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Universidade Estadual de Maringá Departamento de Tecnologia-Campus Umuarama RELATÓRIO DE FISICA EXPERIMENTAL II CURSO: Engenharia Ambiental TURMA: 51 ALUNO(s): Carolina Sia Marotto R.A.:88276 Isabela de Jesus Sanchez R.A.:91858 Maria Júlia Bonfim Santana R.A.:89607 EXPERIMENTO: Onda Estacionária DATA: 27/08/2014 OBJETIVOS: Estudar as ondas estacionárias em uma corda. REVISÃO TEÓRICA: Em nosso mundo estamos rodeados por ondas dos tipos : ondas mecânicas, sonoras, luminosas, ondas de rádio, eletromagnéticas, etc. Na história da Física, grandes cientistas dedicaram-se ao estudo das ondas, entre eles: Christian Huygens (1629-1695), Robert Hooke (1635-1703), Isaac Newton (1643-1727), Guglielmo Marconi (1874-1937), Doppler (1803-1853). Ondas estacionárias são ondas que possuem um padrão de vibração estacionário. Formam-se a partir de uma superposição de duas ondas idênticas, mas em sentidos opostos, normalmente quando as ondas estão confinadas no espaço como ondas sonoras em um tubo fechado e ondas de uma corda com as extremidades fixas. Esse tipo de onda é caracterizado por pontos fixos de valor zero, chamados de nós, e pontos de máximo também são fixos, chamados de antinó ou ventre. São ondas resultantes da superposição de duas ondas de mesma freqüência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda, mesma direção e sentidos opostos. Podemos relacionar as frequências de ressonância à velocidade da onda na corda e ao comprimento da corda (L). O comprimento da corda é igual à metade do comprimento de onda no modo fundamental da vibração. Portando temos a Equação 1 que nos da a condição de onda estacionaria: Onde n=1,2,3.. Pode-se calcular a frequência do n-ésimo harmônico através da relação entre a velocidade de onda v e a frequência f : Ou Onde n = 1,2,3,... (Eq.2) A velocidade de propagação da onda depende da densidade linear da corda e da intensidade da força de tração , e é dada por: (Eq.3) Em que: F = a força de tração na corda μ = a densidade linear da corda µ = , O comprimento de onda (ƛ) de uma onda progressiva, é a distância entre dois máximos sucessivos , num intervalo de tempo igual ao período (T). Desse modo temos que a relação entre a frequência (f), o comprimento de onda (ƛ), e a velocidade (v) de uma onda harmônica é: (Eq.4) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Determinou-se a densidade linear () e anotou-se na Tabela 1; Mediu-se o comprimento (L) da corda entre o vibrador mecânico e a polia, anotou-se na Tabela 1; Escolheu-se um valor de massa (M) para provocar tensão na corda; Calculou-se quais são as frequências de ressonância para os valores de L e M escolhidos; Calculou-se qual a velocidade de propagação da onda na corda ; Aumentou-se lentamente a frequência até quando a corda entrou em ressonância, no modo de vibração fundamental (n=1). Anotou-se o valor dessa frequência na Tabela 1; Obteve-se as frequências de ressonância para as harmônicas n= 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e anotou-se os valores na Tabela 1. Mediu-se a distância entre nodos, isto é o comprimento de onde, para cada harmônico e anotou-se na Tabela 1; Repetiu-se o experimento para outros quatro valores de massa (M) e registrou-se os resultados obtidos na Tabela 1. RESULTADOS: Determinou-se a densidade linear: (Eq. 1) Calculou-se as quais são as frequências de ressonância paraos valores de L e M escolhidos: = n com = (Eq. 2) Calculou-se a velocidade de propagação da onda na corda: = . Calculou-se o erro na frequência: - TABELA 1 M (g) 1 2 3 4 5 6 7 8 50 F=M [kg]*a[]= 18,49 N 0,043 g/cm =1068,03cm/s (Hz) 3,63 7,26 10,89 14,52 18,15 21,78 25,41 29,04 (Hz) 3,70 7,93 11,63 15,89 19,62 23,50 27,60 31,66 (Hz) 0,07 0,67 0,74 1,37 1,47 1,22 2,19 2,62 (cm) 294 147 96 74 59 49 40 35 (cm/s) 1087,8 1165,11 1116,48 1175,86 1157,58 1151,5 1104 1108,1 100 F=M [kg]*a[]=0,98 N 0,043 g/cm = 1509,66 cm/s (Hz) 5,10 10,20 15,30 20,40 25,50 30,60 35,70 40,80 (Hz) 5,34 10,68 16,25 21,87 27,11 32,81 37,80 43,45 (Hz) 0,24 0,48 0,95 1,47 1,61 2,21 2,10 2,65 (cm) 286,0 148,0 98,0 73,5 59,5 49,0 39,0 35,0 (cm/s) 1580,64 1580,64 1592,5 1607,45 1613,04 1607,7 1472,2 1520,75 150 F=M [kg]*a[]=1,4715 N 0,043 g/cm = 1849,89 cm/s (Hz) 6,22 12,44 18,66 24,88 31,10 37,32 43,54 49,76 (Hz) 6,68 13,48 19,90 26,63 31,80 41,05 47,63 54,51 (Hz) 0,46 1,04 1,24 1,75 0,70 3,73 3,73 4,75 (cm) 294 147 98 74 59 49 42 36,5 (cm/s) 1963,9 1981,6 1950,2 1970,6 1876,2 2011,4 2000,5 1989,61 200 F=M [kg]*a[]= 192,2 0,043 g/cm = 21,36 (Hz) 7,26 14,52 21,78 29,04 36,03 43,56 50,82 58,08 (Hz) 7,84 15,74 23,80 31,81 39,53 47,42 55,27 62,90 (Hz) 0,58 1,22 2,02 2,77 3,5 3,86 4,45 4,82 (cm) 294 147 98 73,5 59 49 42 35 (cm/s) 2304,96 2313,78 2332,4 2338,0 2332,27 2323,58 2321,34 2201,5 DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: Conclui-se que se aumentarmos a massa suspensa na corda à velocidade tem seu modulo afetado para mais. No entanto, caso mude o comprimento da corda, percebe-se que aumenta a tensão e a amplitude é reduzida, pois isso alterará as condições de ressonância. Além disso, observou-se também que a tensão permanecer constante e o número de meios comprimentos de onda forem aumentando ao afastarmos cada vez mais o gerador da roldana a amplitude da onda estacionária reduzirá, pois com o aumento do cordão altera a corda passara a não vibrar mais em ressonância, que é onde a amplitude é máxima. Caso também troque a corda, por uma com densidade maior, sua velocidade diminuiria e se colocar uma com densidade menor, sua velocidade aumentaria, isso o ocorre, pois são grandezas inversamente proporcionais. Tornando o experimento não satisfatório, uma vez que, possa ter ocorrido erros de medições do comprimento e peso da corda, além de falhas na observação, uma vez que ouve variação na frequência teórica com a frequência medida. Av. Ângelo Moreira da Fonseca, 1800 - CEP 87506-370 – Umuarama - PR Fones: (44) 3621-9300 – (44) 3621-9316 - Fax: (44) 3621-9326 e-mail: sec-cru@uem.br
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