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UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE 
SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEADSET INTELIGENTE 
PIM I - TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E A INCLUSÃO DIGITAL DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS/SP 
2018 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE 
SISTEMAS 
 
 
 
ALEXSANDRO DAS NEVES SILVA SOUSA RA: D723227 
BRENNO PESTANA RA: N318210 
GUILHERME NEVES OLIVIO RA: D70CAD8 
JADSON RODRIGUES DE SOUZA RA: D75GJG0 
THAMIRES UNGRIA DE ARAGAO RA: D77IGB1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEADSET INTELIGENTE 
PIM- TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E A INCLUSÃO DIGITAL DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS/SP 
 2018 
Projeto de Integração Multidisciplinar – 
Trabalho apresentado como exigência para 
avaliação do 1º Semestre do curso de 
Analise e Desenvolvimento de Sistema da 
Universidade Paulista 
Orientador – João Carlos 
 
 
 
ALEXSANDRO DAS NEVES SILVA SOUSA RA: D723227 
BRENNO PESTANA RA: N318210 
GUILHERME NEVES OLIVIO RA: D70CAD8 
JADSON RODRIGUES DE SOUZA RA: D75GJG0 
THAMIRES UNGRIA DE ARAGAO RA: D77IGB1 
 
 
 
 
HEADSET INTELIGENTE 
PIM- TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E A INCLUSÃO DIGITAL DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA : 
_____________________________________________________________________ 
 
EXAMINADOR (1) 
_____________________________________________________________________ 
 
EXAMINADOR (2) 
_____________________________________________________________________ 
 
ORIENTADOR: 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES :_____________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________ 
RESULTADO :_______________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
DATA DA APROVAÇÃO: ____/____/____ 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O Headset Inteligente é um sistema não invasivo, de ciclo fechado que permite aos 
humanos conversarem em linguagem natural de grande largura de banda com máquinas, 
assistentes de inteligência artificial, serviços e outras pessoas sem voz - sem abrir a boca e sem 
movimentos externamente observáveis, simplesmente vocalizando internamente. A tecnologia 
do Headset capta sinais elétricos, induzidos por movimentos sutis, mas deliberados, de 
articuladores de fala internos (quando um usuário intencionalmente vocaliza internamente), em 
semelhança de falar consigo mesmo. Usamos isso para facilitar um sistema de computação de 
linguagem natural bidirecional, em que os usuários recebem saída auditiva através de fones de 
ouvido de condução óssea, sem obstruir os sentidos físicos do usuário. Isso permite que um 
usuário transmita e receba fluxos de informações de e para um dispositivo de computação ou 
qualquer outra pessoa sem qualquer ação observável, com discrição e sem invasão da 
privacidade do usuário. O Headset Inteligente pretende combinar humanos e computadores - 
de modo que a computação, a internet e a IA entrem na personalidade humana como um 
“segundo eu” e aumentem a cognição e as habilidades humanas. 
Palavras Chaves: Tecnologia Assistível, Headset Inteligente, Deficiências, Inclusão, 
Comunicação, Silenciosa, Linguagem, Internet, Interface. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The Intelligent Headset is a non-invasive, closed-loop system that allows humans to talk 
in high bandwidth natural language with machines, artificial intelligence assistants, services 
and other voiceless people - without opening their mouths and without externally observable 
movements, simply vocalizing internally. Headset technology captures electrical signals, 
induced by subtle but deliberate movements of internal speech articulators (when a user 
intentionally vocalizes internally), in the likeness of talking to himself. We use this to facilitate 
a two-way natural language computing system in which users receive auditory output through 
bone-conducting headphones without obstructing the user's physical senses. This allows a user 
to transmit and receive information flows to and from a computing device or any other person 
without any observable action, with discretion and without invasion of user privacy. The 
Intelligent Headset aims to combine humans and computers - so that computing, the Internet, 
and the AI enter into the human personality as a "second self" and increase human cognition 
and skills. 
Keywords: Assistive Technology, Intelligent Headset, Disabilities, Inclusion, 
Communication, Silent, Language, Internet, Interface. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7 
2. A ONG: ASSOCIAÇÃO DE TECNOLOGIA ACESSÍVEL ........................................... 8 
3. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO ...................................................................................... 10 
4. ESPECIFICAÇÃO DO SOFTWARE .............................................................................. 12 
4.1. Ambiente de desenvolvimento: ................................................................................... 12 
4.2. Linguagens e Ferramentas de Software: ................................................................... 12 
4.3. Interface com o Usuário: ............................................................................................. 12 
5. ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE ............................................................................. 12 
5.1. TIPOS DE SENSORES .................................................................................................. 12 
5.1.1. EEG (ELETROENCEFALOGRAMA) ..................................................................... 12 
5.1.2. ELETROMIOGRAFIA ............................................................................................... 13 
5.2. AQUISIÇÃO DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO ................................................... 14 
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 15 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 16 
8. ANEXO ................................................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em um sentido amplo percebemos que a evolução tecnológica caminha na direção de 
tornar a vida mais fácil. A Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para 
identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar 
habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida 
independente e inclusão (Sartoretto, 2017). Sem que a gente perceba, utilizamos 
constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e 
simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle 
remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que 
já estão assimilados à nossa rotina e senso geral. Para as pessoassem deficiência a tecnologia 
torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas 
possíveis. 
A Tecnologia Assistiva deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação 
de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que 
se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento (Núcleo de 
Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inovação, 2014). Podemos então dizer que o objetivo 
maior da Tecnologia Assistiva é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, 
qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, 
controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho. 
Atualmente uma em cada sete pessoas no mundo apresentam algum tipo de deficiência. 
A ONU alerta ainda que 80% das pessoas que vivem com alguma deficiência residem nos países 
em desenvolvimento. No total, 150 milhões de crianças com menos de 18 anos de idade tem 
alguma deficiência. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de 
deficiência, e nos países em desenvolvimento 90% das crianças com deficiência não frequentam 
a escola. (Nações Unidas BR, 2011) 
Para poder implementar nosso protótipo decidimos trabalhar com alguns tipos de 
deficiência mais especificamente cegos, surdos e mudos. Afim de apresentar um novo recurso 
que poderá ser utilizado principalmente por pessoas com deficiência, desenvolvemos a ideia de 
um dispositivo contendo a princípio recursos básicos, mas que futuramente poderá ser 
aprimorado constantemente como a intercomunicação entre pessoas sem que haja a necessidade 
8 
 
 
da vocalização. Atualmente uma grande parcela da sociedade vem sendo excluída do mercado 
de trabalho e em outros ambientes sociais devido à dificuldade de intercomunicação entre as 
pessoas e outro motivo bem comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o 
medo do custo de instalações especiais. A ideia desde produto é proporcionar um ambiente 
totalmente sociável para pessoas que não possuem todas as recomendações fundamentais 
exigidas hoje para exercer uma função ou comunicar uma certa informação. 
2. A ONG: ASSOCIAÇÃO DE TECNOLOGIA ACESSÍVEL 
 
Nosso objetivo é incluir a pessoa com deficiência visual e surdos-mudos na sociedade 
por meio de uma tecnologia para suprir suas necessidades sensoriais e cognitivas. O que nos 
faz únicos é a nossa Missão em promover a inclusão da pessoa deficiente na sociedade por meio 
de uma tecnologia utilizável preparando-a para o pleno exercício da cidadania. O que nos faz 
perseverantes é a nossa Visão em constituir-se em um modelo de referência nacional na oferta 
de oportunidades de educação, profissionalização e reabilitação para as pessoas com deficiência 
visual, auditiva ou ambas as deficiências. 
Associação de Tecnologia Acessível é uma organização sem fins lucrativos, que atua na 
cidade de São Paulo e em cidades vizinhas. Desde sua fundação em 1978, presta serviços em 
favor desse segmento da sociedade, focados na sua capacitação para o mercado de trabalho. 
Atualmente, usuários de tecnologia utilizável por meio da tecnologia integram o quadro 
funcional de empresas como a Liberty Seguros, a Serasa, a Mondial Assistance, a Empresa de 
Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (Prodam), o Serviço 
Federal de Processamento de Dados (Serpro), os Bancos Bradesco, Itaú, Santander e Citi Bank, 
a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a CPM Braxis, a Drogaria São Paulo, entre outras. 
 A cada dia os serviços online se tornam imprescindíveis na vida das pessoas em geral, 
mas para a pessoa com deficiência, estes serviços possibilitam explorar áreas antes 
inimagináveis. Desde simples atividades como ler uma notícia, conferir seu saldo bancário, 
comprar um produto ou serviço. Porém 95% dos sites desenvolvidos não possuem 
acessibilidade plena às pessoas com deficiência, causando assim dificuldades de navegação ou 
mesmo impedindo o uso das ferramentas disponíveis. (ADEVA, 2018). Percebendo esta grande 
quantidade de sites inacessíveis, a Associação de Tecnologia Acessível montou um núcleo de 
acessibilidade WEB, cujo objetivo é ajudar a mudar esse panorama, tornando Websites 
acessíveis, adequando e possibilitando integração com Headset Inteligente. Nos testes práticos 
9 
 
 
realizados em pessoas com deficiência visual, auditiva, idosos, mobilidade reduzida e outras 
necessidades específicas, garantiram que além de estar de acordo com os padrões 
internacionais, suas funções proporcionaram acessibilidade a todos os usuários, permitindo que 
eles consigam utilizar as ferramentas do Headset Inteligente, desfrutar do seu conteúdo, acessar 
diversos ambientes para efetuar compras de produtos ou solicitar serviços. Além de tornar o 
site acessível a todos os tipos de públicos tem um design agradável possibilitando 
intercomunicação, você garantirá o acesso para todos. 
No último Censo Demográfico, 45,6 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um 
tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Apesar de 
representarem 23,9% da população brasileira em 2010, estas pessoas não vivem em uma 
sociedade adaptada. Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2014, 
a maioria das prefeituras não promove políticas de acessibilidade, tais como lazer para pessoas 
com deficiência (78%), turismo acessível (96,4%) e geração de trabalho e renda ou inclusão no 
mercado de trabalho (72,6%). (IBGE, 2017) 
 
 
Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010 (IBGE, 2017) 
 
 
 
10 
 
 
Os dados do IBGE revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de 
deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: 
auditiva, visual, física e intelectual. O levantamento foi e feito em parceria com o 
Ministério da Saúde. Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais 
representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais 
de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos 
deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar. 
(EBC| IBGE, 2015) 
3. DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO 
 
Apresentamos uma interface fácil de usar que permite que um usuário converse 
silenciosamente com um dispositivo de computação sem qualquer voz ou quaisquer 
movimentos perceptíveis, permitindo assim que o usuário com determinados tipos de 
deficiência se comunicar com dispositivos, assistentes AI, aplicações ou outras pessoas de uma 
maneira silenciosa, oculta e sem desvio. A intenção de um usuário para falar e a fala interna é 
caracterizada por sinais neuromusculares em articuladores da fala internos que são capturados 
pelo sistema Headset Inteligente para reconstruir uma informação. Nós usamos isso para 
facilitar uma interface de linguagem natural, onde os usuários podem se comunicar 
silenciosamente em linguagem natural e receber saída aural (por exemplo, - fones de ouvido de 
condução óssea), permitindo assim uma interface discreta, bidirecional com um dispositivo de 
computação, ou até mesmo outra pessoa, e fornecendo uma forma perfeita de comunicação. 
A visão de acoplamento entre humanos e máquinas tem sido avançado nas interações 
sucessivas. Os dispositivos de entrada já percorreram um longo caminho desde post cards e 
modalidades de entrada presentes no dia-a-dia, permitiram que dispositivos de computação se 
tornassem uma parte intrínseca em nossas vidas. Teclados (ou dispositivos de entrada de estilo 
máquina de escrever), substituídos cartões perfurados para facilitar a entrada de texto em 
computadores antigos. A era moderna da computação móvel e ubíqua inaugurou a adoção 
generalizada de entradas de voz para aplicações de comunicaçãoe de busca. (Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts, 2018) 
Interfaces de usuário naturais, incluindo entradas baseados em gestos, toque e voz, tem 
sido apontado como extensões naturais de pessoas. Apesar dos avanços significativos feitos, 
11 
 
 
máquinas, modalidades de entrada e interatividade ainda existem como artefatos externos para 
o usuário, em um obstáculo para realizar plenamente convivência de seres humanos e máquinas. 
Apresentamos (Headset Inteligente) uma interface de voz silenciosa utilizável, permite 
que um usuário forneça a entrada de texto arbitrária para um dispositivo de computação ou 
outras pessoas usando linguagem natural, sem movimentos musculares discerníveis e sem voz. 
Isso permite que o usuário para se comunicar com seus dispositivos de computação em 
linguagem natural, sem qualquer ação observável em tudo e sem dizer nada explicitamente. 
Em resumo, este trabalho faz três contribuições principais: 
• Nos introduzir uma nova arquitetura de tecnologia utilizável para um dispositivo 
de voz silenciosa bidirecional. 
• Nos delinear a entrada neuromuscular necessário para detectar discurso 
silencioso. 
• Nos demonstrarmos a viabilidade de tal reconhecimento de voz silenciosa com 
base em informações neural, e demonstrar a utilidade do dispositivo como uma 
plataforma de computação pessoal, principalmente entre pessoas deficientes. 
O Headset Inteligente permite que as pessoas se comuniquem de forma privada e sem 
problemas com seus dispositivos de computação pessoal, serviços e outras pessoas, de modo 
que os usuários a alavancar o poder da computação em suas vidas diárias, como um 
complemento natural para suas próprias habilidades cognitivas, sem “substituir” ou "obstruir" 
essas habilidades conforme a Figura 1. 
 
 
 
 
 
 
 
Foi feito um estudo dos componentes baseado nos recursos que já existem em hospitais 
e outros campos de pesquisa na área da saúde, identificamos que algumas funcionalidades 
Figura 1A Alterego procura fazer da computação uma extensão natural da própria cognição do usuário, 
permitindo uma maneira silenciosa, discreta e conversa sem costura com máquinas e pessoas, à semelhança do 
usuário falando sozinho. (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, 2018) 
12 
 
 
crucias para o funcionamento do produto se comparam com sistemas de Encefalogramas e 
Eletromiografia. Decidimos descrever alguns componentes importantes que serviram como 
base para a possível construção do Head Inteligente. 
4. ESPECIFICAÇÃO DO SOFTWARE 
 
4.1. Ambiente de desenvolvimento: Borland C++Builder 6.0: Utilizado para 
realização dos cálculos da Transformada de Fourier e a visualização do sinal via 
interface gráfica. 
4.2. Linguagens e Ferramentas de Software: Assembly para 8051; C e C++ 
4.3. Interface com o Usuário: A interface do software a ser desenvolvida é voltada 
para o sistema operacional Microsoft Windows. 
5. ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE 
 
O Sistema projetado foi dividido com os seguintes módulos de hardware: 
5.1. TIPOS DE SENSORES 
5.1.1. EEG (ELETROENCEFALOGRAMA) 
 
O EEG compreende oscilações de potencial elétrico que ocorrem continuamente entre 
regiões monitoradas do couro cabeludo. O registro pode ser feito por oscilógrafos, com 
inscrições à tinta, nos aparelhos mais antigos, e por digitação dos sinais analógicos, 
apresentados em monitores, nos aparelhos mais modernos (EEG digital). 
O registro eletroencefalográfico é usualmente realizado através de eletrodos (pequenos discos 
metálicos), fixados com um gel condutor de eletricidade à pele do crânio. Um poderoso 
amplificador eletrônico aumenta milhares de vezes à amplitude do fraco sinal elétrico que é 
gerado pelo cérebro, e que pode ser captado (geralmente menos do que alguns micros volts). 
Um dispositivo chamado galvanômetro, que tem uma pena escritora presa ao seu ponteiro, 
escreve sobre a superfície de uma tira de papel, que se desloca à velocidade constante. O 
resultado é a inscrição de uma onda tortuosa. Um par de eletrodos constitui o que chamamos 
13 
 
 
de um canal de EEG. Dependendo da aplicação clínica que se dá ao EEG, os aparelhos 
modernos permitem o registro simultâneo de 8 a 40 canais, em paralelo. Este é chamado de 
registro multicanal do EEG. (Alcantara, 2006) 
Com o uso mais frequente de EEG digitais, o envio de dados, através de arquivos, entre 
diversos centros, exige a padronização do método de registro. Os eletrodos são colocados com 
distância padrão entre si, havendo variações pertinentes de acordo com o tamanho da cabeça do 
paciente. Eletrodos colocados na linha média são denominados "zero” ou "z" ou ainda "0". 
Eletrodos colocados no crânio esquerdo têm números ímpares, e à direita, têm números pares. 
Assim, por exemplo, F4 é frontal direito, F3 frontal esquerdo e Fz ou F0 é frontal na linha 
média. Casos especiais, especialmente aqueles com finalidade acadêmica, podem requerer 
maior número de eletrodos em regiões cuja atividade necessita ser mais bem caracterizada 
(geralmente temporal). Eletrodos de referência podem ser usados nos lobos das orelhas. 
(Alcantara, 2006) 
5.1.2. ELETROMIOGRAFIA 
 
Eletromiografia é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica das membranas 
excitáveis, representando a medida dos potencias de ação do sarcolema (fina camada de tecido 
conjuntivo que envolve a fibra muscular), como efeito de voltagem em função do tempo. O 
sinal eletromiográfico (EMG) é a somação algébrica de todos os sinais detectados em certa 
área, podendo ser afetado por propriedades musculares, anatômicas e fisiológicas, assim 
como pelo controle do sistema nervoso periférico e a instrumentação utilizada para a aquisição 
dos sinais. (Duarte, 2006) 
 A eletromiografia é uma ferramenta importante na análise clínica, fornecendo 
informações relevantes sobre o timmingde ativação da musculatura envolvida no movimento, a 
intensidade de sua ativação, a duração de sua atividade e a variabilidade ciclo a ciclo. Deste 
modo, este capítulo tem como objetivo revisar conceitos relevantes à instrumentação e 
utilização da eletromiografia como ferramenta para a análise da marcha. De forma didática, o 
dividimos em duas sessões distintas: aquisição do sinal eletromiográfico e análise do sinal 
eletromiográfico. Introduzimos ainda, sessões informativas a respeito da padronização sobre 
instrumentação, tipos de eletromiógrafos e sites de pesquisa. (Duarte, 2006) 
14 
 
 
5.2. AQUISIÇÃO DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO 
 
O sinal EMG é adquirido por um eletromiográfo que tipicamente está acoplado a um 
computador. O sinal EMG captado no corpo humano é um sinal analógico (um sinal contínuo 
no tempo) que então deve ser convertido para sinal digital (um sinal discreto, que é definido 
somente para certos intervalos de tempo), para poder ser registrado pelo computador. Para 
tanto, certos parâmetros devem ser ajustados na aquisição do sinal EMG, dependendo da tarefa 
e objetivos para posterior análise. Os principais parâmetros são: frequência de amostragem, 
componentes como eletrodo, amplificadores, filtro, conversor analógico/digital, além do 
equipamento de armazenagem dos dados (computador). (Duarte, 2006) 
 
5..2.1. Eletrodos: sua função é fazer a aquisição do sinal elétrico 
proveniente do cérebro humano, transformar corrente iônica em corrente elétrica, 
para que esse sinal possa ser amplificado e analisado, segundo a sua taxa de 
atenuação. 
5.2.3. Filtros: sua função no sistema é de muita importância, devido ao 
grande número de elementos que podem gerar ruídos, tais como: ruído na rede 
elétrica, interferência eletromagnética, etc. 
5.2.4. Amplificadores Operacionais: sua função é amplificar e tratar os 
baixos sinais elétricos obtidos. 
5.2.5. Conversor A/D: sua função é realizar sucessivas amostragens do 
sinal analógico, convertendo-oem valores discretos digitais. (Alcantara, 2006) 
5.2.6. Microcontrolador: Corresponde a um microprocessador e seus 
periféricos típicos, todos juntos num só chip. O modelo mais utilizado é 8051 e suas 
características são: 
• CPU de 8-bits otimizada para aplicações de controle; 
• Processamento Booleano Amplo; 
• Espaço de endereçamento de Memória de Programa de 64K; 
• Espaço de endereçamento de Memória de Dados de 64K; 
• 4K bytes de Memória de Programa on-chip; 
• 128 bytes de RAM de Dados on-chip; 
15 
 
 
• 32 linhas de I/O programáveis; 
• Dois contadores/timer de 16 bits; 
• UART Full duplex; 
• Estrutura de interrupção com dois níveis de prioridade; 
• Oscilador de relógio; 
No modelo 8051 a CPU, RAM, contadores/temporizadores, portas paralelas, e I/O 
serial. O 8051 contêm 4Kbytes de ROM, a qual é definida/mascarada quando o chip é 
produzido. O 8751 tem todas as características do 8051, exceto que uma única EPROM substitui 
o programa armazenado na ROM. Fazer uma mudança do programa é tão simples como apagar 
a EPROM com luz ultravioleta e gravar outro programa. (USP | Departamento de Engenharia 
Elétrica, 2012) 
6. CONCLUSÃO 
 
Discurso silencioso implica que o usuário se comunica com dispositivos e outras 
pessoas por falar internamente para si mesmo em vez de real articulação da fala. Interfaces 
silenciosas de fala permitem que o usuário se comunique com computadores, aplicativos e 
pessoas tão perfeitamente quanto através de interfaces de voz (dispositivos de 
telecomunicações, assistentes inteligentes baseados em fala, robôs sociais, etc.), mas sem a 
sobrecarga de dizer as coisas em voz alta. Como um resultado, interfaces de fala silenciosa são 
mais privadas e pessoais para cada usuário. Nós imaginamos que o uso do nosso dispositivo vai 
entrelaçar humano e máquina para permitir uma interação na mais natural simbiose que amplia 
e aumenta a inteligência humana e capacidade na vida cotidiana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
ADEVA. (05 de 2018). Acessibilidade de Sites. Fonte: ADEVA Associação de Deficientes visuais e 
Amigos: http://www.adeva.org.br 
Alcantara, F. M. (06 de 11 de 2006). Monitor EEG. Centro Universitário Positivo UNICENP, p. 52. 
Duarte, P. H. (2006). Instrumentação em Eletromiografia. Laboratório de Biofísica, Escola de 
Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo., p. 29. 
EBC| IBGE. (21 de 08 de 2015). IBGE | 6,2% da populacao tem algum tipo de deficiencia. Fonte: 
Empresa Brasil de Comunicação: http://www.ebc.com.br 
IBGE. (20 de 09 de 2017). Pessoas com Deficiencia Adaptando Espacos e Atitudes. Fonte: Agencia 
IBGE Noticias: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br 
Instituto de Tecnologia de Massachusetts. (04 de 04 de 2018). Overview Alterego | MIT Media LAb. 
Fonte: MIT Media LAb: https://www.media.mit.edu/projects/alterego/overview/ 
Nações Unidas BR. (2011). Pessoas com Deficiencia | ONU Brasil. Fonte: ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES 
UNIDAS NO BRASIL: https://nacoesunidas.org 
Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inovação. (2014). O que é Tecnologia Assistiva? 
Fonte: Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibiliadade e Inovaçao: http://www.ntaai.unb.br 
Sartoretto, M. L. (2017). TECNOLOGIA ASSISTIVA. Fonte: ASSISTIVA TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: 
http://www.assistiva.com.br 
USP | Departamento de Engenharia Elétrica. (2012). MCS8051_parte1. Fonte: USP | Departamento 
de Engenharia Elétrica: http://iris.sel.eesc.usp.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
8. ANEXO A- Press Release 
 
 
 
Headset Inteligente 
Uma comunicação silenciosa e personalizada 
Um modelo de Tecnologia Assistiva inovador de comunicação silenciosa 
Apresentamos uma interface fácil de usar que permite que um usuário converse 
silenciosamente com um dispositivo de computação sem qualquer voz ou quaisquer 
movimentos perceptíveis, permitindo assim que o usuário com determinados tipos de 
deficiência se comunicar com dispositivos e pessoas. 
O Headset Inteligente é um sistema discreto que permite aos humanos conversarem em 
linguagem natural com máquinas, assistentes de inteligência artificial, serviços e outras 
pessoas sem voz, sem abrir a boca e sem movimentos externamente observáveis, simplesmente 
vocalizando internamente. 
A Ong Associação de Tecnologia Acessível tem como objetivo incluir a pessoa com 
deficiência visual e surdos-mudos na sociedade por meio de uma tecnologia para suprir suas 
necessidades sensoriais e cognitivas. Nossa missão é promover a inclusão da pessoa deficiente 
na sociedade por meio de uma tecnologia utilizável preparando-a para o pleno exercício da 
cidadania e a nossa visão é constituir-se em um modelo de referência nacional na oferta de 
oportunidades de educação, profissionalização e reabilitação para as pessoas com deficiência 
visual, auditiva ou ambas as deficiências. 
Discurso silencioso implica que o usuário se comunica com dispositivos e outras 
pessoas por falar internamente para si mesmo em vez de real articulação da fala. Interfaces 
silenciosas de fala permitem que o usuário se comunique com computadores, aplicativos e 
pessoas tão perfeitamente quanto através de interfaces de voz dispositivos de 
telecomunicações, assistentes inteligentes baseados em fala, robôs sociais, etc. Nós 
imaginamos que o uso do nosso dispositivo vai entrelaçar humano e máquina para permitir 
uma interação na mais natural simbiose que amplia e aumenta a inteligência humana e 
capacidade na vida cotidiana. 
 
 
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Desenvolvedores do projeto: Jadson Rodrigues, Thamires Ungria, Guilherme Neves, 
Alexsandro das Neves, Brenno Pestana – Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas – 
UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP Campus Rangel Pestana, 
Santos, 20 de junho de 2018.

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