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RELATORIO QUIMICA - TESTE DE CHAMAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – FURG
CAMPUS REGIONAL DE SANTO ANTONIO DA PATRULHA - SAP
ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS - EQA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS
DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL I
JULIA KAYSER
SAMANTHA LOESCHENER
VINICIUS ANDRADE
RELATÓRIO LABORATORIAL
Teste de Chamas
JÚLIA KAYSER
SAMANTHA LOESCHENER
VINICIUS ANDRADE
 Relatório Laboratorial sobre experimento de Teste de Chamas realizado no dia 08/06/2018
Experimento realizado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Química Geral e Experimental I, no curso de Licenciatura em Ciências Exatas na Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
Prof° Carla Webler
RESUMO
O teste de chama é uma forma que procura identificar elementos químicos a partir da coloração emitida em uma chama. Este relatório tem como objetivo observar a coloração formada por cada elemento químico proposto. Quando o composto a ser estudado é submetido ao aquecimento, em uma chama, os íons presentes no metal começarão a emitir luz. Baseado no espectro de emissão do elemento, o composto irá modificar a cor da chama para uma cor característica, no experimento foram utilizados os sais de KCI, SrCl, NaCl, BaCl2 e CaCl2 sendo verificados suas colorações e HCl para limpar o fio metálico.
1. INTRODUÇÃO 
Bohr propôs um modelo atômico para o átomo de hidrogênio que depois foi estendido para outros elementos. O seu modelo foi baseado no Sistema Solar, no qual os planetas giram ao redor do Sol. Para Bohr, os elétrons giram em órbita ao redor do núcleo atômico agrupados em níveis energéticos. Hoje sabemos que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em orbita. Para ser considerada uma órbita, o movimento do elétron deveria ser sempre num mesmo plano, o que na prática não acontece. O movimento dos elétrons ao redor do núcleo é parecido ao de uma nuvem que envolve esse núcleo atômico. No estado fundamental de um átomo, os elétrons se encontram no nível energético o mais baixo possível. Se os elétrons de um átomo recebem energia ou colidem com outros elétrons, eles saltam para níveis mais externos. Neste caso, dizemos que os elétrons entram em estado excitado. Se os elétrons doam energia, eles saltam para níveis mais internos e a energia liberada pelos elétrons sai em forma de quantum de luz ou fóton e é a frequência da luz que determina a sua cor. Nossos olhos detectam diferentes cores por que eles respondem de forma diferente a cada frequência. Apenas uma estreita faixa de frequências (comprimentos de onda), é visível ao olho humano. É o chamado espectro da luz visível. Esta faixa de luz visível se estende entre as frequências maiores que o infravermelho e menores que o ultravioleta, e entre comprimentos menores que 700 nm maiores que 420 nm. Quando um objeto é aquecido, ele emite radiação, que pode ser observada através da sua cor. Um exemplo é o aquecimento de metais nas indústrias metalúrgicas, quando eles emitem uma cor vermelha intensa. Observa-se que a cor emitida pelo corpo aquecido depende da sua temperatura. Assim, pode-se concluir que a frequência e o comprimento da radiação eletromagnética está diretamente ligada à energia absorvida pelo corpo durante o aquecimento. Estas teorias são hoje comprovadas a partir de cálculos e experimentos, como o teste de chama. Neste experimento os sais são expostos à chama. Na chama, absorvem energia em forma de calor e está energia provoca a excitação dos elétrons, forçando-os a realizar o salto quântico. Ao retornarem ao seu estado inicial de energia, liberam fótons de luz de cores características a cada elemento. 
2. OBJETIVOS 
Identificar o tipo de cátion presente em uma substância através da coloração da chama;
Interpretar corretamente os Postulados de Bohr;
Identificar a coloração das amostras (sais);
Identificar os elementos pela coloração;
3. MATERIAS E MÉTODO
3.1. Materiais Utilizados:
6 Tubos de Ensaio;
1 Fio Metálico;
Solução de Cloreto de Cálcio (CaCl2)
Solução de Cloreto de Estrôncio (SrCl2)
Solução de Cloreto de Bário (BaCl2)
Solução de Cloreto de Sódio (NaCl2)
Solução de Cloreto de Potássio (KCl2)
Solução de Ácido Clorídrico (HCl)
3.2 Procedimento
Inicialmente a professora Carla Webler nos explicou como utilizarmos o bico de Bunsen e qual chama seria ideal para melhor realização do experimento de teste de chamas. A chama ideal seria a de tonalidade azul, conseguimos essa tonalidade regulando a chave de bico de Bunsen evitando assim a liberação de carbono no ambiente. Logo após esse aprendizado, listamos todos os materiais que usaríamos, assim como os sais. Feito isso, colocamos um pouco de cada solução em vidros de ensaio, devidamente etiquetados, mergulhamos o fio metálico em Ácido Clorídrico e aquecemos, para limpar, e depois mergulhar nas outras soluções e levar na chama para observarmos a coloração. Esse procedimento foi repetido para todos os sais, observando assim, a cor da chama emitida por cada um dos sais testados.
4. RESULTADO
	SAIS
	N° DE TESTES
	COLORAÇÃO OBTIDA
	CLORETO DE CÁLCIO
CaCl2
	3
	Vermelho
	CLORETO DE ESTROGÊNIO SrCl2
	3
	Magenta
	CLORETO DE BÁRIO
BaCl2
	3
	Verde
	CLORETO DE POTÁSSIO
KCl2
	3
	Rosa/Lilás
	CLORETO DE SÓDIO
NaCl2
	3
	Laranja
5. QUESTIONÁRIO
5.1
Quais os postulados do modelo de Borh?
Um elétron em um átomo se move em uma órbita circular em torno do núcleo sob influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às leis da mecânica clássica.
5.2
Quando uma espécie não apresenta coloração ao ser colocada na chama, podemos afirmar que não está ocorrendo transição eletrônica?
Não, a substância utilizada pode não estar emitindo frequência de luz azul quando exposta a chama. Como a chama deve ser azul, não fica muito fácil de se ver a emissão de luz. Porém, pode acontecer da substância emitir uma frequência de luz não visível.
6. CONCLUSÃO
Por meio da realização dessa experiência, pode-se concluir que o fornecimento de energia, que neste experimento, foi através da chama do bico de bunsen, excita os elétrons fazendo com que eles passem para níveis de energia mais altos e quando “voltam” para níveis de energia mais internos, liberam, ou seja, emitem um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação eletromagnética.
Santo Antônio da Patrulha, 2018

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