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Introdução à biossegurança Prof. Paulo Autran Leite Lima, Dr. Biossegurança Introdução ▪ Associação de doença e trabalho ▪ Sistematização médica ▪ 1700 ▪ Etiologia ocupacional ▪ Introdução do questionamento sobre a ocupação dos pacientes Introdução ▪ Associação de doença e trabalho ▪ Revolução industrial da Inglaterra ▪ Relações entre saúde e trabalho ▪ Ações médicas junto aos ambientes laborais ▪ Indústria têxtil em 1830 Introdução ▪ Associação de doença e trabalho ▪ Concepção médica ▪ Ambientes ▪ Espaços ▪ Agentes presentes Introdução ▪ Associação de doença e trabalho ▪ Agentes ▪ Agentes microbianos ▪ Modificação da compreensão da correlação entre causa e efeito ▪ Buscar riscos que respondem a distúrbios específicos Conceito ▪ Biossegurança ▪ Conjunto de ações ▪ Prevenção, minimização ou eliminação de riscos ▪ Inerentes às atividade de pesquisa e ensino ▪ Inerentes à produção e desenvolvimento tecnológico Conceito ▪ Biossegurança ▪ Conjunto de ações ▪ Inerentes à prestação de serviços ▪ Comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ▪ Comprometer a qualidade dos trabalhos desenvolvidos Conceito ▪ Biossegurança ▪ No mundo ▪ National Institute of Health (NIH), 1976 ▪ Normas de segurança laboratorial ▪ Brasil ▪ Inicio recente sobre o debate de sua regulamentação Conceito ▪ Biossegurança Custo de adaptação Burocracia Mercado Conceito ▪ Biossegurança ▪ Antraz ▪ Doença infecciosa provocada pela bactéria Bacillus Anthracis ▪ Taxa de mortalidade de 92% Lei de Biossegurança Nacional Lei de Biossegurança Nacional ▪ Lei 8.974 ▪ Estabelece normas de segurança e fiscalização ▪ Técnicas de engenharia genética ▪ Construção, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, liberação e descarte de organismos geneticamente modificado Lei de Biossegurança Nacional ▪ Lei 8.974 ▪ Objetivo ▪ Proteger a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas, bem como o meio ambiente Lei de Biossegurança Nacional ▪ Lei 8.974 ▪ As atividades e projetos ▪ Ensino ▪ Pesquisa ▪ Desenvolvimento tecnológico ▪ Produção industrial ▪ Ficam restritos a entidades de direito público e privado Ensino Pesquisa Desenvolvimento tecnológico Produção industrial Lei de Biossegurança Nacional ▪ Protocolo de Cartagena ▪ Tratado ambiental que faz parte da CDB ▪ Tenta assegurar um nível adequado de proteção no campo da transferência, da manipulação e do uso seguro dos organismos vivos modificados ▪ Resultantes da biotecnologia moderna Lei de Biossegurança Nacional ▪ Protocolo de Cartagena ▪ Materiais que possam ter efeitos adversos ▪ Conservação ▪ Uso sustentável da diversidade biológica ▪ Levando em conta os riscos para a saúde humana ▪ Enfocando especificamente os movimentos transfronteiriços Lei de Biossegurança Nacional ▪ Protocolo de Cartagena ▪ Visa facilitar a troca de informações sobre organismos modificados vivos e apoiar os países na implantação do Protocolo ▪ 50 países membros Riscos em laboratórios da área de saúde Riscos ▪ Introdução ▪ Interferência na vida do homem que pode ter como origem qualquer fonte, e este pode ser inteiramente alheio ao seu conhecimento e vontade Riscos ▪ Conceito ▪ Manifestação física do perigo provável Riscos ▪ Natureza ▪ Física ▪ Biológica ▪ Química ▪ Ergonômica ▪ De acidentes Riscos ▪ Minimização do risco ▪ Desenvolvimento de estratégias precoces ▪ Observação constante ▪ Informação e a vontade de levar a efeito as normas Riscos ▪ Minimização do risco ▪ Atenção ▪ A ausência de situações de risco é utópico Riscos ▪ Classificação do risco ▪ Classe de risco 1 ▪ Constituído por microorganismos não suscetíveis de causar enfermidades no homem e em animais. São considerados de baixo risco individual e para a comunidade Riscos ▪ Classificação do risco ▪ Classe de risco 2 ▪ Integrado por microorganismos capazes de provocar enfermidade no homem e em animais. Podem constituir risco para os trabalhadores de saúde, caso sua manipulação não seja realizada de acordo com as normas Riscos ▪ Classificação do risco ▪ Classe de risco 2 ▪ Sua propagação na comunidade, entre os seres vivos e o meio ambiente é considerada de menor risco e existe profilaxia e/ou tratamento Riscos ▪ Classificação do risco ▪ Classe de risco 3 ▪ Composto por microorganismos capazes de provocar enfermidades graves no homem e em animais. Constituem sério risco para os trabalhadores de saúde e geralmente existem tratamento e profilaxia Riscos ▪ Classificação do risco ▪ Classe de risco 4 ▪ Constituída por microorganismos que produzem enfermidades graves no homem e em animais, representando grande risco para os trabalhadores de saúde, sendo alto o risco de transmissibilidade na comunidade Níveis de biossegurança ▪ Introdução ▪ Agentes biológicos ▪ Risco real ou potencial para o homem e o meio ambiente, sendo fundamental montar uma estrutura que se adapte à prevenção aos riscos encontrados nas diversas unidades de assistência ▪ Introdução ▪ Taxa de infecção ▪ Países desenvolvidos ▪ 3,8% ▪ Brasil ▪ 14% ▪ Somente 34% das medidas necessárias ao controle de infecção hospitalar são adotadas, sendo a desinformação dos profissionais de saúde uma das grandes responsáveis pela infecção hospitalar Níveis de biossegurança Níveis de biossegurança ▪ Níveis ▪ NB1 ▪ NB2 ▪ NB3 ▪ NB4 Níveis de biossegurança ▪ Objetivo ▪ Permitir que o trabalhador exerça suas atividades em segurança Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 1 ▪ NB1 ▪ Atividades com agentes de risco biológico classe 1 ▪ Não é separado das demais dependências do edifício Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 1 Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 2 ▪ NB2 ▪ Atividades com agentes de risco biológico classe 2 ▪ Laboratórios clínicos, de diagnósticos, de escolas, de universidades e outros estabelecimentos com atividades similares Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 2 ▪ Cuidados especiais com perfurocortantes ▪ Treinamento específico na manipulação de microorganismo ▪ Acesso controlado/limitado durante os procedimentos laboratoriais Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 2 Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 3 ▪ NB3 ▪ Atividades com agentes de risco biológico classe 3 ▪ Laboratórios clínicos, de diagnósticos, de escolas, de universidades, de pesquisa ou de produção Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 3 ▪ Trabalho que envolva microorganismos associados a patologias humanas e animais ou manipulação de grandes vo lumes e a l tas concent rações de microorganismos de risco biológico classe 2 Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 3 ▪ Atenção ▪ Devem ser registrados junto às autoridades sanitárias locais, estaduais e/ou nacionais Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 3 Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 4 ▪ NB4 ▪ Atividades com agentes de risco biológico classe 4 ▪ Microorganismos de fácil transmissibilidade ▪ Não existe profilaxia e tratamento Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 4 ▪ Atenção ▪ Podendo levar a pessoa infectada ao óbito Níveis de biossegurança ▪ Laboratórionível de biossegurança 4 ▪ Atenção ▪ Só podem funcionar sob o controle das respectivas autoridades sanitárias nos níveis local, estadual e nacional Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 4 Níveis de biossegurança ▪ Laboratório nível de biossegurança 4 Níveis de biossegurança ▪ Atividade extra sobre os NBs ▪ Barreiras secundárias ▪ Barreiras primárias ▪ Práticas especiais ▪ Práticas padrões Níveis de biossegurança ▪ Atividade extra sobre avaliação da eficácia ▪ Processos de esterilização de materiais hospitalares ▪ Processos de esterilização de materiais laboratoriais Arquitetura hospitalar Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Importância ▪ Prevenção de infecções hospitalares Recursos operacionais Recursos funcionais Recursos físicosProteçõesBarreiras Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Relacionados Pessoas Circulações Práticas e fluidos Equipamentos Instalações Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Atenção Hospital Arquitetura Instalações Serviços de limpeza Serviços de conservação Infecção hospitalar Abordagem multidisciplinar Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Atenção Controlar e prevenir os processos infecciosos nosocomiais Abordagem multiprofissional Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Edifício composto por vários agrupamentos de atividades e funções UrgênciaConsultasInternamentoRealização de exames Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Circulações internas (estrutura do hospital) Local de ensinoProfissionais Pessoas que nascem, sofrem e morrem Local de vivência Abrigo de pessoas em momentos críticos Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento Bom gosto Conforto Funcionalidade Praticidade Modernidade e tecnologia Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Hospital pediátrico Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Hospital adulto Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Hospital adulto Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento Terraços Lanchonetes Restaurantes Salas de estar Estacionamentos Jardins Toaletes Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Dentro das normas exigidas pelo Ministério da Saúde ▪ Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Os materiais para revestimento de paredes, pisos e tetos devem se laváveis e resistentes aos desinfetantes Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Devem ser previstas instalações sanitárias e vestiários com armários para guardar objetos de uso pessoal, dimensionados de acordo com o número de pessoas que trabalham no serviço Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Todos os móveis e objetos dever ser lisos, sem ranhuras e fáceis de limpar e desinfetar ▪ Além de uma pequena copa com área de repouso para evitar fazer refeições e/ou beber em áreas de trabalho Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Renovação do ar em áreas críticas ▪ Entrada de ar externa ▪ Saída de ar interno ▪ Filtros Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Lixeiras ▪ Saco branco com símbolo de substância infectante ▪ Exceto áreas administrativas Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Lixeiras ▪ Caixa amarela para perfuro cortantes Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Importante ▪ Qualquer material contaminado que estiver acondicionado dentro da técnica adequada poderá ser transportado em quaisquer ambientes, e cruzar com quaisquer material esterilizado ou pacientes, sem o menor risco Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Importante ▪ O hospital deve possuir área limpa e área suja ▪ Com acessos separados Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Pia hospitalar ▪ Próximo a porta de entrada ▪ Detergente ▪ Papel toalha ▪ Lixeira com pedal Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Isolamento hospitalar ▪ Locais destinados a pacientes com infecções virais, bacterianas e/ou fúngicas de alta transmissibilidade e/ou resistência ▪ Possui antessala para acondicionamento dos EPIs Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento ▪ Unidades específicas ▪ Setor de processamento de roupas ▪ Setor de nutrição dietética ▪ Setor cirúrgico ▪ Salas de diálise ▪ Sala de preparação de equipamentos e materiais Arquitetura hospitalar ▪ Aspectos gerais ▪ Complexidade hospitalar ▪ Planejamento Depósitos de lixo Indústrias ruidosas ou poluentes Grandes armazéns Oficinas Depósitos de materiais inflamáveis Cursos de águas poluídos Atmosfera poluída Arquitetura hospitalar ▪ Importante ▪ Tema para leitura ▪ Definição Áreas críticas Áreas semi-críticas Áreas não- críticas Arquitetura hospitalar ▪ Mapa de risco ▪ Mapear os riscos ambientais de cada local de trabalho ▪ Todas as empresas Esquema de prevenção de acidentes Esquema de prevenção de doenças Melhorar condições de trabalho Arquitetura hospitalar ▪ Mapa de risco ▪ Desenvolvimento ▪ Processo de trabalho no local analisado ▪ Número, sexo e idade dos profissionais ▪ Treinamento de segurança e saúde dos trabalhadores ▪ Instrumentos e materiais de trabalho ▪ Atividades exercidas Arquitetura hospitalar ▪ Mapa de risco ▪ Desenvolvimento ▪ Identificação de riscos existentes no local analisado ▪ Medidas de proteção individual e coletiva ▪ Medidas de organização do trabalho ▪ Medidas de higiene e conforto ▪ Acidentes ocorridos Arquitetura hospitalar ▪ Mapa de risco ▪ Desenvolvimento ▪ Doenças profissionais identificadas ▪ Causas mais frequentes de ausência de trabalho ▪ Queixas mais comuns entre os trabalhadores ▪ Elaboração do mapa de risco sobre o layout da empresa Arquitetura hospitalar Riscos Cor de identificação Exemplos Físicos Vibrações, ruído, frio, calor, umidade... Químicos Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas... Biológicos Fungos, vírus, protozoários, bactérias... Ergonômicos Esforço físico intenso, jornada de trabalho prolongada... Acidentes Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção... Arquitetura hospitalar Arquitetura hospitalar ▪ Atividade extra ▪ Avaliação da exposição ▪ Notificação ▪ Profilaxia Higienização das mãos Higienização das mãos ▪ Importância ▪ Prática prioritária em todos os programas de prevenção e controle de infecção hospitalar, em virtude de reduzir consideravelmente as taxas de infecções nosocomiais FricçãoSabãoÁgua Higienização das mãos ▪ Importância ▪ Remove microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e também a oleosidade, o suor e células mortas, bem como retira a sujidade propícia para a permanência emultiplicação de microrganismos Higienização das mãos ▪ Atualmente ▪ Termo higienização ▪ Procedimento indicado se as mãos estiverem limpas Glicerina 2% Álcool 70% Higienização das mãos ▪ Objetivo ▪ Reduzir a transmissão de microrganismos pelas mãos, prevenindo as infecções, uma vez que as mãos são os instrumentos mais utilizados no cuidado ao paciente Higienização das mãos ▪ Problemas nos hospitais brasileiros Falta de pias ou em número insuficiente Falta de água Falta de sabão Falta de papel toalha Higienização das mãos Dificuldade da mudança de hábitos Costume Comportamento Conceitos ▪ Problemas nos hospitais brasileiros Higienização das mãos ▪ Indicações Sempre Que as mãos estiverem sujas Antes e após o uso de luvas Antes e após A administração de medicação pelas diversas vias Preparo de terapia respiratória Procedimentos realizados Preparo de materiais e/ou equipamentos Com o uso concomitante de luvas Coleta de sangue Administração de hemoderivados Higienização do pacientes Retirada e manipulação de cateteres Higienização das mãos ▪ Metodologia ▪ Retirar joias (acumulam-se bactérias não removidas) ▪ Abrir a torneira com a mão dominante sem encostar na pia ▪ Molhar as mãos ▪ Aplicar 5mL de sabão líquido nas mãos ▪ Ensaboar as mãos por 15 a 30 segundos Higienização das mãos ▪ Metodologia ▪ Retirar toda a espuma e os resíduos do sabão ▪ Secar as mãos com papel-toalha descartável (duas folhas) ▪ Se a torneira for manual, usar o mesmo papel-toalha para fechá-la ▪ Desprezar o papel-toalha na lixeira Higienização das mãos ▪ Atenção Higienização das mãos ▪ Sabões ▪ Permite que a água remova a sujidade, detritos, impurezas da pele e microrganismos viáveis, não-colonizadores ▪ Agem por ação mecânica ▪ Não têm atividade bactericida e/ou residual, cuja capacidade de limpeza varia em função da matéria-prima utilizada em sua fabricação Higienização das mãos ▪ Sabões ▪ Dar preferência ao sabão líquido ▪ Sabão em barra em pequenos tamanhos ▪ Indicação Atendimento de pacientes de baixo risco BanhoMãos Higienização das mãos ▪ Sabões Higienização das mãos ▪ Sabões ▪ Importante Para visualizar a sujidades Sem pintura excessiva Unhas cortadas Higienização das mãos ▪ Antisséptico ▪ Álcool a 70% ▪ Excelente bactericida, fungicida e virucida ▪ Age através da desidratação do microrganismo ▪ Tempo ação imediato de 30 segundos Higienização das mãos ▪ Pergunta 01 ▪ Por que utilizar álcool a 70% e não a 90%? Higienização das mãos ▪ Pergunta 02 ▪ O uso das luvas substitui a lavagem das mãos? Higienização das mãos ▪ Pergunta 03 ▪ Por que é baixa a adesão da lavagem das mãos? Uso das preocupações padrão ▪ Pergunta 01 ▪ Em que situações utilizá-las? Uso das preocupações padrão Uso das preocupações padrão ▪ Precauções-padrão básicas ▪ Procedimentos adotados em estabelecimentos de saúde ▪ Assistência a qualquer paciente ▪ Processo infeccioso e/ou suspeita de contaminação Uso das preocupações padrão ▪ Precauções-padrão básicas ▪ Objetivo ▪ Reduzir o risco de transmissão de microrganismos de fontes de infecção, sejam elas conhecidas ou não ▪ Pergunta 02 ▪ Quais são as precauções-padrão básicas? Uso das preocupações padrão Uso das preocupações padrão ▪ Precauções-padrão básicas ▪ Lavagem das mãos com água e sabão ▪ Vacinas ▪ Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) Uso das preocupações padrão ▪ Precauções-padrão básicas ▪ Equipamentos de proteção individual (EPI) ▪ Máscaras ▪ Óculos protetores ▪ Avental ▪ Luvas ▪ Propés ▪ Gorro Equipamentos de proteção individual ▪ Atitudes de risco Não lavar as mãos Não usar luvas no manuseio de sangue e/ou líquidos corpóreos Coletar sangue e/ou líquidos corpóreos sem luvas Atender poli- traumatizado ou doente sem EPI Usar luvas sem prestar assistência ao doente ▪ Máscaras ▪ Quando houver riscos de aspersão de fluidos corpóreos ▪ Intubação traqueal ▪ Aspiração traqueal ▪ Retirada de drenos ▪ Retirada de cateter vesical ▪ Punções arteriais ▪ Proximidade com pacientes incontinentes e/ou confusos Equipamentos de proteção individual Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Tipos ▪ Cirúrgica ▪ Respirador – N95 (PFF2) Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Cirúrgica ▪ Descartáveis ▪ Capacidade de filtração de 95% ▪ Resistência a fluidos Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Pode ser utilizada por tempo indeterminado ▪ Capacidade de filtração de 99,5% ▪ Impede o acesso do bacilo às vias aéreas Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Modo de uso ▪ Segure a máscara de proteção respiratória em sua mão, com o apoio para nariz nas pontas dos dedos, permitindo que as fitas elásticas caiam livremente abaixo de sua mão Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Modo de uso ▪ Posicione o respirador sobre o queixo, com o apoio para nariz voltado para cima e coloque a fita superior sobre a cabeça, deixando-a na parte superior posteriormente Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Modo de uso ▪ Coloque a fita inferior sobre a cabeça, posicionando-a em volta do pescoço, abaixo das orelhas Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Modo de uso ▪ Molde o apoio para nariz (usando dois dedos de ambas as mãos) para o formato de seu nariz Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Modo de uso ▪ Cubra a face externa do respirador com ambas as mãos, tomando cuidado para não alterar a posição do mesmo Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Seal check ▪ Teste Positivo ▪ Exale rapidamente ▪ Se houver pressão positiva dentro do respirador (ausência de escape) Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Respirador – N95 (PFF2) ▪ Seal check ▪ Teste Positivo ▪ Inale profundamente ▪ Se não houver escape, a pressão negativa fará o respirador aderir à sua face Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Atenção ▪ Antes do atendimento e independente do tipo de máscara ▪ Lavar as mãos ▪ Ajustá-la ao nariz e à boca ▪ Não tocá-la durante a realização do procedimento Equipamentos de proteção individual ▪ Máscaras ▪ Atenção ▪ Antes do atendimento e independente do tipo de máscara ▪ Não guardá-la no bolso ▪ Não pendurá-la no pescoço após o uso ▪ Trocá-la sempre que estiver úmida Equipamentos de proteção individual ▪ Óculos ▪ Objetivo principal ▪ Evitar o contato direto da mucosa ocular ▪ Sangue ▪ Outro fluidos ▪ Viseiras amplas de plástico ou vidro Equipamentos de proteção individual ▪ Óculos ▪ Atenção ▪ Diminuição do campo visual ▪ Embaçamento devido ao escape de respiração da máscara Equipamentos de proteção individual ▪ Avental ▪ Risco ocupacional ▪ Não precisa ser estéril Limpo Longo De mangas compridas Colocado e retirado dentro do quarto Após o uso deve descartá-lo e lavar as mãos Equipamentos de proteção individual ▪ Avental ▪ Atenção ▪ Material deve ser resistente ▪ Penetração de líquidos e microrganismos ▪ Desgaste ▪ Deformação Equipamentos de proteção individual ▪ Avental ▪ Atenção▪ Centros cirúrgicos ▪ Estéril ▪ Comprido até os pés ▪ Impermeável Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Tipos ▪ Cirúrgicas ▪ Procedimento Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Cirúrgicas ▪ Látex ▪ Esterilizadas ▪ Descartáveis ▪ Utilizadas em procedimentos críticos Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Atenção ▪ Material ▪ Desgaste ▪ Microfuros ▪ Rasgos ▪ Diminuição da sensibilidade tátil ▪ Desconforto Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Como calçar? Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Procedimento ▪ Látex ▪ Não estéreis ▪ Descartáveis ▪ Utilizadas para proteger o profissional Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Atenção ▪ Material ▪ Desgaste ▪ Microfuros ▪ Rasgos ▪ Diminuição da sensibilidade tátil ▪ Desconforto Equipamentos de proteção individual ▪ Luvas ▪ Atenção ▪ Limpas ▪ Trocadas de um paciente para outro ▪ Devem ser imediatamente retiradas após o uso ▪ Lavar as mãos antes e após o uso Equipamentos de proteção individual ▪ Propés ▪ Utilização questionada ▪ Controvérsias a real eficácia no controle de IH ▪ Transferem bactérias de uma área para outra ▪ Cerca de 79% dos profissionais não lavam as mãos após a colocação e a retirada Equipamentos de proteção individual ▪ Gorro ▪ Justificativa ▪ Cabelos soltos favorecem ao acúmulo de bactérias ▪ Previne queda de cabelo no paciente ▪ Utilizado em situações que envolvam sangue e outros fluidos corpóreos Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Recomendações do Ministério da Saúde Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Colocação dos EPIs Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Retirada dos EPIs Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Bactérias multirresistentes Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Rubéola e meningite Equipamentos de proteção individual ▪ Atenção ▪ Sarampo e tuberculose Recomendações de ordem pessoal Recomendações de ordem pessoal Usar sempre jaleco abotoado durante as atividades assistenciais Não sair do hospital trajando o jaleco Não usar jaleco, estetoscópio, máscaras e goros na área de restaurantes Recomendações de ordem pessoal Calçar sapatos fechados, confortáveis, com solados de borracha e baixos Não colocar alimentos nas bancadas dos setores, armários e/ou geladeiras de uso profissional Não se alimentar dentro dos setores Recomendações de ordem pessoal As mãos devem ser lavadas imediatamente antes e após o contato direto com o paciente Biossegurança de pacientes internados em quartos compartilhados com banheiro único Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Pergunta 01 ▪ O que é infecção hospitalar? Quartos compartilhados com banheiro único Biossegurança Impedir a passagem do agente Conjunto de medidas Formação de barreira Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Recomendações ▪ Todo paciente deve ter Armário próprio Mesa lateral de apoio Cadeira Camas distanciadas em um metro Quartos compartilhados com banheiro único Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Recomendações ▪ Todo profissional deve Utilizar corretamente os EPIs Observar as condições de higiene Observar nível educacional Estar atento ao período de cada doença Estar atento aos diferentes tipos de tratamento Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Critérios de seleção ▪ Equipe de enfermagem ▪ Bom senso ▪ Critérios técnicos de biossegurança ▪ Objetivo ▪ Garantir menor risco de infecções cruzadas e/ou invasão da privacidade diagnóstica de cada paciente Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Atenção ▪ Dificuldade em seleção dos pacientes Diferentes tipos de seguro de saúde Direitos assegurados por cada paciente Urgência clínica apresentada no internamento Momentos clínicos vividos por cada paciente Gênero Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Atenção ▪ Dificuldade em seleção dos pacientes Hábitos individuais Uso de equipamentos compartilhados Higiene pessoal do paciente e/ou acompanhante Frequência de limpeza do apartamento Frequência de limpeza do banheiro Quartos compartilhados com banheiro único ▪ Atenção ▪ Dificuldade em seleção dos pacientes Guardar sigilo diagnóstico Pacientes em processo de investigação diagnóstica Controle das infecções hospitalares Controle das infecções hospitalares ▪ Atenção ▪ Equipe multidisciplinar ▪ Análise da história clínica ▪ Solicitação de exames complementares dos pacientes ▪ Objetivo ▪ Proporcionar medidas de prevenção para evitar e/ou minimizar especificamente o problema identificado Controle das infecções hospitalares Comissão de controle de infecção hospitalar Controle das infecções hospitalares ▪ Recomendações ▪ Analisar dados epidemiológicos ▪ Fornecerão meios para prevenção e/ou controle de infeções Intubação 52% (infecções respiratórias) Cirurgia 50% (ferida operatória) Acesso venoso Tempo de utilização Biossegurança no manuseio de roupas hospitalares Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Área crítica ▪ Serviço de apoio ao atendimento de paciente Processamento da roupa suja Distribuição da roupa limpa Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Princípio básico ▪ Distribuição física Área contaminada ou suja Área limpa Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Objetivos ▪ Evitar infecção cruzada ▪ Minimizar o custo operacional ▪ Assegurar as boas condições de trabalho dos funcionários Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Distância razoável entre as lavanderias ▪ Boa orientação ▪ Corrente de ar ▪ Evitar odores e poeiras ▪ Evitar que bactérias contaminem os ambientes Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Localização ▪ Longe dos locais de cuidados dos pacientes ▪ Longe das áreas de preparo de alimentos ▪ Longe da central de esterilização Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Atenção ▪ Dimensionamento ▪ 1m2 por leito (média) Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Distribuição 25% 30% 45% Recepção, separação e pesagem Lavagem e centrifugação Armazenamento e distribuição Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Distribuição ▪ Sanitários ▪ Chuveiros ▪ Separados por gênero ▪ Evitando que saiam das dependências contaminados Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Área suja ▪ Roupas Recebidas Pesadas Separadas pelo grau de sujeira e tipo de tecido Estocadas Lavadas Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Área suja ▪ Roupas Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Importante ▪ Lavagem ▪ Para garantir boa desinfecção, o processo deve ser realizado a uma temperatura de 80ºC por pelo menos 15 min Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Importante ▪ Funcionários da área suja ▪ Lavagem das mãos e EPIs ▪ Máscaras, óculos ▪ Gorro, avental impermeável ▪ Botas e luvas de borracha Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Área limpa ▪ Roupas Centrifugadas Secas Passadas Armazenadas Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Área limpa ▪ Roupas Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia▪ Importante ▪ Funcionários da área limpa ▪ Lavagem das mãos e EPIs ▪ Gorro e avental Manuseio de roupas hospitalares ▪ Lavanderia ▪ Importante ▪ Reutilização da roupa ▪ Custo-benefício ▪ Seguro ▪ Apresenta boa qualidade Medidas de prevenção de infecções em unidades específicas Medidas de prevenção de infecções ▪ Clínicas ▪ Adequação ao atendimento do estabelecimento ▪ Hospitais ▪ Leis de biossegurança ▪ Adequação aos métodos e aos serviços prestados pelo hospital Equipamentos de proteção coletiva Equipamentos de proteção coletiva ▪ Conceito ▪ Equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo realiza uma determinada tarefa ou atividade ▪ São equipamentos prioritários Equipamentos de proteção coletiva ▪ Exemplos ▪ Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes ▪ Ventilação dos locais de trabalho ▪ Proteção de partes móveis de máquinas ▪ Sensores em máquinas Equipamentos de proteção coletiva ▪ Exemplos ▪ Corrimão ▪ Fitas sinalizadoras ▪ Piso antiderrapante ▪ Redes de proteção Equipamentos de proteção coletiva ▪ Exemplos ▪ Sinalizadores de segurança ▪ Extintores de incêndio ▪ Lava-olhos ▪ Chuveiros de segurança ▪ Kit de primeiros socorros Modos de transmissão Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Conceito associado a enfermarias especializadas ▪ Definidas em função das fontes e vias de transmissão (CDC, 1983) Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Conhecimento sobre o modo de transmissão das infecções ▪ Afastamento das evidências empíricas ▪ Base de evidência científica Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Mudança Universal (CDC, 1987) ▪ “Barrier nursing” ▪ Sistema de barreiras físicas ▪ Cuidados em hospitais gerais Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Epidemia da SIDA ▪ Importância das práticas de isolamento ▪ "Precauções gerais" ▪ Prevenção da disseminação da infecção ▪ Aplicação universal (CDC, 1985) Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Precauções básicas (CDC, 1996) ▪ Qualquer contato com doentes ▪ Transmissão de algumas infecções pode ocorrem por mais de uma via Modos de transmissão ▪ Introdução ▪ Medidas básicas ▪ Das fontes e vias de transmissão de cada tipo de infecção ▪ Contato com sangue ou fluidos corporais ▪ Independente de estarem infectados Modos de transmissão Fonte ou reservatório Hospedeiro Susceptível modos de transmissão do agente infeccioso Transmissão de agentes infecciosos na assistência à saúde ANVISA Modos de transmissão ▪ ANVISA ▪ Extremos de idade ▪ Doenças de base ▪ HIV ▪ Cirurgias ▪ Radioterapia ▪ Dispositivos invasivo ▪ Medicamentos que alteram a flora normal Modos de transmissão ▪ Transmissão direta Modos de transmissão ▪ Transmissão direta ▪ Contato pele ou mucosa sem a participação de um veículo inanimado ▪ Paciente Profissional de Saúde Mais comum ▪ Paciente Paciente Menos frequente Modos de transmissão ▪ Transmissão indireta Modos de transmissão ▪ Veículo de fonte comum ▪ Alimento e água contaminados ▪ Medicações contaminadas (fluidos intravenosos) Modos de transmissão ▪ Vetores de transmissão (raros) ▪ Mosquitos ▪ Moscas ▪ Ratos ▪ Baratas Modos de transmissão ▪ Categorias ▪ Ambiente protetor ▪ Entérico ▪ Aéreo ▪ Contato ▪ Sanguíneo Modos de transmissão ▪ Ambiente protetor ▪ Pressão positiva do quarto vs. corredores ▪ Filtragem do ar entrante com filtro HEPA (99,7%) ▪ Fluxo de ar bem direcionado ▪ Quartos bem lacrados ▪ Realizar > 12 trocas de ar por hora ▪ Utilizar superfícies lisas e laváveis Modos de transmissão ▪ Ambiente protetor Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Introdução ▪ 60% dos pacientes hospitalizados utilizam cateter endovenoso ▪ 850 mil casos de infecções associadas a cateteres ▪ Taxa de infecção de 0,2% a 20% ▪ Taxa de mortalidade 14% a 38% Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Introdução ▪ Programas de controle de infecção hospitalar ▪ Previne cerca de 30% das IH Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres ▪ Tipos ▪ Cateter periférico ▪ Cateter central Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos ▪ Complicação ▪ Flebite ▪ 30% dos casos ▪ Processo físico-químico ▪ Habitualmente não causa infecção sistêmica Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos ▪ Fatores associados à infecção ▪ Inserção em MMII ▪ Inserção em emergências Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres centrais ▪ Curta permanência ▪ Longa permanência ▪ > 30 dias ▪ Doenças hematológicas e neoplásicas Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres centrais ▪ Exemplo de locais de inserção ▪ Veias subclávias ▪ Veia jugular interna ▪ Veias femorais Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos ▪ Complicação ▪ Sepse ▪ 0,9% a 8% dos casos ▪ Infecção sistêmica Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Fatores de risco ▪ Hospedeiro ▪ Doença de base ▪ Doenças não associadas ao diagnóstico primário ▪ Antibioticoterapia ▪ Uso de imunossupressores ▪ Tempo de internação Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Fatores de risco ▪ Cateter ▪ Tipo do cateter implantado ▪ Técnica de inserção do cateter ▪ Tempo de permanência ▪ Local de inserção ▪ Cuidados com o cateter Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Fatores de risco ▪ Meios de contaminação ▪ Flora bacteriana da pele do paciente ▪ Mãos do pessoal que manuseia o sistema ▪ Soluções contaminadas Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Sinais e sintomas após processo infeccioso ▪ Febre ▪ Aumento da FR e FC ▪ Fadiga ▪ Eritema ▪ Tumoração ▪ Secreção purulenta Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Após identificação do processo infeccioso ▪ Retirar o cateter Infecções da corrente sanguínea e do acesso vascular ▪ Cateteres periféricos e centrais ▪ Fatores preventivos ▪ Lavagem das mãos antes e após cada procedimento ▪ Uso de luvas ▪ Implantação de cateteres por profissionais experientes Modelos de funcionamento de unidade de terapia intensiva (UTI) Modelos de funcionamento de UTI ▪ Conceito básico de UTI ▪ Unidade de alta complexidade ▪ Presta assistência a pacientes graves ▪ Com ou sem doenças prévias, pós-operatórios e politraumatizados Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelos ▪ Aberto ▪ Fechado ▪ Concorrente ou colaborativo Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo aberto ▪ Médico assistente ▪ Responsável ▪ Define orientações terapêutica a ser tomada ▪ Equipe da UTI ▪ Restrita a intervir nas intercorrências e situações de urgência Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo aberto ▪ Desvantagens ▪ Submissão da equipe especializada ▪ Desestímulo profissional ▪ Tempo de espera do paciente para resolução do caso Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo fechado ▪ Equipe da UTI ▪ Responsável ▪ Médicodiarista define orientações terapêutica a ser tomada ▪ Médico assistente ▪ Deve esperar o retorno do paciente aos seus cuidados Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo fechado ▪ Desvantagens ▪ Falta de entrosamento da equipe com o médico assistente ▪ Patologias específicas Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo concorrente ou colaborativo ▪ Trabalho em equipe ▪ Assistência partilhada entre o diarista e o assistente ▪ A conduta deverá ser estabelecida em conjunto Modelos de funcionamento de UTI ▪ Modelo concorrente ou colaborativo ▪ Desvantagens ▪ Necessidade de atingir um consenso entre os profissionais ▪ Indefinição o que cabe a cada um Modelos de funcionamento de UTI ▪ Autonomia da equipe da UTI ▪ Ventilação mecânica e assistência ventilatória ▪ Reanimação cérebro-cardiorrespiratória ▪ Sedação e analgesia ▪ Antibioticoterapia ▪ Hemodinâmica invasiva ou não-invasiva Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Atenção ▪ Grande foco gerador e disseminador ▪ Cepas bacterianas multirresistentes ▪ Infecção hospitalar Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Infecção hospitalar Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI Modelos de funcionamento de UTI Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Infecção hospitalar ▪ Via direta ou indireta ▪ Profissionais da saúde ▪ Visitantes ▪ Equipamentos ▪ Ar ▪ Água ▪ Alimentos ▪ Medicações Modelos de funcionamento de UTI Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Infecção hospitalar por tempo de permanência ▪ Ventilação mecânica ▪ Uso de sonda vesical de demora ▪ Cateterismo venoso central ▪ Profilaxia de úlcera de pressão ▪ Uso inadequados de antimicrobianos Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Infecção hospitalar por fatores intrínsecos ▪ O próprio paciente ▪ Presença de imunodepressão ▪ Comprometimento dos mecanismos de defesa do organismo Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Infecção hospitalar por fatores extrínsecos ▪ Ambiente ▪ Procedimentos invasivos ▪ Suporte ventilatório ▪ Cateteres vasculares e vesicais ▪ Curativos Modelos de funcionamento de UTI ▪ Independente do modelo da UTI ▪ Controle da Infecção hospitalar ▪ Lavagem das mãos ▪ Uso dos EPIs ▪ Uso racional de antimicrobianos ▪ Fluxo dos pacientes e visitantes ▪ Área limpa e expurgo ▪ Unidades de isolamento ▪ Limpeza da área física Precauções para pacientes com microorganismos multirresistentes Microorganismos multirresistentes ▪ Precauções ▪ Promover a detecção precoce de casos, especialmente quando provenientes de outras instituições ▪ Isolar os doentes em quarto individual ▪ Reforçar a higiene das mãos pelos profissionais, após contato com doentes infectados ou colonizados Microorganismos multirresistentes ▪ Precauções ▪ Utilizar luvas para manusear materiais contaminados ou no contacto com doentes infectados ou colonizados ▪ Assegurar o manuseamento e eliminação cuidadosos dos dispositivos, resíduos, roupas etc. Microorganismos multirresistentes Fatores Intrínsecos ✓Doença de base grave ✓Desnutrição ✓Extremos de Vida ✓Imunossupressão Métodos Invasivos ✓Ventilação Mecânica ✓Cateter vascular ✓Cateter Urinário ✓Sítio cirúrgico Reservatório ✓Homem USO IRRACIONAL DE ANTIBIÓTICOS Microorganismos multirresistentes Pseudomonas aeruginosas Acinetobacter Baumannii Enterobacter KlebsiellaEscherichia Coli EnterococosEstafilococos Precauções empíricas Síndrome Clínica Patógeno Potencial Precaução Empírica Diarréia (aguda/crônica) Patógenos entéricos/ Clostridium dificile Contato Meningite N. meningitidis Gotículas Exantema Petequial/ equimótico Vesicular Maculopapular N. meningitidis VZV Vírus do sarampo Gotículas Aerossol e contato Aerossol Inf. Respiratórias Tosse + febre + Rx Tosse paroxística Bronquiolite ou crupe M. tuberculosis B. pertussis VSR ou parainfluenza Aerossol Gotículas Contato Risco de bactérias multirresistentes Bactérias multirresistentes Contato Pele ou ferida com secreção S. aureus Strepto grupo A Contato Limpeza hospitalar Limpeza hospitalar ▪ Conceito ▪ Atualmente é um serviço de destaque e muito valorizado ▪ É um diferencial no serviço de saúde ▪ Limpeza como marketing hospitalar Limpeza hospitalar ▪ Ambiente e transmissão de infecções ▪ São poucas as evidências que traçam a correlação ▪ Áreas limpas e desinfetadas ▪ Redução de 90% do número de microrganismos ▪ Após duas horas as superfícies voltam a se contaminar Limpeza hospitalar ▪ Objetivo ▪ Prevenir a deterioração de superfícies, objetos e materiais, promovendo conforto e segurança aos pacientes e aos funcionários, por intermédio de um meio limpo Limpeza hospitalar ▪ Atenção Conscientização Usuário FuncionáriosAcompanhantes Limpeza hospitalar ▪ Serviço de limpeza ▪ Próprio ou terceirizado ▪ Serviço de limpeza próprio ▪ Maior controle ▪ Inexistência de diferenças entre os direitos e deveres ▪ Política de benefícios igual ▪ Menor rotatividade ▪ Chefe da limpeza pertence ao CCIH ▪ Melhor controle de qualidade e confiança Limpeza hospitalar ▪ Serviço de limpeza ▪ Hierarquia ▪ Chefe do serviço ▪ Nível universitário ▪ Supervisores e encarregados ▪ Nível médio ▪ Auxiliares de limpeza ▪ Ensino fundamental completo Limpeza hospitalar ▪ Serviço de limpeza ▪ Acidentes com perfuro cortantes ▪ Recebem orientações sobre os riscos ocupacionais ▪ Devem saber utilizar os EPI e os EPC ▪ Vacinação ▪ Devem lavar as mãos frequentemente Limpeza hospitalar ▪ Princípios básicos ▪ Nunca varrer superfícies a seco ▪ Utilizar baldes de cores diferentes (quando utilizado pano de chão e rodo) ▪ Limpar superfícies com água e detergente ▪ Todos os produtos químicos devem ser aprovados pelo Ministério da Saúde Limpeza hospitalar ▪ Princípios básicos ▪ Usar diferentes panos para diferentes superfícies e áreas ▪ As paredes devem ser limpas de cima para baixo ▪ Os tetos, em sentido unidirecional ▪ Os quartos, do fundo para a porta de entrada ▪ Corredores de dentro para fora ▪ Iniciar a limpeza pelas paredes e limpar por último o piso Limpeza hospitalar ▪ Princípios básicos ▪ Realização de desinfecção periódica ▪ Vai depender da prática hospitalar ▪ A escolha dos desinfetantes dependem da CCIH Central de material esterilizado (CME) Central de material esterilizado (CME) ▪ Introdução ▪ Conceito ▪ Unidade hospitalar que tem a finalidade de prover todos os setores do hospital de materiais desinfetados e/ou esterilizados com garantia de qualidade de processamento, sob condições controladas e monitorizadas Central de material esterilizado (CME) ▪ Introdução ▪ Função Usar corretamente equipamentos totalmente padronizados Técnicas de limpeza Empacotamento e reprocessamento de artigos reutilizáveis Materiais estéreis em condições ideais de estocagem Central de material esterilizado (CME) ▪ Introdução ▪ Disposição geral Recepção Limpeza e desinfecção de artigos contaminados Preparação de empacotamento para a esterilização Central de material esterilizado (CME) ▪ Atenção ▪ Material em contato com sangue e/ou fluidos corpóreos▪ Considerado potencialmente infectado ▪ Deve ser coletado, armazenado e transportado de forma adequada Central de material esterilizado (CME) ▪ Áreas de reprocessamento ▪ Recebimento ▪ Expurgo ▪ Preparo ▪ Esterilização ▪ Armazenamento ou estocagem ▪ Distribuição Central de material esterilizado (CME) ▪ Funcionários ▪ Acesso restrito ▪ Somente por pessoas autorizadas ▪ Utilização mandatória de EPI ▪ Lavagem das mãos Lixo hospitalar Lixo hospitalar ▪ Introdução ▪ Grande problema para os administradores hospitalares ▪ Resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) ▪ São gerados por prestadores de assistência em saúde, instituições de ensino e pesquisa, relacionados tanto à população humana quanto à veterinária Lixo hospitalar ▪ Introdução ▪ Resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) ▪ Materiais biológicos capazes de causar infecção ▪ Produtos químicos perigosos ▪ Objetos perfuro cortantes contaminados ▪ Rejeitos radioativos Lixo hospitalar ▪ Introdução ▪ Etapas do plano de gerenciamento ▪ Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) ▪ Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ▪ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Lixo hospitalar ▪ Introdução ▪ Problema ▪ Falta de consenso entre os órgãos responsáveis ▪ Assunto polêmico ▪ Falta de homogeneidade no território nacional Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classes A Resíduos infectantes B Resíduos químicos C Rejeitos radioativos D Resíduos comuns Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe A ▪ Resíduos que apresentam maior grau de virulência, infectividade e concentração de patógenos, representando risco potencial adicional à saúde pública Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe A ▪ Infectantes biológicos ▪ Infectantes provenientes de sangue ▪ Resíduos infectantes cirúrgico ▪ Resíduos contaminantes provenientes de material perfuro cortantes ▪ Resíduos infectantes provenientes de animal contaminado ▪ Resíduos infectantes provenientes da assistência ao paciente Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe B ▪ Drogas quimioterápicas e produtos contaminados por elas ▪ Medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados ▪ Resíduos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, reativos ▪ Antimicrobianos Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe C ▪ Resíduos contaminados com radionuclídeos ou outro elemento radioativo em quantidades superiores aos limites de isenção especificados por normas pré-estabelecidas Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe D ▪ Resíduos comuns ▪ Todos aqueles que não se enquadram nos grupos anteriores Lixo hospitalar ▪ Classificação dos resíduos sólidos ▪ Classe D Lixo hospitalar ▪ Acondicionamento dos resíduos ▪ Recipientes que não possibilitem rupturas e vazamentos ▪ Resíduos Infectantes Perfuro cortantes Comuns Lixo hospitalar ▪ Acondicionamento dos resíduos Infectantes Perfuro cortantes Comuns Lixo hospitalar ▪ Coleta e transporte / armazenamento ▪ Coleta interna ▪ Coleta e transporte interno seguem fluxos e horários preestabelecidos ▪ Deve ser evitado o cruzamento com materiais limpos e pacientes ▪ Os funcionários recebem orientações de biossegurança Lixo hospitalar ▪ Coleta e transporte / armazenamento ▪ Coleta interna ▪ Atenção ▪ Rompimento de sacos plásticos e derramamento de resíduos ▪ Imediatamente removidos ▪ Deverá ser efetuado a limpeza local ▪ Notificação à chefia Lixo hospitalar ▪ Coleta e transporte / armazenamento ▪ Coleta interna ▪ Atenção ▪ Resíduos infectantes ▪ Devem passar por tratamento antes de ir ao destino final ▪ Após o tratamento são considerados lixo comum Lixo hospitalar ▪ Tipos de tratamento de RSS ▪ Desinfecção química ▪ Autoclavagem ▪ Microondas ▪ Radiação ionizante ▪ Plasma ▪ Incineração Lixo hospitalar ▪ Disposição final dos RSS ▪ Aterro industrial ▪ Aterro sanitário ▪ Lixão ▪ Valas sépticas Normas regulamentadoras Normas regulamentadoras ▪ NR 32 ▪ Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral ▪ Resolução 306/2004 da ANVISA ▪ Tem como objetivo harmonizar as normas federais dos Ministérios do Meio Ambiente por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e da Saúde através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) referentes ao gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde (RSS) Normas regulamentadoras ▪ Resolução 358/2005 da CONAMA ▪ Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde em todas as esferas de atendimento Normas regulamentadoras ▪ Lei de política nacional de resíduos sólidos ▪ Lei 12.305/2010 ▪ Objetiva organizar a forma com que o país lida com o lixo e exigir dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos Normas regulamentadoras Infecção hospitalar Aspectos jurídicos e éticos IH - aspectos jurídicos e éticos Hospital Processo infeccioso Qualidade assistencial CCIH Vigilância epidemiológica Paciente e profissional Obrigado Prof. Paulo Autran Leite Lima, Dr. http://lattes.cnpq.br/9794377667380444 UNINASSAU | Faculdade Maurício de Nassau Avenida Augusto Franco 2340, Siqueira Campos CEP 49075-470. Aracaju (SE), Brasil +55 79 99843-2502 / pauloautranlima@gmail.com
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