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Patologias do Sistema Respiratóro O fumante passivo que convive com uma pessoa que fuma 1 maço de cigarro por dia acaba fumando 3 maços. A DPOC se caracteriza pela perda da função pulmonar; Diminuição da capacidade de respirar Atrofia do músculo Como a musculatura tem papel importante no transporte de oxigênio pelo corpo ocorre o comprometimento de outros órgãos principalmente o coração. O pulmão do paciente portador de DPOC sofre uma série de modificações resultantes do hábito de fumar. Os brônquios são particularmente afetados, surgindo um processo inflamatório crônico que é caracterizado por edema (inchaço) da sua parede e excesso de muco (catarro) no seu interior. Essas alterações provocam redução do calibre do brônquio, dificultando a passagem do ar e contribuindo para a ocorrência dos sintomas (falta de ar e tosse) da doença. É por esse motivo que a doença é chamada de: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Tratamemto com Broncodilatadores Os broncodilatadores, ao reverterem a obstrução brônquica, promovem redução significativa dos sintomas, tornando-se a principal medicação utilizada no tratamento da DPOC Alguns pacienteschegam a precisar de inaladore com oxigênio o tempo todo. O paciente não morre rápido, mas fica sofrendo com uma falta de ar enorme A Síndrome da Angustia Respiratória tem como expressão clínica , alterações na permeabilidade da membrana do alvéolo capilar, com extravasamento de plasma para o interior dos alvéolos resultando com isto , desenvolvimento do edema pulmonar. Esta patologia foi descrita em 1967 e era caracterizada por : Hipoxemia refratária mesmo com altas frações inspiradas de Oxigenio. Radiografia de tórax com infiltrado bilateral difuso e heterogêneo. A SARA é causada por varias agressões qu acometem o pulmão. Existem várias condições clínicas que irão atuar como fatores predisponentes a SARA tais como: Choque: Hemorrágico, séptico, anafilático Traumatismos toráxicos e não toráxicos Queimaduras Embolia gordurosa, líquido aminiótico Infecções- sepses, pmeumonia, tuberculose. Inalação de gases tóxicos Aspiração de conteúdo gástrico Afogamento Ingestão de drogas Causas metabólicas Pancreatite, eclâmpsia, carcinomatose. Não há tratamento farmacológico. Somente há medidas de suporte de vida As gripes e resfriados são infecções causadas por vírus e afetam qualquer parte das vias aéreas superiores: Nariz Garganta Laringe Faringe Seios paranasais Eventualmente as vias aéreas inferiores Traquéia Brônquios Dos inúmeros vírus que causam os resfriados,o mais comum é o rinovírus do qual existem subtipos diferentes. Já o da gripe é causado pelo Influenza e apresenta sintomas bem parecidos com os do resfriado porém com maior gravidade Gripe e Resfriado Não são a mesma coisa ! Doença respiratória febril com sintomas sistêmicos causada por uma variedade de outros organismos e inadequadamente denominada “gripe”. 2 GRIPE • Influenza Verdadeira –Virus influenza A ou Vírus influenza B –Virus influenza C (menos severo) 33 SINTOMAS • FEBRE • DOR DE CABEÇA • MIALGIA • TOSSE • RINITE • SINTOMAS OCULARES 9 TRANSMISSÃO • AEROSSÓIS – 100.000 A 1.000.000 VIRIONS POR GOTÍCULA • INCUBAÇÃO: 18 -72 HR 34 ASPECTOS CLÍNICOS • SEVERIDADE AUMENTA NOS – MUITO JOVENS – IDOSOS – IMUNO- COMPROMETIDOS – DOENTES CARDÍACOS E PULMONARES •Os casos de mortalidade e morbidade tem aumentado devido a alguns possíveis fatores: 14 tipos de HA (H1-H14) 9 tipos de NA (N1-N9) ◦ todas circulam em aves e porcos ◦ Nem todas infectam humanos Gripe aviária H5N1? TIPO A ++++ sim sim sim sensivel sensivel 2 Severidade da doença Reservatório animal Pandemias humanas Epidemias humanas amantadina, rimantidina zanamivir glicoproteinas de superfície TIPO B ++ não não sim Sem efeito sensivel 2 TIPO C + não não não (esporádico) Sem efeito (1) Porquê as pandemias de Influenza B não mais ocorreram? Alterações antigênicas não foram reportadas Não há reservatórios animais RECOMENDAÇÕES Vacina anual é recomendada para pessoas com alto risco de complicações pelo vírus da influenza: - Maiores de 65 anos – Crianças entre 6-23 meses – Adultos e children com condições crônicas (e.g., asma, diabetes, cardíacos, falência renal, hemoglobinopatias ou resposta imune comprometida) – Mulheres que estão grávidas durante uma epidemia – Médicos, enfermeiros e pessoas que atuam em hospitais, clínicas ou asilos Definição : Acúmulo de grande quantidade de líquido no espaço pleural Insuficiência cardíaca – provoca aumento da pressão capilar pulmonar e inundação dos espaços intersticiais /pleura e alvéolos. Bloqueio da drenagem linfática Infecções ou qualquer outra causa de inflamações das superfícies pleurais, com ruptura da superfície dos capilares e rápida passagem de líquidos e proteínas para dentro das cavidades. A Alteração da pressão do líquido pulmonar provoca uma súbita inundação dos espaços intersticiais e dos alvéolos pulmonares, com grande quantidade de líquido livre. Insuficiência Cardíaca Lesão da membrana dos capilares pulmonares, causada por infecções como PNEUMONIA ou pela inalação de substâncias nocivas como gases cloro e dióxido de enxofre; As agressões provocam a rápida saída de líquidos e proteínas plasmáticas para fora dos capilares. Significa excesso de ar nos pulmões 1. Infecção crônica causada pela inalação de fumaças ou de outras substâncias que irritam os brônquios e os bronquíolos (paralisia parcial dos cílios do epitélio respiratório por causa da nicotina e não consegue expelir o muco ) 2. Infecção, edema e muco , obstrução crônica das vias aéreas: 3.Aprisionamento de ar nos alvéolos 4. Causando destruição de 50 a 60% dos séptos alveolares. Qualquer condição inflamatória dos pulmões na qual uma parte ou totalidade dos alvéolos acham-se preenchidas por líquido e células sanguíneas 1. Início – infecção dos alvéolos: a membrana pulmonar fica totalmente permeável de modo que o líquido e sangue passam do sangue para os alvéolos. 2- Alvéolos infectados ficam mais cheios de líquidos e células E a infacção se dissemina pela passagem das bactérias de alvéolos para alvéolos. 3- Com o tempo, grandes áreas dos pulmões ficam consolidadas( preenchidas com líquidos e restos celulares), levando a redução na área total para trocas gasosas 4- Resultado: Hipoxemia ( diminuição do oxigênio no sangue) Hipercapnia ( aumento de dióxido de carbono no sangue) Principais bactérias : Gram + S. pneumoniae S.aureus Gram - Haemophilus Klebsiella Pseudomonas Proteus Hemograma : Leucometria: Leucocitose ( neutrófilos : infecção bacteriana.) Leucopenia : Infecções virais Eosinofilia: Asma e pneumonia eosinofílicas Inflamação dos brônquios Doença contagiosa crônica na qual os pulmões são alvos primários, mas em qualquer órgão pode ser infectado. Fígado Baço Rins Articulações Ossos longos Gotículas em aerosóis Mycobacterium tuberculosis hominis Bacilo de Koock- BK Mycobacterium bovis: transmissão tb animal- leite Carga total de microorganismos Idade Condição imunológica do paciente: AIDS Câncer Quimioterapia Doença pulmonar crônica caracterizada por episódios periódicos de obstrução ao fluxo de ar e aumento da sensibilidade das vias aéreas a vários estímulos Induzidas por drogas : boncoconstrição Poluição do ar : Dióxido de enxofre Fatores emocionais Alérgica : pelos de animais , ácaros, pólens Infecciosa (vírus ,rinovírus) promovem broncoconstrição O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada. O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão risco de morte por câncer de pulmão é 22 vezes maior entre os fumantes do que entre os não fumantes. Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por químicos: arsênico, asbesto, berílio, radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são : os dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), genéticos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) e a história familiar de câncer de pulmão. Às vezes, essa doença se desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida. Tosse persistente ou mudança na tosse usual do fumante, encurtamento da respiração, escarro com sangue, rouquidão, dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira profundamente, pneumonias de repetição, sibilância. Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados : com cirurgia, quimioterapia radioterapia. ◦ Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas. a fibrobroncoscopia, a punção pulmonar com agulha, a toracocentese e a toracotomia. ROBBINS, S. L.; KUMAR, V., COTRAN, R. S. Patologia Básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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