritório de advocacia deverá ser acompanhada por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil); o mesmo entendimento se tem quanto a bar, pois se considera domicílio a área interna do balcão, onde é exercida a atividade pelo proprietário ou seu funcionário, sendo que a parte externa, a freqüentada pelo público, não; quarto de hotel etc. Automóvel não é domicílio. 
	A busca pessoal é aquela feita na própria pessoa. Independe de mandado, desde que haja fundada suspeita. Pode ser realizada a qualquer dia e a qualquer hora, salvo se a pessoa estiver em seu domicílio.
3. Ouvir o Ofendido e as Testemunhas
	Podem ser conduzidos coercitivamente se desatenderem, sem justificativa, a intimação da autoridade policial (princípio da autoritariedade – artigo 201, § 1º, do Código de Processo Penal). O ofendido e a testemunha faltosa podem responder por crime de desobediência (artigo 219 do Código de Processo Penal e artigo 330 do Código Penal). 
	Se o ofendido ou a testemunha for membro do Ministério Público ou da Magistratura deverá ser observada a prerrogativa de serem ouvidos, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente.
 
	A testemunha tem o dever de falar a verdade, sob pena de responder pelo crime de falso testemunho (artigo 342 do Código Penal). O ofendido que mentir não comete crime de falso testemunho, mas pode vir a cometer o crime de denunciação caluniosa (art. 339, CP) ou auto-acusação falsa (art. 341, CP). 
4. Ouvir o Indiciado 
	Deverá a autoridade policial ouvir o indiciado, observando-se os mesmos preceitos norteadores do interrogatório judicial (artigo 6.º, inciso V, do Código de Processo Penal). 
	4.1. Indiciamento
	Consiste na suspeita oficial acerca de alguém, ou seja, é a imputação a alguém, no inquérito policial, da prática de ilícito penal, sempre que houver razoáveis indícios de sua autoria. É um ato abstrato, um juízo de valor da autoridade policial que vai reconhecer alguém como principal suspeito. Ver art. 2º, §6º, da Lei 12.830, de junho de 2013.
	4.2. Interrogatório extrajudicial
	O termo de interrogatório extrajudicial será assinado pelo delegado de polícia, pelo escrivão, pelo interrogado e por duas testemunhas presentes à leitura do termo (trata-se de testemunhas instrumentárias, que não depõem sobre fatos, mas sobre a regularidade de um procedimento). Observe-se que as duas testemunhas não precisam estar presentes ao interrogatório, mas à leitura do termo.
	O interrogatório extrajudicial tem valor probatório relativo; só valerá se confirmado por outros elementos de prova.
	A Constituição Federal consagrou o direito de silêncio ao indiciado. A autoridade policial, portanto, deve informá-lo desse direito (artigo 5.º, inciso LXIII, da Constituição Federal), não podendo mais adverti-lo de que seu silêncio poderá prejudicar sua própria defesa, pois o artigo 186 do Código de Processo Penal, em sua redação original não foi recepcionado pela Constituição Federal, tendo sido alterado em 01.12.2003 pela Lei 10.792.
	Embora tenha o direito de permanecer calado, o indiciado deverá atender à intimação do Delegado de Polícia e comparecer ao ato, sob pena de condução coercitiva (artigo 260 do Código de Processo Penal). Há corrente doutrinária mais moderna, porém ainda minoritária, defendendo a tese de que ele não seria sequer obrigado a comparecer.
	A autoridade policial não precisa intimar o defensor do indiciado para acompanhar o ato, muito menos lhe nomear um.
	4.3. Membro do Ministério Público
	Se o suspeito for membro do Ministério Público, a autoridade policial não pode indiciá-lo, devendo encaminhar os autos do inquérito ao Procurador-Geral de Justiça.
	4.4. Indiciado menor
	No interrogatório do indiciado menor (maior de 18 e menor de 21 anos), a autoridade deverá nomear-lhe um curador (para aqueles que ainda exigem tal providência). Ressalta-se que a doutrina majoritária não mais aplica tal dispositivo, haja vista a influência do novo Código Civil. Mesmo assim, não observada aquela regra, a ação penal não será afetada, pois o inquérito policial é mera peça informativa e seus vícios não contaminam ação penal. No entanto, haverá perda do valor probatório do ato e se houve prisão em flagrante, esta será relaxada por vício formal (retira-lhe a força coercitiva). 
	No interrogatório judicial, não há mais essa previsão, haja vista a revogação do art. 194, do CPP. A ausência de curador não gerará mais a nulidade do artigo 564, inciso III, alínea “c”, do Código de Processo Penal. 
	Qualquer pessoa pode ser nomeada curador. A jurisprudência faz, no entanto, uma restrição em relação aos policiais, pois estes têm interesse na investigação.
	A idade do menor a ser considerada é a do dia do interrogatório (tempus regit actum). 
	4.5. Identificação criminal
	A autoridade policial deve proceder à identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, salvo se ele já tiver sido civilmente identificado (artigo 5.º, inciso LVIII, da Constituição Federal).
	Embora a Constituição Federal assegure que o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, ressalva a possibilidade de o legislador infraconstitucional estabelecer algumas hipóteses em que até mesmo o portador da cédula de identidade civil esteja obrigado a submeter-se à identificação criminal. O legislador já estabeleceu algumas hipóteses.
	Como eram as hipóteses previstas na Lei n. 10.054/00, em seu artigo 3.º:
. indiciamento ou acusação por homicídio doloso, crime contra o patrimônio mediante violência ou grave ameaça, crime de receptação qualificada, crimes contra a liberdade sexual e falsificação de documento público;
. fundada suspeita de falsificação ou adulteração de documento de identidade;
. mal estado de conservação ou distância temporal da carteira de identidade, quando impossibilitara leitura dos dados essenciais;
. quando constar outros nomes ou apelidos dos registros policiais;
. quando houver registro de extravio da carteira de identidade;
. quando o acusado não comprovar em 48 horas a sua identificação civil.
	Observações: na primeira hipótese, CAPEZ entende que a regra é inconstitucional por ofensa ao princípio do estado de inocência, pois a simples razão de o agente estar sendo acusado pela prática deste ou daquele crime não pode, por si só, justificar o constrangimento, exceto no caso de envolvimento em quadrilhas organizadas, capazes de forjar documentos falsos.
	Por fim, há outra hipótese em que o portador da cédula de identidade civil está obrigado a submeter-se à identificação criminal: trata-se da identificação criminal de pessoa envolvida com ação praticada por organização criminosa (artigo 5.º da Lei n. 9.034/95). Parte da doutrina entende que esse dispositivo foi revogado pela Lei 10.054/00. 
- Novas disposições sobre Identificação criminal - lei 12.037/09: 
- envolve dois procedimentos:
. identificação fotográfica; b) identificação datiloscópica.
- em momento anterior à CF/88: antigamente a identificação criminal era a regra, mesmo que a pessoa se identificasse civilmente (súmula 568 STF – essa súmula é anterior a CF/88).
- com a CF/88: agora a identificação criminal é exceção (art. 5°, LVIII, CF).
. as exceções estão previstas nas seguintes leis:
	. ECA – art. 109;
	. Lei da organizações criminosas – 9.034/95, Art. 5°.
	. Lei específica da identificação criminal - 10.054/00, Art. 3°.
. obs.: para o STJ, como o art. 3° da Lei 10.054/00 não dispôs sobre a identificação criminal nos casos de organizações criminosas, o Art. 5° da Lei 9.034/95 teria sido revogado pela Lei 10.054/00 (STJ – RHC 12.965).
. Nova Lei da identificação criminal - 12.037/09. Essa lei revogou a Lei 10.054/00.
. essa lei, já não traz mais o rol taxativo de crimes que devem ser submetidos à identificação.
. observar o inciso IV (depende de autorização judicial. Ex. confronto de impressões digitais com aquelas constantes da cena do crime).
. observar o art. 7° da Lei (a identificação pode ser retirada dos autos para evitar constrangimento, caso o IP seja arquivado). 
	A identificação criminal compreende a datiloscópica (impressões digitais) e a fotográfica.
- Novas disposições sobre Identificação criminal - lei 12.654/12 (Prevê a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal): Altera dispositivos da Lei 12.037/09 (Lei de identificação criminal) e 7.210/84 (LEP). 
	4.6. Incidente de insanidade mental 
Somente o juiz pode determinar a instauração. A autoridade policial não pode.
5. Reconhecimento de Pessoas e Coisas e Acareações
	Poderão ser realizadas acareações (artigos 229 e 230 do Código de Processo Penal) e reconhecimento de pessoas e coisas (artigos 226 a 228 do Código de Processo Penal).
	Quanto ao reconhecimento, caso haja receio de intimidação, a autoridade policial providenciará para que o reconhecido não veja quem o está reconhecendo, mas, em juízo, o reconhecimento terá de ser feito frente a frente com o acusado.
	A acareação é o confrontamento de depoimentos divergentes prestados. 
6. Exame de Corpo de Delito
	Deverá ser determinada a realização do exame de corpo de delito sempre que a infração tiver deixado vestígios, ou de quaisquer outras perícias que se mostrarem necessárias à elucidação do ocorrido (artigos 158 a 184 do Código de Processo Penal). 
Observação: o perito oficial = um (Curso Superior); Não oficial = duas pessoas idôneas e com curso superior, preferencialmente na área específica. 
7. Reprodução Simulada dos Fatos
	O artigo 7.º do Código de Processo Penal dispõe sobre a reprodução simulada dos fatos (reconstituição do crime), que não pode contrariar a moralidade e a ordem pública.
	O indiciado não pode ser obrigado a participar da reconstituição, o que violaria seu direito ao silêncio e seu corolário, o de que ninguém está obrigado a produzir prova contra si, mas pode ser obrigado a comparecer (artigo 260 do Código de Processo Penal). Alertando para posição mais moderna da doutrina, embora minoritária, de que o investigado não seria obrigado sequer a comparecer. 
8. Relatório
	Concluídas as investigações, a autoridade policial deve fazer minucioso relatório do que tiver apurado no inquérito policial, sem, contudo, expender opiniões, julgamentos ou qualquer juízo de valor (salvo nos crimes de drogas), devendo, ainda, indicar as testemunhas que não foram ouvidas, bem como as diligências não realizadas. 
	O relatório é a narração objetiva das diligências feitas pela autoridade. A autoridade somente pode fornecer a classificação jurídica do fato, sem emitir qualquer juízo de mérito, e a classificação não vincula o Ministério Público.
	Encerrado o inquérito, os autos serão remetidos ao juiz competente.
9. Prazo para Encerramento do Inquérito Policial
	Deve ser encerrado no prazo de 30 dias, contados a partir da instauração (recebimento da notitia criminis), se o indiciado estiver solto. Se o fato for de difícil elucidação, a autoridade policial poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências a serem realizadas no prazo fixado pelo juiz. Não obstante a omissão do Código, entende-se que o juiz antes de conceder novo prazo deve ouvir o titular da ação penal.
 
	Se o indiciado estiver preso, o prazo para conclusão do inquérito será de 10 dias, contados da data da efetivação da prisão, e não se admitirá qualquer prorrogação.
	No caso de ser decretada a prisão temporária, o tempo de prisão será acrescido ao prazo de encerramento do inquérito (Lei n. 7.960/90), segundo posição de CAPEZ.
	A doutrina garantista e majoritária afirma que o prazo é de direito penal, ou seja, contando-se o dia da prisão e excluindo-se o último (art. 10, CP). Contudo, parte da doutrina, afirma que a contagem do prazo atende a regra do artigo 798, § 1.º, do Código de Processo Penal. Despreza-se o dia inicial, incluindo-se o dia final. O decurso não acarretará a perda do direito de punir, apenas o relaxamento da prisão.
9.1. Prazos Especiais
Justiça Federal
	Se o inquérito estiver tramitando perante a Justiça Federal, o prazo será de 15 dias, prorrogável por mais 15, se o indiciado estiver preso. Se o indiciado estiver solto, o prazo será de 30 dias, com a possibilidade de prorrogação (artigo 66 da Lei n. 5.010/66).
 	
Drogas
	Lei n. 11.343/06: se o indiciado estiver preso o prazo para remessa ao Poder Judiciário é de 30 dias; Estando o réu solto o prazo é de 90 dias (podendo qualquer um ser duplicado – art. 51 da Lei 11.343/06)
Crimes contra a economia popular
	No caso de crimes contra a economia popular, o prazo é de 10 dias, estando o indiciado preso ou solto (Lei n. 1.521/51, artigo 10, § 1.º).
10. Arquivamento
	Só pode ser determinado pelo juiz se houver requerimento do Ministério Público. Se o Juiz discordar do pedido de arquivamento, aplicará o disposto no artigo 28 do Código de Processo Penal, ou seja, remeterá os autos ao Procurador-Geral, que poderá:
. oferecer a denúncia;
. designar outro órgão do Ministério Público para oferecer a denúncia: o promotor ou procurador designado está obrigado a oferecer a denúncia, sem que haja ofensa ao princípio da independência funcional, pois age em nome da autoridade que o designou (por delegação) e não em nome próprio;
. insistir no arquivamento: neste caso, o Poder Judiciário não poderá discordar do arquivamento.
	O juiz, ao remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça, exerce função anormal, qual seja, a de fiscal do princípio da obrigatoriedade da ação penal. 
	O delegado não pode arquivar o inquérito policial (artigo 17 do Código de Processo Penal).
	Arquivado o inquérito policial, não poderá ser promovida a ação privada subsidiária, pois estasó é possível no caso de inércia do Ministério Público.
	O inquérito policial, arquivado por falta de provas, só poderá ser reaberto se surgirem novas provas (súmula n. 524 do Supremo Tribunal Federal).
	O despacho que arquivar o inquérito é irrecorrível. Cabe recurso nas seguintes hipóteses: 
. em casos de crime contra a economia popular, caberá recurso de ofício (artigo 7.º da Lei n. 1.521/51);
. no caso das contravenções previstas nos artigos 58 e 60 do Decreto-lei n. 6.259/44, quando caberá recurso em sentido estrito;
	Do arquivamento determinado de ofício pelo juiz cabe correição parcial.
	Se o tribunal der provimento a esses recursos, o inquérito policial será remetido ao Procurador-Geral.
	Se o promotor de justiça requerer a devolução dos autos à polícia para diligências complementares, o juiz poderá, caso discorde, aplicar por analogia o artigo 28 do Código de Processo Penal. Se assim fizer, caberá correição parcial.
	O pedido de arquivamento feito pelo titular da ação penal privada significa renúncia tácita (causa a extinção da punibilidade).
	Por fim, há possibilidade de trancar o inquérito por meio de habeas corpus quando houver indiciamento abusivo ou quando o fato for atípico.
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