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Concreto dosado central e na obra 2012

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15/11/2012
1
PRODUÇÃO E CONTROLE 
DO CONCRETO
Dosado em central
IBRACON. Concreto: ciência e tecnologia. Vol. I, 2011.
Introdução
�Surgiu para atender grandes obras de infraesturutra
(grandes volumes)
� Trabalhos em curto período com menor variabilidade de
resistências;
�Nos EUA início em 1930;
�No Brasil na década de 50.
1959 – Concretex
1960 – Engemix
1970 – Concrebrás, Polimix, Supermix
1978 – ABESC – Associação brasileira de serviços de
concretagem
15/11/2012
2
Vantagens
Vantagens
�Velocidade: grande quantidades podem ser
preparadas e transportadas. Grandes volumes
podem ser concretados;
�Racionalização do canteiro: sem estoque pode
ser usado para a própria obra;
�Flexibilidade: sem grandes transtornos pode-se
atender diferentes propriedades;
15/11/2012
3
Vantagens
�Qualidade: concretos mais homogêneos.
Controle de qualidade. Suporte técnico.
�Economia: concreto em larga escala permite
maior negociação de preço;
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4
Fornecedor
Controle tecnológico: se possui laboratório
Procedência e qualidade dos materiais
Tempo de funcionamento, experiência no 
mercado
Layout de uma central dosadora
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5
Processo de produção
Na central ocorre a movimentação coordenada de 
materiais e caminhões.
Exemplo:
Unidade que produz 300m3 por dia tem movimentação de 
600 m3 de material, sendo aproximadamente 1400 
toneladas somando as entradas e saídas.
Corresponde a 30 caminhões diários de materiais e 
aproximadamente 40 viagens de caminhões betoneiras. 
Processo de produção
Centrais podem ser: 
Manuais Semiautomática Automatizada
Operador controla 
a sequência dos 
materiais na 
balança e libera;
Leva até 15 
minutos.
Programas 
específicos;
Seleção do cliente 
e do concreto a 
ser preparado. 
Mais confiável.
Alguns materiais 
são dosados 
automaticamente-
cimento.
15/11/2012
6
Processo de produção
Após feito o carregamento e mistura
• coloca-se o lacre na bica (ou calha) do caminhão
betoneira,
• prepara-se a nota fiscal e
• são carregados os moldes para confecção dos corpos de
prova.
Obras com concreto autoadensável ou baixa relação água/cimento 
é necessário de profissional especializado para redosagem do 
aditivo.
15/11/2012
7
Processo de produção - transporte
�Da central até o canteiro de obra o caminhão deve ser
mantido girando em baixa rotação (4 rpm) => evitar
segregação;
�Subidas íngremes: parar a rotação para não derramar
concreto.
�Chegada no canteiro: entregar ao engenheiro a nota fiscal
e em seguida aumentar a rotação do balão por no mínimo
5 minutos;
�Ensaio de abatimento => Slump test
�Água extra somente o especificado em nota fiscal para
compensar perda durante transporte
Processo de produção – adição de água extra
NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central
A correção de água por evaporação é permitida desde
que:
�O abatimento for > 10mm
�Esta correção não aumente o abatimento em mais de
25 mm;
�Após a correção o abatimento não seja superior ao
limite máximo especificado (ideal valor médio);
�Tempo entre adição extra e descarga deve ser de 15
min.
15/11/2012
8
Recebimento do concreto na obra
Um profissional que confira a nota fiscal, verificando
se o volume e o fck conferem ao pedido da compra;
Integridade do lacre do caminhão: garantia que não
foi descarregado desde sua saída da central;
Consistência do concreto através do ensaio de
abatimento do tronco de cone (slump test).
3 camadas de 25 golpes cada
15/11/2012
9
Amostragem do concreto
Após aceito o concreto
• A amostra deve ser colhida no terço médio do
caminhão-betoneira;
• Utilizar um recipiente ou carrinho-de-mão;
• Retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o
volume necessário, e nunca menor que 30 litros.
• Homogeneizar a amostra: assegurar sua uniformidade.
Coletar uma amostra que seja representativa para
o ensaio de resistência à compressão.
www.abesc.org.br
POR QUE É IMPORTANTE?
15/11/2012
10
Finalizada a descarga
Colocada água no balão e retorno à central.
Na central: lavagem completa do caminhão.
Água de lavagem deve ser coletada, tratada e
armazenada para confecção de novos concretos.
Dia seguinte: recolhimento dos corpos de prova e
cura em câmara úmida nas idades de interesse.
Tipos de centrais
�Misturadoras conforme legislação paga IPI ao invés de
ISS, ficando restritas a unidades de pré-fabricados.
Capacidade do tambor de 2 m3 a 12 m3. Os mais comuns entre 6 e 8m3.
Dosadora: mistura no caminhão betoneira.
Misturadora: equipamentos específicos
15/11/2012
11
Obras de grande porte podem 
requerer central móvel (centrais de 
canteiro)
3
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12
Tipos de centrais
Misturadoras
�Transporte e descarga pode ser realizado em
caminhão basculante ou dumper.
Lançamento do concreto
Bombas-estacionárias, bombas-lança, gruas,
esteiras.
Escolha depende do volume a ser concretado, do tempo 
para execução e das características do canteiro.
Importante:
2,5 horas entre a adição de água e a conclusão de
lançamento;
1,5 horas entre o deslocamento da central até o
canteiro.
15/11/2012
13
Lançamento do concreto
Obras de pequeno porte:
Lançamento no local de aplicação + jericas
Foto página 513
Transporte do concreto
Obras de grande porte:Obras de grande porte:
Bombeamento é o mais solicitado.
Grande agilidade e produtividade.
Bomba lança
Tubulação de transporte deve ser montada e 
desmontada a cada concretagem.
Braço articulado com tubulação
metálica para transporte do
concreto.
Necessita de espaço para
estabilização do equipamento
(patolas abertas). 5 m da rede
elétrica.
15/11/2012
14
Transporte do concreto
Transporte vertical também pode ser com gruas (guindastes de carga)
e guinchos (elevadores de carga).
Esteiras para consistências secas.
Fotos pagina 516
Para melhorar a produtividade com gruas usar 3 caçambas: uma é içada, a
outra é carregada e a terceira é reserva.
Transporte do concreto
Bombeamento Grua Elevador
0,94 1,14 3,02
Produtividade da mão de obra dos serviços de concretagem (Hh/m3):
Dantas, 2006.
15/11/2012
15
Controle de qualidade da produção e de
aceitação
Dois tipos de controle:
Controle de 
qualidade
Controle tecnológico
Feito pela central
para avaliar seu 
desempenho.
Estabelecer seu 
desvio padrão.
Contratado pela obra: 
verificar se é o contratado. 
NBR 12655:2006.
Atualmente existem empresas 
que só fazem esse trabalho.
INMETRO
Controle de qualidade da produção e de
aceitação
Dois tipos de controle:
Controle de 
qualidade
Feito pela central
para avaliar seu 
desempenho.
Estabelecer seu 
desvio padrão.
• NBR 7212
• Para Sd < 4MPa, mínimo 16 
exemplares.
• Para Sd entre 4 e 5 MPa, 
mínimo 25 exemplares.
• Para Sd > 5 MPa, mínimo de 
32 exemplares.
Lotes a cada 50 m3 de concreto produzido, 
sendo comum a amostragem a cada 30 m3.
15/11/2012
16
Controle de qualidade da produção e de
aceitação
Dois tipos de controle:
Controle de 
qualidade
Feito pela central.
• Rastreabilidade: etiqueta x nota fiscal
• Agilidade: maior velocidade no recebimento
• Confiabilidade: sem interferência de operador, via sistema
• Motorista: relacionado à NF, ao caminhão. Analisar a moldagem feita pelo
motorista.
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17
Controle de qualidade dos materiais
Granulometria Tabela 1:miúdos
Tabela 2: graúdos
ABNT NBR 7211
NM 248
Módulo de finura Miúdos ABNT NBR 7211
NM 248
Absorção de água Referência média para dosagem NBR NM 30
Substâncias 
nocivas
Torrões de argila<1,5%
Pulverulento<1%
NBR 7218
NBR NM 46
15/11/2012
18
Causa da variação Efeito máximo no 
resultado %
Materiais:
Variabilidade da resistênciado cimento
Variabilidade da quantidade de água total
Variabilidade dos agregados
+12
+15
+8
Mão de obra:
Variabilidade do tempo e procedimento 
de mistura.
-30
Equipamento:
Ausência de aferição de balanças
Sobre e subcarregamento, correias
-15
-10
Procedimento de ensaio:
Coleta imprecisa
Adensamento inadequado
Cura
-10
-50
+10
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19
Acessibilidade
PRODUÇÃO E CONTROLE
de concreto em obras
15/11/2012
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Concreto produzido em obra
Concreto nos limites do canteiro
� Betoneiras estacionárias: com sacos inteiros e considerando a 
capacidade de mistura
� Dosadoras
� Misturadoras
Autoconstrução, cidades do interior, periferia das grandes cidades.
Critérios de dosagem
É possível produzir concretos de boa qualidade a partir de 
sua produção em obra, sendo os agregados 
proporcionados em volume?
15/11/2012
21
Critérios de dosagem
NBR 12655:2006
Classifica o concreto em função das condições de preparo
em função da forma de proporcionamento dos materiais
(massa, volume).
Dosagem gravimétrica: condição A de preparo. Sd = 4 MPa.
Materiais dosados em massa , fazendo-se as correções tanto da
massa de água quanto da areia (conforme h que deve ser medida
constantemente).
Segundo NBR 8953:2009 concretos das classes C10 a C80.
15/11/2012
22
Critérios de dosagem
Condição B de preparo. Sd = 5,5 MPa.
Cimento dosado em sacos de 50 Kg (normalmente).
Agregados em volume. Água com dosador. São feitas as
correções de água e areia (conforme curva de
inchamento). Recomenda-se a verificação da umidade em
pelo menos 3 vezes durante um turno de concretagem.
Segundo NBR 8953:2009 concretos das classes C10 a
C20.
15/11/2012
23
Critérios de dosagem
Condição C de preparo. Sd = 7 MPa.
Cimento dosado em sacos de 50 Kg (normalmente).
Agregados em volume; controle da umidade feito de
forma expedita (estimativa).
Segundo NBR 8953:2009 concretos das classes C10 a
C15.
NBR 6118
Critérios de dosagem: observações
Quanto maior a precisão no proporcionamento dos
componentes do concreto e no cuidado de seu preparo,
menor a variação esperada na resistência à compressão,
menor desvio padrão, para o cálculo da resistência de
dosagem (fcj).
Aquela que se espera atingir na idade de 
controle.
Isso resulta em menor consumo de cimento já que a res. de 
dosagem será menor.
15/11/2012
24
Critérios para a escolha dos materiais
Cimento Portland
� Maior preço na composição do concreto.
� Pode ter variações em suas características ao longo do tempo.
� Em alguns casos pode exceder aos limites considerados
adequados.
� Dosagem otimizada para 1 tipo e posteriormente disponibilidade
de outro no mercado.
Comprometendo o produto final CONCRETO.
Critérios para a escolha dos materiais
Cimento Portland
� Ensaios demorados em cimento e após ele ter sido consumido.
� Coletar amostras dos cimentos utilizados e guardar com cópia da
NF de compra.
� Cimentos com grumos não devem ser usados para concretos.
Difícil de dissolver em água.
Ensaios mais simples podem fornecer indicativos:
• Resíduo insolúvel
• Finura – Blaine
• Tempos de pega
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25
Critérios para a escolha dos materiais
Agregados
� Disponíveis na região: preços compatíveis e tecnicamente
aceitáveis.
� Conteúdo da M1: inchamento, forma dos agregados, MF da areia.
� Sais solúveis: acelera os processos de pega e endurecimento.
Sais de cloro podem desencadear a liberação de íons Cl e
desencadear a corrosão. Outros sais migram para a superfície
acarretando em eflorescências (alterações na superfícies,
aderência).
Critérios para a escolha dos materiais
Agregados
� Matéria orgânica: húmus. Na forma de ácido reduz o pH da
solução alcalina resultante dos produtos hidratados no cimento
Portland, retardando o início de pega e comprometendo a
continuidade das reações => redução das resistências iniciais.
� Redução da matéria orgânica (oxidação) pode ser feita por
exposição da areia ao sol em camadas de pequena espessura.
� Adicionar até 5% de cal (sobre a massa de cimento) para
compensar a queda no pH. Atenção!
15/11/2012
26
Critérios para a escolha dos materiais
Água
� Segundo a NBR 15900-1:2009 a água de abastecimento público
é considerada adequada para uso em concreto.
� A água potável que atende a portaria 518 do ministério da saúde
pode ser usada sem restrição para o preparo do concreto.
Critérios para a escolha dos materiais
Aditivos
� Para reforçar ou melhorar certas características.
� Superdosagens são preocupantes e devem ser evitadas.
� Não corrigem defeitos cumprem uma missão específica.
� Atenção ao prazo de validade e à estocagem pois suas
características podem se alterar.
� É uma solução e deveria ser agitado antes de usar, pois pode
ocorrer separação de suas partes.
� Agitação em reservatórios pode ser por insuflamento de ar
comprimido.
15/11/2012
27
Armazenamento dos materiais
Cimento
Evitar o 
“aventamento”.
10 sacos
• Protegidos da chuva e da umidade excessiva: material higroscópico.
• Empilhamento máxima de 10 sacos em altura. Prazo de uso de 2
semanas pode usar 15 sacos.
• Estrados de madeira que evitem o contato direto com o solo
• Período médio de estocagem é de 30 dias. 60 dias
somente em regiões de clima seco.
• Ultrapassado esse período não usá-lo ou usá-lo sem
função estrutural
• Silos metálicos: 3 a 6 meses
Armazenamento dos materiais
Cimento
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28
• Separar pilhas de diferentes materiais, evitando misturas que possam
interferir nas propriedades finais.
• Separar por graduação.
Armazenamento dos materiais
Agregados
• Evitar troca de fornecedor para que sejam mantidas as
propriedades.
• Evitar que o material venha acompanhado de solo e
outras impurezas. Folhas, galhos, podem representar
descontinuidades no concreto endurecido.
• Agregado miúdo: evitar que enxurradas carreguem a
parcela de finos
Armazenamento dos materiais
Agregados
15/11/2012
29
Proporcionar o concreto conforme dosagem estabelecida
em laboratório para aplicação específica.
Dosagem é o proporcionamento ou o ato de estabelecer as
doses (quantidades) de material.
Proporcionamento
• Proporcionamento: volumétrico e gravimétrico
• Trabalhar com sacos de cimento, múltiplos de 25 e 50Kg
Como se trata de recipiente padrão (latas, caixas) 
o seu emprego exige alguns arredondamentos, 
possibilitando alterações no traço.
Pintar com cores distintas conforme o tipo de agregado;
Fazer o número certo de padiolas por betonada evitando a
contagem.
Proporcionamento
Caixas pequenas demais podem atrasar o 
processo de alimentação da betoneira.
Caixas muito grandes dificultam o trabalho 
e estimulam o não preenchimento completo.
15/11/2012
30
Mistura
Betoneira normalmente utilizada em obra é intermitente, de
gravidade e eixo inclinado: de tambor e dos caminhões betoneira.
Movimento circular tendenciando a formação de pelotas. Quanto
menor o volume de mistura maior a tendência.
Ordem de colocação dos materiais na 
betoneira de eixo inclinado.
• Para evitar a formação de grumos é aconselhável:
Agregado graúdo + água. Os agregados graúdos ajudam a
remover material aderido nas pás.
Cimento. Graúdos servem de corpos moedores (analogia
aos moinhos de bola) desfazendo aglomeração.
Agregado miúdo
Restante da água + Aditivo (se houver)
15/11/2012
31
Ordem de colocação dos materiais na 
betoneira com carregador
100% Agregado graúdo
100% Cimento
100% Agregado miúdo
Água diretamente no tambor.
Faz assim um sanduíche de cimento para que este não
voe.
Mistura: observações
O tamanho nominal de uma betoneira é representado 
pelo volume de concreto depois de adensado, podendo 
ser de até a metade do volume dos componentes soltos,antes da mistura. 
Neville (1997) considera que para sobrecargas podem
não ser prejudiciais desde que não ultrapassem 10%.
15/11/2012
32
Betoneiras
• Volume da cuba: volume total da cuba da betoneira.
• Capacidade de mistura: somatório dos materiais antes da
mistura.
• Capacidade de produção (volume de produção): Volume
de concreto fresco produzido por betonada.
• Relação entre capacidade da mistura e capacidade de cuba varia 0,6
a 0,8 para betoneiras de eixo inclinado.
• Volume de concreto fresco e o volume de mistura é ~0,65
• Volume de concreto fresco e volume de cuba é ~0,5.
Tempo de mistura
D = diâmetro da cuba (m)
Tempo de mistura: garante homogeneidade. Contato entre os 
materiais, envolvimento dos grãos.
Concretos plásticos de 1 a 3 minutos.
NBR 12655 no mínimo 1 minuto.
Bauer (1995):
Tempo (segundo) = 120.D1/2
15/11/2012
33
Mistura
Manual
Caixas e/ou estrados impermeáveis, para evitar a 
perda de água por absorção.
Quantidade pequena de concreto.
Utilizar no máximo 100Kg de cimento por mistura.
15/11/2012
34
Transporte
• Do local de amassamento ao local de lançamento o mais 
breve possível. Menor percurso.
• Evitar segregação, manter a homogeneidade e umidade.
• Tipos:
Horizontal: Caminhões, jericas, 
carrinhos-de-mão. Dumpers.
Vertical: Grua, guincho ou 
caçamba e grua.
Inclinada: Correia 
transportadora, calha
15/11/2012
35
Segundo a NBR 14931:2004 o intervalo entre a adição de água até 
o final da concretagem não ultrapasse 2 h e 30min.
Salvo condições climáticas específicas.
15/11/2012
36
Transporte por bombeamento
�Mais utilizado atualmente
�Transporte do concreto a 500 m horizontais e 300 metros 
verticais 
�200m3/dia
Transporte por bombeamento
Recomendações:
Lubrificar as paredes dos tubos com argamassa
Observar vazamentos nas juntas
Bombeamento inicia nos pontos mais distantes. Aos
poucos os segmentos das tubulações vão sendo retiradas
15/11/2012
37
Lançamento
Posição de lançamento
• O mais próximo possível à posição final na forma.
• Arrastar com enxada pode acarretar em perda de
argamassa;
• Espalhamento máximo do concreto: até 1 metro
• A partir disso aplicar o concreto com uma pá onde for
necessário
Lançamento
Preparo das formas
• Molhar as formas
• Formas metálicas ou compensado plastificado dispensa a
molhagem mas deve usar desmoldante
• Formas estanques para impedir a fuga da nata de
cimento
15/11/2012
38
Lançamento
Tempo de lançamento
�Logo após a mistura. Máximo 2h e 30 min.
�Se a temperatura for < a 20°C ou se está utilizando
plastificante deve-se fazer o ensaio de abatimento.
�Para aumentar este intervalo deve-se utilizar retardador
de pega, ou conforme o caso, estabilizador da hidratação
�Concretagens em dia de chuva só devem ser
interrompidas se houver lavagem superficial do concreto.
Lançamento
Altura de queda
�No máximo 2 metros, por praticidade pode ser adotado
2,5 metros. 50 cm a altura máxima de cada camada para
melhor adensar.
�Quando superior a 2 metros:
Abertura de janelas nas formas
Calhas no interior das formas
Funil
15/11/2012
39
Adensamento
• Retirar vazios da massa de concreto, tornando-a mais
compacta, resistente, menos permeável e mais durável.
Deve ser feito para que não ocorra a formação de ninhos e
a segregação do concreto, evitando a vibração da
armadura com prejuízo da aderência.
Peças densamente armadas deve proporcionar o
espalhamento em toda a peça.
Tipos de vibradores
A vibração diminui o atrito interno dos materiais
fazem com que o concreto fluidifique, escorra e
preencha todos os espaços.
A energia depende da plasticidade do 
concreto, sendo a intensidade de vibração 
inversamente proporcional à plasticidade.
15/11/2012
40
Adensamento
Adensamento manual: pequenos serviços, emergência
• Barras de aço que forçam o concreto, expulsando o ar
incluso
• Bater com martelo na forma (pilares principalmente)
• 70 a 80mm para pilares. 60 a 70mm para vigas e lajes.
Adensamento
Adensamento mecânico
• Mais utilizados são vibradores de imersão
• Vibração é resultado de um excêntrico na agulha.
• A frequência é determinada pelo número de ciclos do
excêntrico na unidade de tempo (rpm ou vpm)
15/11/2012
41
Adensamento
Adensamento mecânico
• O vibrador tem um raio de ação, desta forma,
posicionando-o bem pode-se adensar toda a massa de
concreto uniformemente
• Amplitude é a distância que o vibrador atinge em relação
ao seu ponto de repouso.
Raio de ação é a distância com a qual não é mais sentida a influência 
da fonte vibratória.
15/11/2012
42
Adensamento
Adensamento mecânico
• Espessura máxima da camada: ¾ o comprimento da agulha.
Sendo que a agulha deve penetrar 10 na camada subjacente.
• Distância entre os pontos de aplicação: 6 a 10 vezes o
diâmetro da agulha
• É preferível vibrar por períodos curtos pontos próximos
• Evitar vibrar muito próximo as formas (<10cm) e evitar vibrar a
armadura. Vibrar a forma pode formar bolhas de ar na
superfície da peça.
Adensamento
Adensamento mecânico
• Vibrar na vertical, quando não é possível inclinar a no
máximo 45°
• Retirar lentamente evitando a formação de buracos que
se enchem de pasta
• Excesso de vibração pode segregar o concreto
15/11/2012
43
Adensamento
Adensamento mecânico
• A superfície do concreto fica brilhante quando
suficientemente vibrado
• Excesso de vibração sobe muita argamassa e depois
nata que respinga em torno do vibrador
• Tempo de vibração 2 a 15 s: depende da densidade de
armadura, forma dos agregados, abatimento do concreto.
Adensamento
Outras formas de adensamento mecânico
• Vibrador de forma: fixo nas formas. Indústria de pré-
moldados
• Vibrador de placa: em lajes. Vibração transmitida por uma
placa de aço sobre a qual está montado o dispositivo
vibratório.
• Régua vibratória
15/11/2012
44
Adensamento
Outras formas de adensamento mecânico
• Mesas vibratórias: mesa em que são colocadas peças a
serem vibradas
• Adensamento espontâneo: concreto fluido que se
autoadensa.
Adensamento
Revibração do concreto:
tornar a vibrar o concreto após algum tempo (30 minutos).
Deve ser feita quando ainda há plasticidade, com lâmina de
água na superfície.
Após exsudação espontanea de parte da água de
amassamento, faz-se a revibração acarretando em:
Eliminação de fissuras por assentamento plástico,
principalmente em peças de grande altura.
15/11/2012
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Cura
Medidas com a finalidade de evitar a evaporação
prematura da água necessária à hidratação, minimizar os
efeitos da retração (fissuras).
NBR 6118: 7 dias
Estender para 14 dias se o cimento contém adições
Métodos de cura
�Irrigação ou aspersão de água (manter a superfície molhada);
�Submersão
�Recobrimento (sacos de cimento, areia)
�Recobrimento com plásticos (lonas) e outros. Não haverá
perda de água a partir da saturação.
�Conservação das formas
�Impermeabilização por pinturas
�Membranas de cura: se desintegram após 3 ou 4 semanas,
sendo removidas por escovação.
15/11/2012
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Métodos de cura
�Fábricas de pré-moldados usam cura térmica (70°) com
vapor.
�O objetivo é de acelerar a hidratação do cimento em
menor prazo.
�Possibilita operar em ciclos de concretagem com a
mesma forma em 12 horas.
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Critérios para a interrupção da
concretagem
�Juntas frias devem ser prevista, evitando-se coincidir com
planos de cisalhamento. Deve ficar a 45° do plano de
cisalhamento. Projetista!
�Retirada da nata (água, cimento, agregados finos) de cimento
da superfície com jato de ar ou água. Deixar exposto o
agregado graúdo. 4 a 12 horas após a concretagem.
�Ou pode-se apicoaro concreto “velho”.
Critérios para a interrupção da
concretagem
�Limpar totalmente o pó antes da retomada da
concretagem
�Aplicar argamassa;
�Aplicar o novo concreto e adensar.
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Plano de concretagem
O plano de concretagem é um conjunto de 
medidas a serem tomadas antes do lançamento 
do concreto para assegurar a qualidade da peça a 
ser concretada.
“Check-list” do que deve ser feito para o sucesso 
da concretagem!
Plano de concretagem
Planejamento
Formas e escoramentos
Armadura
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Plano de concretagem
Planejamento
• Dimensionamento da equipe envolvida nas operações
• Garanta equipamentos suficientes para o transporte
de concreto dentro da obra 
• Providenciar um número suficiente de ferramentas
auxiliares (enxadas, pás, desempenadeiras,
ponteiros etc);
• Disponibilizar um número suficiente de tomadas
de força para os equipamentos elétricos;
Plano de concretagem
Planejamento
• Quantidade de vibradores conforme a equipe;
• Tenha vibradores e mangotes reservas, para
eventual necessidade;
• Planejar a forma de concretagem;
• Prever as juntas de concretagem.
• Concretagem noturna: iluminação, verificar legislação 
municipal.
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Formas e escoramentos
� Confira as dimensões baseadas no projeto;
� Verificar a capacidade de suporte e de deformação 
das fôrmas provocadas pelo peso próprio ou 
operação de lançamento do concreto;
� Verificar a estanqueidade da fôrma para evitar a fuga 
da nata;
� Limpar as formas (pregos, plásticos, arames);
� Aplicar desmoldante.
Armadura
� Conferir as bitolas, quantidade e dimensão das 
barras;
� Verificar o posicionamento da armadura na forma, 
se estão fixadas adequadamente;
� Verificar os cobrimentos da armadura (pastilhas/
� espaçadores) especificados no projeto.
� Limpar a armadura (oxidação, gorduras, 
desmoldante etc.), a fim de garantir a aderência 
ao concreto;
� Evitar pisar excessivamente na armadura 
(“negativos”)
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Rastreabilidade do concreto
Todo concreto produzido deve ter seu destino conhecido,
possibilitando:
Identificação, a qualquer momento, das peças concretadas
durante uma jornada de trabalho.
Rastreabilidade do concreto

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