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Disbiose lntestinal Grupo: Juliano Furtado, Laíza Kopke, Letícia Martins, Mariana Braga, Susan Gazale e Victor Hugo Guimarães. Disciplina: Avaliação Nutricional II Orientadora: Prof. Ana Paula Boroni Moreira Introdução Microbiota Intestinal: Diversidade de bactérias que colonizam o Trato Gastrointestinal (TGI) humano; Depende de fatores como tipo de parto e aleitamento, alimentação na primeira Infância, uso de antibióticos, características genéticas entre outros; Ecossistema bacteriano composto por bactérias de diferentes gêneros, espécies; Pode resultar em benefícios à colônia e ao hospedeiro (processos fisiológicos de Nutrição, metabolismo e imunidade). Silva, NC; Marsi, TCO, 2016 Introdução Microbiota Intestinal em Recém Nascidos: Relacionado diretamente com a amamentação; Quando amamentados exclusivamente apresentará sua microbiota constituída por: BIFIDOBACTÉRIAS e LACTOBACILOS (benéficas, promove proteção); Reduzida quantidade de bactérias patogênicas; Silva, NC; Marsi, TCO, 2016 ALEITAMENTO ARTIFICIAL: Maior presença de bactérias patogênicas Aproximadamente aos 2 anos, a composição da microbiota torna-se definitiva, mantendo-se estável por toda a vida, sendo influenciada por diversos fatores, entre eles: nutricional, patológicos como infecções intestinais e uso de antibióticos. Introdução Microbiota Intestinal em Adulto: Firmicutes Bacteroidetes São as principais bactérias presentes na microbiota intestinal de um indivíduo adulto. DISBIOSE INTESTINAL, O QUE É? Desequilíbrio na composição de bactérias presentes na microbiota intestinal; Diminuição da população total de bactérias que habitam a microbiota intestinal, principalmente bactérias do tipo firmicute. Bactérias Patogênicas e Bactérias Benéficas Bactérias Benéficas Produzem nutrientes, principalmente Vitaminas do complexo B e K, as vitaminas do complexo K possuem a finalidade de fixar o cálcio no osso; Favorecem a absorção de nutrientes; Combatem as Bactérias Patogênicas. Possíveis causas da Disbiose Intestinal http://www.grnews.com.br 2018 Bactérias Patogênicas, O que causam? Provoca inflamação: Lipopolissacarídeos (LPS): substâncias tóxicas que ativam a inflamação em vários locais do organismo (câncer, obesidade, diabetes, alergias, candidíase, artrite). Gera resistência à insulina: O LPS se liga ao receptor celular de insulina, não deixando a insulina atuar. (Pré diabetes). Induz os genes a reter gordura: O LPS se liga ao receptor de adipócitos (células de gordura), dando comando para essas células se multiplicarem. (Excesso de gordura corporal, obesidade). Agrava as intolerâncias alimentares e a hipermeabilidade intestinal: Facilita a entrada de toxinas, podendo gerar respostas alérgicas e alteração no sistema imunológico. Provoca fome: O intestino esta fisicamente ligado ao cérebro, bactérias patogênicas podem causar compulsão alimentar, stress e ansiedade, inibição a produção de serotonina, dopamina, GABA), desestimula também, a produção de substâncias responsáveis pela saciedade. Microbiota Intestinal Saudável Imunomodulação: controle do sistema imunológico; Protegido contra infecções; Prevenção da resistência à insulina; Melhora a digestão; Maior produção de Vitaminas. Avaliação Clínica da Disbiose Intestinal Principais Sintomas: Náuseas/vômitos; Diarreia; Constipação/prisão de ventre; Inchado/abdômen distendido; Gases intestinais/eructações; Azia; Dor estomacal/intestinal. REQUISITOS Amostra: Fezes frescas recolhidas com kits específicos. Não pode tomar antibiótico durante 8 dias anteriores a obtenção da amostra. Irá permite determinar o número exato de bactérias nas fezes, tanto quantitativamente como qualitativamente https://www.youtube.com/watch?v=7siHfocUeGg 2016 Curiosidade DISBIOSE X ALERGIA X EOSINÓFILOS O desequilíbrio da Microbiota Intestinal Grande proliferação de fungos comensais no intestino Doenças alérgicas respiratórias Eosinófilos: Grande indicador de infecção parasitária e presentes em reações alérgicas do organismo. São mais seletivos: sistemas digestório, respiratório e pele. Probióticos São micro-organismos vivos (bactérias) que, quando ingeridos em quantidades adequadas, exercem efeitos benéficos para a saúde do homem, como, por exemplo, proteger a parede intestinal, evitando que moléculas nocivas façam mal à saúde. Aumentam consideravelmente o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos Probióticos O kefir é uma bebida fermentada produzida com a submersão temporarias dos “grãos de kefir”, num substrato como o leite, água açucarada, sucos e etc O chucrute (chucrute ou choucrut) é o segundo alimento mais benéfico para a nossa microbiota intestinal. O chucrute é repolho ou a couve branca fermentada, rica em lactobacillum ou bifidubacterium. Outros alimentos com princípios probióticos: Iogurte Sopa de missô Chá de Kombucha Prebióticos São tipos de fibras alimentares não-digeríveis pelo nosso corpo. Eles favorecem mais a multiplicação das bactérias benéficas do que prejudiciais à saúde. Funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, ou seja, para os probióticos. Prebióticos Os representantes mais conhecidos dos prebióticos são frutooligosacarídeos (FOS) e inulina. os FOS estão concentrados em alimentos de origem vegetal, como cebola, tomate, cevada, aveia, alho, banana, mel, trigo e cerveja. Já a inulina está presente principalmente na raiz da chicória, e também na cebola, no alho, na alcachofra e no aspargo Conclusão A microbiota intestinal equilibrada é essencial para um bom desempenho do sistema digestivo e imunológico. Segundo Ferreira, (2014), os alimentos prebióticos e probióticos são cada vez mais estudados para utilização como forma de prevenção da disbiose intestinal e outras doenças relacionadas, conferindo eficácia na prevenção e no tratamento de diversas condições médicas, particularmente no tratamento das patologias gastrointestinais, além da prevenção e tratamento de outras aplicações clínicas. A disbiose intestinal pode ser evitada! Pode ser controlada! Pode ser tratada! Referências Silva, N.C.; Marsi, T.C.O., PAPEL DA ALIMENTAÇÃO NA MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL, Educação e Cienc. Para a Cidadania, São José dos Campos, SP, 2016. ARGEMI, Josep. Disbiose Intestinal, Avaliação da flora intestinal. LABCO. Paris, França. Maio, 2014. Acesso pela página: http://vvv.labco.eu/es/Common/Contact.aspx em: 01 de junho de 2018. FERREIRA, Souza, Geyza. Disbiose intestinal: Aplicabilidade dos prebióticos e dos probióticos na recuperação e manutenção da microbiota intestinal. Palmas, TO. 2014. Acesso pela página: http://ulbra-to-br/bibliotecadigital/uploads/document55e9f4b59e0bd.pdf. Em: 28 de maio de 2018.
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