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1 H I D R O C A R B O N E T O S A R O M Á T I C O S São hidrocarbonetos cíclicos com ligações simples e duplas alternadas no mesmo anel de seis membros, também são denominados arenos. Hidrocarboneto aromático mais simples: BENZENO. O benzeno possui três ligações duplas e três simples em posições alternadas no anel. Os elétrons das três ligações duplas podem ser deslocalizados sobre os seis átomos de carbono. Cada ligação possui caráter parcial de ligação dupla. Esta situação é característica de todos os compostos aromáticos e pode ser representada pelas fórmulas (III) e (IV). Os hidrocarbonetos aromáticos não reagem da mesma maneira dos alcenos. O benzeno, por exemplo, não sofre reações de adição nas ligações duplas. O benzeno é uma molécula apolar, insolúvel em água. É extremamente inflamável, queima com a chama fuliginosa característica de moléculas aromáticas. Os vapores do benzeno são tóxicos, sua inalação pode causar parada respiratória e morte. 2 Os aromáticos podem existir com anéis “fundidos”, tendo dois ou mais átomos de carbono em comum. Naftaleno (C10H8) Hidrocarboneto aromático ou polinuclear. C H C CH CH C H C C H CH CH C H ou Substâncias com a qual as "bolinhas" de naftalina são feitas. Outros compostos policíclicos possuem 3 ou mais anéis benzênicos. Antraceno Fenantreno Nestas moléculas os elétrons das ligações duplas estão deslocalizados sobre todo o sistema aromático. Muitos desses aromáticos são potencialmente cancerígenos como o benzopireno, formado pela combustão incompleta do tabaco, hulha e óleo. Encontrado no “alcatrão” da fumaça do cigarro. Benzopireno O benzopireno e outros hidrocarbonetos polinucleares estão presentes em carnes fortemente grelhadas sobre carvão e em peixe defumado, assim como na atmosfera sobre grandes cidades. 3 Nomenclatura dos derivados do benzeno Benzeno é o nome-base e o substituinte é indicado por um prefixo. F Cl Br NO2 Fluorbenzeno Clorobenzeno Bromobenzeno Nitrobenzeno O substituinte e o anel benzênico podem ser nomeados em conjunto formando novo nome-base. CH3 OH SO3H NH2 Tolueno (metilbenzeno) Fenol (Hidroxibenzeno) Ácido benzenossulfônico Anilina (Aminobenzeno) COOH Ácido benzóico Acetofenona CH3C O CH3O Anisol Quando dois substituintes estão presentes, suas posições relativas são indicadas pelo uso de orto (o), meta (m) e para (p). CH3 C CH3CH3CH3 C CH3CH3CH3 C o-cloro-tolueno m-cloro-tolueno p-cloro-tolueno Os dimetil-benzenos são chamados de xilenos. CH3 CH3 CH3CH3CH3 CH3 CH3CH3CH3 H3C o-xileno m-xileno p-xileno 4 Quando mais de dois grupos estiverem presentes no anel benzênico, suas posições devem ser indicadas por números. 1,2,3-triclorobenzeno 2,4-dicloro-1- nitrobenzeno Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl NO2 OH 3,4-diclorofenol NH2 BrBr Br COOH NO2O2N 2,4,6-tribromoanilina Ácido 3,5-dinitrobenzóico 1 2 4 5 6 3 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 Quando o próprio anel benzênico é um substituinte ele é chamado grupo fenila. A remoção de um hidrogênio do benzeno produz o radical fenila. Fenila Fragmento de um areno (radical arila) 2-fenilbutano (Não 2-benzilbutano) CH3CHCH2CH3 1 2 3 4 A remoção de um hidrogênio do grupo metila do tolueno produz o radical benzila. Benzila CH2 CH2Cl Cloreto de benzila (ou -clorotolueno) 5 Reações de Hidrocarbonetos aromáticos A reação característica é a substituição heterolítica (por causa da estabilidade do sistema aromático). Pode ocorrer hidrogenação em condições altamente energéticas (Benzeno Cicloexano). SUBSTITUINTES COMUNS EM COMPOSTOS ORGÂNICOS Substituintes Nome ~F Flúor ~C Cloro ~Br Bromo ~I Iodo ~OH Hidroxila ~SH Sulfidrila ~NH2 Amino ~NO2 Nitro ~SO3H Ácido sulfônico Halogenação A halogenação ocorre na presença de catalisador como ZnC2, FeBr3, ABr3, etc. O catalisador atua com ácido de Lewis induzindo a polarização da molécula de halogênio, aumentando seu caráter eletrofílico (a extremidade mais positiva é a atacada pelos elétrons do anel aromático). 6 Cl Cl . FeCl3 + - Cl Cl . FeCl3 + - + ClH + Cl. FeCl3 - Cl + HCl FeCl3+ Nitração O eletrófilo é o íon nitrônio, gerado pela mistura H2SO4/HNO3 1) HONO2 + H2SO42 H3O + + +HSO42 - NO2 + íon nitrônio 2) + NO2 + NO2 H + 3) NO2 H + (Lenta) + HSO4 NO2 + H2SO4 (Rápida) Sulfonação Alquilação + CH3 CH3Cl AlCl3 Tolueno + HCl 7 Existem outros compostos aromáticos mais reativos do que o benzeno que possuem elétrons mais disponíveis e que reagem com halogênios sem a necessidade de ácidos de Lewis. Os derivados halogenados de compostos aromáticos estão associados a problemas ambientais e apresentam alta persistência. DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) CH CCl3 ClCl (DDT) Inseticida que mata efetivamente o mosquito transmissor da malária e da febre amarela. Seu uso foi proibido em várias partes do mundo porque ele pode interromper o equilíbrio natural do meio ambiente, envenenando peixes e enfraquecendo as cascas de ovos das aves. Em muitas aves, os metabólitos interferem na enzima que regula a distribuição de cálcio produzindo ovos com casca fina. PCB (bifenilas policloradas) ClCl Cl Cl Uma PCB Consistem de 2 anéis aromáticos unidos por uma ligação C-C. Antes de serem proibidas nos USA, as PCB eram usadas como líquidos refrigerantes e como fluidos isolantes em equipamentos elétricos e outras aplicações. A estabilidade desses hidrocarbonetos aromáticos halogenados levou ao seu grande emprego industrial. Estes compostos contribuem para os danos ambientais porque se decompões muito lentamente. 8 E S T E R E O Q U Í M I C A Estuda a estrutura das moléculas no espaço. Isomeria Fenômeno pelo qual dois ou mais compostos apresentam a mesma fórmula molecular, mas fórmulas estruturais diferentes. Os compostos químicos que apresentam isomeria são denominados isômeros. Isomeria estrutural = Isomeria constitucional Os isômeros estruturais podem ser classificados como isômeros de cadeia, isômeros de posição, isômeros de função etc. Fórmula molecular Isômeros constitucionais Isomeria C4H10 CH3CH2CH2CH3 Butano CH3-CH-CH3 CH3 Isobutano Cadeia C3H7C CH3CH2CH2Cl 1-cloro-propano CH3-CH-CH3 Cl 2-cloro-propano Posição C2H6O CH3CH2OH Etanol (Álcool etílico) CH3OCH3 Éter dimetílico Função Estereoisômeros diferem somente no arranjo dos seus átomos no espaço. Cl C C Cl H H H C C Cl H Cl 9 O termo “configuração” é usado para descrever o arranjo de átomos que não pode ser alterado por simples rotação de grupos ou átomos ao redor de ligações. Para alterar a configuração é necessário quebrar e formar ligações. O termo “conformação” é qualquer um dos possíveis arranjos de átomos ou grupos de átomos que são produzidos pela rotação ao redor de ligações simples. Enantiômeros Estereoisômeros que são imagens especulares não superponíveis. EstereoisômerosDiastereoisômeros Estereoisômeros que não são imagens especulares um do outro. Enantiômeros e Moléculas Quirais Enantiômeros compostos cujas moléculas são quirais. Molécula quiral não é superponível à sua imagem especular. As moléculas que são superponíveis às suas imagens especulares são aquirais. Quirais Mãos, luvas e Aquirais Meias 10 Exemplo de quiralidade: Butan-2-ol CH3-CH-CH2-CH3 OH * Imagens especulares - Não superponíveis Moléculas com um único átomo quiral um par de enantiômeros. Um carbono quiral é um átomo de carbono que possui 4 grupos diferentes ligados a ele. Se dois ou mais grupos que estão unidos a um átomo tetraédrico são iguais, a molécula é superponível à sua imagem especular e é aquiral. 11 Elementos de simetria: Planos de simetria Plano de simetria Plano imaginário que divide a molécula ao meio, de tal forma que as duas metades são reflexos especulares uma da outra. Ex: 2-cloro-propano 2-cloro-butano CH3 Cl H CH3C CH3 Cl H CH2CH3C ; Têm plano de simetria (Aquiral) Não possui simetria (Quiral) 12 Nomenclatura dos enantiômeros: O sistema R e S Os dois enantiômeros do butanol são: Nomenclatura IUPAC: Butan-2-ol (para ambos) Cahn; Ingold; Prelog Propuseram um sistema de nomenclatura R Direito S Esquerdo De acordo com o sistema de Cahn-Ingold-Prelog, existem dois enantiômeros do butan-2-ol: R-butan-2-ol e S-butan-2-ol Regras para as designações R ou S: 1. Ordenar os substituintes do carbono quiral por número atômico (seqüência de prioridade). Ao grupo com o menor número atômico é atribuído número 1 e assim por diante. CH3 CH2CH3 HHO 1 2 3 4 Enantiômero (I) do 2-butanol 13 2. Colocar o átomo de mais baixa prioridade o mais afastado do observador (1o Giro) (1a Troca) CH3 CH2CH3 H HO (1a troca) 3. Fazer troca de posições para retornar ao enantiômero de partida (um número par de trocas não altera a configuração do enantiômero) CH3 CH2CH3 H HO 1 2 3 4 R (Horário) 4. Traçar um círculo seguindo a seqüência de prioridade (do maior para o menor) Se a direção for horária, o enantiômero é designado R Se for anti-horária, o enantiômero é designado S A seqüência de prioridade ou regra de precedência para compostos que contêm ligações duplas ou triplas, considera que ambos os átomos são duplicados ou triplicados C A como se fosse C A A C C Ae como se fosse C A A C A C 14 Propriedades físico-químicas de enantiômeros Os enantiômeros têm propriedades físicas idênticas (TF, TE, densidades, índices de refração, solubilidades, espectros de infravermelho, etc), exceto o sentido da rotação do plano de polarização da luz (um dos isômeros gira o plano da luz para a direita e o outro para a esquerda, de um mesmo ângulo). A luz planopolarizada A luz é um fenômeno eletromagnético. Um feixe de luz consiste de dois campos oscilantes mutuamente perpendiculares: um campo elétrico oscilante e um campo magnético oscilante. Os campos oscilantes elétrico e magnético da luz. 15 O aparelho utilizado para medir o efeito da luz planopolarizada sobre os compostos opticamente ativos é o polarímetro. O analisador de um polarímetro é um outro polarizador. Se o tubo do polarímetro está vazio, ou com uma substância opticamente inativa, os eixos da luz planopolarizada e do analisador estarão exatamente paralelos quando o instrumento indica 0°, e o observador perceberá a quantidade máxima de luz que o atravessa. 16 Quando um feixe de luz planopolarizada passa através de um enantiômero, o plano de polarização gira. Os enantiômeros separados giram o plano da luz planopolarizada de valores iguais, mas em direções opostas. Por causa dos seus efeitos sobre a luz planopolarizada, diz-se que os enantiômeros são compostos opticamente ativos. O número de grau que o plano de polarização é girado depende do número de moléculas quirais que ele encontra, do comprimento do tubo, da concentração do enantiômero, da temperatura (T) e do comprimento de onda () da luz utilizada. Base padronizada Rotação óptica específica [] l C ][ Rotação observada Comprimento do tubo (dm) concentração g/cm3 Ex: 1,3][ 25D Não existe correlação óbvia entre a configuração dos enantiômeros (R,S) e a direção na qual eles giram o plano da luz planopolarizada (+, -) Assim, pode existir R(+); R(-); S(+) e S(-) Atividade óptica Quase todas as moléculas individuais (quirais ou aquirais) são teoricamente capazes de produzir uma ligeira rotação do plano de luz planopolarizada. 17 O efeito do feixe de luz polarizada sobre moléculas aquirais pode produzir uma rotação muito pequena para a direita. Antes que o feixe saia da solução pode encontrar uma molécula que seja imagem especular da primeira, este segundo encontro gira o plano do feixe de um mesmo valor, mas em sentido oposto, o que cancela a primeira rotação. O feixe emerge sem rotação resultante (opticamente inativo). Quando um feixe de luz planopolarizada atravessa uma solução “quiral pura”, não há molécula presente cuja orientação sirva exatamente de reflexo especular, a rotação produzida não é cancelada, logo, é observado o desvio do plano da luz polarizada (opticamente ativo). Mistura racêmica Mistura de quantidades iguais (equimoleculares) de enantiômeros. Uma mistura racêmica é opticamente inativa. Misturando-se quantidades iguais de dois enantiômeros, a rotação causada pelas moléculas de um dos isômeros é anulada por uma rotação exatamente igual e de sinal contrário por um número igual de moléculas do outro. Composto aquiral e Mistura racêmica Opticamente inativos. Misturas racêmicas Geralmente designadas como sendo () Uma substância opticamente ativa que consista de um único enantiômero se diz ser “opticamente pura”. 18 Diastereoisômeros Estereoisômeros que não são imagens especulares. Compostos com mais de um centro quiral CH3 CH2 CH CH CH3 Cl Cl * * 2,3-dicloropentano (Dois centros quirais) Número de estereoisômeros possíveis: 2n onde n = n° de centros quirais No 2,3-dicloropentano se deve esperar quatro estereoisômeros. CH3 CH2CH3 H H Cl Cl CH3 CH2CH3 H H Cl Cl CH3 CH2CH3 H H Cl Cl CH3 CH2CH3 H H Cl Cl (I) (II) (III) (IV) Pares I II e III IV Pares I III II III Enantiômeros (Imagens especulares) ; I IV; II IV e Diastereoisômeros Os diastereoisômeros têm propriedades químicas semelhantes, mas não idênticas. (Energias de ativação, estados de transição e velocidades de reação diferentes). Os diastereoisômeros têm propriedades físicas diferentes (por ex.TE, TF, solubilidades, densidades, índices de refração, etc.), podem ser separados por cristalização fracionada, destilação, cromatografia (diferenças na polaridade). 19 A rotação específica é diferente Podem ter o mesmo ou diferentes sinais de rotação e alguns podem ser inativos. No entanto, somente serão obtidas 2 frações: a modificação racêmica de I e II e a modificação racêmica de III e IV Para separar os enantiômerosé necessário recorrer à “Resolução das modificações racêmicas”, por meio de reagentes opticamente ativos. Compostos meso (Estruturas mesógiras) Considerando outro exemplo com moléculas que contêm dois carbonos quirais: 2,3-diclorobutano CH3 CH CH CH3 Cl Cl * * CH3 CH3 H H Cl Cl CH3 CH3 H H Cl Cl CH3 CH3 H H Cl Cl CH3 CH3 H H Cl Cl (I) (II) (III) (IV) Pares I II Pares Enantiômeros (Imagens especulares) III IV (Mesógiros) Sobreponíveis 2n Espera-se 4 estereoisômeros. No entanto só apresenta 3 (I, II e III) As moléculas (III) e (IV) são aquirais (apesar de possuirem carbonos quirais) 20 Moléculas aquirais que contêm centros quirais são chamados compostos meso (opticamente inativos). A molécula possui plano de simetria, uma metade é imagem especular da outra (em uma de suas conformações). Nomenclatura de compostos com mais de um centro quiral. Utilizam-se as regras de nomenclatura R, S, analisando cada centro separadamente e atribuem-se números a cada um dos carbonos. Ex: 2,3-dicloropentano CH3 CH2 CH CH CH3 Cl Cl * * 12345 CH3 CH2CH3 H 2 3 3R Cl Cl H 2S Estabele-se a sequência de prioridade pelo número atômico. Cl CH3 H Gira-se no sentido dos números atômicos. (2S,3R)-2,3-dicloropentano Horário - R Anti-horário - S Se for mesógiro é desnecessário usar números Por ex: (S,S) (R,R) (S,R) (R,S) 2,3-diclorobutano 21 Reações em que participam estereoisômeros Geração de um centro quiral Reagentes cujas moléculas são aquirais podem fornecer produtos cujas moléculas são quirais. O resultado desta reação é a formação de uma modificação racêmica opticamente inativa. Reação do butano com cloro produzindo 2-cloro-butano CH3 CH2 CH2 CH3 (Aquiral) Cl 2 ou Luz CH3 CH2 CH CH3 Cl (Quiral) (Modificação racêmica) 50 R / 50 S Modificações racêmicas podem produzir um segundo centro quiral. 2-cloro-butano Cloração 2,3-dicloro-butano CH3 CH2 CH3 Cl 2 ou Luz CH3 CH CH3 Cl CH Cl CH Cl * * * + outros produtos Formam-se três estereoisômeros um par de enantiômeros e um mesógiro Nesta reação são observados três aspectos importantes: O centro quiral não é destruído, a configuração é mantida. São formadas duas configurações em torno do centro quiral (resultado do ataque do cloro em lados opostos da porção planar do radical). Formam-se diastereoisômeros. 22 Separação de enantiômeros: Resolução Uma modificação racêmica possui propriedades físicas (exceto o desvio da luz planopolarizada) e químicas idênticas. Os métodos convencionais de separação dos compostos orgânicos (cristalização e destilação) falham quando aplicados a modificações racêmicas. O processo mais útil para a separação de enantiômeros baseia-se em permitir que uma mistura racêmica reaja com um enantiômero de um outro composto (opticamente ativo). Portanto, uma mistura racêmica é convertida em uma mistura de diastereoisômeros que apresentam temperaturas de ebulição e fusão diferentes, e podem ser separados por métodos convencionais. O processo de separação dos enantiômeros de uma mistura racêmica é chamada de resolução. Alguns compostos opticamente ativos obtêm-se de fontes naturais, pois os organismos vivos usualmente produzem apenas um dos enantiômeros do par (estereoespecificidade). Em sistemas biológicos, a estereoespecificidade desempenha um papel preponderante. As enzimas (catalisadores biológicos) atuam sobre compostos em sua maioria opticamente ativos. 23 Glicose (+) Importante no metabolismo animal (também na fermentação alcoólica). Glicose (-) Não participa do metabolismo animal, nem é fermentada por leveduras. Adrenalina (-) A atividade hormonal é muitas vezes superior ao seu respectivo enantiômero. Efedrina (+) Possui atividade terapêutica e impede a ação do enantiômero (-). Ácido lático (+) Contração dos músculos. Ácido málico(-) Sumos de frutos. Como a maioria das moléculas orgânicas que ocorrem nos organismos vivos é sintetizada por reações catalisadas enzimaticamente, a maioria ocorre como um só enantiômero. Proteínas, que constituem os músculos e outros tecidos, o glicogênio no fígado ou no sangue, as enzimas e hormonas que regulam o crescimento e os processos fisiológicos, são todos opticamente ativos.
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