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2º SEMESTRE PROCESSO CIVIL II

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REVISÃO 2º SEMESTRE – PROCESSO CIVIL II
FORMAÇÃO DO PROCESSO
Ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver mais de uma vara, com a distribuição da ação. Com base o art. 312 do Novo CPC: Considera-se proposta a ação quando a petição for protocolada, ou melhor, distribuída. Todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu, depois que for devidamente citado. A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. A estabilização do processo ocorre a partir da concretização da citação, proibindo alteração do pedido, da causa de pedir, alteração das partes litigantes, salvo as substituições permitidas por lei.
SUSPENSÃO DO PROCESSO
Art. 313 do Novo CPC.  Suspende-se o processo:
I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
II - pela convenção das partes;
III - pela argüição de impedimento ou de suspeição;
IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;
V - quando a sentença de mérito:
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;
VI - por motivo de força maior;
VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;
VIII - nos demais casos que este Código regula.
§ 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.
§ 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:
I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;
II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.
§ 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.
§ 4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.
§ 5o O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos previstos no § 4o.
Art. 314 do Novo CPC: Durante a suspensão é vedada praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, salvo no caso de argüição de impedimento e de suspeição. 
Art. 315 do Novo CPC: Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.
§ 1o Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia.
§ 2o Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano, ao final do qual aplicar-se-á o disposto na parte final do § 1o.
Ocorre quando um acontecimento faz com que este deixe de fluir temporariamente, para continuar depois o seu curso normal ou pelo menos com possibilidade disso.
No período de suspensão do processo em regra, nenhum ato processual pode ser praticado, sob pena de nulidade do ato.
EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 316 do Novo CPC.  A extinção do processo dar-se-á por sentença.
Art. 317 do Novo CPC.  Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.
Assim, o processo pode ser extinto sem ou com julgamento de mérito:
Extinção do processo sem julgamento do mérito: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção ( 3 ações idênticas extintas por inércia do autor), de litispendência (2 ações idênticas tramitando ao mesmo tempo) ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal.
Extinção do processo com julgamento do mérito: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção (quando a parte contrária admite a vontade da outra pessoa, ou seja, é uma submissão e confissão); b) a transação (as duas partes do litígio sedem, fazem um acordo); c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção (é quando o réu tem algum direito em face do autor).
LITISCONSÓRCIO
	Pluralidade de partes em um processo, para que haja pluralidade de partes, tem que ter no mínimo uma conexão de interesses do mesmo objeto. O prazo da defesa só começa quando todos os réus forem citados. O litisconsórcio com advogados diferentes possuem prazo em dobro.
Art. 113.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
§ 2o O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.
Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.
Art. 115.  A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Parágrafo único.  Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.
Art. 116.  O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
Art. 117.  Os litisconsortes serão considerados, em suas relações coma parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Art. 118.  Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.
Quanto ao pólo:
Ativo - É ativo o litisconsórcio quando há mais de um autor
Passivo - Se houver mais de um réu,  
Misto – Os dois (autor+réu)
Quanto ao momento:
Inicial: Quando é descrito antes da citação
Posterior: Quando acontece após a citação
(Intervenção de terceiros, após a citação transforma a formação de um litisconsórcio posterior)
Quanto à obrigatoriedade:
No litisconsórcio necessário: todos devem fazer parte da relação jurídica. A primeira coisa que o advogado deve observar é se há litisconsórcio necessário nas hipóteses que estão estabelecidas no artigo 47 do CPC. A lei não diz, porém é claro que o litisconsórcio é necessário pela natureza da relação jurídica. É um erro afirmar que toda sentença decorrente do litisconsórcio necessário será sempre unitária. O litisconsórcio necessário será sempre unitário quando decorrente da natureza da relação jurídica.
No entanto, existem hipóteses em que o litisconsórcio necessário pode ser simples, como é o caso do usucapião.
No litisconsórcio facultativo: ocorre quando há opção entre formá-lo ou não. Via de regra, tal decisão incumbe ao autor, pois é ele quem apresenta a lide, indicando quais são as partes da relação processual. O litisconsórcio facultativo pode ser unitário, quando a solução da lide deverá ser igual para todas as litisconsortes; ou simples, quando não se exigir que o resultado seja idêntico para todos os envolvidos. Tem que haver Comunhão (critério mais forte), Conexão e Afinidade
Quanto à sentença:
É em relação a decisão, que pode ser um litisconsórcio simples (pode ter decisão diferente para cada parte) ou unitária (uma decisão para todo mundo de maneira obrigatória).
Exemplo: Uma ação proposta por alunos da universidade contra o aumento de boleto a universidade é: Litisconsorte Ativa, inicial, facultativo, unitária.
Exemplo: Uma ação de responsabilidade civil contra a TAM por 5 passageiros devido ao over book quando a companhia área vende mais passagens e não suporta o vôo, pode gerar indenização é: Litisconsorte ativa, inicial, facultativa, simples.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
		É quem pode intervir voluntariamente no processo, ou mediante provocação de uma das partes. A intervenção por provocação de uma das partes. A Intervenção por provocação de uma das partes, na chamada “intervenção provocada”, envolve três institutos diversos: Nomeação à autoria; denunciação da Lide e chamamento ao processo. Já a intervenção por iniciativa própria de terceiros, na chamada intervenção voluntária, envolve dois institutos: Assistência e oposição.
Quais os sujeitos são os terceiros no processo? É aquele que não é parte, ou seja, não é titular do direito discutido ou não tem autorização legal para litigar em beneficio de outrem, e que por algum motivo intervém na Lide. O ingresso do terceiro pressupõe sua relação jurídica com apenas uma das partes. 
Da assistência: ela pode ser ativa ou passiva. É a modalidade de intervenção de terceiros na qual o assistente ingressa voluntariamente, na relação jurídica processual como coadjuvante em auxílio de uma das partes, pois a sentença a ser proferida no processo pode interferir em sua esfera econômica.
** Da Assistência Simples: O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. É quando não pode ser autor/réu da ação, os atos do assistente são subordinado ao ato do assistido, a sentença só valerá contra o assistido.
** Da Assistência Litisconsorcial: Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Quem poderá ser autor/réu desde o inicio da ação jurídica. Os atos podem ser exercidos pelo assistente e pelo assistido de maneira independente, e a sentença vale contra os dois também.
Da Denunciação da Lide: Pode ocorrer no pólo ativo (petição inicial) ou no pólo passivo (defesa). O denunciado será citado e terá direito de defesa. A citação ocorre em 30 dias (código vigente) e 90 dias (novo CPC).  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. A denunciação da lide consiste em uma ação regressiva, dentro de um mesmo processo. Tal ato pode ser proposto tanto pelo autor como pelo réu, sendo citada aquela pessoa contra quem o denunciante terá uma pretensão indenizatória de reembolso, caso venha a sucumbir na ação principal. Cabível somente em ações ordinárias.

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